Conversa
Como me deleitava, durante a conversa, com aqueles olhos negros... como toda a minha alma era atraída pelos lábios vívidos e pela face radiante e alegre...
Eu amo seu sorriso, eu amo o modo com que você conversa comigo, quando eu te abraço o mundo é mais bonito, eu vou até o céu quando eu ganho um beijo seu, eu quero que saiba que tudo que conheço de você, eu amo...
Eu amo tudo que vejo, eu não preciso de muito, preciso do seu amor...
Eu te amo demais, eu vou conseguir você, porque não resisto a você.
ACABOU
Eu sempre tenho a sensação que por mais que a gente converse, e a gente conversa muito, eu sei. Ainda temos algo a acertar, a resolver, a definir, a finalizar, a terminar, na verdade não sei bem qual palavra usar.
Tenho uma dor, sinto uma dor, que não passa nunca, que renasce a cada instante, a cada hora, a cada novo dia. Às vezes tenho a sensação que por mais que eu tente eu nunca vou conseguir te perdoar.
Eu sinto que a minha felicidade foi descartada, jogada fora pelas suas mãos e por mais que você não queira admitir a sua felicidade foi embora junto com a minha, e agora você vive por ai, vazio, oco, procurando se preencher de algo que você não sabe o que, procurando se preencher de algo que você nunca vai encontrar, porque você jogou fora, mas você nunca vai admitir isso, você nunca vai aceitar.
Nos éramos admirados por todos, queridos, invejados, todos queriam se completar como nós nos completávamos, todos queriam uma amor como o nosso.
E por mais que eu saiba, tenho certeza, melhor dizendo que você sofre, eu sei que eu sofro muito mais porque quem sofre injustamente sofre mais do que o culpado.
E por mais que o tempo passe acho que essa dor nunca vai passar, assim como você nunca vai admitir que esse eterno vazio que você sente é dor.
Eu amei você como nunca ninguém amou, mais do que se pode amar uma pessoa, mais do que qualquer pessoa vai te amar, mil vezes mais do que a mim mesma, mais do que tudo.
Eu era feliz só de pensar em como nós poderíamos ser felizes, só em pensar. Depois que fossemos morar juntos, ou casar, depois que tivéssemos nosso primeiro filho.
Mas depois daquela noite que eu te pedi para ficar e você decidiu ir, aquela noite que tudo desmoronou. Eu sinto como se eu estivesse afundando para sempre em uma magoa, em uma decepção, em uma frustração, em uma dor sem fim.
E parece que isso vai me perseguir a vida inteira. E assim tem sido os meus dias, infelizes mesmo que felizes, tristes mesmo que realizados.
Você tem ideia do que é isso?
Alguma vez você já parou para pensar nisso?
Você já parou para pensar em tudo que poderíamos ter sido e não fomos.
Eu sinto muita raiva as vezes por você ter estragado tudo, sinto magoa por cada segundo que deixamos de viver.
Recentemente tive uma conversa com uma amiga, onde discutíamos sobre o projeto da jornalista Patrícia Secco de "simplificar" obras de Machado de Assis, entre outros escritores, substituindo termos entendidos como de difíceis entendimento e até arcaicos por alunos que não possuem prática e nem detém um prazer natural por literaturas mais "complicadas", aquelas que necessitam de um certo aprofundamento gramático e de vocabulário.
Entre alguns motivos citados pela repulsa por esse projeto, citou :
"Quando você altera o que o autor escreveu você está descaracterizando seu estilo, sua linguagem, enfim, sua obra. Os trechos "complicados" devem ser discutidos em sala de aula. As palavras "difíceis" devem ser desvendadas. É assim que a gente constrói conhecimento, Meu Deus do céu![...]. Outra amiga também envolvida no debate sentiu que tal ponto de vista não a incluía o seu próprio ponto de vista, e defendeu-se: " Acontece é que quando não temos esse tipo específico de interesse, estamos condicionado a não ler. É igual um livro da Mirian Leitão que eu estou lendo. Um livro muito muito bom. Explica a história das nossas moedas, os impactos sociais e etc. Pense que pra escrever muitas coisas, ela usou termos que eu desconheço. Isso é normal, afinal, não sei muita coisa sobre área financeira. Mas o que torna o livro interessantíssimo pra mim, é que quando ela cita um termo complicado em seqüência ela explica para qualquer leigo entender. E quando leio, parece que ela está falando diretamente pra mim! Ou seja, eu passo a entender a sua ideia, pois ela se fez clara e objetiva para uma pessoa bem leiga no assunto.". Independente de rotular certo ou errado, o que situações como essa nos demonstram?
Afinal, o que acontece conosco quando alguém tenta mudar ou dar outra visão àquilo que tanto nos identificamos, que tanto amamos e nos dedicamos e acostumamos a ver como sendo o nosso próprio chão?
Bukowski - Blue bird
Será que buk era um velho realmente isolado e , ou era só um papel representado pra vender? Será que faz diferença para sua obra?
Talvez um dos principais motivos da frustração que sentimos diante da constatação de que o temos como sendo sólido e imutável na verdade é como uma dama linda e voluntariosa esperando ser convidada pra dançar
Quem é essa? essa loira que reluz a cada olhada , que a cada conversa cativa mais? quem é essa que não corre da luta? que envolve querendo não se apegar? Essa que com meia duzias de palavras deixa as pessoas curiosas para saber o que habita em seu coração? Sei bem quem é !!! assim também foi comigo. algumas frases e o encanto apareceu, e com mais ,meia duzia delas mostrou na realidade o que nunca aconteceu !!! já sei qual cor é sua preferida... AZUL !, assim também vejo sua alma , limpa como o céu, pura como o oceano, seu nome flutua com leveza ao som da minha voz ... Karen, cujo o significado jamais conseguiria ser tão perfeito quanto seu sorriso...
minha Karen S2
A idade de uma pessoa deve se apresentar em seus atos, em sua postura e em sua conversa. O exterior de alguém só diz o que os olhos veem, mas o que realmente importa esta muito alem disso.
Conversa do patrão que resolve conceder um generoso aumento a João, beneficiário do Bolsa-Família, em face da gravidez de sua esposa de seu terceiro filho:
João:
-Mas e o Bolsa-Família,
Da dona Maria?
Patrão:
-Durante 6 meses ainda vai receber..
João:
-Como, patrão, se leva nove até nascer?
Patrão:
-Poxa, então economize João!
João:
-Não, não tira o meu pão!
Que com essa inflação
Eu não compro outro não!
Quer causar minha separação?
Óh, patrão.. Faz issu não!
Porque eu vim do nordeste
E sou cabra da peste…
Sou analfabeto, mas insistente!
E aqui assim, se vira é presidente!
Morar lá na tal de Brasília
Levar os amigos e a família!
E quando tiver no Planalto
Te olhando lá do alto,
Senhor vai vê o que é bom pra tosse…
Coloco lá o tal do Palocci
Dona Maria na Casa Civil
Mando tudo pra pqp..
Ainda chamo o outro Dirceu
Pra falar que quem manda lá SOU EU!
Falo na tv que de lá não saio,
E ainda chamo o senhor de otário!
Patrão:
-Ô João.. achei que queria trabalhar..
Mas tô vendo que não vai dar..
Olha, sem fazer cena,
Porque é de mim que tenho pena!
Faz o seguinte, vai ali, perto do forno,
E passa o mindinho no torno.
Vai doer um pouquinho,
Mas corre no SUS rapidinho!
Grita, que o sindicato aparece,
Enfaixa, e leva no INSS,
Que se ainda não tiver quebrado,
Vai te fazer um belo dum aposentado!
Mas não desanime nem fique triste,
Inválido presidente também existe!
Chama aposentadoria por invalidez.
Só não tem Bolsa-Maria todo mês..
Mas… o seu aumento?
Se não dará para o sustento,
Sinto muito, também não aguento.
Renata M. VB - 05/06/2014.
Conversa particular
Bem que você poderia
Ser popular... mas optou
Por ser particular, então
Prepare-se para escutar
Você não é tudo isso
Que anda aparentando
Seus risos são falsos
Estou lhe analisando
Obedecendo todas regras
Da sua vida programada
Tu és apenas mais uma
Então por que te achas?
Sua maquiagem disfarça
Porém nunca escondeu
A tristeza que revelas
A cada movimento seu
Vestindo-se para agradar
Suas supostas amigas
Que falam mal de você
Embora estejas linda
E eu até gosto de ti
E essa é a maior ironia
Talvez nem lhe olharia
Mas tu és particularzinha.
Luna
Pra começo de conversa, Luna era uma menina de 13 anos e tinha lá suas paixonites, era ingênua mas também bem impulsiva, fato que a levou a aprender muito sobre o amor. E tudo começa com a sua grande paixonite do sétimo ano (que, aliás, durou ainda mais três anos), o Guilherme, ele era alto, bonito e tinha um charminho, aquelas covinhas bonitinhas, ela se derretia toda vez que via o sorriso dele, ela fazia de tudo por ele e, se fosse possível, daria até a vida, mas tudo mudou quando o carinha que era guitarrista apareceu, o nome dele? Edgar, era um cara de personalidade forte que deixou Luna com os nervos à flor da pele. Ele deu tudo que ela queria, mas não o que ela precisava, era como se o que eles dois sentiam não fosse o suficiente pra impedir os “choques”, ela gostou demais dele, não sei ele, mas quando o Edgar se foi, dentro dela ficou um vazio. Foi aí que ela começou a procurar coisas pra preencher aquele vazio enorme, ela sabia que Deus sempre estaria ao seu lado, mas mesmo assim foi muito difícil. O tempo foi passando, veio o André, o Danilo… O Danilo foi o único que ela não guardou rancor ou coisa do tipo. Voltando para o Guilherme, Luna ficou com ele, mas depois disso ela viu que o que gritava mais forte entre os dois era a amizade, o que continua até hoje. Agora o período mais difícil para Luna foi quando apareceu o Bruno. Ele é bem o tipo de poeta e bem encantador. Ela se apaixonou e bem, eles ficaram, mas ele não era quem dizia ser, e tudo ficou mais confuso quando apareceu o garoto… Matheus, um músico admirável, poeta… ele queria fazer ela feliz, mas Luna estava em uma tempestade, ela não sabia o que fazer, ela apostou no velho tiro no escuro… Hoje ela vive feliz, com o príncipe que ela sempre quis e, principalmente, que ela sempre precisou. Ela tem a certeza de que é um amor verdadeiro, ela se sente infinita com esse amor. Luna aprendeu que o amor não tem hora certa para chegar, ele chega sempre na hora certa, quando você menos imagina. E os outros garotos? Guilherme ainda é amigo dela (o cabeça de alga), Edgar vive o mais longe possível dela (ele ainda é um mistério), André leva uma vida feito idiota (ainda acredita que a Luna pode voltar para ele), o Danilo tem namorada e ainda é muito “zoeira”, como sempre foi, e o Bruno, bem… o Bruno sumiu.
Quer acabar com uma conversa? Pergunte à pessoa o que ela faz, hoje é muito difícil responder a isso.
Eu fecho os olhos e revejo o momento lindo que você me proporcionou em poucos instantes de conversa... Além de me deixar com aquele sorriso bobo e apaixonado, pelo resto do dia...
A gente pensa que é feliz.
Conversa das risadas anda por ai.
Visita os parentes.
Vai a festa,se diverte,
Fica em meio a tanta gente.
Mas não tem um amor.
Um alguém para abraçar.
Quando então chegar a casa.
Não existe outro corpo.
Para sentir calor.
E assim caminha a humanidade.
Caminhando sem amor.
Amor não tem teto
tem raiz,
pois cresce ao inverso
versa, conversa
e conduz ao todo
o tudo.
Pois o fim do amor
se chama início.
Gente que conversa com os bichos, com as coisas e com os trem
Sou do mundo de gente doida feita eu
gente que conversa com as coisas e com os trem
gente que dá bom dia pra planta
desvia de formiga no chão
fala com cachorro, por horas a fio.
Sou do tipo que conversa com panela de gordura chiando no fogão
mando abaixar o volume, parar de chiar, provoco jogando água
e se não cala, ponho a tampa e encerro a farra.
Esbarro no móvel imóvel na sala e xingo feito se xingasse alguém
falo até palavrão!
Sou do tipo que ouve rádio bem de pertinho,
só para tentar enxergar melhor o que não me é permitido ver.
Sem falar de minha nova neurose...
ando falando também com a televisão:
Eu pergunto as horas
pergunto se vai chover ou se vai esfriar
e quase de pronto sou informado.
Só não tem diálogo com a geladeira, não sei porque, logo o papo esfria.
Destino? Conversa. Nós fazemos nosso destino. Basta não ter atitudes erradas e pronto. Não falo sobre acidentes e tragédias, mas temos como escolher. Destino é uma forma rasteira de tentar explicar o inexplicável e tirar o seu da reta. Menos conversa fiada e mais atitudes ajudam.