Convite de 40 anos
Ele me beijou no canto da boca, deu até para sentir seu hálito fresco tocando o meu nariz e o quanto a sua barba é macia. Ele não deve ter notado – tentei ser discreta – mas, quando senti sua respiração tão perto do meu ouvido, vomitei arco-íris. Meu coração desmaiou, as borboletas invadiram o estômago e enxerguei estrelas, naquela tarde ensolarada. Há meses que ensaio uma aproximação, há meses que fico apreciando o moço de pele clara e sobrancelhas grossas, rapaz das bochechas rosadas que cheiram baunilha. Mas, a felicidade não está só no toque dos corpos, está no convite para o sorvete na quarta-feira, às 19h. Meus pés suam e escorregam na rasteirinha só de imaginar a minha língua tocando o céu da boca dele. É na quarta, moço, que eu te cubro de beijos e mato, enfim, o meu desejo.
Dançar...
(Nilo Ribeiro)
Dançar,
é estar em poesia,
é poder se entregar
de corpo à sintonia
é o elevo da alma,
é a paz do espírito,
é se cobrir de calma,
em detrimento ao conflito
é entrega sonora,
sem tempo, sem hora
é o equilíbrio do ser,
unindo mente e corpo,
é um doce prazer,
um sereno conforto
é a grande união,
do profano e o sagrado,
é a prova da paixão,
da amante e o amado
dançar,
é troca de intimidade,
momento de confidenciar,
é se dar com verdade
a dança contém magia,
é a arte com amor,
são versos na poesia,
expressando seu esplendor
a dança reverbera a vida,
ela cura toda ferida,
não há quem a resista,
é a delicadeza que conquista
venha, vamos dançar...!!!
não decline ao meu convite,
venha me acompanhar
nesta arte de requinte
danço porque preciso
e dançando me sinto vivo...
O que for pra ser...
Vem andar comigo
Se aquecer ao sol, colher brisa
Trago pra ti, versos em breve poema
E nas mãos, intenções e dilema
Desejo tocar-lhes os cabelos
Provar seus lábios carmim
Sentir o calor de sua pele
De seu atento toque em mim
Ignoro seus já ditos nãos
Afinal, nenhum deles fez crescer
Antes, romperam mar e o vão que havia
No imenso universo de nosso querer
Vem andar comigo
Conhecer rios, veredas... cachoeiras
Migrar dessa estação fria e inglória
Em que nela, sofre e pena nossa história
Deixe o vento tocar-lhe a face
Sinta o olor do orvalho que chora
Temendo que partas e vades embora
Apressando vê-la, na manhã de cada manhã
E é apenas duas rodas, uma estrada e algumas garotas.
São únicas em suas diferenças e iguais em suas paixões.
O ronco do motor é a canção mais bela em seus ouvidos, e a carícia do vento, o mais desejado toque por seus rostos.
Tudo o que elas querem é um convite: "Vamos rodar?" E esse a vida lhes faz todas as manhãs.
O destino nos concedeu o privilégio do amor, a esperança nos permitiu dar um salto em nossas emoções. E o sonho da nossa união se revela realidade que será abençoada por Deus.
Quero que o seu toque me convide para perto,
Que o desejo se desenhe suavemente entre nós.
Que seus lábios, gentis e carinhosos,
se aproximem devagar,
e que o gesto se torne um convite silencioso.
Que o tempo pare por um instante,
e que cada movimento traga um sabor de entrega,
um segredo apenas nosso.
Beijo quente
Há tempos sonho com a calma
dos olhos teus.
A seda dos teus cabelos estes
seios fartos e lindos.
São como um convite ao descanso.
Descanso da mente, refazer das
forças do coração.
Lábios grossos e umidos,
o convite que deles vêm penso
que seja para deixar de com eles
sonhar, e bem perto deles ficar.
Neles um beijo molhado e quente
deixar.
Lábios ardentes, quero senti-los
bem devagar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
A vida nos convida diariamente a encarar sua beleza e tragédia. A maneira como lidamos com essa condição de desamparo é que determina os relacionamentos humanos.
Convidar nossos pensamentos e sentimentos para a consciência nos permite aprender com eles em vez de sermos movidos por eles.
Quero que olhes para os lados e percebas teus privilégios para que tenhamos mais força para as lutas que temos pela frente. Quero que tu possas escutar uma mulher dizendo: ‘Eu não preciso do feminismo, eu odeio as feministas, eu não sou feminista’ e – afetuosa e generosamente – perguntar e ouvir os motivos, apresentar informações e convidar a refletir.
Espírito Santo, mora em mim
O meu coração é o Teu lugar, faça morada
Eu Te convido a nunca mais me deixar aqui
Faça morada em mim
Tempestade
Às vezes sou vento sereno à mercê do destino.
Outras vezes sou vendaval estrondoso
perdida em sentimentos ferinos, e desatino.
Insisto num convite induvidoso
Vem comigo se afogar nessa tempestade
que sou eu, e se quiser ser meu
então se entregue com total insanidade.
Umbelina Marçal Gadêlha
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