Contos de Fábulas
A FACE DO MEDO
Noite fria, eu andava
próximo do cemitério,
ouvi sussurros ao longe,
vinham de lá? Mistério!
Cores da escuridão,
um arco-íris sombrio,
o revoar dos morcegos,
ouço passos, calafrio!
Sons invadem meus ouvidos,
há barulho de corrente,
coração acelerado,
o mal bem na minha frente!
Com rosto desfigurado,
e muito sangue nos dedos,
criatura demoníaca,
terrível face do medo!
Segurando motosserra,
a entidade funesta,
estava ao meu encalço,
fugi, entrei na floresta.
Escapei, pulei no lago,
o monstro tocou meu pé,
consegui desvencilhar,
subi morro, ao chalé.
Por trás da casa, a rua,
vi carros e seus faróis,
desci lá, dependurado,
num corda de lençóis.
De carona me salvei,
já não há o que temer,
hoje em dia eu só quero
esse dia esquecer.
ÉRIDA
Sem chão nem Fé, me vi flagelado
bem apegado a um Amor tinhoso.
Devaneando, morto, ao Sol do Descaso,
vi o mundo ruir. Abismo vultoso.
O bailar de Érida, Corpo equilibrado,
vinha mostrar seu Passo virtuoso.
Era o Baile corrente, aclamado,
tecido nos Saltos sem pouso.
E veio o Sonho: e foi desperdiçado!
E veio a Morte: o luto renovado,
o espinho encravado em meu pé!
Tudo indicava o Sol! Fiquei embaixo,
na Prisão que estive e em que me acho,
a Sonhar e a bailar, sem chão nem Fé!
DO OUTRO LADO DAS MONTANHAS.
Do outro lado das montanhas, um idoso sábio contemplao paraíso, tranquilamente dizendo aos jovens que há um tesouro a ser descoberto atrás de cada uma delas.
Os jovens olham assustados uns para os outros e então fazem a seguinte pergunta: "Então por que você não vai encontrá-lo e trazê-lo para nós?"
O sábio responde calmamente que ele já atravessou muitas montanhas, já viveu por muito tempo, então já não faz mais sentido atravessar mais montanhas.
Seu paraíso está no lugar onde ele está agora. Sem entender nada, os jovens insistem em perguntar: "Então o que faremos quando chegarmos do outro lado das montanhas e encontrarmos o paraíso? O que devemos fazer?"
O sábio sorri e responde calmamente que há mais montanhas a serem atravessadas, há mais paraísos para serem descobertos.
A vida é uma sucessão de montanhas a serem atravessadas, cada dia que amanhecemos é um paraíso que temos diante de nós. Cabe a nós desfrutar cada segundo. A vida não é uma planície onde olhamos e vemos tudo ao nosso alcance.
Há também montanhas que muitas vezes nos impedem de ver, enquanto os jovens se assustam com a história do velho, ele acaba de atravessar mais uma montanha antes de adormecer.
A LENDA DO PÁSSARO NEGRO, E O DESAPARECIMENTO DO JOVEM ÍNDIO.
Na tribo Tupã, há uma lenda sobre um pássaro negro que canta apenas uma vez por ano. No entanto, sempre que ele canta, assombra o povo da aldeia. Por ser um pássaro noturno, ele só canta durante a noite e passa o dia camuflado. Quando ele canta, todos na aldeia ficam arrepiados e temem pela própria vida.
Por isso, os índios da tribo Tupã não gostam de ouvir o canto desse pássaro.
Sempre que o pássaro canta, eles sabem que a aldeia será atacada por uma força maligna que acompanha o canto do pássaro. Esse ataque costuma durar cerca de duas horas, aterrorizando a aldeia. Durante esse evento, ninguém se atreve a sair às ruas e ninguém diz uma palavra.
A aldeia fica em completo silêncio.
O cacique idoso já sabe que no dia seguinte receberá uma má notícia, logo cedo, após o canto do pássaro, um jovem índio que ouviu o que o cacique disse sobre esperar pela notícia ruim chega.
Então, o jovem índio decide sair a procura do pássaro desde aquele dia o jovem índio desapareceu é nunca mais foi visto, apesar de todos ouvirem sua voz, seus passos, só que ninguém conseguir vê-lo pessoalmente.
O pássaro foi embora e só voltará àquela aldeia no próximo verão, daqui a um ano. Todos acreditam que quando o pássaro cantar novamente naquela aldeia o feitiço será quebrado, e o jovem índio aparecerá, e todos poderão vê-lo e abraçá-lo.
No entanto o cacique permanece triste por nunca ter tido a capacidade de desvendar o mistério do canto desse pássaro. Parece que todos os anos ele está vivendo uma tragédia anunciada.
O velho índio agora teme pela morte do pássaro, pois se o pássaro morrer, o jovem índio nunca mais será visto.
Eraldo silva.
LEI Nº 9.610
Todos os direitos reservado ao autor.
O COSTURADO DE CORAÇÕES.
O amor saiu por aí beijando de boca em boca, sem se importar com as pessoas só que ele não contava que iria se apaixonar tão cedo.
Porém certo dia ele ficou apaixonado chega nem prestava atenção no que as pessoas falavam a sua volta.
Para ele tudo era bobagem, ele estava tão cego nas suas decisões, que só queria amar, até que não demorou muito veio as primeiras decepções amorosas.
Quando ele descobriu que tudo não tinha passado de uma pequena troca de afeto mais logo chegou ao fim, e o amor estava com o coração partido ao meio, então o tempo passou e recolheu aquele coração que estava jogado no chão.
Certo dia estava passando pela aquela estrada quando de longe avistei o senhor remendado uns corações, então cheguei mas perto e observei um balde com vários corações, fui embora sem pergunta nada ao tempo.
No outro dia quando voltava, lá estava o velho tempo no mesmo lugar, fazendo os mesmos trabalho, curioso perguntei de quem seria aqueles corações.
Ele virou os olhos em minha direção, deu aquele triste sorriso, olhou dentro dos meus olhos e disse.
Meu filho esses corações são daquelas pessoas que viveram a vida inteira brincando de amar.
Quando ele estava terminando de falar chegava mais pessoas com o coração desperdiçado para ele remendar.
Ele virou as costa foi me dizendo que estava muito ocupado, pois não parava de chegar corações para ele costurar.
Eraldo silva.
“Falhei,
em seguida falhei novamente.
Pouco tempo depois do repetido fracasso,
falhei.
A cada nova experiência...
falhei.
A vida ensina sim,
mas quem disse que as situações se repetem?
Vivo um conto de falhas.
Sempre falharei.
Este é o paradoxo do existir.
Poder ser exemplo para o outro
nunca para si.”
Ratos de porão invadiram a sala. Estão todos os lados, furam as embalagens com líquidos e comem todo o estoque do queijo. Espalham farelos por todos os lados, chamam a atenção dos outros e o grupo vai crescendo. Estão "refastelados" de tanto comer e beber. Sujaram tudo. Agora, não temos tantas ratoeiras. Os donos da casa não sabem como retomar e é uma correria por todos os lados.
Existem pessoas que por ter pensamentos e saberes além do seu tempo, se acha mais inteligente do que aqueles que supostamente não tem as mesmas ideias... Ora, querer correr e zombar de quem caminha não me parece ser assim tão inteligente... Geralmente o caminhante aprecia a paisagem e chega mais descansado.
Um macaco viu um peixe dentro de um rio e como não conhecia este tipo de animal ele apressou-se a tirá-lo da água com receio que o peixe se afogasse. Então viu o peixe pulando e achou que estava feliz por tê-lo salvado mas em seguida percebeu que ele morreu e pensou “pena que eu cheguei tarde demais para salvá-lo”, nos ensina uma fábula africana a procurar sabermos se podemos realmente ajudar alguém, se querem nossa ajuda e se nossa ajuda realmente fará bem o outro, pois além de tudo temos que respeitar o tempo do outro e sua organização psíquica para que não promovamos mau maior.
No fundo você sabe que não me ama, Elena. Você só precisa de alguém que continue te amando, apesar dos pesares. E infelizmente, esse alguém sou eu, até o momento que você decidir que o meu amor não é mais o bastante para acariciar o seu ego e suprir sua carência. E logo em seguida você vai me jogar em um canto qualquer, como se meu coração fosse uma peça de roupa que não te serve mais.
Depois Conto Mais
Já faz algum tempo a última
vez que parei assim
para escrever sobre mim.
Resolvi. - não,
- digo, A vida resolveu
me parar um pouco.
Parei para viver,
para deixar pra trás
os velhos causos e desencantos.
Cansado de escrever as mesmas
histórias com palavras diferentes,
resolvi fazer nova estória.
Estou um tanto distante
do teclado, do bloco de notas,
do tédio e da saudade.
Estou mais perto do peito,
dentro do coração
da face que muda ao me ver,
No nascer do contagiante sorriso,
No reflexo do olhar que brilha
e faz eu me sentir assim, vivo.
Conto: Noite quente de Verão
Era uma noite quente de verão, as estrelas brilhavam intensamente no céu e a lua cheia iluminava suavemente o quarto onde Kayra se encontrava. Ela estava deitada na cama, com os lençóis cobrindo apenas parte do seu corpo nu, enquanto a brisa suave que entrava pela janela acariciava sua pele. Seus pensamentos estavam todos voltados para ele, o homem que ocupava cada espaço do seu coração.
Kayra fechou os olhos e suspirou profundamente, lembrando-se do sonho intenso que tivera na noite anterior. Era como se ele estivesse ali, acariciando-a com suavidade, despertando sensações que ela nem sabia que existiam. Ela podia sentir na ponta dos dedos a textura da sua pele, o calor do seu corpo junto ao dela, o toque dos seus lábios nos seus...
Um sorriso involuntário surgiu nos lábios de Kayra ao recordar cada detalhe daquele sonho. Ela sabia que aquilo não passava de uma ilusão, mas a intensidade das emoções que ele despertara dentro dela era real. Ela ansiava por ele, por sentir novamente todo aquele desejo e paixão que pareciam consumi-la por dentro.
Com um suspiro, Kayra sentou-se na cama e olhou ao redor do quarto, que ainda guardava vestígios dele. O perfume que ele usava ainda pairava no ar, fazendo com que ela fechasse os olhos e inspirasse profundamente, como se assim pudesse trazê-lo de volta para perto dela.
Ela pegou o celular e viu uma mensagem dele, que dizia: "Estou a caminho, meu amor. Mal posso esperar para estar nos teus braços novamente." Seu coração acelerou de emoção e ela sentiu um calor invadir todo o seu ser. Ele estava voltando, para saciar toda a sede de amor e desejo que ela sentia por ele.
Kayra levantou-se da cama e foi até o espelho, observando-se com um misto de ansiedade e expectativa. Ela queria estar perfeita para ele, queria que ele a desejasse tanto quanto ela o desejava. Então, tomou um banho demorado, cuidando de cada detalhe do seu corpo, deixando a água quente relaxar todos os seus músculos tensos.
Depois, escolheu um vestido sedutor, que realçava as suas curvas e a fazia sentir-se ainda mais feminina. Ela passou maquiagem suave, realçando os seus olhos e os seus lábios, e arrumou o cabelo de forma delicada. Estava pronta.
Quando ele finalmente chegou, Kayra mal conseguiu conter a emoção que a dominava. Ela correu para os braços dele, sentindo-se como se estivesse no lugar onde sempre pertencera. Ele a abraçou com força, como se quisesse fundir seus corpos em um só, e Kayra suspirou de felicidade.
Eles se olharam nos olhos, mergulhando na profundidade das emoções que os uniam. Os lábios dele encontraram os dela num beijo apaixonado, que parecia selar o pacto de amor que existia entre eles. O tempo parecia parar, enquanto se entregavam um ao outro, compartilhando cada sensação, cada toque, cada suspiro.
E assim, naquela noite de verão, Kayra e o seu amado viveram momentos de pura paixão e entrega. Eles se amaram com intensidade, sem reservas, fazendo com que o mundo ao seu redor desaparecesse, deixando apenas o amor que os unia.
E quando finalmente se entregaram ao sono, abraçados e saciados, Kayra soube que aquele era apenas o começo de uma história de amor que duraria para sempre. Ela adormeceu com um sorriso nos lábios, sabendo que ele estaria sempre ali, para acalmar a sua alma e saciar o seu coração com todo o amor e desejo que ele nutria por ela.
POESIA LÍRICA DO CONTO HISTORIADO é uma obra da realidade que expressa a poesia e a literatura da mais nova e recente linguagem literária que abrange a todos os níveis de entendimento e transparecia a imagem da letra de forma a divulgar os acontecimentos não vividos mas sonhados por aqueles que escrevem a imaginação real da ilusão amorosa.
Eu sempre fui apaixonada por conto de fadas, louca por romances. É natural de mim sabe? Só que eu descobri um conto de fadas bem real, um romance lindo, uma prova de amor incomparável. E isso me deixou apaixonada. Um cara louco de amor por sua noiva, deu sua vida para que ela podesse viver e ter uma vida feliz. Mas não foi uma morte qualquer, ele teve que sofrer muito antes de morrer, foi humilhado por muita gente, foi espancado, furado e tudo de mais sofredor. Mas o amor é maior que qualquer coisa, até mesmo maior que a morte, então Ele - o noivo, espera o dia em que poderá reencontrar sua noiva frente a frente, e ela ansiosa também espera. A noiva? sou eu.! Isso mesmo, eu. O cara louco que fez essa prova de amor? Jesus. Agora me diz, como não se apaixonar por alguem que fez isso? deu a sua vida por mim. E agora? Eu morro de amores por Ele, minha vida é Dele, afinal foi Ele que a me deu. Eu sei que nada, nadinha do que eu faça vai se comparar com o que Ele fez por mim, mas tudo, tudinho que eu faço eu entrego a Ele; e Faço o que for preciso pra que Ele possa ver o quanto eu o amo e o quero hoje e para toda eternidade.
Saudades de acreditar no conto de fadas que virou.. No primeiro beijo que você me deu, no primeiro abraço e na primeira ilusão.. Ilusão foi de eu acreditar em amor verdadeiro, sem traições, enquanto te defendia, cê me chamava de bobinha, enquanto te amava, cê me usava, enquanto você me traia, eu acrrditava que nunca ia parar de te amar, acreditava que assim como contos de fadas, a gente tinha um final feliz. A ilusão que você me deu, foi a prova da sua traição. Dizia que nunca iria me trair , que iria me amar, e lá pra frente iríamos se casar. Para mim você falava essas belas palavras, mas para os outros, você falava que nossa relação nunca duraria, eu era chata, possessiva, isso é o que você dizia. Para os outros eu era um incômodo para você, e para mim eu era o amor da sua vida, não é? Você já mandou as pessoas te chamarem de apelidos carinhosos para provocar um ciúmes doentio em mim, no grupo que estávamos, pessoas que não conhecíamos... Você dava emcima delas, na minha vista, eu fingia que não tinha visto aquilo, e como queria nunca ter visto... Aquelas pessoas que falavam que você me traia, eu nunca acreditaria, mas você me deu razões, razões para saber diferenciar o quão mentiroso e falso você é. Queria provocar ciúmes em mim, e eu idiota era provocada, ciúmes era um sinal que eu gostava de você, não queria te perder, mas.. sem amar o ciúmes vai á desabar. Não existe amor verdadeiro e você me fez comprovar isso, pelo amor de ilusão.
Certas coisas acabam comigo e eu não conto para ninguém, mas existe um momento que você não resiste, você pensa em desistir, pensar em chorar, gritar e sair correndo, porém lembro de uma amizade mais preciosa que o diamante mais caro, lembro de Deus e assim sigo em frente passando por cima da tristeza e reina em mim o Espirito Santo que me enche de felicidade.
A vida passa como um conto ligeiro. Não vale a pena estacionar naquilo que não te faz bem. Se deixar abater por aquilo que não te acrescenta. Tudo é canseira e enfado. Tudo fica, tudo passa, há sempre um dia depois de uma noite, há sempre estrelas em noites escuras, não se iluda com as lâmpadas das calçadas da vida, elas um dia se queimarão, então notará que as estrelas sempre tiveram fazendo seu show na escuridão mesmo não tendo platéia. A vida é como uma sombra que passa, como a folha levada pelo vento. Aqui, tudo passa como fumaça. Há uma eternidade que nos espera. Para onde você vai quando passares pelo rio da vida?( Ismavete Rocha)
Fui vivendo o dias pois o outro igual conto e nesses contos,encontro caminho de Maria. Maria foi na frente, conhecida como Júlia duarte foi deixando no caminho grãos de arroz e despercebido eu olho e começo a seguir mas Júlia não sabe quem vem atrás dela e fica apavorada. eu vo diante a seguir não sei o que to seguindo não sei pra onde eu to indo atrás, pois sabia que tinha amor nesse caminho mais você tinha duvida Júlia do que vinha atrás de você pois tinha passado maus bucados no passado andava desconfiada mais eu parei cansei,mais cansar não e desistir e continuei ate hoje to nesse caminho e um dia irei de encontra o amor da minha vida Júlia duarte.
Muitas vezes, algumas pessoas me falaram que eu vivo num mundo utópico, que a vida não é um conto de fadas. E sempre respondi: Mas o que é a vida, se não um conjunto de fatos, escritos por Deus num grande livro chamado Destino. Onde cada personagem tem o livre arbítrio de escolher o tipo de enredo que vai dar a sua história. Uns preferem o drama, outros a ficção, alguns se encantam com os romances, mas eu sempre preferi levar a minha vida como um conto de fadas, pois neste enredo tenho a oportunidade de sonhar, torná-lo possível e o mais importante, que no final da história o mal sempre padece, aprendemos uma lição com o que vivemos e temos a certeza de que viveremos felizes para sempre, se acreditarmos e formos bons.
Esopo escreveu no seu conto: "Pensando em conseguir de uma só vez todos os ovos de ouro que a galinha poderia lhe dar, ele a matou e a abriu apenas para descobrir que não havia nada dentro dela". Assim nos é: podemos não ter ouro dentro de nós e essa latência não nos impede de tentar mostrar o que não somos. Somos sempre um nada a ser preenchido. A vida nos preenche. As ideias nos preenchem. O problema não está como estamos preenchidos, mas a forma como isso sai. Ouro ou o quê? Cada vez que damos nossa opinião, cada vez que escrevemos o que pensamos, começamos a ser interpretados. Nem mesmo o ouro é compreendido, que dirá outra coisa.