Contos Engraçados
Se solta.
Te dou um beijo,
na boca...
sem dó,
na marra,
pra ver se algo acontece,
nesse corpo guardado e sem pecado pra mim.
Vai...
agora,
na hora do banho,
pelo menos tenta,
se atenta?
Pensa!
Deseja!
Quem sabe você goste...
quem sabe você goze.
Se riu,
se solta...
vá logo,
se toca.
Pense na minha vontade juvenil,
de seduzir você.
Tomara que consiga,
e que vire vicio...
pois meu vicio,
é atentar você!
CONFIDÊNCIAS DE BOLSO
Coisa triste é ser coadjuvante da própria história, destarte, cansado dessa posição pouco realizante lanço mão deste, para ousar ir além, para assumir ainda que brevemente o protagonismo que me é devido. Sim claro, elementarmente que se apresenta um tanto arrogante minha tal posição, assim tão aguerridamente assumida, mas creia-me, nada tem a ver com arrogância, trata-se meramente de assumir o meu papel de fato, e assim na condição de protagonista apresentar a minha percepção das coisas... Poderá por ventura alguém censurar-me, por querer também dizer daquilo que sinto, penso, vejo..? Ainda que alguém ouse, ainda que me censurem, quero correr este risco, quero submeter às críticas. Mas aos mais desavisados digo logo de entrada, o que falo, falo de mim mesmo, do meu coração, se é que tenho um... de minha sensibilidade...
Mas chega desse prolixo preambulo, vamos avançar... quero apresentar –me, permitam-me! Sou o bolso. Sim o bolso... muito certamente que lhe soará estranho caro leitor. E naturalmente expressará algum espanto. Mas não se precipite... sim, o bolso! É este aquele que vos remete... desde a muito que ando, a acompanhar tanta gente nas mais diversas situações e ocasiões, mas hoje quero evocar o direito de falar, narrar algo que julgo relevante.
Sou um bolso traseiro de uma velha calça jeans. Nesses meus sete anos de vida, tenho visto e acompanhado muitas coisas, mas por viver na retaguarda, acabo observando pelos fundos, na traseira da história, perifericamente. O que em nada invalida minhas percepções elementarmente.
Nesses meus anos de vida, muitas coisas me marcaram, outras passaram irrelevantes. Mas caro leitor, permita dizer... ultimamente, ando meio em crise, não sei se é a melhor idade, o causticante martírio de viver minha existência toda nesta mesma contraditória posição, sim contraditória, mas o fato é que sinto me impelido a fazer algo novo, a falar de mim. Veja bem, deixe que eu explique essa contradição que pertine a minha posição.
Pois bem, enquanto bolso traseiro de uma calça jeans, estou localizado numa região nobre, nos altiplanos glúteos com toda sua nobreza e majestosa sedução. Isso é maravilhoso, esse status realmente é fascinante... a maciez dos glúteos, sua textura, seu movimento... os glúteos trazem emoções apavorantes, intensas, é indubitavelmente uma região badalada... a freguesia é constante e diversa, desde o olhar o mais frequente dos visitantes, até os lábios, mãos dedos, rosto, nariz, etc... enfim uma loucura o dia-a-dia glúteo.
Mas vida de bolso traseiro não é só essa majestosa badalada rotina. Há constantemente transtornos que complicam a vida, alteram os humores desafiando qualquer bolso traseiro que se prese. Entre os cânions glúteos fica localizado o orifício vulcânico... um oráculo de humores instáveis que expelem larvas e gazes das mais distintas naturezas... vez ou outra recebe estranhos visitantes que ora apenas o cumprimentam, se esfregam, reverentemente, limpam no, ora adentram e realizam uma estranha ritualística entrando e saindo freneticamente, até que desaguam neste num ápice estranho, tudo isso é contraditório, tudo isso faz essa citada contradição... mas o mais contraditório mesmo, é que mesmo sendo um habitante dos glúteos e saber de todas essas coisas, as sei pelo observar, ora de meu lugar de residência, ora de longe... sim de longe, pois que quando tudo fica intenso nos glúteos, a capa de revestimento que pavimenta o corpo é arrancada e lançada fora, assim é que de longe, abandonado, relegado ao descaso sou juntamente com a calça deixado pelo caminho, sendo obrigado a apreciar estas coisas quase sempre a distância. Como coadjuvante, expectador na maioria das vezes. Razão que tanto me indigna e faz evocar o meu direito de fala.
Ora, ultimamente tenho feito artes... um pouco de traquinada faz bem, pode trazer complicações... mas não há idade que resista ao prazer, à emoção de uma boa aventura...
Na condição de bolso, além de ver e observar tudo quanto tenho dito, também cumpro meu papel de receber e acomodar as mais diversas coisas... carteiras, dinheiro, papel, bilhetes, contas, em fim uma infinitude de coisas... mas ultimamente tenho recepcionado um dispositivo engraçado que as pessoas andam usando. Elas o chamam de Celular. È um aparelhinho usado para se comunicar com outras pessoas que estão distantes. É um geringonça tão eficiente e encantante que até eu tenho me rendido aos seus benefícios e encanto... já usei algumas vezes... olha é mágico o efeito que ele produz...
A principio era tudo irrelevante, eu o recebia, o recebia, o recebia, sem lhe prestar atenção... mas sabe como é, há sempre um tempo mais oportuno para cada coisa... assim , chegou o dia que acabei sendo seduzido por tal dispositivo e passei a reparar mais nesse tal de celular.
Sou bolso traseiro de calça jeans como disse, mas calça jeans de um poeta... bem não sei como são os outros, mas o poeta, ah, o poeta é um ser encantante, encantante mas muito estranho... difícil de definir. O caso é que esse meu poeta tem lá suas musas e usa muito seu celular para receber as inspirações das musas... estranho, né, eu sei! Homero ficaria louco, se soubesse a que ponto chegamos... musas que inspiram por mídias... bugigangas tecnológicas que a modernidade trouxe. Mas seria muita perfídia refutar todas essas coisas por puro capricho e descabido zelo pela tradição homérica. Até mesmo por que se por um lado tudo isso rechaça a tradição, não o faz para extingui-la, mas para a remontar sob novo arranjo, dando convivência entre o tradicional e o moderno... que papinho mais chato não...
Pois bem, esse meu poeta, é um ser extremamente contraditório, todos somos, mas ele parece ser mais... talvez daí tenha eu sido vitima de alguma influencia... ele relaciona –se com várias musas, deuses e semideuses, habitantes da luz e das trevas... é uma intersecção de mundos e submundos, talvez seja isso que lhe faz tão contraditório, ele alimenta e é alimentado por fontes múltiplas... e se se é o que se come!
Ele encontrou por acaso, penso eu, pois não faz muitas luas que ele encontrou, uma nova musa... ela é uma musa muito interessante. Ela já o encontrou algumas poucas vezes, mas a conexão entre eles é algo surpreendente, impressionante. O contato entre eles gera uma aura que é inominável, indescritível, pura inspiração, “luxuria que o fogo lambe”, diria outro poeta.
De tanto ouvir e apreciar tudo, como sempre na minha condição de distante observador, acabei me envolvendo, me sentido parte daquilo tudo... em fim bem ou mal, não sei, julgue me quem puder... resolvi entrar na brincadeira, entrei na dança...
Um belo dia após oras de conexão entre musa e poeta, a inspiração se deu tão intensa e profusamente que o celular foi dispensado... o poeta confiou a mim... foi aí que fiz minha traquinada. Comecei a mexer em todos aqueles botõezinhos, no afã de ver no que dava. Descobrir que tipo de feito aquilo propiciaria... mexi, mexi, mexi... quanto em fim estava exausto e confuso, já não tinha mais paciência para aquele geringonça estranha. Então começou a soar um barulho estranho, entrecortado por pausas de total silêncio... assustei me quando o primeiro som ecoou, triiiiimmmmmmm... quase caí de susto, quase despenquei dos glúteos deixando a calça sem mim. Mas felizmente minhas costuras são de boa qualidade e assim eu resisti aquele apavorante som, logo na sequência imediata um silêncio se vez... e novamente o som voltou a impor-se triiiiimmmmmmm...( silêncio), triiiiimmmmmmm...repetidas vezes isso se deu. Minha curiosidade aguçou-se e ao fim de repetidas alternações de som e silêncio... veio o contanto com a musa.
Indescritível, não há palavras, nem cores, gestos imagens, nada, absolutamente nada, que se possa prestar eficientemente para expressar aquele momento, aquele contato, aquela musa mágica, cativante, apaixonante que de outro mundo dizia com voz doce e pueril, jovem e deliciosa ao meu ouvido coisas que não pude entender, seus gemidos, suas frases eram inefáveis, sua respiração, o compasso de toda a peça... uma magia envolvente cativante... entendi brevemente na minha insignificância bolsal o que o poeta vive e sente contactando essa musa. São percepções que não se pode exprimir...
Do outro lado a musa dizia algo assim “Alô, Alô, alô, Kiko di Faria, fala comigo, podes me ouvir...? Puhn, puhn, puhn...” sinceramente não entendi nada. Eu não falo essa língua. Como exprimir o inexprimível, como explicar o inefável? Não sou eu, pobre bolso que o poderá fazer... mas o fato é que foi tão diferente, me transformou de tão prazeroso e inusitado, tornei me outro ser... repeti algumas vezes a travessura e assim desabrochou em mim a capacidade e o desejo de falar tudo isso. A vontade incontida de dizer estas coisas, vencer o anonimato, sair da coadjuvância e render tributos ao protagonismo, ainda que breve, em poucas linhas... seduzido e inspirado pela musa deixo aqui minhas confidências de bolso.
Acho que cá não há lei que as proíbam, se tem eu as desconheço, assim como desconheço, ignoro quem poderia se ofender com tal feito meu, senão o poeta, que ao tomar conhecimento, acho que revelado pela musa, nada fez. Não arranco-me, não costurou-me, nada, absolutamente nada, nenhuma sanção... então não deve ser crime.
Lei cá não há! Ley lá, Ley lá... não sei se há. A musa não creio que fará, se Faria Ley lá, só o tempo se me nos revelará, mas seja quem for tal musa, como for... ela sendo seja lá o que for, é esse ser que seduz encanta e envolve até o bolso do poeta... bolso que ainda que vazio... é eternamente cheio de histórias pra contar.
O AMOR E SUAS ESPÉCIES
Não sei se você percebe
Para alguns o amor é uma droga
Para outros é uma loucura que se comete
Para uns é algo que deve se ocultar
Para muitos é motivo para chorar
E a espécie mais rara:
O amor é motivo para sorrir
Esse último só deve existir
Em contos de fadas
O Vendedor
Ao entrar numa loja dois senhores maltrapilhos
vestiam roupas sujas e trazia com sigo uma bolsa
O vendedor esperto se esquivou do casal percebendo
que os dois somente pudesse enche-lo de perguntas
e nada comprar;
Fingindo uma dor súbita. Reação de que iria no banheiro,
passou sua vez o outro vendedor.
Levou algum tempo no banheiro até que o casal se fosse.
Ao voltar do banheiro, lá estava o outro vendedor contente,
sorridente como se tivesse ganho seu dia.
Abanava-se com algumas notas e o vendedor agradeceu por
ter passado a venda.
Tratava-se de Donos de Carvoaria e naquele momento compraram
dois veículos e pagaram a vista, trouxeram o dinheiro numa bolsa
velha pra não dar na pinta.
Com um grito tão alto que todos no salão puderam ouvir e ficar vidrados nele.
-ME ESCULTEM TODOS VOCÊS!
-Olhem para todas essas coisas, elas não nos trazem amor, nem paz, nem mesmo alegria, achamos que possuímos tudo por termos inúmeros avanços, mas não temos. Regredimos mais que na época de nossos bisavós. Entendam, Já não mais amamos pessoas e sim as coisas, já não mais sentimos afeto ou carinho e sim arrogância e frieza. Chegamos a uma época em que criamos inteligencia e sentimentos artificiais em maquinas, e hoje as maquinas somos nós, e cuidado, ou vamos chegar numa época em que as maquinas irão sentir pena de nós e nos da sentimentos e inteligencia artificial."
-Encanto, o brilho dos olhos e outros contos.
*Movidos pelo reflexo.
A noite era de rock roll, o ritmo de feriado, e a cantada uma invenção de ultima hora, mais sempre sincera.
De tempos em tempos vários amigos e companheiros se vão, e o motivo é quase sempre o mesmo, o famoso e popular “relacionamento amoroso”, aquele que transforma simples pessoas em poetas, que embriagam o céu de harmonia e tomam a voz dos Deuses para falar de amor e blá, blá, blá.
Tenho que admitir, que sinto quando perco amigos dessa forma, inclusive tem um camisa 10, centroavante dos bons, que tá quase pendurando as chuteiras, ai já viu, eu como jogo no meio-campo subir pro ataque vai ser foda, mas já ando ensaiando umas jogadas.
Lá estava, eu, embalado pela música e outras coisas, me iludindo com a beleza criada pelas maquiagens da noite, e achando que não iria sozinho pra casa falando besteiras pro taxista, para isso, precisava ser criativo na conversa, e contar algo que de alguma forma, tocasse profundamente as mulheres daquele lugar:
Eu parava ao lado “delas” como quem não queria nada, olhava para banda, e no ritmo da música dizia seriamente, sem desviar o olhar:
- Quando escuto uma boa música o tempo para! Já conseguiu fazer o tempo parar alguma vez?
Silêncio! Logo em seguida me lançavam um olhar desintendido.
Meu consolo foi achar que elas eram as mais bonitas da noite, ou não conseguiram fazer o tempo parar ouvindo uma música, ou não entenderam a pergunta.
O silêncio permaneceu no táxi.
“Tudo perdido,
Menos a ternura
Oh romantismo”.
Eu tenho um sonho.
Se esse sonho se realizar,
deixarei de ser quem sou e passo a ser meu sonho.
Se eu passar a ser meu sonho, serei perfeito.
Mas, se eu for perfeito, não serei humano,
pois humano não poderei ser, já que humano não é perfeito da forma como eu quero ser.
Eu quero ser um mistério
para os olhos de outrem.
Viver, sendo este sonho que outrora desejei.
Pode parecer egoísmo, mas acredite, não o é.
O mistério torna bonito
as palavras que eu disser.
Não acredito em sonhos que não forem acontecer.
Sonhando em me tornar um sonho, eu vivo sem parar, vivendo em prol do sonho, estou aqui para quem desejar.
O segredo está escondido, assim como deve ser,
Segredos não se revelam à quem os quer saber.
Eu conto meus segredos Através de contos e poesia.
Quem sabe você não descobre o que eu tanto dizia.
Você é a oitava maravilha, mas disso ninguém vai saber.
Você é meu segredo, E para sempre vou esconder...
Vejo as pessoas se indagando se elas tivessem agido diferente no passado.
Vejo as pessoas preocupadas com o que vai acontecer no futuro.
É tanto pensamento preso, parado que não se dão nem a chance de viver plenamente o presente.
O passado, faço questão de esquecer
O futuro, não faço questão de planejar
E o presente, esse sim eu faço questão de viver intensamente.
O silêncio dos cantos
Despertava ao som dos passarinhos
O som que dei à tua voz
Cantavam e me alegravam
Contavam em cantos
Me embalavam
Quanta beleza havia em melodias
Expressões cantadas, não calculadas, sem resultado exato
Mas não é sempre exato?
Não cara flor, era abstrato
Sem seus contos 'en cantos'
Não cantam mais passarinhos
Sequer diálogo
Não mais passarinhos
Apenas pássaros, que voam alto.
O menino Índio E Sua Amiga Comprida
Era uma vez em uma tribo, lá pelos lados do Amazonas... Existia um índio que tudo que queria, era que todas as tribos do mundo fizessem um tratado de paz para cuidarem de sua mãe Natureza e serem amigos.
Ele era sempre o primeiro a querer participar das caçadas pela floresta, não temia quase nada, gostava de ser índio e tinha muito orgulho da sua tribo, sempre pedia a Tupã, para lhe dar forças para defender todos as tribos que lutassem pela paz e sua preservação.
Um dia os brancos começaram a habitar sua tribo e ai sim, começou seus pesadelos, que era que a comprida ( como chamava a cobra grande) engolisse os seus. Ele cresceu acreditando, que em frente da sua tribo, onde uma praia aparecia, quando chegava a seca, na realidade era a carcaça de uma cobra grande.
Ele temia muito, porém pensava( vou lutar contra meus medos e ser amigo da comprida) que, que se a cobra grande, acordasse, devido aos mau tratos a natureza, engoliria os seus.
Um dia o índio, partiu para conhecer outras tribos, mas seu coração sempre estava conectado as suas origens, até que um dia recebeu em sonhos um chamado do feiticeiro, que pedia para ele voltar, por que a alguns dias, seu povo estava sofrendo com o ataque da comprida, que estava cerando sua aldeia, não conseguiam nem dormir, de tanto medo de serem engolidos, as crianças viviam chorando e o povo da tribo, já estava até pensando em sair daquele local e procurarem outra aldeia.
Ele respondeu telepaticamente ao seu pajé:
- Estou voltando agora mesmo, e vou falar com ela,confiem em mim...
Ele partiu em busca da comprida, passou vários dias e noite procurando e nada de encontrá-la. Quando já estava quase desanimando, escutou uns ruídos diferentes, e foi atrás para saber o que era, quando chegou mais perto,viu a cobra rolando na praia e chorando de dor, suas lágrimas se misturavam com as águas do rio.
Ele perguntou excitante:
- O que houve com você comprida cobra?
- Estou sofrendo a dias, menino índio, as pessoas de sua tribo, estão poluindo o rio e entrou em meus dentes, grande lixo, que apodreceu e me causa muita dor e não consigo voltar para o rio, tentei procurar ajuda, mas todos tem medo de mim.
-Claro que irei te ajudar, mas vai doer um pouco, mas você tem de ser forte, porque irei puxar de uma vez só.
-Tudo bem,quero me livrar de uma vez dessa terrível dor.
E ela deu um grande ruído, que foi ouvido até na aldeia. Lá os seus manos ficaram muito preocupados e se perguntando se o bravo índio estava bem.
-Estou livre desse lixo, que bom! Você foi muito valente indiozinho, o que posso fazer para agradecer sua ajuda?
-Gostaria de ser seu amigo e que você conhecesse minha aldeia e também se tornasse amiga dos demais índios que vivem lá.
-Sério?
-Claro que sim, todos lá tem muito medo de você e quero que eles percam esse medo bobo, pois sei que você não nos faria mal algum.
-Agradeço sua confiança e irei sim!
Quando os demais índios viram de longe, o guerreiro da sua tribo, chegando com a enorme cobra, ficaram apavorados e correriam de um lado para o outro com medo de serem atacados.
-Não tenham medo, ela é nossa amiga e veio em paz, ela só estava rondando a nossa tribo, por que poluíram sua casa e entrou grande lixo nos seus dentes e precisava de alguém para tira-lo. Eu já o ajudei e trouxe-a aqui para ela falar um pouco de onde ele vive, assim podemos conhecer melhor sua casa e ajudar a cuidar dela também. Tudo na natureza, faz parte da nossa família, só precisamos entender e zelar por todos,, para nem uma tribo sofrer e nós fazerem senir medo, quando precisarem sair de seu habitat natural, e buscar o nosso, por que destruimos os seus.
Depois desse dia a a tribo começou a se preocupar para não sujar mais a tribo dos outros e entenderam que somos todos filhos da mãe da Natureza e só precisamos nos respeitar e proteger-nos, para não fazermos sofrer outras tribos,com os nosso lixos.
Un Cuento...
...quisiera sentirlo otra vez, que me erize la piel, que me hagas saber que tienes el poder sobre mi, cuando no son necesarias las palabras uno mira e lo sabe
Igual yo quiero sentir que tengo el mismo poder, que una piel se adueña de la otra piel y son solamente un cuerpo, sudado, mojado, caliente.. erizado
como si estuviera conociendo cada parte de mi cuerpo por la primera vez al tocarlo...
Eu amo várias mulheres, mas você é uma das que eu gosto mais!
Eu sei que você ama vários caras
Eu também amo várias mulheres
Mas você é uma das que eu gosto mais...
Por mais que eu finja não ligar
Quando te vejo com outro eu morro de ciúme e penso logo em voltar a beber
Se o seu beijo é coisa do demônio, eu quero pecar até me cansar
Vermelho era a minha cor preferida e justo você, tem o cabelo dessa cor.
Quero ouvir você dizer que me ama mais do que ela...
Tente entender, as minhas outras mulheres não são você
Me cura
Me trás paz
Vamos voltar atrás
Vamos ver a orquestra tocar
Um novo amor a avenida irá clarear
E a gente vai rir com pena das pessoas que não sabem amar como nós dois
E ao entrar de roupa branca no mar
Nós seremos um só, até o sol raiar
Você vai ficar tirando foto quando eu começar a surfar
Seremos nós dois enquanto o amor durar
"E que seja eterno tudo que eu me lembre de amar."
Amanhecia e ele se vestia em ramos de flores. Feliz e orgulhoso de si, corria pelos vales verdejantes da imensidão das terras. Era seu enfeite favorito. Ali estava o melhor de si, expressado ao mundo. Sua melhor roupa a exibir todos os dias em diferentes composições com tamanha riqueza, beleza e meiga simplicidade.
Era assim que ele nos demonstrava o imenso respeito e amor pelo que era seu! Seu santuário...Seu Universo... Sua terra.
E era uma vez um menino, mas não foi um conto de fadas. De toda forma irei contar, certa vez, ninguém sabe o porque mas ele nasceu, não era tão bonito, mas tinha bons olhos, é um grande sorriso ( sim ele nascera sorrindo, isso era incrível), não teve um berço de Ouro, é também não tivera a melhor das vidas, mas aonde ia carregava um olhar cheio de esperanças, e sonhos, é um sorriso irradiante que parecia não ter explicação, como se ele visse o futuro lhe abraçando e dizendo:
- tudo vai melhorar, filho;
Mas o tempo fora passando, muito tempo se passou, e esse menino corria atrás do futuro o tempo todo. Um dia ele se cansou e parou, mas eu continuei andando, ainda olho para trás e penso, quando o verei de novo, então volto a olhar ao futuro que não parece ter a mesma beleza. A vida separou aquilo que nasceu em um, e agora se tornara nenhum.
Esse é o final da história, não é um fim, mas a partir daqui teremos um novo narrador, é o seu nome é Futuro. Espero que ele possa concertar essas tortas linhas que já foram traçadas
Oque eu tendo fazer durante a calada da noite tento revitalizar a escrita de Poemas versos incompleto faltando pedaços de suas almas
Já se perguntaram por que as pessoas estão à procura de um grande amor, pois essa resposta esta em manuscrito antiga culturas já apagadas pela sociedade altamente religiosa. Assim vou conta uma pequena historia em uma religião morta pelo mundo. A humanidade foi criada em sua forma perfeita em sua plena espiritualidade sua forma era diferente da que conhecemos hoje
Tínhamos duas cabeça uma de homem e a outra de mulher dois braços duas pernas, nosso amor era tão perfeito em todos os sentidos grande que os deuses da época ficaram com inveja assim dividido a humanidade em homem e mulher e presentando a morte mas mesmo assim nossas almas tem a necessidade de procurar umas as outras e se conectar de todas as formas ,mas não importa as pessoas ainda vão ter um pensamento doutrinada então apenas vão ler as minhas palavras e vão ignora-la como se fosse área ao vento
FALSO AMOR
Autora: Profª Lourdes Duarte
Ó vós, que amor abriga no coração!
Amor que te consome e te entristece
Sabes que falso é esse amor
Amor que é amor não entristece.
O amor é como a brisa que sopra
E nos campos espalha aroma a perfumar
Ou como água fervente que queima
Sem cicatrizes que sangra deixar.
As marcas do amor são como luzes
Que irradiam os corações enamorados
Brilhos intensos nos olhares se cruzam
Felizes dos corações apaixonados.
Amor que faz sofrer é falso amor
Ou paixão avassaladora que maltrata
Chega forte como um furação,
E logo se desfaz como um conto de fadas.
Saíram para gravar mais uma reportagem de Telejornalismo.
O cinegrafista da faculdade e a estudante de jornalismo.
Desceram as escadas.
Ele com a câmera e ela com o microfone e a pauta em mãos.
Ela tentando segurar a vontade incontrolável de levar sua mão na nuca dele e beijar de vez o dono da voz mais excitante que já se ouviu.
Ele fingindo não ver sua excitação.
Ele deu algumas dicas pra melhorar a passagem dela, e ela viajando cada vez mais naquele olhar.
após gravações, subiram de volta à ilha de edição.
Ela, ele, a câmera cinematográfica, o ar-condicionado o computador e a televisão.
E foi exatamente nesse cenário que seu desejo avassalador explodiu.
Estava ele comentando ainda sobre a gravação que haviam feito, ela não entendia uma palavra sequer a não ser os gritos que ecoava em sua cabeça dizendo, "É agora, pula nele".
E resolveu cortar a fala do cinegrafista dizendo:
-Cê tem juízo?
Ele olha surpreso e duvidoso para ela, imaginando ter falado bobagem e responde com outra pergunta.
-Tem o que?
- Juízo, cê tem?
-Tenho, por quê?
E se aproximando com o olhar em chamas e um sorriso sedutor ela responde.
-Eu sou o fim dele.
e como quem não entende nada ele dá um passo atrás e mais uma vez questiona.
-Como assim?
-O cinegrafista e a repórter quase formada. Qual o nível do problema que isso pode dar?
Perguntou já com seu corpo colado no dele e com a mão na sua nuca, assim como desejou. Segurando a respiração e sem saber o que responder ficou apenas esperando a próxima atitude súbita da acadêmica.
Ela mesma respondeu.
- Depende. Se ninguém souber, o nível é mínimo. Se alguém chegar aqui, o nível é médio. Se a gente matar esse alguém, continua mínimo. Se esse alguém correr e dar logo um jeito de espalhar, aí prepara que o nível é máximo.
-Cê bebeu?
-Não. E considerando que não tem ninguém aqui e que a porta está trancada - mostrando a chave que ela retirou da porta após trancar - não vejo problema algum.
E o beijou como como quem sacia a própria sede.
Ps: Conto ainda não finalizado por falta de imaginação.
A arte com palavras
Nosso idioma é complexo e profundo, não pense que não, pois é sim. O português é uma das línguas mais exatas que se fala hoje no mundo. A exatidão explicativa que o português alcança é semelhante à matemática, quando usada em termos clássicos ou mesmo no coloquial. Já em si tratando da arte literária, o português é pura arte. Músicas, sonetos, poesias, contos, poemas etc. O português é magnífico e magistral para a criação artística. Observe a obra de Francisco Buarque de Holanda, como é possível descrever sentimentos tão profundos com tamanha clareza. A obra de Drumnond, Fernando Pessoa e tantos outros escritores que a través da palavra escrita em português tornaram-se imortalizados. Saudemos ao nosso idioma, saudemos aos poetas e escritores que fazem arte com palavras.
Charles Silva – Textos
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A Cantora
Aquele momento ficou registrado nas fotografias
As luzes dos flashes refletiam-se nos olhares felizes fotografados
Jeitos, trejeitos, gestos. Cada movimento era registrado inúmeras vezes
A emoção estava no ar, olhos rasos d’água tentavam exibir sorrisos
Vozes não se escutavam, apenas aplausos acalorados e assobios
Ouvindo o público pedir mais e mais, quando o show já havia acabado
Ela voltou ao palco, mas não conseguiu mais cantar de tão emocionada que estava
O público compreendeu e a vendo chorar ali no palco, aplaudiu de pé
Era o clímax, o máximo para uma cantora iniciante
Foi a última apresentação dela no festival universitário da canção, realizado em Ouro Preto - MG. Ela havia sido classificada neste festival, e durante o festival foram apenas quatro apresentações, incluindo a final. Ela ficou classificada em terceiro lugar no dia da final. Ganhou um troféu e uma quantia em dinheiro. Os dez melhores classificados participariam da gravação de um disco de vinil daquela edição do festival.
Claudia ia completar dezenove anos, era filha de Dona Edna, que era uma das arrumadeiras da pousada onde eu estava hospedado em Belo Horizonte. Dona Edna era muito amiga minha, ela me acordava de manhã batendo na porta do meu quarto ás seis da manhã, para que eu não perdesse a hora para ir trabalhar. Conversava sempre comigo durante o café da manhã na pousada. Ficamos amigos, e como ela fumava, eu sempre trazia um maço de cigarros extra para ela de presente. Eu dava aulas de informática durante a semana em Belo Horizonte, e nos fins de semana voltava pro Rio de Janeiro onde eu morava. Conheci a moça quando estava saído para trabalhar numa terça feira de manhã. Ela estava sentada num banco no jardim da pousada onde sua mãe trabalhava, tentando aprender os primeiros acordes ao violão.
Ao passar por ela notei que seu violão estava bastante desafinado. Parei e me ofereci para afinar o violão dela, depois de explicar-lhe que o mesmo estava desafinado. Ela aceitou de imediato. Nos três meses seguintes, toda manhã a encontrava no jardim durante a semana. Ela tinha a sede do aprender. Ensinei-lhe os acordes básicos, entonação de voz, um pouco de harmonia e ritmos básicos.
Ela também escrevia canções, mesmo sendo ainda inexperiente na música, tinha uma poesia linda em suas letras. Por isso incentivei-a a inscrever-se no festival de música em Ouro Preto. Festival para iniciantes que acontecia todo ano. Mesmo temerosa ela foi e inscreveu-se no festival.
Escolhemos uma de suas canções, trabalhamos os acordes, melodia e voz. Ela fazia o violão base e voz, eu fazia parte harmônica e solo. Na primeira apresentação do festival, antes de entrar no palco ela estava muito nervosa. Mas ai, tive que agir com astúcia. Levei-a até um bar na entrada do lugar onde acontecia o festival. Tomamos uma dose de conhaque com limão cada um, num um único gole. Ela subiu no palco leve, linda e maravilhosa. Tocou e cantou perfeitamente.
Aquele momento ficou registrado nas fotografias. As luzes dos flashes refletiam-se nos olhares felizes fotografados. Jeitos, trejeitos, gestos. Cada movimento era registrado inúmeras vezes. A emoção estava no ar, olhos rasos d’água tentavam exibir sorrisos. Vozes não se escutavam, apenas aplausos acalorados e assobios Ouvindo o público pedindo mais e mais, quando o show já havia acabado Ela voltou ao palco, mas não conseguiu mais cantar de tão emocionada que estava. O público compreendeu e a vendo chorar ali no palco, aplaudiu de pé Era o clímax, o máximo para uma cantora iniciante
Belo Horizonte, 25-07-1986
Charles Silva
charleshenrysilva@hotmail.com
Charles Silva - Textos
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A Substituta
Aos 14 anos a vida escolar era emocionante em termos de descobertas relacionadas às matérias que estudávamos durante o ano letivo. O que eu mais gostava era de matemática, história e geografia. Meus amigos de classe e eu tínhamos uma coisa em comum, detestávamos química e biologia. Na minha turma tinha poucas meninas, e a meu ver naquele tempo, a maioria delas chatas e sem graça nenhuma. Ainda não conhecia a libido, palavra que pra mim naquele momento era completamente desconhecida. Mas, ao voltar das férias de julho, fomos informados que a nossa professora de biologia estava de licença e seria substituída por outra professora.
A supervisora da escola veio nos apresentar a nova professora. Quando ela entrou na sala, faltou oxigênio, pra mim e mais uns quatro ou cinco. Era uma moça de uns 25 anos, muito bonita além da conta. Corpo perfeito apesar de usar roupas normais, inclusive no dia da apresentação ela estava de calça jeans e uma blusa de manga. Mesmo assim, aquela mulher causou enorme impacto em alguns alunos. Claro que muitos alunos nem estavam vendo o que eu e mais alguns alunos estávamos. Não sei ao certo o porquê daquilo, claro que eu já tinha visto mulheres bonitas e até com roupas mais ousadas, porém, aquela moça fez subir a temperatura corporal de uma forma que ficou difícil respirar. Foi a primeira vez que eu me vi extremamente excitado na sala de aula. Fiquei com vergonha, confesso.
Certas mulheres têm um poder de sedução enorme, especialmente sobre jovens adolescentes. Não é simplesmente ser uma mulher bonita, isso já é comum. Mas é algo além disso, e nós ali, naquele momento não tínhamos a menor idéia do que seria aquilo. O que sei é que o resto do ano letivo ficou comprometido, eu e meus amigos tínhamos dificuldade de concentração no assunto que estava sendo exposto pela professora, isso porque nem estávamos ouvindo o que ela dizia. Estávamos prestando atenção total e exclusivamente nela. Que fascínio tinha aquela moça sobre nós. Ninguém nem piscava os olhos quando ela entrava na sala de aula. Alguns alunos até, nos dias em que ela dava aula noutras turmas, também iam assistir aula nessas turmas, e isso despertou a atenção da supervisora. Ela percebeu o que estava acontecendo e nos chamou para uma conversa na hora do recreio em uma sala vazia. Estávamos eu e mais doze alunos de várias turmas. Todos confirmaram que estavam como que apaixonados pela nova professora, e a supervisora ficou de estudar o caso e encontrar uma solução, pois não podia permitir que os alunos fossem assistir aulas daquela professora em outras turmas.
A professora substituta não usava roupas ousadas, mini saia, nada disso. Não sei exatamente o porquê, mas ela encantava-nos, despertou em nós um fascínio enorme. Ela tinha algo que a maioria das mulheres não tem, até porque, vários garotos da escola foram acometidos daquelas sensações até então desconhecidas. Talvez nossos hormônios tenham chegado ao despertar da sexualidade juvenil. Conversava com outros colegas de classe, a maioria com 13 e 14 anos de idade. Todos eles tinham o mesmo “problema,” ficávamos extremamente excitados durante a presença daquela moça na sala de aula. Creio que isso deva acontecer com os jovens de hoje em algum lugar. Mas, mesmo que aconteça, há uma diferença muito particular, aquela moça despertou em muitos garotos da escola ao mesmo tempo essa revolução biológica. Mesmo em dias frios, quando ela usava roupas pesadas, totalmente coberta, nós a víamos como a moça nesta imagem. Ana Carla era o nome dela, era a professora de biologia substituta.
Charles Silva – Textos
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