Conversa
Enfim. Enfim. Enfim. Disse tantas vezes, que perdeu a conta. Não era o fim da conversa, não. Só queria mudar de assunto. Censurar aquele ponto. Ainda dói, bem pouco, na verdade. Aprendeu a disfarçar bem, sorriso no rosto. Continuou a conversa.
Mas aí, no último minuto da conversa, antes de fechar a porta, eu disse que ele só era capaz de se relacionar com pessoas tipo maçãs: homogêneas, cansativas, bonitas por fora, medíocres, com quem ele pudesse conviver tranquilamente sem se preocupar com a casca, os caroços. Alguém que desse pra segurar pelo cabinho, sem sujar as mãos.
Faz tempo que a gente não conversa e isso é difícil. Sinto que não sou mais engraçado o bastante com você, não sou mais atencioso o bastante com seu cabelo, não sou mais chato o suficiente a ponto de você calar a minha boca com um beijo. Sinto saudades disso. Aquele dia, na pracinha onde a gente se casou, diante de Deus e de mais ninguém, foi um dos dias mais especiais pra mim, só perde pro dia em que o fruto do casamento apareceu (chorando muito). Lembro-me de você com aquele vestido que te fazia parecer uma garotinha, eu o adorava, hoje já não serve mais.
Queria que a escada daquele posto de gasolina falasse, ela ia lembrar-me de boa parte da nossa história, bons tempos. Adorava a surpresa toda vez que te via, no começo sempre é surpresa (bate aquele frio na barriga). Adoro a minha moto, sem ela não teria te encontrado naquela noite e não estaríamos juntos hoje. Já falei das escadas do posto? Bom isso é nosso e ninguém pode nos tirar.
Queria mais de você em mim. Mais do que pudesse suportar meu corpo e alma, antes sobre do que falte. O bom disso tudo é que não importa aonde formos ou quando formos, nós sempre seremos um pro outro. Nós sempre faremos o que sempre fizemos, nos amaremos. E agora, tem mais gente pra amar, metade de gente, na verdade. Amo ser seu. Amo falar de amor com você, nunca houve na face da terra quem falasse de amor como nós. Amo-te por isso e por outros motivos (beijos, abraços, conversas, carinhos). Amo-te por não ter que fazer esforço pra te amar. Amo-te hoje, amanhã e além do sempre.
Analisando uma conversa de um ignorante percebi que
não da para confiar em tolos e capachos, pois uma vez falado sempre é esquecido pelos própios assim não adianta entrar em debate mais sim manter o 'silencio'.
Certa vez em uma conversa ela me disse: "Tem uma coisa que eu ainda não te falei, o teu sorriso, ele é lindo!"
Uma conversa distrai a atenção, mas se ela não for sobre Deus, o diabo estará atento a cada palavra.
Eu posso conversa com uma, duas, três ou quatro mil pessoas por dia e nada será atraente ou original, as pessoas são cópias umas das outras e tanto faz sair com A ou com Z sempre escutarás as mesmas baboseiras.
Você acredita que já te esqueci.O que você não sabe, é que todos os dias olho nossa última conversa no facebook.
O Novo Velho.
Esse jeito de nossa prosa
mais parece um galanteio
que conversa de gente nova
Dizem ser coisa de velho
Que preciso me atualizar
Pois para mim não importa
eu gosto sim !
eu gosto assim ,
como antigamente era bonito o jeito de se amar .
A interpretação de uma conversa muda totalmente quando se trata de duas pessoas que estão desentendidas.
Deus conversa o tempo todo conosco, através da nossa intuição.Mas devemos tomar cuidado com nosso "ego", que pode nos ensurdecer.
Estava hoje simplesmente conversando com o meu “eu”, confesso que essa conversa teria que ser com mais frequência, não ha ninguém melhor para falar a verdade senão você mesmo, mas importante, você tem que estar pronto para saber ouvir. Em uma dessas conversas com o “eu” percebi que existem questões que passam na nossa vida e que não damos a atenção merecida, a não ser o momento em que a perdemos.
Nessa conversa de hoje me fiz alguns questionamentos: Por que será que não damos à atenção ideal a pessoa que aparecem na nossa vida e que se propõe apenas a nos fazer feliz?
Será que é porque entramos na zona de conforto e não percebemos que aquela pessoa bacana que nos entende, que nos completa e que queira dividir todos os bons e maus momentos ao seu lado, já esta ali? Me pergunto, nossa atitude não deveria ser ao contrário? Não deveríamos investir mais nessa pessoa, dar mais atenção, carinho e criar situações que renovasse a energia do companheirismo e retribuir todo o carinho?
Por que será que depois de certa idade existe o medo de abrir mão da liberdade, da verdade, do querer entender que a vida pode ser vivida a dois? Nessa questão aprendi que mesmo abrindo mão de tudo isso é possível ser feliz tendo apenas o respeito e a compreensão, aprendi que dentro de uma vida a dois cada um irá viver a sua, porém no caminho elas sempre vão se encontrar.
Por que será que procuramos muitas vezes sair do certo e arriscar o duvidoso, será que é para provar que podemos a todo o momento ter o direito de ir e vir? Pensar que temos o controle da vida de outra pessoa é como navegar num barco furado no meio do oceano, podemos chegar vivo em terra firme, mas será muito doloroso. Será que não seria mais simples se apenas investíssemos no certo, em ser feliz ao invés de magoar a pessoa que apenas se importa com você?
E o mais importante de todos, por que existe a falta de coragem em dizer todo o sentimento que se tem pela pessoa que estava ali ao seu lado nos melhores e piores momentos, que te apoiou que te fez feliz e que te completou? Talvez não seja nem a falta de coragem e sim a zona de conforto que sentia ao estar ao lado dessa pessoa.
No final da conversa com o “eu”, a única coisa que sobrou foi à saudade e as ótimas lembranças em que nos momentos mais lúdicos foram construídos.
Portanto, não deixe o momento passar, seja rápido, não de as costas para o seu “eu”, ele tem muitas coisas a te dizer. Tome coragem e não deixe de arriscar, pois alguns desses questionamentos podem não ser respondidos a tempo.
Marcio Peinado
A Loucura é uma Destilação DecisivaNestes séculos, o escritor tem mantido uma conversa com a loucura. Podemos quase dizer que o escritor do século vinte aspira à loucura. Alguns conseguiram-no, evidentemente, e ocupam lugares especiais na nossa consideração. Para um escritor, a loucura é uma destilação decisiva do eu, uma edição decisiva. É o submergir das vozes enganador
Uma conversa ao pé do ouvido traz desconfiança porque é do mal, se fosse do bem, não seria ao pé do ouvido.