Conversa
Deixa pra lá, que eu não sei segurar uma conversa, a não ser que que eu fale sobre como as minhas espinhas ardem ou como eu detesto ouvir pessoas mastigarem comida perto de mim.
Hoje me bateu uma insônia, daquelas que só te visitam uma vez por semana, sabe? Estamos tomando café com biscoitos pra harmonizar o ambiente.
Fim de semana chegando...
Pausa pra se divertir,
pra colocar a "conversa em dia",
pra visitar familiares
e amigos também.
Pausa pra diminuir a "bagagem",
tirando tudo que não serve mais
e substituindo pelos melhores sentimentos.
Pausa pra se organizar materialmente, por que não?
Pausa pra relaxar, curtir a família, e o amor também!
Pausa pra pensar em si mesmo(a)
e se (re)descobrir
para melhor se conectar com o outro.
Pausa...
Bom mesmo é ter amigos.
Jogar conversa fora.
Dar gargalhadas sem motivo.
Tomar banho de chuva.
Olhar para o céu em noite estrelada.
Dar abraço apertado.
Com amigos tudo é sempre bom.
Um coração partido, uma conversa entre a lua e a maré
Uma cachoeira, amores entre uma lágrima e outra
Um dia nublado e chuvoso, A menina de olhar cor de mel sozinha em um banco de praça
Que cada gotícula de chuva seja um amor correspondido
Que a cada olhar uma vida seja salva pelo sentimento que existe dentro do coração
Que o bom humor faça parte da vida de cada ser
Que a magia de um beijo mude o mundo...
Que o prazer pela vida se faça presente em cada periferia, não se perca diante dos problemas
Que suas asas a façam voar além do horizonte e que seu olhos enxerguem a pureza da alma
A dor da solidão traz o ardor que a distância não consegue apagar, vou cantar uma canção de amor a ela dizendo que a quero até o fim dos meus dias.
Sou agradecido pela existência de uma rosa tão bela como ela, sinto falta de suas tranças, do sorriso, do beijo e de como ela é capaz de ser tornar a luz que me traz paz.
O Homem do Espelho
Essa noite encontrei com o homem do espelho
Tivemos uma conversa muito seria
De fato ele foi o meu conselheiro
À tempo não encontro um amigo assim pra desabafar
eterno confidente, escoteiro e leal amigo
É bom quando paramos para ouvir alguém que toca
o nosso coração...
É bom quando temos alguém para nos queixar e
ouvir as nossas lamurias.
De todos os conselhos que já ouvir, o que abstrai
foi o de MUDANÇAS.
Me perdi no meio da caminho... Quem nunca de perdeu?
Foi preciso retomar há essência que havia se esquecido
Quem realmente eu sou? Já se fez essa pergunta...
Como sou um menino que acredito muito em Deus
Decidi deixa tudo nas mãos Dele, coloquei diante do
seu altar.
Como também as mudanças só acontecem quando queremos
Lutamos, prossigamos em busca esse necessidade...
Encontra? Só depende de você!
O homem do espelho disse-me uma coisa que por mas que
tenha esquecido no meio do caminho, estagnei-me e fez-me
relembrar de coisas que as lagrimas jorraram e sobreveio
aquela paz que excedi todo o entendimento
Disse-me ainda mas... Você é melhor do que tudo isso que
está acontecendo em sua vida. Mude tudo em sua vida!
Mude sua maneira de pensar, de falar, de agir, de sentir,
de olhar para as pessoas, seja mas humilde do que você
já é.
Viva uma vida radical consigo mesmo. transforme o seu
corpo, alma e espirito... Seja diferente, faça a diferença.
"""""""""""Jogando conversa""""""""""""
Não dê ouvidos! Não ouça mesmo... Não me importo ou será que sim? Tenho a dor de ser ignorado, possua a experiência de quem vive na solidão. Quero ser amado, que ser reconhecido, e acredito que um dia serei. Faço da minha minha vida um caminho sem volta em direção ao topo.
Gostaria de fazer amizade com você, mas você não me vê, e eu não me disponho. Todos me chamam de louco com um sorriso no rosto, mas não há coisa mais pura que a loucura se quer saber! Sou louco pela loucura e preciso surpreender pra sobreviver. Já não tem graça viver só por viver, se for pairar, que pouse num gramado longincuo, cujo sonhei, e que bata o sol e o vento que traz o cheiro das rosas.
A conversa se torna interessante e confiante quando as pessoas envolvidas tem interesse em ouvir as outras. As palavras fluem naturalmente quando há intenção de dividir experiências e aprendizado.
Legado de Maria
"As páginas de cultura não forneceram um único assunto que valesse dez minutos de conversa despretensiosa, numa mesa de restaurante. O ambiente cultural se acostumou à ideia de que não tem nada de relevante para acrescentar à realidade. Esse papel passou a ser cumprido sobretudo pelos economistas, que cultivam o gosto pela polêmica e pelo paradoxo, gerando as melhores discussões na sociedade. Quanto à cultura, tornou-se um blefe."
Quando eu digo "Olá, como vai?" não é somente pra puxar assunto e iniciar uma conversa banal qualquer.
Quando pergunto como você está, é porque tenho real interesse em saber se vai tudo bem com você e principalmente, porque sinto saudades...
Conversa calada
Todos estão atentos a suas telinhas móveis
São seres fantasmagóricos, meros ignóbeis
Afinal, é prático se acostumar com a ilusão
Quando a realidade exalta ódio e desunião
Observe ele teclar para um amigo longe
Mal dá para vê-lo no outro lado do bar
Prefere esse lance de quem se esconde
Do que olhar no olho para conversar
Um cara de bem está internado no hospital
É grave ser honesto em um mundo animal
Todos que são justos não seguem a linha
De uma sociedade violenta em sua maioria
Ignore a frieza comum a almas penadas
Mesmo que pareça normal ser distante
Crie vínculos, não somente fachadas
Para este sistema, seja mais errante
Vamos todos dar as mãos e olhar ao céu
Orar por um futuro que seja menos cruel
Está difícil de acreditar no que acontece
Bairro, município, estado, país emudece.
Tempo...
...tive uma conversa amistosa com o Tempo e acordamos,
aceito a deleteriedade do corpo,
os cabelos brancos, não importa quantos,
as limitações no andar,
todas as rugas no rosto,
a audição, visão, tato, olfato e paladar precários,
mas, preserva-me a lucidez,
um mínimo de independência e autonomia,
a imprescindível sensibilidade para não ferir ninguém,
que possa perdoar e pedir perdão,
sentir alegrias, tristezas e amor,
derramando assim, espontaneamente,
as lágrimas que aliviam,
o completo desapego de tudo que não me fará falta
na vida que se seguirá,
aceitar e sofrer a indiferença sem o ser,
reconhecer os velhos amigos e,
por fim,
que tenha a humildade,
que me permita uma serena desconstrução e reconstrução a cada novo
saber, até o último suspiro, ainda com todo o amor...
Em uma conversa mais cedo com meu Coração, brigamos, porque eu queria que ele guardasse algumas coisas, Raiva e Ódio, a resposta dele foi imparcial, aqui só tem lugar para o Amor, relaxa parceiro, só estava te testando, sabia que não tinha mudado...
Vivemos numa Era onde cada pessoa vive por si. Ninguém tem tempo para uma conversa olho no olho. Está faltando interesse no próximo. Faltam sorrisos reais, abraços calorosos, palavras amigáveis. As pessoas estão se perdendo nos seus mundinhos fictícios. Vejo um grande desperdício de tempo, de chances e de pequenos detalhes que fazem a vida ser maravilhosa. A vida virtual deve ser apenas um complemente da vida real. Amores tem ser vividos, não apenas sentidos virtualmente. Amizades tem que ter abraços, sorrisos e silêncios, e não serem somente contatos online. Falta o essencial, o real, o necessário. Que voltem as visitas em casa, as conversas intermináveis, a família reunida, os olhares, os flertes, a paquera. É preciso sugar, degustar e aproveitar todos os segundos da vida real.
Eu sei que não há explicação, mas não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrelas. Me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar que sempre há uma explicação pra vida. Explicação de verdade nunca haverá, mas quem sabe o café quente, a boa conversa e a noite estrelada possam acalmar minhas reticências.
Se dinheiro ou conversa resolve, não é problema, é solução. Ofensa a gente retruca ou perdoa. Dívida a gente renegocia. Emprego novo se acha. Agora com saúde, não se brinca. Quando ela falta, as pessoas veem que tinham tudo e não sabiam.
UM CAFÉ, UM SORVETE E UMA CONVERSA (PART I)
Era hora do sol sair de cena vagarosamente – bastava que oferecêssemos nossa atenção a ele e lento fazer-se-ia -, pois assim podíamos apreciar a chegada do ocaso. E assim o foi. Neste dia preferi por passear sozinho. Nada como uma tarde em boa companhia, a minha própria. Longe desta ser uma postura egocêntrica, mas apenas uma atitude de alguém que aprendeu a apreciar a sozinhez de quando em vez. Enfim, já andando por horas decidir sentar-me para sossegar as pernas. E com isso permitir com que os ventos dos 4 cantos apossassem-se de meu corpo. Fiquei ali e relaxei por alguns instantes. Já saciado do banho das brisas fui até uma loja para comprar algo para beber, pois a “sede” fez-se presente. Olhei, olhei novamente, contudo tantas eram as opções com as quais me deparei no cardápio que me fizeram não conseguir nada escolher. A atendente – que por sinal fora educadíssima – disse-me a seguinte frase: “O que acha de um simples, saboroso, clássico e não tão quente café?”. Claro, disse eu. Como não pensei nisso antes. Adorei a pedida. Escolhi, então, um lugar distante e silencioso – como de costume - para acomodar-me e degustar pacientemente o meu café. Nisso, vejo chegar ao mesmo estabelecimento em que estava uma “amiga” – essas aspas que sempre me amparam. Sabe aquela moça pela qual você já foi apaixonado nos tempos de escola, entretanto para a qual nunca se declarou? Aquela pela qual você suspirava em silêncio? Aquela pela qual noites em claro ficou? Aquela pela qual você conseguiu apenas uma amizade? Pois é, essa mesma, vítima de nosso amor platônico. Bons tempos essas paixões infantis – como se toda paixão não tivesse essa marca piegas, enfim. Ela entrou e pareceu-me procurar por alguma coisa. Procurou, virou e revirou a cabeça e os olhos por todos os lados, entretanto nada encontrava. Vi que ela estava para sair de lá com ares decepcionantes, porém não a deixei ir. Solicitei à garçonete que a fosse chamar para que me notasse. Foi ai que ela me viu e trocamos acenos e sorrisos. Fiz gestos para que ela viesse para perto de mim e assim pudéssemos conversar. Ela veio – para minha alegria. Ficou de pé diante de mim que, automaticamente, fez-me levantar também. Perguntei-lhe se ainda lembrava de mim, pois já faziam alguns anos que não nos víamos. Ela disse: “como poderia esquecer de você”. Abraçamo-nos. Nessa hora fui tomado por uma euforia interna. Perguntei a ela o que fazia naquele lugar e ela me disse que estava esperando uma amiga, porém que até aquele momento não havia chegado. Propus-lhe que se sentasse comigo para espera-la e quem sabe tomar ou comer alguma coisa até lá. Ela, inicialmente, relutou, disse estar com pressa e que não queria me atrapalhar. Disse a ela que seria um prazer tê-la como companhia e fazer-me de companhia a ela até a possível chegada de sua amiga; que em nada atrapalharia, pelo contrário. Ela, então, finalmente, disse sim – mais uma vez para minha alegria. Perguntei-lhe se desejaria pedir alguma coisa e apontei a ela o cardápio sobre a mesa. Com o tom de voz delicado, disse ela: “Acho que vou tomar um sorvete de açaí com tapioca”. Excelente! Que venha o soverte paraense, disse eu tentando ser engraçado – com louvor. Gargalhadas e risos surgiram em nós nesta hora. Com um ambiente mais descontraído instalado, perguntei-lhe como estava a vida. O que andava fazendo. Planos. Projetos, enfim. Queria saber dela e como encontrava-se naquele momento – uma forma de matar uma saudade dantes inexistente. Conversa vai e conversa vem e nós já tínhamos sabido muita coisa um do outro. Ela já havia terminado de tomar o soverte e eu já havia terminado de tomar o meu café. E adivinhem só? Perfeito, ela não apareceu – para minha felicidade. Ela me disse que já estava ficando tarde e que teria de ir, pois seus pais haviam combinado de irem busca-la para um aniversário. Antes de irmos – disse eu - o que acha de apreciar a saída do sol? Veja, está acontecendo. Ela aceitou e percebi o quão alegre ela e eu estávamos naquele momento. A boca dela não conseguia conter seus lindíssimos dentes. Escoramo-nos na orla e lá permanecemos até o cair da noite. De repente o celular dela toca e ela o atende. Adivinhe só quem era? A amiga? Errado. Eram os pais dela a chamando para ir embora. (CONT...?)
Tudo é uma questão de reflexão, um momento em silêncio, uma conversa a sós com seus pensamentos, e então surgem respostas. Não se deve ser precipitado, para toda decisão haverá uma consequência. Viva o o hoje, mas sempre pensando num amanhã melhor.