Contos de Fábulas

Cerca de 817 frases e pensamentos: Contos de Fábulas

Aqueles doces contos de fada que embalavam nossa infancia,
por vezes parecem se reproduzir nos dias de hoje...
Algo apenas captado por almas romanticas...

REFLEXÃO SOBRE UM CONTO DE FADAS
Marcial Salaverry

Existem amores que parecem
sòmente existir
naqueles contos de fada,
que assim começavam...
"Era uma vez num longinquo País,
um príncipe e uma princesa que se amavam,
mas não se encontravam..."
Foi mais ou menos assim...
Eram dois amantes apaixonados...
Este amor foi assim surgindo...
Não foi por ninguem procurado,
mas aconteceu intensamente...
É normal que tenha assim tão doidamente acontecido?
Foi surgindo de uma maneira bem natural...
E de amores ficaram perdidos.
Como aconteceu?
De que forma nasceu?
Como saber?
Só se sabe que aconteceu.
Não adianta tentar compreender.
Aos amantes, só resta esse amor viver.
Não é possivel deixar algo tão bonito morrer...
Porque deixar esse amor fenecer?
Se é um conto de fadas, deve ser curtido.
Se é um amor vivo, palpável, ser vivido.
Se será eterno? ou apenas terno?
Como se pode saber?
Apenas... Vivendo-o.
Simplesmente esse amor viver,
e vive-lo intensamente,
e curti-lo inteiramente.
Enquanto existir, vive-lo completamente.
Se vai durar uma eternidade,
ou se amanhã deixará saudade,
como saber?
Apenas viver e sua magia sentir,
enquanto vida existir...
Enquanto esse amor persistir,
não deixa-lo fenecer.
E esse "Amor de Conto de Fadas" viver...
Sendo um Conto de Fadas, terminará assim...
"E viveram felizes para sempre,
unidos seja pela presença, seja pela alma..."

Marcial Salaverry

Inserida por Marcial1Salaverry

O encontro.

Em um desses dias despretensiosos eu o avistei na parada de ônibus, aquela cena nunca saiu da minha mente. Ele tinha uma distração interessante, as pessoas, o movimento que elas faziam ao seu redor, o meu olhar fixado e obsessivo não chamavam sua atenção. Eu fiquei ali, a observar, percebi que estava com a concentração voltada para um livro, Kafka, ótima escolha, certamente não era um leitor iniciante. Permaneci alguns minutos no mesmo local e ele também, nossas visões não se modificaram nesse meio tempo, a minha para ele, e a dele para o livro. Quando finalmente um ônibus de cor escura se aproximou, isso foi o bastante para rouba-lhe atenção, guardou o livro que estava em mãos dentro de uma mochila ao lado de sua perna esquerda e seguiu em direção ao ônibus, foi quando percebeu que o olhava, me lançou um olhar atento e um sorriso no canto da boca e foi-se. Ele nunca saiu da minha mente, dediquei alguns textos a ele, como este agora, voltei ao ponto de ônibus por alguns dias na tentativa incansável de reencontra-lo, mas nada foi possível.
Numa manhã de segunda-feira o despertador tocou às sete horas, o corpo me pedia mais cama, mas as obrigações me forçavam a sair da lá, por fim consegui levantar-me com a sensação de pesar cem quilos. Encaminhei-me para o banheiro, tomei um banho que durou menos do que eu esperava, tomei um café rápido e parti para a Universidade onde trabalhava, era professora do curso de Letras, especificamente de Literatura. Ao chegar lá nada me denunciou novidade, mais um dia normal, como durante aqueles últimos dois, foi quando avistei aquela figura que durante muito tempo se manteve viva em minha memória, fraca agora, mas viva, era o homem que um dia fitou meu olhar, não sei se ele havia me reconhecido, mas algo o deixou um pouco desequilibrado diante a minha presença.
- Olá professora Julia. É um prazer conhece-la pessoalmente, durante muito tempo acompanho seu trabalho e me sinto fascinado com tanta criatividade com a sua escrita.
Além de professora eu me dedicava à escrita, havia publicado dois livros, “Três contos de pura solidão” e “Cem anos de amor & dor”, romances clássicos.
- Olá, obrigada por acompanhar meu trabalho. Perdoe-me, embora me conheça devo dizer que não reconheço ou não me recordo do seu nome e/ou de você. – Além de uma boa escritora eu também era uma boa mentirosa, ele permaneceu presente em minha memória por longos dois anos.
- Não, claro. Que tolo! Não nos conhecemos, me chamo Gustavo, sou professor também, agora professor substituto aqui na Universidade. Irei substituir o professor Fernando na disciplina de Literatura Brasileira. É uma honra conhece-la.
- Que legal, um companheiro para discutir sobre literatura. Isso não pode ser melhor.
- Enfim, preciso ir para a aula, posso pagar uma cerveja hoje à noite para você enquanto conversamos um pouco?
- Sim, claro. – Aquela certamente seria uma oportunidade de contar-lhe tudo que havia acontecido há dois anos atrás no ponto de ônibus.
Logo depois das seis horas da tarde eu o reencontrei na sala dos professores, curiosamente da mesma maneira que teria visto há dois anos, cabeça baixa, lendo, a movimentação e presença de outras pessoas não chamavam sua atenção, nem que por um instante. Aproximei-me e o toquei, só assim pude roubar um pouco daquela atenção para mim. – Vamos?
Ele não conhecia a cidade, como presumi. Entramos no meu carro e levei-o a um restaurante famoso, mas calmo da cidade. Algo me dizia que o conhecia há muito tempo, não sei se pelo fato de muito tempo imaginar aquele momento ou se pelo fato de ele ter se mostrado à vontade demais, embora que ainda assim estivesse um pouco nervoso, percebi pela maneira que batia nas pernas com as pontas dos dedos. Ao chegarmos ao restaurante ele pareceu um pouco quanto curioso, mas não o julgo, senti a mesma sensação quando estive ali pela primeira vez, era um lugar um tanto quanto casual, demonstrava um pouco de cultura em sua decoração.
Quando sentamos em uma mesa próxima da varanda com vista para a cidade eu iniciei a conversa.
- Sinceramente eu não sei como dizer isso, mas hoje pela manhã eu não fui honesta com você, não uma foi mentira absoluta, mas uma meia mentira, se por assim posso classificar. Já conhecia você, mesmo que só de vista, uma breve vista. Há dois anos eu o encontrei no ponto de ônibus dessa mesma cidade, eu estava chegando para ensinar na Universidade e encontrei você em um dos bancos, com a cabeça baixa, lendo um livro de Kafka, nada tomava sua atenção, mas você me tomou muita, na chegada do seu ônibus você me lançou um olhar penetrante e um sorriso de canto da boca, aquela imagem ficou viva durante dois anos em minha mente, desejei encontra-lo por muito tempo e agora você “cai em minhas mãos” se por assim posso dizer, é estranho e ao mesmo tempo reconfortante. - Sem me dizer nada, apenas a me observar eu continuei. – Você permaneceu presente em meus pensamentos até o presente momento e hoje eu reencontro você, está comigo agora, existe destino maior que esse? – Por um instante eu só queria que ele me calasse com um beijo e/ou abraço, e assim fez, em um movimento minucioso ele me beijou, o seu beijo foi tão intenso, tão penetrante que por um instante ali eu desejei morrer, havia imaginado aquele instante por muito tempo, mas nunca havia chegado nem perto do que realmente aconteceu.
Por um instante ficamos ali, calados, apenas refletindo o que acabara de acontecer, mas o silêncio em alguns momentos se torna agressivo e nada confortante, então retornei a falar.
- Eu não peço que me entenda, nem muito menos que faça esforço para recordar de algum momento. Por favor, não. Só não me ache estranha e isso será de grande importância para mim.
Ele me olhou agora com um olhar diferente, um pouco assustado, mas com leveza. – Não seja boba, acho que eu esperava por esse momento tanto quanto você, sempre fui um grande admirador do seu trabalho e agora eu descubro que você sempre manteve em sigilo um interesse por mim. Enquanto eu, pouco me recordo daquele momento na parada de ônibus, sempre soube tanto de você. Você por outro lado recorda-se perfeitamente do momento, mas pouco me conhece, o destino parece brincar com nós dois, mas finalmente nos uniu.
Destino. Nunca acreditei nisso, sabe? Mas agora, percebendo que ele nos deu outra chance, que nos proporcionou outro encontro, agora eu percebo o quanto foi generoso conosco. Se assim posso dizer, o destino está ao nosso lado, e agora do seu lado não quero mais sair.

Inserida por thawanny_davilla

⁠Onze Anos na Escuridão


Era o ano de 1997, eu com meus 11 anos e o céu estava carregado e eu na janela observava eufórico a chegada da chuva. Contando as horas para mais uma vez fazer o que eu tanto gostava, brincar nas enxurradas que desciam nas ladeiras íngremes da minha cidade e assim foi mais uma tarde de diversão. Só não sabia que iria mudar minha vida, depois de umas semanas acordei com os olhos inchados e vermelhos da cor de sangue, mas pensei "logo isso passa". Não passou, lá se foi médicos e nada de descobrir o que era. Cada dia só piorava, parecia que tinha espinhos nos meus olhos. Era uma dor que doía na alma, eu com 11 anos e na escola. Acho que a fase mais gostosa da vida de ser criança, mas não foi o meu caso. Lembro que ia pra escola e até tentava estudar, mas quando a professora escrevia no quadro da sala. Juro que tentava escrever no meu caderno, mas as páginas ficavam molhadas pelas lágrimas que escorriam no meu rosto. Lembro me de "Dona Dilma" minha primeira professora, que por me tinha um carrinho e acho também que minha situação lhe comoveu o seu coração. Várias vezes me levava no médico que nada sabia o que era e passavam remédios que de nada adiantava. Não esqueço dela até hoje e que sou muito grato. E assim foram se passando dias, meses e anos e os médicos não descobriam o que era. Tinha dias que acordava, mas não via a luz do Sol, pois não conseguia se quer abrir os olhos. Foi me ferindo tanto que a dor não era só nos olhos, mas também na alma. Apesar de tanto sofrimento não perdi a vontade de viver, mas confesso que cansei. Já não via mais esperança, queria "ser normal" como as outras crianças. Eu andava fechando os olhos nas ruas pra ver se aliviava a dor. Foi em um dia desses que aconteceu algo engraçado. Fui inventar de fechar os olhos e na frente tinha um caminhão parado, não deu outra, de olhos fechados eu bati em cheio na carroceria e tinha um senhor olhando perguntou se estava tudo bem e eu respondi que estava me preparando para minha nova realidade. Tinha medo de não poder enxergar um dia. Depois de alguns anos um médico disse que quando eu completasse meus 22 anos eu estaria livre de tudo aquilo. Eu não liguei , pois já tinha ido em vários médicos e nenhum tinha a solução. E lá ia vivendo com meus olhos de sangue e alma escura, já não tinha vontade de abrir os olhos. Foram 11 anos na escuridão que não parecia que ia ter fim. Assim foi minha infância e adolescência, até que completei meus 22 anos no dia 28/09/2008 e por incrível que pareça a partir daí não sentir mais nada. Até hoje não sei o que eu tive e o que foi que me curou, se foi milagre, não sei. Sou grato a Deus por tudo, hoje sou uma criança de 33 anos e muito feliz. Todos nós temos um fardo pra carregar, mas Deus nunca nos dá um que não seremos capazes de carregar. Mesmo que a vida pareça injusta não desanime. Lute e busque força pra seguir em frente, pois tudo na vida passa. As coisas ruins acontecem para que possamos darmos valor nas coisas boas. Sentir vontade de escrever esse texto que aconteceu comigo e espero que dê alguma forma possa servir pra você que está lendo.

Inserida por oziasbarbosa

⁠Era uma vez, uma menina solta por aí, sem nenhuma obrigação de ser ou se fazer feliz... Ela era do tipo interessante, olhar curioso e sorriso inebriante. Morava em uma casinha aconchegante, simples e tímida como ela, era mesmo interessante! Mas essa menina sozinha não tinha um amor para chamar de seu, andava vagando, se bastando, se desreipeitando, dizem até que ela passou muito tempo se sabotando e se aceitando. Tinha muito para contar...
Um belo dia, em suas andaças por aí, algo mágico aconteceu uma Princesa cruzou o caminho daquela menina, que mesmo solta, não pôde deixar de notar... Tão linda, envolvente, forte e inteligente, aquela Princesa era mesmo de se admirar! Encantada e apaixonada então, aquela menina foi averiguar...
E foi quando tudo mudou e a vida da menina se iluminou!
Sem tempo para esperar, felizes elas se encontraram, se amaram e de mãos dadas não mais se separaram... "Princesa, é teu meu coração!".
Anos se passaram e as duas mudaram, tempos tristes e temperamentos difíceis às assolaram... Sem paciência e compreensão as duas se perderam, mas o amor às uniam, às sustentavam e amparavam...
A Princesa então, num momento de solidão, sem olhar para trás, tomou uma decisão, soltar a mão daquela menina, seguir para outra vida, sem ao menos de antemão, comunicar por precaução...
Perdida e inconformada, a menina solta não consegue acreditar, assolada por suas emoções e pensamentos, reconhecendo seus erros e ressentimentos, resiliente, ela decide mudar e por sua Princesa lutar!!! Ela acredita que merece ao menos uma chance para provar que se livrando dos remorsos do passado tudo irá mudar e a felicidade delas retornará...
Princesa, me dá uma oportunidade de tentar? Com amor, nunca será tarde para recomeçar... ❤

Inserida por Vana

⁠Conta uma história que certa vez os ratos combinaram em abandonar o Navio.
Mas não havia nada de errado com ele, era apenas uma artimanha para criar pânico e enganar a todos, dessa forma ficariam com o Navio só para eles.
Porém o Capitão muito esperto, fez de conta que acreditou, e assim esperou todos os ratos se lançarem ao mar.
Por fim, o Capitão contou a todos o seu plano de como enganou os ratos, e que agora podiam navegar tranquilos e sem preocupações.

Inserida por michel_cavalheiro

⁠ CHAPÉU


O despertador toca alto, acordo e me deparo com o vazio no espelho, e se tudo o que me faltava esse tempo todo for, um chapéu? É claro, um chapéu é tudo que eu preciso, é tudo que eu preciso para ser completo.

Coloquei a minha melhor peça de roupa e sai o mais rápido possível para as ruas, estou esperançoso, hoje é o dia que acharei o meu chapéu.

Ruas estreitas e becos escuros me fazem pensar sobre porque tamanha dificuldade para encontrá-lo, todos os meus amigos usam um chapéu, eles não parecem ter feito metade do esforço que estou fazendo para conquistá-lo, eu realmente almejo ele.

As pessoas que passam por mim na rua me olham diferente, me sinto vazio, algo está faltando, eles estão me julgando.

Me apressei, não quero todas essas pessoas me olhando, eu juro que estou tentando.

Cheguei, estou na frente da loja do chapeleiro, achei que esse momento nunca chegaria, já sinto meu corpo formigando, o chapéu está ali, atrás da vitrine.
Estou com medo, ansiedade emana dos meus poros, não consigo me mexer, foi tão difícil chegar aqui, por que não consigo me mexer? É só pegar o chapéu.

Ainda paralisado vejo uma pessoa entrar na loja, pegar o MEU chapéu e ir em direção ao chapeleiro, alguém esbarra em mim e eu finalmente consigo me mover, corro, eu tenho que correr, entro na loja e vou em direção aquela pessoa.

-Oi, esse chapéu é meu, você poderia me entregar? Vim aqui para pegá-lo.

--Olá, sinto muito, acabei de pagar por ele e estou de saída, está acabando o horário do meu intervalo.

E lá se foi o meu chapéu, estou em prantos, cheguei até aqui para nada? Não pode acabar assim, o chapeleiro não vai sair impune.

-Chapeleiro como pode? Aquele chapéu era para mim! Sai de casa em busca dele, passei a minha vida toda almejando ele, e agora que eu finalmente ia obtê-lo você o vende para outrem.

---Ei vai com calma, por que você almeja tanto ele? aquele chapéu era tanto seu quanto de outro alguém. Aqui tem outros chapéus também.

- NÃO, você não entende! Eu preciso daquele chapéu, aquele que se foi, que eu vi passar, sem ele eu não sou ninguém.

---Me parece que você não procura um chapéu, um chapéu não te faz ser alguém, ele é só um adereço, e eu chapeleiro que coloco o preço!
---Tenho outros chapéus à venda, mas nenhum deles serve como emenda!

- Eu não sei o que fazer, as vezes acho que meu destino é esse, ser um vazio, afinal não é como se algo feliz ocorresse.

---Acho que estou entendendo onde isso vai chegar, me conte como foi seu caminhar até me encontrar.

-Eu saí cedo de casa, passei por ruas complicadas e por pessoas que ao meu ver me observavam, cheguei aqui e agora estou conversando com você o chapeleiro como se isso fosse mudar a causa.

---Chapeleiro é quase o meu nome, vi sua trajetória até aqui, na verdade as pessoas não te observavam, elas estavam apenas andando na rua assim como você, você estava tão inseguro que mudou a própria perspectiva da realidade.
---Almejas um chapéu só para se sentir aceito, pare um pouco e tenha mais respeito consigo mesmo.
---As vezes alguém precisa mais do chapéu do que você e não podemos fazer nada a respeito disso, é a vida sabe? o importante é viver nos detalhes e não nos males.

-Entendi, você tem razão, as vezes eu vou muito na emoção. Mas por que você me vigiava?

---Você ainda não percebeu? Eu sou você, ou melhor, sou o que restou da melhor parte da sua consciência, não vê? Isso tudo foi uma tentativa para salvar você enquanto ainda há tempo, aliás tá na hora de acordar.

O despertador toca alto, acordei com dor de cabeça, pego meu celular e ligo para alguns amigos, eles rapidamente atendem.

----Olá!

-Oi, faz um tempo que não vejo vocês, algum plano para hoje?

----Estamos saindo agora, quer nos encontrar no lugar de sempre?

-Já estou indo!

Abro o meu guarda roupa, pego um casaco e vejo meu chapéu, hoje não, não preciso mais dele.

Inserida por Aquela_Carol

⁠A vida anda louca.
As pessoas andam tristes e solitárias.
Amargam a forma de viver desses novos tempos, onde o individualismo reina soberanamente.
Hoje não se pode dizer que se tem um amigo, desses que você pode contar para o que der e vier.
As pessoas andam tão só.
Não se pode dizer que você tem um verdadeiro ombro para chorar seu fracasso, sua lágrima de dor.
As pessoas andam loucas. Andam sem rumo, sem pudor, sem sentimento verdadeiro, estão sempre representando alguém que apenas gostariam de ser.
As pessoas andam tão frágeis.
Escravas do politicamente correto, reféns das dezenas de fobias, contra gordos, pretos, homossexuais e tantas outras que surgiram. Será que é importante o jeito que o outro é, a forma que resolveu viver, exceto escolhas ilegais?
As pessoas andam precisando desesperadamente de paz.
Acordar e dormir tranquilo com a consciência limpa de que é um bom ser.
As pessoas andam precisando praticar o desapego.
Desapego do dinheiro, de coisas materiais que não acrescentam nada moralmente em suas vidas.
As pessoas andam precisando de felicidade.
De parar de criar grupo disso ou daquilo, de parar de se preocupar com a vida alheia, aceitar a si e ao outro como é verdadeiramente, diante do espelho, sem máscara, afinal você que ler esse texto agora sabe bem quem você é, sem disfarces, nas noites de insônia, sabe das suas falhas, do seus erros, dos seus acertos, do que fez de bom hoje.
As pessoas andam precisando de serem mais “ser humano”.
De olhar ao redor, de saber perceber a dor alheia, principalmente de quem você chama de amiga, de amigo, de irmão e de sei lá mais o que.
As pessoas andam precisando de “ser” mais fiéis. Mais leais.
As pessoas andam precisando tanto de mais lealdade. Seja e receba, afinal cada um colhe o que planta. O que você precisa?
Reflita e faça a sua colheita.

Inserida por silviocerceau

⁠Outubro de 2021: por causa da pandemia, sigo ainda numa liberdade vigiada, dois anos depois da última mudança, que seria o início das liberdades.
Desse período, foram dezenove meses totalmente confinado até que a segunda dose da vacina anti covid fosse aplicada.
Sinto vontade de botar novamente o "saco nas costas" e sair por aí, achar um canto novo.
Mas ainda preciso de confinamento de multidões furiosas, mesmo quando a ciência declarar vitória sobre a pandemia de Covid.
Talvez eu possa colonizar um lugar onde eu possa levar todas pessoas que apoiaram o próximo e pensaram no bem coletivo durante as fases mais críticas da pandemia.
E se não conseguir um lugar físico para essa nova pátria, vou declarar o meu coração a nação independente dos solidarios, dos empáticos, dos que cortam em quatro partes (ou milhares) o seu pão, a sua amizade, a sua arte, a sua inspiração, a sua sanidade e a sua alegria.
Quero as pessoas que compartilharam o lenço na hora do choro e que marcaram presença (mesmo à distancia) na agonia. Estes viverão como embaixadores.
E serão libertos todos aqueles que foram maculados pelo SIM, quando a resposta deveria ter sido NÂO aos seus predadores...
Não haverá ambiente para abusos, pressões, subordinações ou comandos possessivos.
E não serão permitidas relações abusivas , manipulações individuais ou coletivas, mentiras, calúnias e difamações.
Pessoas que buscam evolução serão bem vindas e aprenderemos de mãos dadas.
Atraversiamo!
#abdução

Inserida por jozedegoes

⁠Passo o tempo a pensar e imaginar
Criando coragem pra me arriscar
Sei que entende o que estamos passando
Pois não estamos nos enrolando, nem perdendo tempo, mas se preparando.

O problema não é eu e nem você
A verdade é que nos machucamos no passado ao se envolver
E até vendo outras pessoas com o coração a sofrer

Tenho medo de te machucar
Eu tenho medo de te magoá
Eu tô com medo de com tudo estragar
Medo de que um dia acorde e pense que eu só quis te usar.

Inserida por marcos_acacio

⁠.... A primeira vez que ele achou que Lua queria comê-lo foi em seu próprio enterro. Não no seu enterro definitivo. É que, no meio do choro da viúva, em pleno velório, ele – o defunto – acordou de mais um dos seus ataques catalépticos. Adiou a morte, portanto. Não é preciso dizer que foi um Deus nos acuda! O morto voltava ao mundo dos vivos! Depois um doutor de gaveta declarou, para a rádio local, que um ataque cataléptico não era coisa assim tão rara. Podia ser novidade lá – pr’aquela “gentinha de interior”... – De qualquer maneira, o “Seu Dino” ficou conhecido no lugarejo. Não é sempre que se tem notícia de um ataque daqueles, cata-o-quê, mesmo? Enfim! Não é todo dia que um vizinho nosso, da mesma cidadezinha no interior, morre e depois volta à vida


[trecho inicial do conto 'Chiclete de Lua', publicado pela revista Desenredos, Ano III, nº10, 2011]
http://desenredos.com.br/10prs_dassuncao_295.html

Inserida por joseassun

Como sempre, borboletas no estômago, rosas na barriga e joaninhas na cabeça.
Seria tão bom se isso não acabasse com água nos nossos rostos, com raiva nos nossos corações e decepções.
Queria fazer parte do nosso conto de fada.
Onde tuas assas eram minha morada, onde teu sorriso me alegrava e qualquer eu te amo me arrepiava , queria fazer parte desse conto de fadas...

Inserida por Bubuleta

⁠⁠ Cupido dourado

Era uma vez nas dimensões entre o final da floresta densa e o pôr do sol, morava uma princesa e sua mãe divina. A princesa era um cupido e não podia ter um amor.mas ela sonhava com um amor para si já que tinha presenciado muitos casos de amor e até cumprido seu papel cupido.Ela sonhava com um príncipe que cantava na floresta,ela o identificava como o príncipe feliz , pois cantava toda noite ao pôr do sol. Mas no fundo ele cantava chamando sua amada.
A princesa andava procurando aquela voz ,ela um ser mágico que tudo podia fazer para unir um grande amor mas como não podia amar, até chegava perto a ponto de ouvir o canto, mas não conseguia ver o príncipe.
Um dia perguntou sua mãe divina do amor. O que ia acontecer quando ela encontrar o amor.
Sua mãe disse:
-Filha não podes encontra- lo se acontecer, seu coração se partirá.
-Seu nome é princesa cupido e por isso não pode amar.
Então a princesa cupido ficou triste porque nunca poderia ver o príncipe do canto.
Todos os dias o príncipe cantava, à procura de um amor ,e a princesa cupido o escutava.
O príncipe insistia em visitar aquele bosque ,na sua intuição , seu amor se inspirou naquele lugar encantado. Eles estavam perto mas em dimensões diferentes , um escutava e o outro sentia mas não poderiam se encontrar.
Um dia a princesa pediu sua mãe divina do amor:
-Não quero mais ouvir aquele canto, meus poderes estão se enfraquecendo, não posso ajudar o príncipe e não consigo mais ajudar as pessoas .A mãe divina do amor disse:
-Você não ouvirá se adormecer por cem anos.
Depois daquela conversa a princesa cupido Foi ficando triste ,queria ouvir o canto mas relutava a cada dia e adormeceu de tanta solidão.
O príncipe continuava a cantar ao anoitecer mas não sentia que era ouvido. Ficou em silêncio como se estivesse perdido em duas esperanças olhando o horizonte.
Ele avistou uma escada brilhante que sumia como se entrasse na luz dourada do entardecer pois havia quebrado a barreira das dimensões pelo sonho tão puro e inocente não concretizado da cupido.
O príncipe começou a caminhar pela estrada brilhante sem saber se haveria volta.
Ao chegar no fim da estrada, viu uma flor enorme e dourada e uma linda princesa adormecida em seu caule com uma flecha numa mão e o arco na outra.
Ele por um momento, pensou que estava dormindo e sonâmbulo com aquele esplendor, mas ao tocar aquela divindade sentiu seu coração aquecer e a vontade de cantar:
- Eu sinto falta de você.
Fiquei perdido sem seu encanto.

Quando terminou de cantar a princesa cupido abriu os olhos devagar e sorriu para ele.


Débora da Silva Santos

Inserida por Silva_Debora_Santos

⁠— É inevitável. Fugir da vida quando se está vivendo — . Rebati. Foi só mais um dia ruim e fortemente nublado me trazendo aqui novamente, e já estou sendo conduzida por muito tempo, pela vontade de procurar coisas que me livrem disso. Mas correr nunca é chegar no ponto final, é só uma volta pelo atalho. — Não dá para fugir da força da natureza independente do ponto de vista, nem da força do acaso –.

(Conto: Cena)

Inserida por EMILYEVELLYN

⁠Nina, na noite escura a passear,
No bosque, ela vai se aventurar,
Lobisomem uiva, não se enganar,
Segredos das sombras vai desvendar.

O luar brilha, a floresta suspira,
O monstro oculto, a noite delira,
Mas Nina destemida não se retira,
No enigma do lobisomem ela inspira.

Lendas assombram, a aldeia sussurra,
De homens-feras que a noite surra,
Nina com coragem não se amedronta,
Com amor, a maldição ela confronta.

Inserida por InquisidorDT

⁠⁠Envoltos num céu de um azul intenso,
juntos emanamos uma forte energia,
alimentada pela euforia de nossos sentimentos,
um dia que parece um sonho
do nosso lúdico momento,
como sempre, estás radiante
e muito graciosa,
talvez, eu tenha perdido a sanidade,
não importa se estou enfeitiçado
e apaixonado por um conto de fadas,
mas se for o caso, não quero ser acordado,
quero apenas estar contigo minha amada.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠Um ser encantador, cujo canto é belo
e tem muito pra contar, muitos contos de amor na rica arte de cantar.

Pois quando canta as suas canções,
coloca a sua essência em cada canto,
assim, elas encantam tanto
que emocionam outros corações.

Logo, espero que cantando
continue a encantar
com lindos cantos
que contem os seus sentimentos
como exemplos do que é amar.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠Saibas que, olhando para ti, imersa neste lindo mar, onde há vida e veemência, posso seguramente te comparar a uma graciosa sereia por seres encantadora, trazendo audácia e doçura nos olhos, lindos cabelos soltos e molhados, por tamanha beleza em cada um dos teus traços.

Consequentemente, sou fortemente atraído, não consigo parar de admirar-te e a vontade de ir ao teu encontro só aumenta, então, com certeza, estou encantado, quero imergir pouco a pouco nestas águas pra ficarmos juntos usufruindo desta natureza com nossos corpos abraçados.

Só de imaginar, é possível visualizar cada cena nossa, seria um sonho do qual não ia querer acordar enquanto estivéssemos saboreando instantes calorosos de carícias e beijos, dos nossos desejos correspondidos, banhados pelo mar, seria nosso conto de fadas que reviveríamo-nos em pensamentos.

Inserida por jefferson_freitas_1

A⁠ harmonia da tua imagem é simplesmente romântica, uma arte que tem o amor em demasia, traços bem desenhados e uma vitalidade fascinante, fruto de pensamentos profundos e emoções amáveis numa sincronia exuberante.

Provavelmente, estar ao teu lado pertence a melhor parte do dia, uma fuga sadia da realidade, entrando brevemente num conto de fadas, longe da maldade e empecilhos deste mundo e assim fortalecer a sanidade diante de certos absurdos.

Por conseguinte, de fato, és encantadora com a natureza de uma flor, linda de pétalas e essência, que gera um romantismo claramente transformador, que traz mais vida com uma forte veemência como um rico esplendor.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠⁠Eu fico muito maravilhado em certos momentos, quando a simplicidade é tão rica que nem aparenta ser de verdade, estando mais para um conto de fadas tal qual o de um regirstro de lindas raposas sossegadas interagindo numa ocasião mágica como se tivessem saído de um livro.

Ela pode estar muito próxima, até mesmo ao seguir por um simples trajeto de costume e ser surpreendido por um lindo arco-íris desenhado num céu parcialmente nublado ou ser agraciado por partes verdejantes com pássaros livres sobrevoando, paisagens belas e revigorantes.

Exemplos que comprovam que seja perto ou à distância, é possível admirar as maravilhas simplesmente inspiradoras, aquelas que são capazes de transformar brevemente a realidade com suas belezas profusamente vivas que muito se aproximamda surrealidade.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Enquanto observo-te atenciosamente neste cenário tão apaixonante, fico imaginando que houve uma fenda na realidade, levando em conta que talvez tenhas saído de outro mundo ou até mesmo de um conto de fadas por ter uma existência boa demais pra ser verdade com uma percepção rara.

Ao perceber felizmente que o amor é indispensável e que amar é ato de muita coragem, está longe de ser fácil, porém, decerto, faz compensar demasiadamente cada vez que é praticado, logo, o medo de cair não deve fazer desistir de voar, muito mais do que sentir, precisa saber externar.

Uma forma encontrada no meu ativo imaginário, que uso agora para enfatizar tua importância, sendo uma mulher bela, verdadeiramente amável que neste momento está abrilhantando este lindo lugar que nem a protagonista encantadora de um romance que ama de um jeito bastante salutar.

Inserida por jefferson_freitas_1