Convite
“Palestra motivacional, audiência pública, assembleia de condomínio e colação de grau. Tem convite de evento que atemoriza (causa comichão e ojeriza). “
C.o.n.v.i.t.e.
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~Algumas frases e versos podem ser dicas de escrita para escritores!
Sublimação
Sobreponho minhas vontades
Desejando indesejar
Um convite vou te dar
Onde lá nada se é
Tudo se cria, tudo se faz
Está terra chamada nunca
É para lá que vou te levar
Nunca desista dos seus sonhos
Pois lá eu vou estar
Para sempre vou te esperar
Apenas um convite:
Faça o que der na telha, mas não faça o chão brilhar mais que teu olhar.
A vida por si só, já é muito corrida.
Mas isso não significa, que é preciso levar tudo tão a risca.
Para aproveitar bem,
é preciso olhar pra você mesma, como o melhor bem.
A semana tem 7 dias, faça isso pelo menos num deles.
Deixe as roupas sujas para depois, cuide um pouco de você, se olhe com amor.
Coloque o vinho na mesa, a música preferida, solte os cabelos, e dance com a melhor companhia, você.
Tome um cafezinho, lê, e viaje num livro. Radicalize seus cabelos, mude a cor, o corte, ou o jeito de prende-lo.
Nem sempre estar só, é sinal de ser.
Vez ou outra, precisamos nos encontrar em nós mesmas.
Precisamos fechar os olhos para as regras, não ter hora marcada, jogar às incertezas pela janela, e seguir o baile.
O baile que toca no próprio coração, no qual, só nós mesmas, temos o poder de sintonizar para se descobrir num mundo só nosso, no qual podemos ser quem a gente quiser.
Chega um tempo, em quê, a gente percebe o quão bom é, a própria companhia.
E por fim, se tornamos dona do próprio tempo.
E se reinventar, vira prioridade em alguns momentos.
Sabemos que nem sempre são flores, mas em terra fértil, tudo nasce e volta a florir. Desde que o amor, seja o primeiro sentimento a acordar e o último a dormir.
Texto de autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 30/09/2019 às 22:00 horas
Manter créditos para autor original #Andrea_Domingues
O feitiço
A pele alva brilhava,
Suave convite ao amor.
Olhar penetrante.
Ombros largos,
Sorriso sedutor.
Fios de cabelo cinza.
Em riste. Sem pudor.
Altivez no centro, aroma e sabor.
Em desejo o teve.
Na sua lança o feitiço encontrou,
Traspassada estremeceu, em paixão, adormeceu...
O feitiço perpetuou...
O convite inesperado com certeza abrirá novas janelas, desencadeando a realização de sonhos antigos, com novas possibilidades para você ser ainda mais feliz.
"Nada mais gostoso, que um cafuné em uma tarde chuvosa.
É um convite para um abraço apertado e um beijo roubado."
E se a depressão for só um convite para mudar sua vida? E se a síndrome do pânico for um convite pra você dizer basta? E se a morte for um convite para você viver? E se?
O sorriso é o convite de um coração em festa. A lágrima, a despedida de um espírito que não se permite mais dançar.
Eternas horas no sertão
Um convite, uma aventura, Já era tardezinha quando cheguei à casa do Tio João e Tia Maria. Um Casebre daqueles dos contos de fada, a beira de uma Mata às margens de um Rio lindo e maravilhoso que nascia em meio ao Sertão. Fui recebido logo na Porteira pelas belezuras de meus tios, casal abençoado, um abraço tipo aquele que a gente nunca esquece, me afagaram com carinho. Logo na porta da sala pude sentir o cheirinho de comida de tia Maria, era frango caipira que estava na panela a cozinhar. Minha fome era de leão, afinal a viagem tinha sido longa, e eu não via a hora de sentar a mesa para deliciar aquele frango que exalava um cheiro delicioso no ar. Na sala da casa, muitos quadros, Santos e flores. Tia Maria me levou até o quarto onde eu iria pernoitar muito simples mais aconchegante, somente naquele momento pude perceber que na casa não havia luz, ao lado de minha cama estava uma lamparina a qual seria a minha luz. Seguido me mostrou o banheiro que ficava do lado de fora da casa na varanda. Peguei minha tralha e a Lamparina e fui tomar um banho para tirar a poeira do corpo; o frio era de lascar e o chuveiro estava uma delicia, feito com serpentina água quente em abundância.
Já Cheiroso e limpo, pontualmente as 18:00 horas, momento em que eu estava papeando com meu tio na sala, Tia Maria gritou lá da cozinha: João traz o sobrinho pra jantar. Visão deslumbrante sobre a mesa, um franguinho caipira a moda da roça, banhado em um caldo madeira acompanhado de um arroz soltinho e feijão, tudo feito na hora e no fogão de lenha. De lambuja acompanhava uma abobora verde refogada e umas batatinhas do tipo cosidas e depois fritas. Nunca comi tão bem na minha vida. Logo seguido aquele jantar maravilhoso, Tia Maria serviu um cafezinho bem quentinho, feito com café colhido e moído na roça.
Depois o Tio João pegou o seu banquinho de madeira e a lamparina, o levou junto ao fogão de lenha, me convidando a fazer o mesmo. Logo Tia Maria se posicionou ao lado do Tio João, e iniciamos um bate papo maravilhoso. La pro meio da conversa Tio João me perguntou se eu acreditava em assombração, “ vixi pensei comigo, isso não vai prestar”; mas enfim como tudo é aventura dei continuidade a conversa sugestionada pelo Tio João, e respondi que não acreditava. Foi a pior coisa que eu fiz naquelas 24 horas que visitava e convivi com meus tios sertanejos. Tio João que tinha mania de falar alto e em bom tom, como uma metralhadora começou a contar-me história de arrepiar o cabelo, e todas eram confirmadas por Tia Maria(Não é mesmo Maria, dizia ele sempre), que de vez em quando dava uma bela gargalhada ao perceber que eu me sentia amedrontado com as historias do tio João.
Tia Maria por volta das oito e meia da noite disse ao tio : João larga de bobagem já e tarde vamos dormir que o menino esta cansado, e amanha a labuta é brava. Nesse momento fiquei desesperado, dormir tão cedo, será que eu iria conseguir; minha mente estava atordoada de tantas histórias horripilantes, de lobisomens, de mula sem cabeça, de bruxas do mato, enfim eu estava literalmente “cagando nas calças” sob o domínio do medo devido as historias do Tio João. Mas fazer o que ficar sozinho na cozinha a luz de lamparina é que eu não iria, corri pro quarto antes que o tio e tia se deitassem, e me enrolei de uma maneira na coberta deixando apenas minha boca para fora para que eu pudesse respirar, lógico com a lamparina acessa. Mas de maneira alguma eu consegui dormi, e pela fresta do cobertor eu podia perceber a luz trêmula da lamparina, horas eternas que nunca passavam e o sono que não vinha, e isso me assustava cada vez mais. Minha imaginação só havia vagas paras as historias do Tio João, foi quando de repente a luz da lamparina como mágica , pimba apagou. Fiquei em ponto de gritar para que o Tio João ou a Tia Maria levantassem e ascendesse novamente a luz da lamparina do meu quarto. Mas pro tio e pra tia eu tinha fama de durão, resisti e fiquei ali me torturando, a hora nunca passava, foi quando começou o calor a tomar conta de mim embaixo daquelas cobertas, senti minha respiração ofegante, o ar já me faltava; mesmo assim eu resistia todo aquele sofrimento. O Tic TAC de um relógio ao longe, era a única coisa que eu ouvia, quando algo bateu na janela de meu quarto, nesse momento eu arranquei toda coberta da cabeça num susto, e num susto eu cobri novamente pois era somente escuridão, tudo que eu pude ver era um breu. O pânico tomou conta de mim, quando por volta da meia noite o galo cantou, e segundo o Tio João que na suas historias havia mencionado, que quando o galo cantasse meio fora de hora, ou seja por volta da meia noite era sinal de que os mortos estavam a perambular noite adentro. Foi a gota d”água , já todo molhado de tanto suar embaixo da coberta comecei a invocar todos os santos que eu conhecia, e as horas passavam lentamente e foi quando acabei por fim cochilando alguns minutos. E em meio a um pesadelo novamente estava eu acordado, em um quarto totalmente escuro e silencioso, desesperado para que o dia amanhecesse logo. Já pela madrugada adentro, quase morto de sono mas atormentado por pensamentos insanos, comecei a sentir uma enorme vontade de ir ao banheiro, e foi aumentando, aumentando; e eu lembrei que o banheiro da casa existia, mas estava do lado de fora na varanda. O que fazer agora pensei comigo, eu já não agüentava mais toda aquela situação, o desespero foi tomando conta de mim, a vontade de urinar era algo incontrolável, mas meu medo parecia maior; foi quando ouvi um rangido de porta, seguido passos que vinham em direção a cozinha e ao meu quarto. Em um gesto de puro heroismo dei um pulo e cai em pé ao lado da cama, foi quando vi uma luz passando pela porta de meu quarto, que alivio era o Tio João que estava indo ao banheiro. Eu sai em disparada atrás do Tio João, momento em que ele indagou: vai ao banheiro!, respondi prontamente sim, novamente ele indagou: se quiser pode ir na frente eu espero aqui, pegue a chave da cozinha que esta pendurada na porta e o banheiro e na varanda. É claro que ir sozinho La fora em meio a escuridão, a loira noiva morta viva que morreu na encruzilhada poderia estar me esperando, fui não, e com isso primeiro foi o Tio João que saiu com a lamparina na mão enquanto permaneci na cozinha, e ao ouvir o ranger da porta do banheiro se abrindo sai correndo pra fora e pulei dentro do banheiro, e o Tio João fez a cortesia em me aguardar com a lamparina na mão. Foi a mijada mais gostosa da minha vida.
Voltei pra cama mais conformado, ascendi a lamparina e ajeitei pra ela um lugarzinho especial para que não se apagasse novamente. Peguei no sono; sono que não demorou nada, foi quando escutei o Tio João conversando com Tia Maria, já estava na hora de levantar. Pensei comigo, mas que vida sem sossego leva essa gente. Permaneci na cama por mais algumas horas e acabei acordando com o cheiro de café, acompanhado de um aroma de bolão de milho. Não resisti e levantei-me, Tia Maria cumprimentou e disse: dormiu bem meu filho, respondi prontamente: como um anjo Tia Maria.
Tião já havia feito a ordenha do gado e estava na lavoura. Almocei , e voltei para a cidade. Com isso aprendi, que a vida simples da roça e um conto de fadas, de bruxas, um mundo de sonhos e de bons momentos. Viver essas fantasias me levou-me acreditar que até nos confins do sertão é preciso coragem e criatividade para sobreviver. Tio João e Tia Maria as coisas mais simples da vida são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem fazer com que a gente possa vê-las ou imaginá-las.
Nenê Policia...
(percepção)
conhecer o âmago
as profundezas
as incertezas
as impurezas
é um convite louco
à insana mente
conhecer a si mesma
Dias cinzentos são um convite para um no outro se aconchegar...
Dias com chuva são deliciosos para silenciar a voz e ouvir somente o som do coração.
Dias de sol não só aquecem a pele, mas a alma com intensidade.
Não importa se há frio, chuva, vento ou sol.
Repare que em cada tempo, estação, mudança de lua, há amor, recomeço, força e coragem.
Importa o amor que semeamos, em nós e nos outros.
Importa os sorrisos.
A inspiração.
A canção que damos e recebemos.
Importa o abraço, o afago, o amasso...
Os beijos, os olhares e as mãos entrelaçadas...
Importa contemplar o dia com mudanças de tempo, o tempo todo.
Importa contemplar o céu estrelado com você ao meu lado...
Importa a gente caber um no outro e a cada dia um com o outro, ensinar e aprender.
Viu só? O que importa em qualquer ocasião, o amor.
O verdadeiro.
Que permanece em qualquer dificuldade.
Pois o amor é para os fortes, os interessados, os que se alegram com as conquistas um do outro.
O amor é sentar no chão, comer pão e sentir a maior felicidade por estar ali com quem te faz bem.
Importa sentir - se seguro e amado e não ter vergonha de desabar e chorar.
O amor estará sempre ali, para te ouvir, se encantar e te fazer sorrir...
Um Convite —
A noite foi péssima, o dia está
cinza,
mas eu amanheci.
E como, quase sempre, me sinto melhor
nos dias cinza de tempestade
do que nos dias dourado
de sol,
a escuridão da noite tem se tornado
um convite quase que irrecusável
à luz:
Interna.