Conversas
E não importa quantas taças de Bordeaux,
Quantas conversas furtivas ao cair da noite,
Ainda que eu tente esquecer,
A cada gole ou palavra eu encontro você.
Stellabaetta
... aprender por conversas era não só uma perda de tempo, como ainda era estupidez, pois aprender era a tarefa mais difícil que o homem poderia empreender
Nas nossas conversas, não poderia imaginar que eu iria tão fácil me apaixonar.
Meu coração não podia supartar batia tão forte so de te encontrar.
Os teus lábios como um favo de mel, o teu rosto lindo feito as nuvem do ceu, era tudo pra mim.
Os pingos de chuva formando o orvalho, e um lindo seu estrelado emoldurando o teu corpo.
E foi assim essa paixão, que logo se transformou em canção, pra você saber que nunca saira do meu coração.
Acho que saudade é como o amor
Não tem fim ...
Sinto saudades das conversas e dos risos .
Sinto saudades dos planos ,dos sonhos que tínhamos .
Sinto saudades dos abraços nos reencontros ,dos conselhos .
Sinto saudades da amiga ,da irmã que era.
Saudades que transcendem tempo e espaço.
Saudades que me faz parar no tempo para só lembrar do seu rosto .
Saudades do que poderíamos ter vivido ,dos risos que não demos ...
Saudades infinitas de você .
É assim que deveriam ser as conversas com Deus: feitas mais de escutas do que de pedidos. Sermos capaz de perceber o que é melhor em vez de desejar. Ensinar o pensamento e o coração a conversarem entre si; mas, sobretudo a acreditar que os desejos nem sempre são possíveis, enquanto o que melhor nos serve sempre acontece. Conversar com Deus é ajoelharmos dentro de nós mesmos, a mais sagrada de todas as catedrais.
Os adultos pouco dão importância às conversas dos jovens, entendem que os jovens no amanhã estarão aptos a absorver os ciclos da vida.
Cabine telefónica!
...Ai se eu pudesse revelar
as conversas que ouvi...
tanto que eu teria para contar
mas não... não vou revelar
porque isso seria magoar
aqueles/as... que sem...
me pedirem segredo...
mas... no fundo
pediam/em o meu silêncio
Sim escutei...conversas
..mas não me culpem
...pois eu apenas
estava (estou) aqui
a servir de abrigo
...a este objecto
que se chama telefone
...ele agora já não toca...
..não...não é por estar velho
...mas sim porque
..se esqueceram
...que dentro de mim cabine
existe algo que em tempos
era indispensável, mas agora
outros valores se levantam...
..mas as conversas...
essas que eu ouvi...
vão ficar para sempre ...
destro de mim CABINE!!!
Conversas banais...
Simples palavras que nos magoam mesmo sem querer..
Porque será que as pessoas que mais gostamos são as que tem o dom de mais nos poder magoar?
Sinto saudade do que acontecia...
Conversas paralelas, discussões repentinas,
Gargalhadas gostosas, abraços apertados,
Risos sem graça, choros desesperados...
sandra mello-flor
...São inúmeras e boas as recordações que guardo. As conversas de café serão sempre memoriáveis. Cada encontro é um momento único carregado de magia e novidades junto dos meus queridos amigos...
...e ontem eu me lembrei daquelas nossas conversas jogadas fora na varanda do meu quarto, me lembrei de como as palavras pareciam fluir mais rápido; de como nossos laços eram fortes e intocáveis.
Ontem eu me lembrei que você me acordava com um telefonema todos os dias – e do meu sorriso ao te ouvir falar. Ontem eu me lembrei que aos fins de semana você costumava me levar a lugares lindos – lugares que só você me levava.
Ontem eu me lembrei que um sorriso teu, irradiava todo o meu dia, que um beijo teu me trazia toda a felicidade que o mundo abrigava.
...ontem eu me lembrei que a minha vida só tinha sentido quando eu tinha você – apenas você, e nada mais.
COMO 2+2 SÃO 4 (parte II)
Infancia Feliz
Às vezes proponho-me a mim mesmo, no meio de longas conversas de angustia e depressão que eu tenho com a minha consciência, escrever textos que tenham o brilho de um sorriso, que tenham o calor de um abraço! Aquele texto que nos dê a sensação de uma festa que a nossa mãe nos dava quando nos magoávamos na
Brincadeira.
Acho que a inspiração teria de surgir do meu tempo de menino, quando corria atrás de bichos-de-conta, e fazia estradas para as formigas, tive a oportunidade de passar a minha infância numa vivenda, mesmo que nos arredores da grande metrópole, Lisboa, mesmo assim tinha acesso àqueles momentos lindos que me marcaram na infância e nunca os vou apagar da memória, como o cheiro a terra, o cheira da erva molhada quando chovia as ameixeiras em flor! E as brincadeiras que daí advinham como roubar figos, brincar à agricultura, subir arvores.
Agora que penso, lembro-me de tantas brincadeiras que eram feitas na companhia da solidão, acho que devo ao facto de ser filho único a minha criatividade, aprender a brincar sozinho, fazer o bom e o mau, jogar para uma equipa vencer e outra perder, isso molda a personalidade de uma pessoa, cria sonhos, cria carências!
Mas é no tempo de menino, que mais sonhamos que mais ingênuos somos, que mais nos rimos, rimos de bem-estar, de um abraço dos pais, de um arroz-doce da avó, dos desenhos animados! Aqueles que todos acordavam bem cedo para i-los ver, quem não se lembra de ficar à espera que a televisão começasse a emitir para ver os desenhos animados, com aquele fundo preto com umas listas coloridas à frente? Depois tocava a musica da que todos sabíamos de cor, e começava uma autentica maratona de boa disposição e grandes lições para a vida! Ao falar de séries televisivas e da minha meninice, lembro-me da rua sésamo, o tanto que eu tenho a agradecer ao conde de contar, de longe o meu preferido, e as musicas como a: eu gosto de sopa...
Ter sido uma criança foi uma das melhores coisas que me aconteceu na vida.
Assim pinto um quadro com cheiro a caramelo, e tons de um amarelo forte, igual ao sol que brilha lá fora, no pátio onde eu fui astronauta e mosqueteiro do rei, onde tudo era possível, e o bem vencia sempre.
Sabe uma coisa que eu não abro mão?
São aquelas conversas paralelas,
Dialogos sobre qualquer tema,
Seja sobre a vida, mulher, mundo e até poemas.
Pode ser com um desconhecido, amigo ou irmão,
Não consigo viver sem elas.
Elas me fazem tão feliz,
Foram ela que me ensinaram a cuidar do meu nariz,
E é delas que sou um fiel aprendiz.
São essas conversas que me fazem ser,
Foram para essas conversas que vim a nascer,
Pois não sou aquele que vai mudar o mundo,
Mas serei eu que aprenderei tudo a fundo,
E verei na frente dos meus olhos crescer,
O humano que vai mudar nosso modo de viver.
Eu nasci com uma vocação,
De ser o mestre da próxima geração,
Só o que quero é guiar os filhos da minha nação.
Só tenho um sonho a ser realizado,
Que meu nome com o tempo não seja apagado,
Meu nome vai ficar depois vida,
Para que minha obra seja lida.
Não vou deixar que tudo que aprendi com essas conversas,
Sejam levados pelo vento, ou nas águas do mar imersa.
Minha louca sabedoria vai sobreviver,
Pois mesmo que besteiras eu venha a escrever,
Alguma lição vai estar dentro dela,
Pois aprendi tudo com minhas amadas conversas paralelas.
Daqui a pouco eu começo novamente,
Sento numa mesa e olho pra frente,
Aquele que existiver ali vai me ensinar,
E por isso que eu adoro conversar.
Conversas fazem nós conhecermos melhor um ao outro, os gostos e os desgostos, as felicidades e as tristezas. Mas uma coisa supera todas as conversas, o primeiro olhar, pois foi quando eu realmente descobri que conhecia você.
Eu tenho muitos medos presos aqui nessas linhas, muitos deles eu nunca mencionei em nossas conversas, talvez eu tenha deixado transparecer, mas juro que deve ter sido num momento de pura carência. Agora estou assim, contendo palavras, imaginando cenas, criando diálogos e tenho medo. Medo que isso um dia nunca passe de mera imaginação.
Lembranças de momentos que não aconteceram, esses estaram sempre nas minhas vontades, conversas ate tarde que já mais vou esquecer. Por fim, é com vc que eu quero passar as minhas maiores alegrias.
Traduzir
Luiz Maia
Quando os relacionamentos se baseiam em conversas sinceras, atitudes francas e intenções puras, as amizades tendem a ser duradouras. Há pessoas que são especiais, dotadas de uma sensibilidade incomum, de uma propensão ao diálogo, e que me despertam muita admiração. Gosto de vê-las, fitar seus olhos, conversar sobre nossas vidas. Se eu pudesse, estaria próximo delas mais vezes, desfrutando de uma prazerosa companhia. Uma delas chegou inclusive a considerar que eu ajo como um adolescente, apenas porque a escuto falar sobre sua vida, demonstrando interesse e atenção. Sou afortunado por possuir amigas assim, a quem pude oferecer rosas e preocupar-me com seus problemas e aflições. Mas gosto mesmo é de saber, principalmente, das coisas boas que podem lhes proporcionar alegrias. Hoje chego a ficar preocupado quando não as vejo, quando não as escuto ao telefone, quando não leio seus e-mails.
Certa vez li o que uma amiga me escreveu sobre suas crenças e ideais, aquilo que acredita que deva buscar em sua trajetória neste planeta. Fui lendo com calma, pausadamente, percebendo o quanto que suas palavras têm o dom de emocionar. É que há muito de esperança em cada frase sua, muitos sonhos ainda por realizar, desejos incontidos que refletem sua alma. Perdi a conta das vezes em que vi semelhanças com aquilo que eu sinto, com as coisas que eu costumo ler. Não é difícil escutar relatos que se confundem com outras experiências de vida, inclusive algumas parecidas com as que eu vivi. Eu só queria mesmo era dispôr de tempo, bastante tempo, para só então poder conhecer um pouco mais da alma humana. Quem sabe um dia, enquanto esperarmos tranquilos a chegada da primavera, venhamos todos a nos encontrar num lugar onde se possa vislumbrar paragens verdinhas, à sombra amiga das árvores, ouvindo o canto dos pássaros a nos dizer das pessoas que nunca perderam o encantamento pela vida, que lutaram o tempo todo sem nunca deixar de sorrir!
Ela proporciona-me conversas interessantes, não surgiu do nada, eu a conquistei, e a conquisto todos os dias da minha vida.
Não sou nenhum idiota, para pensar que depois desta viverei novamente.
É aqui que a amarei sem vírgulas, e só haverá ponto final, quando eu e ela, desaparecermos.
Cansei-me de implorar por conversas, estou realmente farto desta gente.
In I See Red
Do livro O Mago dos mortos