Contos Infanto Juvenis
CONTOS DE UM FILÓSOFO
ESCASSEZ
Eu vejo na aflição da vida uma disparada sentimental em que meche simplesmente com a mente do ser humano que necessariamente quase todos são deprimidos sobre as duras voracidades da vida que justificamos a mera realidade como um fato ocorrido e desenfreado sobre o tempo que o homem vive e se depara com as distrações da vida que nele se tem esvaziado seus sentimentos que estão cheios de curiosidades e que todos sempre se desfazem na vontade de querer conhecer e ganhar a vida e que se afligem inevitavelmente ao indiscutível mero prazer de que se atira na sorte para se enriquecer no mundo de meras e tão sonhadas fantasias que inevitavelmente se desfazem em seu papel otimista que se prevalece sobre a ganancia duradoura do poder que sobrecarrega seus sentimentos devido as sobrecargas sociais que sempre estão socializando o poder democrático e corrupto dos seres vivos que tem mentes abertas e corações quentes que suspiram do gosto da vida a mera circunstancia de viver e rever seus prazeres e ditados preservados pela simples vontade de alcançar o futuro que realmente sempre se absorve lentamente sobre suas emoções diárias e acostumada de querer ter e seguir a vida, mais seria mais logico viver pra ter ou morrer na escarceis para não sofrer dizendo o quanto seja um egoísta disciplinado pela vontade que simplesmente me faz ganhar a cada estante se eu posso me dedicar aos murmúrios constantes da vida porque seria mais logico de mim ser algo relevante as decadências que sempre me fazem dizer que estou ainda vivo porque nunca morri, apenas sonhei que estaria satisfeito com minha vontade que custa apenas de mim uma mera ocasião de ganhos e assim andamos sobre as aflições da vida em uma disparada sentimental em que meche simplesmente sobre as duras voracidades de nossas vontades que em tudo e por tudo se passam apenas de meras distrações normais da juventude que nos faz percorrer atrás da vida.
CONQUISTA
Eu vi algum dia falar sobre uma pisada na lua que talvez vós corressem a descartar o futuro almejado do homem sobre o espaço que em poucas palavras já saberiam do juízo final que sempre contou na historia da bíblia que deus fez o mundo e que o homem lhe percorreu e que todas as promessas foram bem estudadas e trabalhadas sobre varias mentes superpotentes que adquiriram espaço e tempo sobre a vida em quanto muitos se desatinavam na flor da juventude a procura de aventura sobre as destemeis ciências que sempre foram bem discutidas e oprimidas pelo poder da ganancia do homem na vida que sonhou com o mundo como belos filmes de cinemas que sempre nos fez viver olhando simplesmente as estrelas que possam ate nos prevalecer certos nomes de artistas e que simplesmente se desviam no céu como dissolução do universo e o homem ainda sonhavam em chegar à lua e prescrever belas historias que foram fantásticas e estudadas quanto aos sonhos dos alquimistas que antigamente simplificavam a mesma historia de outra maneira e já estudavam a astrologia e que foram chegando mais perto a cada momento de um grande descobrimento em quanto se passam diversos desafios e diversos trabalhos mais modernos hoje em dia que se foram todos por uma fantasia em que o estudo lhe caberia a descoberta da vida sobre tantas fronteiras que lhe traze iam talvez outra vida em quanto a ciência sempre nos conservou mais benevolentes com a vida e assim as coisas foram ficando mais fáceis de se reconhecer e o ser humano por sua vontade em sua viagem conquistou a lua e assim se cumpriu a descoberta no espaço nos dando mais reconhecimento pelas estrelas que se conservou diante da luz e o homem se tornou simplesmente um deus sobre o mundo quanto antes e hoje somos conhecedores da vida simplesmente por uma simples vontade de alcançar o mundo e assim se consagraram como senhores da ciência espacial e o mundo se modernizou nos dando vida sobre as alturas que seria sonho ou fantasias de um ser vivente que poderia se converter no nada e se conservou sobre tudo que amenos temos sonhado com a vida após a morte e que o céu nos mostrou outro paraíso que nos conservaria a física sobre uma dinâmica mais quântica de se refazer e assim conhecemos o espaço sobre seu tempo e o espaço que podemos vê suas relatividades em que foram descobertas a vida e suas dimensões sobre o poder e peso de cada elemento atômico contido em uma natureza que começou talvez simplesmente do nada para com tudo e nos formalizou entre um núcleo nos formalizando sobre matéria chamado de terra que pacificamente se dividem em quatros elementos naturais que lhe conservam e lhe fez e que possamos compreender seus aspectos tanto físicos quanto materiais e assim se desenvolveu na metafisica das ciências o estudo analógico das relações do homem com a vida e suas relatividades atômicas com vários elementos que se diz que tudo começou com uma grande explosão se juntando partículas em átomos que globalmente se formou o planeta e se conheceu a vida e estabeleceu suas dinâmicas ficando o homem pedaço do universo e da terra e assim se conta a historias dos astronautas que se concebeu sob a vida e a morte para conhecer melhor o mundo que foi criado em uma grande explosão atômica que deu origem a vida na terra e assim vi algum dia falar sobre uma pisada na lua que talvez nos corressem a descartar o futuro almejado do homem sobre o espaço que em poucas palavras já saberiam do juízo final que sempre contou na historia da bíblia que deus fez o mundo e que o homem lhe percorreu e que todas as promessas foram bem estudadas e trabalhadas sobre varias mentes superpotentes que adquiriram espaço e tempo sobre a vida em quanto muito se desatinavam na flor da juventude a procura de aventura sobre as destemeis ciências que sempre foram bem discutidas e oprimidas pelo poder da ganancia do homem na vida que sonhou com o mundo como belos filmes de cinemas que sempre nos fez viver olhando simplesmente as estrelas que possam ate nos prevalecer sobre diversos nomes de artistas e que simplesmente se desviam no céu como dissolução do universo e o homem ainda sonhava em chegar a lua e prescrever belas historias que foram fantásticas e estudadas quanto aso sonhos dos alquimistas que antigamente simplificavam a mesma historia de outra maneira e já estudavam a astrologia e que foram chegando mais perto a cada momento de um grande descobrimento da conquista do homem no espaço.
A VIDA
Eu vi as pessoas rindo quando nasceram em que o dia mostrava-se inquieto por um grande intervalo de tempo em que se formaram inúmeras classes de pessoas e se distinguiram varias raças sobre o mundo que foi coberto de cores em que se fez em luz a vida e a morte em preto que mostravam os planos naturais na terra sobre as aguas cristalinas que conservavam seus gênios sobre a vida lhe chamando de ondina em quanto se formaria a camada mais solida da terra sobre os animais que passeavam sobre as florestas que conservavam seus gênios sobre a vida lhe chamando de gnomo em quanto se bailavam sobre os diversos lugares suavizando junto com a agua o ar que seria para nos suavizar as nossas respirações que conservavam seus gênios sobre a vida lhe chamando de silfo em quanto com o mormaço do sol sobre a terra solida se conservaria o fogo que justamente nos aqueceria do frio da noite que conservavam seus gênios sobre a vida lhe chamando de salamandra e a terra se formalizou e a luz da vida se relacionou sobre os seres vivos que nasceram sobre grandes desafios do amor, vontade, ódio, desespero que lhe fez por um intervalo de tempo compreender a vida e seus mistérios que logo adiante lhe traze iam sobre a força destrutiva do destino a perdição quanto nos mostra o lado negro da morte como relação e desconforto e perda que lhe causaria a morte e assim foram crescendo sobre grandes desafios do conhecimento que se relacionou com o homem sobre seu desenvolvimento lhe dando as chaves da sabedoria que lhe fez compreender a origem da vida e suas relações com a natureza e deuses e se formaram e procriaram na terra dando origem a vida ao ser humano que se desenvolveu quanto o espaço dos elementos nucleares aos planos naturais que envolvem o ser humano na vida a querer conhecer melhor o mundo e conquistar o paraíso que logo foi quando deus fez Adão e Eva que viveram e procriaram da semente da vida ate perverter do fruto da vida e foram expulsos do paraíso por comer da arvore da vida que conta toda a historias e começo do mundo sobre uma noção dos planos de deus que se firmou ate hoje a grande historia sagrada e morreram os seres vivos que conheceu o mundo e seus mistérios e entendeu a religião sobre todos os fundamentos da vida e se cresceram os frutos da morte que foram se transformando em serpentes a disseminar a vida que já não estaria mais vida se acabando o mundo e dando renascimento para os mortais que se formaram sobre grandes civilizações antigas quanto se fez todas as divisões da terra em que os antigos sobreviveram e conquistaram o mundo sobre uma grande plenitude de conhecer a natureza de deus e o mundo tanto espiritual e material dando espaços a ciência que foi concedida a magia tanto branca quanto negra que logo se fez alquimias pra diversas coisas e se desenvolveram grandes habilidades do ser humano sobre a vida que lhe fez dominar o mundo com grandes exércitos e conhecimentos mágicos que se começava a renascer outra vida e o mundo se criou e os antigos se firmou formalizando todo o planeta sobre grandes potencias e avanços tecnológicos que hoje ficamos a pensar sobre aquele tempo atrás que já se estabelecia uma grande dinâmica pela relação com a vida e o homem conseguiu se formalizar com a terra e a terra lhe consagrou como deuses do mundo que lhe consagrariam senhores conhecedores da vida sobre a alta magia e sobre a alquimia lhe conservando e dando vida a prioridade e existência do homem sobre a vida que se destaca como um descobridor da existência e que em sua fé e religião invocavam deuses e demônios e assim se criou o mundo por milhões de anos ate a retomada dos tempos em que a vida foi transformada dos sonhos e das fantasias sobre um renascer para outra vida quanto uma missão de ida e volta em que se conta a historia de deus e seu filho jesus cristo que nasceu e morreu pecado na cruz pra nos salvar do mundo e de todos os pecados ficando a idade antiga formada sobre um contratempo em que o mundo entrou em diluvio e se acabou caracterizando uma historia mais complexa que formativamente possamos compreender o nascimento de uma nova era se começando com raças e povos descendentes de deuses que vieram ao mundo a muitos anos atrás e nos formalizaram sobre um grande desenvolvimento humano que possamos compreender como tudo possa ter começado ate hoje em dia ficando assim a historia da vida e se prevaleceu entre os povos antigos e medievais uma grande evolução cientifica e artística entre o tempo que se conservou sobre um valioso e destemido poder sobre a vida que fez do ser humano nascer, crescer e morrer e assim se formou o mundo dando vidas e levando para sempre adiante de outra vida constante em que possamos entender o que seria realmente a vida e a morte, profundamente uma reação da transformação do ser humano sobre uma noção realista de estabelecer doutrinas sobre seus fundamentos com a vida e passar seus fundamentos como disciplinas para um novo recomeço de uma existência que possamos se relacionar com a vida e a morte e assim seria o mundo que nasceu de uma explosão que nos formalizou entre planos por relação com deus sobre a natureza da vida e da existência que nos fez viver e morrer quanto o espaço que sempre esta nascendo e morrendo e assim seria a vida como sempre que não existiria vida sem destruição que se resulta em morte quanto não existiria morte sem construção que se resultaria em vida e assim fica estabelecido os planos e reinos que nos fez quanto na física sobre o reino da alma, do espirito e do corpo que se formaliza em um núcleo quanto a existência da terra como o núcleo atômico que em tudo esta contido e relacionado com o universo e o ser humano em suas emoções que seja feito de amor e de ódio quanto se nasce, cresce e morre e assim como sempre seja a vida para com outra vida, assim para sempre.
Por: Roberto Barros
AMAR(amor)
Não é como nos contos de fadas que lia quando era mais nova, antes de dormir. Amar tem seus obstáculos, suas dores e inseguranças. Amar não é para todos! Amar mata, amar machuca, amar te faz abrir os olhos sobre muitas coisas e pessoas, mas... Amar tem suas vantagens, principalmente quando você aprende a se amar do jeito que é. Quando você entende que as coisas que te aconteceram eram para te fortalecer e mostrar que amar não é fácil, depois disso, amar o outro fica mais leve, um pouco mais fácil do que realmente seria! Por isso, amar você tem me ensinado a não desistir, a correr riscos e a passar por cima dos obstáculos. Eu aprendi a ser forte amando!
Um Amor Além dos Contos de Fadas
Dizem que os contos de fadas nunca descreveram um amor igual ao nosso. E eu concordo, pois o nosso é mais profundo, mais intenso, como se as estrelas conspirassem a nosso favor. O “para sempre feliz” ganha novos significados quando se trata de nós, pois transcende o tempo e se entrelaça com a eternidade.
Permita-me dizer, sem medo de errar, que o melhor perfume é aquele que se sente quando nossas peles se misturam. É o aroma único que nasce do encontro de almas, da fusão de desejos e sonhos. É como se o próprio universo exalasse sua aprovação.
E quando a lua está no mar, ela não alcança a beleza daquele sorriso bobo que compartilhamos nas tardes em que estamos juntos. É um sorriso que desafia o tempo, que transcende as estações e se torna eterno em nossas memórias.
Meu coração, esse poeta silencioso, tem tanto para lhe dizer. Ele sussurra palavras que não cabem em dicionários, que se desdobram em versos e melodias. Não perca tempo, pois o tempo é um tecido frágil que se desfaz entre nossos dedos. Fale, e eu ouvirei cada sílaba como se fosse música.
E se eu pudesse parar o tempo, moldá-lo como uma fotografia em paredes de gelo, eu o faria. Congelaria os momentos em que nossos olhares se encontram, em que nossas mãos se entrelaçam. Seríamos uma obra de arte, imortalizados na textura fria e cristalina.
Então, diga-me tudo o que seu coração tem de bom para me oferecer. Pois, neste instante, somos mais do que palavras e promessas. Somos o verso final de um poema que o vento sussurra pelas colinas.
L.R
A ilusão das princesas
Nos contos de fadas, dizem,
há um "felizes para sempre"
cravado em ouro nas páginas,
como se o tempo parasse,
como se a felicidade fosse estática.
Mas a vida não é isso.
Ela é um mar inquieto,
onde as ondas beijam a areia
e, sem aviso, recuam,
levando pedaços do instante.
A ficção nos oferece castelos,
promessas de eternidade,
um refúgio onde nada muda,
onde os finais são feitos de vidro
e não se quebram.
Aqui fora, a areia se molda
sob cada novo passo,
as ondas desenham o que o vento apaga,
e a felicidade é um sopro,
leve, fugaz, real.
Aceite: a vida é movimento.
É hoje, não amanhã.
É a gargalhada que explode
entre lágrimas,
o instante roubado à rotina,
o suspiro no meio do caos.
Não existe "para sempre".
E está tudo bem.
Seja feliz agora,
pois o agora é tudo
o que a vida
te oferece.
Encontros
Contos
Encantos e desencontros
Aquela tarde de verão foi bem convidativa para sair e caminhar.
Encontrar e desencontrar pensamentos, ou talvez o encantador de canções nas beiras das esquinas, realmente eu gosto muito.
De vez e outra me trombando no meio da multidão, desencontros.
Meus contos e meus encantos e novamente te reencontro.
By: Dri Rezende
Amar…
espero, enfim, poder amar
aquele amor que seja meu refúgio,
como os contos sussurrados
nos lábios dos meus avós.
Que me abrace
como o calor suave do entardecer,
onde cada toque se transforma
num verso silencioso
e cada olhar, numa promessa eterna.
Que eu me perca e me encontre
em cada gesto seu,
mergulhando nas profundezas
do tempo, da memória,
num instante onde o mundo se desfaz
e só restamos nós
entre sonho e realidade.
Aquele amor
que não se mede em palavras,
mas se sente na respiração
compartilhada de um silêncio
repleto de desejo e paz,
onde me entrego por completo
e meu ser se guia
na dança sutil da paixão.
Ah, aquele amor…
um amor que é vida,
um amor que é nós.
QUEM NUNCA?
Me desculpe a poética e os poetas
Se meus versos nos contos são iguais
Com prosa e prioridades tão formais
Com saudades de outrora, inquietas
Pois, minhas sensações são repletas
De narrações, e cadências musicais
Do coração, como ilusórios cristais
Um clássico, com emoções diletas
Deixai a literatura com seu lirismo
Não roubemos o amor do emotivo
Deixai-o com seu sentimentalismo
Há mutação, pois, nada é definitivo
Em cada prosa, em cada verbalismo
Quem nunca? De estórias foi cativo!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03/09/2022, 17’04” – Araguari, MG
Eu conto
Cá na minha poesia eu conto contos
Eu conto nas entrelinhas desencontros
Nos sub textos a ficção de reencontros
Eu conto várias buscas de encontros
Conto as dores sem ter descontos
Eu conto os devaneios e confrontos
Faustos atos, reticências e pontos
Os sonhos em forma a serem prontos
Tricotados no amor em prespontos
Cá só não conto segredos de contrapontos
Particulares, os que deixam tontos
Estes só a mim mesmo... Eu conto!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
11'04", 11 de junho, 2012
Rio de Janeiro
Psicolando...
De fato, em que consiste a persistência humana?
Vivemos com base em contos e histórias, desde a nossa tenra infância acreditando em mitos desde que começamos a observar o cosmos, o firmamento, praticas em magia, adoração em inanimados, sem mensurar ansiar uma eternidade em esmero de deleites e farturas.
Oque, quem, de fato está nos controlando?!.
Houve um tempo, que eu sonhava com contos de fadas, príncipes, e amores impossíveis.
Hoje, ainda penso e acredito nisso. Não com a imaginação de quando se é criança ou com a pureza de sua alma e seu coração.
Hoje penso em conto de fadas como sendo uma forma de ver o mundo de forma paradoxal. Não no mal sentido, com brutalidade, violência ou recriminação. Mas uma forma de perceber que muitas coisas são levadas em conta de forma real. Que mesmo com vários problemas, podemos dar a volta por cima e seguir em frente. Que mesmo sofrendo, a vida segue o rio, que deve desaguar em um imenso oceano. Um oceano cheio de possibilidades, de vida, de nascimento. Um nascimento renova tudo.
Então devemos sonhar com essas coisas, pois elas nos inspiram a ser um oceano.
Então, mesmo que te digam que essas coisas não existem, não desacredite no que você pensa e sente. Siga seu coração. Siga sua intuição. Seja feliz. Deixa despertar e brotar de dentro de você o amor verdadeiro e puro. O amor que fomos criados para sentir, em sua plenitude e magnitude.
Deixe que os sentimentos ruins, que as palavras de não incentivo, fiquem na superficialidade da sua vida. Não de vazão a elas. Não deixe que elas penetram o seu coração puro de criança que você possue.
Um futuro magnífico e cheio de amor.
Um príncipe ao seu encontro, um amor impossível te aguarda, um final feliz te espera.
Somente creia, espere e confia.
Seja feliz. Acredite
Poema: Amores imortais
Nas estrelas dançam juras celestiais,
Amores imortais, como contos ancestrais.
No firmamento, laços eternos se entrelaçam,
Cantigas cósmicas, paixões que não se desfazem.
Em cada lua cheia, um suspiro eterno ressoa,
Corações entrelaçados, promessas à toa.
No tempo suspenso, onde o amor perdura,
Histórias celestiais, em cada noite escura.
Bordados de estrelas adornam o céu,
Amores imortais, como um doce mel.
Harmonia celestial, serenata das esferas,
Ecos de sentimentos que duram eras.
No universo vasto, a eternidade se revela,
Amores imortais, em cada estrela que cintila.
A melodia cósmica, entoa um hino divino,
Onde o amor transcende, além do destino.
Estou aqui pra falar o que os contos de fadas não vou te dizer… Às vezes nós encontramos o amor da nossa vida, Mas não conseguimos ficar juntos… Não chegamos a nos casar, não construímos uma família e talvez não tenhamos filhos juntos…Talvez não vamos conseguir passar a vida ao lado dele, ou segurar a sua mão em seu leito de morte ou ele a sua... Às vezes não conseguimos nada disso!porque no mundo real o amor não conquista tudo, não resolve os mal entendimentos, Desencontros e etc…
Então você escolhe deixá-lo ir embora, mas tudo bem sabe?... Isso também é um ato de amor, as vezes você não tem escolha pois algumas pessoas entram em nossas vidas por um determinado período de tempo, mas causam um impacto que ninguém pode substituir.
Precisamos entender que algumas pessoas permanecerão no nosso coração mas não na nossa vida...! 💔🍃😭 Então talvez apenas devemos agradecer por tudo, por ele ter me ensinado amar, por ele ter me feito feliz, por ele ter sido alguém importante pra mim, e ter ficado ao meu lado em momentos que mais precisei, por ter confiado a mim segredos e sonhos, e por ter ouvido meus desabafos e meus segredos tbm.
Sabe o pq mais devo agradecer a ele? Pq afinal algumas pessoas nem encontraram o amor da sua vida ainda… Então obrigado por ter participado da minha vida… e ter feito dela a mais colorida e feliz que já pode ter sido um dia...
O AMOR E SUAS ESPÉCIES
Não sei se você percebe
Para alguns o amor é uma droga
Para outros é uma loucura que se comete
Para uns é algo que deve se ocultar
Para muitos é motivo para chorar
E a espécie mais rara:
O amor é motivo para sorrir
Esse último só deve existir
Em contos de fadas
Ela em seu vestido preto sai mais uma vez.
Seu instinto a guia...
A liberdade mística a impulsiona...
Sem ninguém a ver...
Ela toca, brinca, e sopra os ouvidos.
Se divertindo...
Seduz e hipnotiza... Tolos mortais .
Que é conduzida a dança conforme ela assim desejar.
CONFIDÊNCIAS DE BOLSO
Coisa triste é ser coadjuvante da própria história, destarte, cansado dessa posição pouco realizante lanço mão deste, para ousar ir além, para assumir ainda que brevemente o protagonismo que me é devido. Sim claro, elementarmente que se apresenta um tanto arrogante minha tal posição, assim tão aguerridamente assumida, mas creia-me, nada tem a ver com arrogância, trata-se meramente de assumir o meu papel de fato, e assim na condição de protagonista apresentar a minha percepção das coisas... Poderá por ventura alguém censurar-me, por querer também dizer daquilo que sinto, penso, vejo..? Ainda que alguém ouse, ainda que me censurem, quero correr este risco, quero submeter às críticas. Mas aos mais desavisados digo logo de entrada, o que falo, falo de mim mesmo, do meu coração, se é que tenho um... de minha sensibilidade...
Mas chega desse prolixo preambulo, vamos avançar... quero apresentar –me, permitam-me! Sou o bolso. Sim o bolso... muito certamente que lhe soará estranho caro leitor. E naturalmente expressará algum espanto. Mas não se precipite... sim, o bolso! É este aquele que vos remete... desde a muito que ando, a acompanhar tanta gente nas mais diversas situações e ocasiões, mas hoje quero evocar o direito de falar, narrar algo que julgo relevante.
Sou um bolso traseiro de uma velha calça jeans. Nesses meus sete anos de vida, tenho visto e acompanhado muitas coisas, mas por viver na retaguarda, acabo observando pelos fundos, na traseira da história, perifericamente. O que em nada invalida minhas percepções elementarmente.
Nesses meus anos de vida, muitas coisas me marcaram, outras passaram irrelevantes. Mas caro leitor, permita dizer... ultimamente, ando meio em crise, não sei se é a melhor idade, o causticante martírio de viver minha existência toda nesta mesma contraditória posição, sim contraditória, mas o fato é que sinto me impelido a fazer algo novo, a falar de mim. Veja bem, deixe que eu explique essa contradição que pertine a minha posição.
Pois bem, enquanto bolso traseiro de uma calça jeans, estou localizado numa região nobre, nos altiplanos glúteos com toda sua nobreza e majestosa sedução. Isso é maravilhoso, esse status realmente é fascinante... a maciez dos glúteos, sua textura, seu movimento... os glúteos trazem emoções apavorantes, intensas, é indubitavelmente uma região badalada... a freguesia é constante e diversa, desde o olhar o mais frequente dos visitantes, até os lábios, mãos dedos, rosto, nariz, etc... enfim uma loucura o dia-a-dia glúteo.
Mas vida de bolso traseiro não é só essa majestosa badalada rotina. Há constantemente transtornos que complicam a vida, alteram os humores desafiando qualquer bolso traseiro que se prese. Entre os cânions glúteos fica localizado o orifício vulcânico... um oráculo de humores instáveis que expelem larvas e gazes das mais distintas naturezas... vez ou outra recebe estranhos visitantes que ora apenas o cumprimentam, se esfregam, reverentemente, limpam no, ora adentram e realizam uma estranha ritualística entrando e saindo freneticamente, até que desaguam neste num ápice estranho, tudo isso é contraditório, tudo isso faz essa citada contradição... mas o mais contraditório mesmo, é que mesmo sendo um habitante dos glúteos e saber de todas essas coisas, as sei pelo observar, ora de meu lugar de residência, ora de longe... sim de longe, pois que quando tudo fica intenso nos glúteos, a capa de revestimento que pavimenta o corpo é arrancada e lançada fora, assim é que de longe, abandonado, relegado ao descaso sou juntamente com a calça deixado pelo caminho, sendo obrigado a apreciar estas coisas quase sempre a distância. Como coadjuvante, expectador na maioria das vezes. Razão que tanto me indigna e faz evocar o meu direito de fala.
Ora, ultimamente tenho feito artes... um pouco de traquinada faz bem, pode trazer complicações... mas não há idade que resista ao prazer, à emoção de uma boa aventura...
Na condição de bolso, além de ver e observar tudo quanto tenho dito, também cumpro meu papel de receber e acomodar as mais diversas coisas... carteiras, dinheiro, papel, bilhetes, contas, em fim uma infinitude de coisas... mas ultimamente tenho recepcionado um dispositivo engraçado que as pessoas andam usando. Elas o chamam de Celular. È um aparelhinho usado para se comunicar com outras pessoas que estão distantes. É um geringonça tão eficiente e encantante que até eu tenho me rendido aos seus benefícios e encanto... já usei algumas vezes... olha é mágico o efeito que ele produz...
A principio era tudo irrelevante, eu o recebia, o recebia, o recebia, sem lhe prestar atenção... mas sabe como é, há sempre um tempo mais oportuno para cada coisa... assim , chegou o dia que acabei sendo seduzido por tal dispositivo e passei a reparar mais nesse tal de celular.
Sou bolso traseiro de calça jeans como disse, mas calça jeans de um poeta... bem não sei como são os outros, mas o poeta, ah, o poeta é um ser encantante, encantante mas muito estranho... difícil de definir. O caso é que esse meu poeta tem lá suas musas e usa muito seu celular para receber as inspirações das musas... estranho, né, eu sei! Homero ficaria louco, se soubesse a que ponto chegamos... musas que inspiram por mídias... bugigangas tecnológicas que a modernidade trouxe. Mas seria muita perfídia refutar todas essas coisas por puro capricho e descabido zelo pela tradição homérica. Até mesmo por que se por um lado tudo isso rechaça a tradição, não o faz para extingui-la, mas para a remontar sob novo arranjo, dando convivência entre o tradicional e o moderno... que papinho mais chato não...
Pois bem, esse meu poeta, é um ser extremamente contraditório, todos somos, mas ele parece ser mais... talvez daí tenha eu sido vitima de alguma influencia... ele relaciona –se com várias musas, deuses e semideuses, habitantes da luz e das trevas... é uma intersecção de mundos e submundos, talvez seja isso que lhe faz tão contraditório, ele alimenta e é alimentado por fontes múltiplas... e se se é o que se come!
Ele encontrou por acaso, penso eu, pois não faz muitas luas que ele encontrou, uma nova musa... ela é uma musa muito interessante. Ela já o encontrou algumas poucas vezes, mas a conexão entre eles é algo surpreendente, impressionante. O contato entre eles gera uma aura que é inominável, indescritível, pura inspiração, “luxuria que o fogo lambe”, diria outro poeta.
De tanto ouvir e apreciar tudo, como sempre na minha condição de distante observador, acabei me envolvendo, me sentido parte daquilo tudo... em fim bem ou mal, não sei, julgue me quem puder... resolvi entrar na brincadeira, entrei na dança...
Um belo dia após oras de conexão entre musa e poeta, a inspiração se deu tão intensa e profusamente que o celular foi dispensado... o poeta confiou a mim... foi aí que fiz minha traquinada. Comecei a mexer em todos aqueles botõezinhos, no afã de ver no que dava. Descobrir que tipo de feito aquilo propiciaria... mexi, mexi, mexi... quanto em fim estava exausto e confuso, já não tinha mais paciência para aquele geringonça estranha. Então começou a soar um barulho estranho, entrecortado por pausas de total silêncio... assustei me quando o primeiro som ecoou, triiiiimmmmmmm... quase caí de susto, quase despenquei dos glúteos deixando a calça sem mim. Mas felizmente minhas costuras são de boa qualidade e assim eu resisti aquele apavorante som, logo na sequência imediata um silêncio se vez... e novamente o som voltou a impor-se triiiiimmmmmmm...( silêncio), triiiiimmmmmmm...repetidas vezes isso se deu. Minha curiosidade aguçou-se e ao fim de repetidas alternações de som e silêncio... veio o contanto com a musa.
Indescritível, não há palavras, nem cores, gestos imagens, nada, absolutamente nada, que se possa prestar eficientemente para expressar aquele momento, aquele contato, aquela musa mágica, cativante, apaixonante que de outro mundo dizia com voz doce e pueril, jovem e deliciosa ao meu ouvido coisas que não pude entender, seus gemidos, suas frases eram inefáveis, sua respiração, o compasso de toda a peça... uma magia envolvente cativante... entendi brevemente na minha insignificância bolsal o que o poeta vive e sente contactando essa musa. São percepções que não se pode exprimir...
Do outro lado a musa dizia algo assim “Alô, Alô, alô, Kiko di Faria, fala comigo, podes me ouvir...? Puhn, puhn, puhn...” sinceramente não entendi nada. Eu não falo essa língua. Como exprimir o inexprimível, como explicar o inefável? Não sou eu, pobre bolso que o poderá fazer... mas o fato é que foi tão diferente, me transformou de tão prazeroso e inusitado, tornei me outro ser... repeti algumas vezes a travessura e assim desabrochou em mim a capacidade e o desejo de falar tudo isso. A vontade incontida de dizer estas coisas, vencer o anonimato, sair da coadjuvância e render tributos ao protagonismo, ainda que breve, em poucas linhas... seduzido e inspirado pela musa deixo aqui minhas confidências de bolso.
Acho que cá não há lei que as proíbam, se tem eu as desconheço, assim como desconheço, ignoro quem poderia se ofender com tal feito meu, senão o poeta, que ao tomar conhecimento, acho que revelado pela musa, nada fez. Não arranco-me, não costurou-me, nada, absolutamente nada, nenhuma sanção... então não deve ser crime.
Lei cá não há! Ley lá, Ley lá... não sei se há. A musa não creio que fará, se Faria Ley lá, só o tempo se me nos revelará, mas seja quem for tal musa, como for... ela sendo seja lá o que for, é esse ser que seduz encanta e envolve até o bolso do poeta... bolso que ainda que vazio... é eternamente cheio de histórias pra contar.
Se solta.
Te dou um beijo,
na boca...
sem dó,
na marra,
pra ver se algo acontece,
nesse corpo guardado e sem pecado pra mim.
Vai...
agora,
na hora do banho,
pelo menos tenta,
se atenta?
Pensa!
Deseja!
Quem sabe você goste...
quem sabe você goze.
Se riu,
se solta...
vá logo,
se toca.
Pense na minha vontade juvenil,
de seduzir você.
Tomara que consiga,
e que vire vicio...
pois meu vicio,
é atentar você!
O Vendedor
Ao entrar numa loja dois senhores maltrapilhos
vestiam roupas sujas e trazia com sigo uma bolsa
O vendedor esperto se esquivou do casal percebendo
que os dois somente pudesse enche-lo de perguntas
e nada comprar;
Fingindo uma dor súbita. Reação de que iria no banheiro,
passou sua vez o outro vendedor.
Levou algum tempo no banheiro até que o casal se fosse.
Ao voltar do banheiro, lá estava o outro vendedor contente,
sorridente como se tivesse ganho seu dia.
Abanava-se com algumas notas e o vendedor agradeceu por
ter passado a venda.
Tratava-se de Donos de Carvoaria e naquele momento compraram
dois veículos e pagaram a vista, trouxeram o dinheiro numa bolsa
velha pra não dar na pinta.
Uma aluna me pediu para escrever um conto de fadas para ela, eu escrevi!
As imaginações de Duda Mary
Ione Morais
Em um reino bem perto, mais precisamente em New Age City, vive uma menina princesa. Neste reino, há muitas princesas belas. Mas essa, especificamente, tem cabelos loiros, olhos verdes, delicadamente carinhosa e cheia de dengos. Seu nome é Duda Mary.
Duda Mary tem, ou melhor tinha um bichinho de estimação imaginário que ela guardava com muito zelo em seu coração. A Síssi, um unicórnio fêmea bem colorido que estampava suas roupas e adereços para cabelos que a avó ajudava a desenhar.
Certo dia, Síssi sumiu e Duda Mary ficou muito triste. Procurou, procurou, e nada do cavalinho colorido de chifre espiral na testa aparecer. Cansada de tanto procurar, a princesinha cantarolava o dia inteiro.
_Faz três noites que não durmo, ô lá, lá.
Pois perdi a minha Síssi, ô lá, lá.
Minha amiguinha ô lá, lá
Eu perdi lá no infinito.
Ela é branca e rosinha, ô lá lá
Tem um chifrinho ô lá, lá
Coloridinho ô lá, lá...
_ Que é isso Duda Mary? Perguntou sua mãe, vendo a tristeza da filha.
_ É a Síssy querida mamãe!
_ Quem é Síssy? Indaga a jovem rainha sem entender.
_ É minha melhor amiga! Diz Duda Mary com olhos marejados de lágrimas.
_ Você nunca tinha me falado dessa amiga, filha! Sua majestade sabe dessa tal amiga? A rainha pergunta ao rei, preocupada.
_ Minha rainha, nossa filha, a princesa, é cheia de imaginações. Não se preocupe, isso passa. Diz o rei virando-se para comer um pedaço de pão com maçã que estava em cima da mesa repleta de quitutes deliciosos.
A rainha, com os cabelos em pé foi perguntar para a rainha -avó.
_ Minha ilustre sogra, a senhora sabe por acaso quem é Síssi, a amiga de Duda Mary?
_ Sei sim. E ela foi embora pra nunca mais voltar. A princesa muito a deixou magoada, porque já não a chamava tanto para brincar.
A princesinha, abriu a boca a chorar. E a rainha pôs se a consolar a filha, mesmo sem saber o que estava acontecendo. A velha rainha, que tinha passado o trono para seu filho, ficou com pena da neta, soprou um pó cheio de magia e as três foram parar na terra dos unicórnios. Um lugar tão brilhante como a luz do sol no inverno.
_ Sissí....Síssi! Gritou Duda Mary ao ver sua amiguinha de tanto tempo, galopando no Vale do Arco Íris.
Síssi também correu para perto da princesa, que fez-lhe um carinho no chifre. As duas se conectavam atráves de telepatia. O unicórnio disse que ela tinha mesmo que partir, pois a princesa estava crescendo e logo, logo deixaria as fantasias de criança de lado.
A rainha-mãe, compreendeu que a rainha-avó era quem contava para a neta lindas histórias de dragões, princesas, reinos paralelos, unicórnios e outros seres alados. Então, muito maravilhada com os belos unicórnios prateados, dourados e brancos como a neve, percebeu que no meio do caminho da vida, é tudo igual, mas no início e no fim de alguns que acreditam, ela pode ser fantasticamente especial.
Duda Mary, mesmo sofrendo por deixar Síssi, aceitou voltar para New Age City, e andou apoquentando a cabeça de sua professora no palácio Grow up Station para contar sua história ao mundo. O que ela fez com todo amor e carinho de mestra.
Hoje me lembrei de você
E do quanto me faz falta
Das nossas brincadeiras enquanto crianças
E das histórias que contava
Agora minha vida é como um conto perdido
Uma página amassada
De um livro outrora belo
Mas que agora já está velho e usado
A alegria de acordar todas as manhãs
Te ver sorrindo e gargalhando
Ter a sensação de que estava te fazendo bem
Agora não passo de um conto perdido
Uma velha folha de carvalho que cai no outono
Seria a vida apenas uma parte da jornada?
A vontade de te encontrar é imensurável
Onde você está agora?
Sou apenas um conto perdido
Uma fábula que entristece o coração
Uma plantação com pragas
Ah, como eu queria te ter por perto
Desde quando partiu, minha vida já não é a mesma
Como te alcançarei agora?
Com quem vou disputar o melhor dos desafios?
Me sinto como um conto perdido
Há muito esquecido pelo tempo
E que as pessoas jamais poderão ler novamente
Sinto saudade das fogueiras e dos chás quentes
Das diversas aventuras percorridas pelo bosque
Dos machucados
Das dores
Da pescaria no velho rio, no verão
É como se eu fosse um conto perdido
E minh'alma já não se aquece mais
Apenas espero que um dia o destino se lembre de nós
E que a morte me acolha
Para que eu possa olhar o brilho dos seus olhos novamente
Como se fossem contos perdidos pela vida
Contos encontrados novamente
Contos que podem ser compartilhados à todos
Contos a mim e a você.
Alguns dizem que amor é o bastante
Que a afeição é divina
Dizem que o abraço acalma
E que as lágrimas são salgadas
Há quem diga que a luz gera a escuridão
Há quem faça
Há quem fez
A quem?
Me perdi em olhares
Sofri em silêncio
Me torturei sem sequer abrir a boca
Alguns dizem que isso não existe
Como podem dizer os que nunca sentiram?
Como podem falar se o que sabem fazer é julgar?
Jamais apontarei os meus dedos
Eles já não são mais roliços como um dia foram
Mesmo sabendo que o coração já não bate mais como outrora
Mesmo comendo tanto quanto uma criança
Mesmo chorando dias e noites
Ainda estamos aqui?
Te vejo em pé
Acenando para que eu possa te seguir
Dúvidas pairam sobre meu coração
A última vez que ouvi a palavra "alegria" faz tanto tempo que a própria sonoridade me soa estranho
Sempre me vi em um abismo
Infinito
Sem chão
Escuro e frio
A chuva bate em meu rosto e me faz acordar
Não há labirinto
Não há paraíso
Não há abismo
Há
Me encontro em minha respiração
Meu coração está pulsando, mesmo que não muito forte
Minhas mãos ainda se mexem, mesmo que não fervam como antes
Meus pés ainda me sustentam, mesmo que cambaleando
Percebo que não desisti
Você perde para si mesmo?
Me levanto e choro novamente
Abraço meu tronco
Olho para o alto
A vida é a única maneira de se viver por aqui
A passagem importa?
A viagem, a torta?
A folha que cai
A pedra que rola
A garota machucada
O senhor de bengala
O cão ao abanar o rabo
Não há preces para serem atendidas
Não há forças para serem supridas
Há você
Eu
Há o mundo e tudo à sua volta
O caminhar é lento e doloroso
O espírito é forte
A vontade é real
Caminhando pelo mundo
Caindo e levantando
Levando "haver" e criando
Há luz
Há cruz.