Convite
Vivemos entre o despertar e a rendição. Todas as manhãs, despertamos para a luz e para o convite de um novo dia neste mundo; cada noite nos rendemos à escuridão para sermos levados ao mundo dos sonhos, onde o tempo não existe mais. Ao nascer, acordamos e emergimos para nos tornarmos visíveis. Ao morrer, nos entregamos novamente à escuridão para nos tornarmos invisíveis. Despertar e render-se enquadram os dias e as vidas; entre eles a viagem onde tudo pode acontecer, a beleza e a fragilidade.
Convite
Vamos passear...
nos bosques da imaginação?
Bailar nos montes,
beijar nas areias,
visitar as rochas
dos fundos mares,
vestidos com verdes algas,
com corais-contas-colares?
Por isso minha alma se acende ao receber de ti um simples convite para uma ir ao mercado ou ao dentista. Por isso a cada vez que esmoreço volto à tona logo logo, e aposto minhas fichas todas (e minha vida) no mais legal que há entre nós. E pelo que vejo refletir de ti, acredito sem duvidar e não pretendo desistir. Porque cedo ou tarde, hoje ou amanhã, esse amor de imã há de vencer tudo sempre, vai permanecer aos trancos e aos barrancos. E o nosso campo (já florido) há de florescer aos olhos de todos logo em breve.
Foi pelo teu sorriso que eu entreguei todo medo em praça pública, foi em troca da voz mais doce que eu decidi ser mais mansa.
Teu amor livrou meu coração das mãos da tristeza.
E por mais que não haja uma boa notícia diariamente, eu tenho motivos de sobra pra viver sorrindo.
CONVITE AO AMOR
TE CONVIDEI PARA O AMOR
VOCÊ SURGIU
TE CONVIDEI PARA O AMOR
VOCÊ SEDUZIU
TE CONVIDEI PARA O AMOR
VOCÊ FINGIU
TE CONVIDEI PARA O AMOR
VOCÊ FUGIU
--Convite--
Estou perto de você
Mas me sinto distante
Hoje te chamei para sair
Mas para você não parece importante
Você aceitou o convite
Mas já querendo negar
Só por ter medo
De que eu fosse me magoar
Errado fui eu
De insistir nisso
E tolo em pensar
Que seria um Compromisso
Não enxergar o óbvio
É estar cego de amor
E se não tiver sua bengala
Sua vida será cheia de dor.
Meu querido afilhado, receber o convite para ser sua madrinha foi uma verdadeira honra para mim. Vou me empenhar muito para estar sempre por perto e acompanhar o seu crescimento e as suas descobertas. E saiba que serei sua confidente e que você poderá contar comigo em qualquer momento. Eu te amo muito!
Toda dor é um convite à intimidade. A dor da separação convida ao encontro, a dor da enfermidade convida à cura, a dor do medo convida à fé. A dor da morte convida ao consolo. Mas nenhuma dor se compara a não ter intimidade com aquele que pode sarar todas. A dor é também um aviso de que algo não está bem e você precisa corrigir. Aceite o convite. Aproveite. Vai passar. E quando passar, terá valido à pena. Afinal, todo machucado quer colo. E o de Deus está sempre disponível.
CARTAS
Todas as manhãs, ela verificava as correspondências. Esperava uma carta, um convite, um postal, não sabia. Mas sabia de quem receberia. Do menino da voz, do jeito, do abraço. Não era real. Ela o amava tanto que não precisava que a amasse de volta. Sim, sabia que o garoto tinha defeitos. Mas não eram importantes.
Todas as vezes, aquela caixinha de correio vazia, só com o mesmo graveto que viu quando iniciou sua jornada. E a tristeza surgia, aí lembrava que não era real. Ela não se machucava de verdade, mas aquele sentimento estava ali.
Sabia que encontraria outro alguém, mas guardaria seu primeiro amor não correspondido para sempre. Talvez, em uma remota possibilidade, o menino a tiraria para dançar, faria uma serenata ou simplesmente dissesse que tudo ficaria bem.
Talvez um pouco antiquada, dessas que escrevem poesia enquanto olham a chuva cair, mas amava. O amava.
Todos os dias imaginava suas conversas, as músicas que cantariam juntos. Um amor abstrato como todos os outros. Mas apesar de tudo, ela escolheu continuar. Com este amor, com a vida.
Um carimbo em seu coração, de todas as lembranças que para os outros eram nada, para ela a mais profunda prova de amor. A conversa, o olhar e tudo que acreditava estar subentendido.
Sofreu, amou, sorriu.
E recordando o que nunca seria esquecido, decidiu terminar.
Terminar o amor que nunca fora começado.
►Convite
Venha passar um tempo comigo
Esqueça seus problemas, olhe para mim
Eu vou te apresentar um novo mundo,
Encantador, onde poderemos ficar juntos.
Deixe de lado o estresse do cotidiano
Guarde no armário os seus prantos
Deixe-me apreciar seus olhos lindos,
Castanhos, que viajam por entre meus sonhos.
Deite-se junto ao meu coração
Sinta o seu bater, sinta a sua imensidão
E, em terras desconhecidas, mares e ilhas,
Faremos nosso lar, nosso ninho, nossa vida.
Pegue minha mão, vamos voar
Para algum lugar onde a lua nos ame,
E nós permita compartilhar do seu calor
Por favor, eu posso te beijar?
Nem sempre temos data marcada em agenda, dia certo, convite há dias para nos encontramos com o nosso próximo, muitas vezes podemos encontrar o nosso próximo, ou sermos o próximo de alguém, por virtude da ocasião. Basta enxergar direito
VEM SEM MEDO, POETISA
Um convite, uma indicação,
E eis que nasce em furacão:
A mulher, a poetisa,
De ideias não dormidas
E há muito de emoções sentidas.
Poetisa que, mais que fecha,
Não deixa abrir feridas,
Que acalanta as almas de tantos
Desencantados de encantos
E de outros que jamais sabem
Que é a vida que os poetas invadem.
Nasce a poetisa artesã,
De palavras e de divã,
Que descreve com singularidade
(Des)alentos que a todos invadem
E que diz com alegria
Que o viver faz a alma sortida
De prazeres e de deveres,
De sonhos e fantasias,
De problemas e de dilemas,
De solidões, companhias.
Nasce a poetisa de alma só,
A poetisa de alma só dela,
Que, se encontrando em si mesma,
É no outro que se vê mais bela
De palavras e pensamentos
Que fazem sua inspiração deleitar
No papel, versos e incrementos
Que toda a poesia lhe dá.
Poetisa de almas e delírios,
Acalma aqui seus suspiros
Por uma vida de amor,
Cheia de luz e esplendor.
Que seus textos, em poucos versos
- Mas para a vida tão certos -,
Cheguem aqui a repousar
E à nossa antologia acrescentar
A definição do amor verdadeiro
E a contemplação do amar sem receio.
Que mostre à humanidade
Que é preciso amar com vontade,
De se perder e de se achar
Nos braços que só o amor dá.
Poetisa de vida e de almas,
Cujos versos corações acalma,
Cujos versos vêm oferecer
Calor para tantos do frio se aquecer,
Chega aqui, vem sem medo,
Que este espaço lhe será bom recreio.
Enriquece, pois, seus anseios
E se deleita, aqui, em devaneios.
A Fobia Social é como um buraco que a cada convite recusado, cavamos ainda mais na tentativa de nos esconder de nós mesmos.
Cachos
É um emaranhado de beleza. É quando seu cabelo vira mar. É um convite para carinho. São seus fios fazendo as curvas de um sorriso. É um cabelo volumoso de amor. É autoafirmação. São os anéis que entrelaçam os seus dedos e pedem meu cafuné em casamento.
É quando a raiz do seu cabelo floresce cultura.
Hoje eu te faço um convite.
Sem pressa, sem neura e sem amarrações.
Apenas um convite.
Sem tristeza ou obrigações.
Você pode seguir os caminhos do teu coração.
Você pode decidir se sim ou se não.
Você pode até voltar atrás, se quiser.
Meu convite é simples, tem um objetivo apenas: fazer você feliz.
Mas, nem sempre será assim, a vida prega peças na gente.
Nós dois sabemos.
Mas, lembre do meu convite.
Sempre!
Porque quando o frio aparecer,
O coração endurecer,
O mundo inteiro te fizer esquecer que eu te fiz um convite...
Estarei aqui pra dizer e provar que meu convite é simples, mas é vivo, é real.
É mais forte que a morte.
Porque ele insiste em ser apenas um convite.
Sem pressa, sem neura e sem amarrações.
No tempo que o coração disser.
Enquanto a esperança aguentar.
Nas brechas que a vida dá.
Nas voltas que se dá pra poder amar.
Sem pressa, sem neura e sem amarrações.
Vivendo de amar, um dia de cada vez.
Enquanto houver sim.
Enquanto tua alma for pra mim como tua é a minha alma.
Vem, meu amor!
Para sua flor desabrochar em cheiros e sabores.
Sem pressa, sem neura e sem dores.
Apenas pela felicidade de um simples convite de aguar de amor.
Convite
Você estava certo
Não posso acompanhá-lo
Não consigo compreendê-lo
Achas que está progredindo
Mas o vejo parado há muito tempo
Enganando a si próprio
Fingindo não me enxergar
Sei que ainda leva contigo
Aquela tarde
Porque foges?
Porque tens tanto medo?
Reaja!
Suas palavras aspiram fogo
Seus olhos dizem gelo
Até pouco não entendia
Pareço ter decifrado
Seu maior medo
Ele me afeta lentamente
Meu maior segredo
Transparecendo sob suas janelas
Sinto cheiro de tinta fresca...
Verde!
Não esconda-se de mim
Sei muito bem quem você é.
Te conheço há alguns meses
Sei muito bem o que você quer
O que parecem poucos dias
Mostram-se uma eternidade.
Te faço um convite
Aceita mergulhar?