Contos de Fábulas
UM CONTO
A historia de uma vida que pode acontecer com você!
Era ema vez uma menina que gostava de fazer planos para o seu futuro e muitos deles ela real o nome dela era Alicy junto com a sua amiga Julia ela tinha uma vida normal como qual quer outra menina de sua idade.
Alicy e Julia eram amigas inseparáveis o que uma falasse a outra completava
Soper amigas estudavam na mesma escola,mesma serie,morava na mesma rua...
Mais alicy teve que mudar de escola e foi morar no bairro vizinho...
As amigas iriam se separa um pouco, mas nada que não pode-se ser resolvido afinal elas eram amigas!
Mas a amizade das duas não ia ficar a mesma!
Alicy conheceu um tal de Gustavo Filipe que carinhosa mente os amigos o chamavam de Guga, ele era lindo, cabelos acima dos ombros pretos, um olhar profundo e cativante ele era um file tudo de bom...
Ele estudava na mesma escola de Alicy mesma sala e fasia curso de inglês e espanhol na escola que Julia estudava!
Alicy ficou em cantada com o rapas e foi contar a sua amiga...
Ela disse que tinha conhecido um menino no colégio e o nome dele era Gustavo e a Julia sua amiga também tinha conhecido um garoto que fasia curso com ela no colégio o nome dele era Filipe...
E será que o Gustavo e o Filipe são a mesma pessoa?
Elas ficaram com versando durante horas e ficaram de apresentar os paqueras...
No dia seguinte Alicy tomou coragem foi com versar com Guga e ele disse que queria com versar com ela dês do primeiro dia de aula ele tinha achado ela uma gata mais não sabia como chegar nela...
Alicy achou aquilo um maximo e ficaram ali com versando dura te horas...
Depois de duas semanas eles começaram a namorar...
Julia disia que estava apaixonada por Filipe mais ele não estava nem ai pra ela Alicy sugerio que Julia fosse nele e falasse que estava gostando dele...
Julia seguio o conselho da amiga e falou!!!
Filipe disse que ele tinha namorada e era muito fiel a ela!!!
Julia ficou com muita raiva e desse para Alicy que a namorada de Filipe seria a sua pior inimiga!!!
Mais o que ela não sabia que a sua melhor amiga era a sua maior inimiga o
Filipe era o mesmo Gustavo Filipe o namorado de sua amiga Alicy...
Ambas nem imaginavam que era o mesmo menino e assim ficou por um bom tempo...
Alicy e Guga fasiam planos para o futuro viagens, trabalhos, cursos, casamento e entre outros planos que com o decorrer do tempo iram ser realizados...
Assim o tempo foi passando Alicy e Guga namorando e Julia vidrada em “Filipe”...
Certo dia a tia de Alicy que morava na Europa telefonou para a sua mãe e disse que tinha conseguido uma bolsa de estudos para Alicy e era para ela ir urgente para lá. Esta bolsa iria fusionar como um enter cambio por seis meses o pai de Alicy já avia comprado as passagens ela teria que ir, mas e o Gugo o seu amado!!!
Eles conversaram e decidiram ficar namorando a distancia. Não ria demorar tanto tempo assim para ela voltar....
Eles ficaram namorando por telefone, e-mail, cartas...
Ela mandava varias cartas para sua amiga Julia e por uma dessas cartas Julia descobreu que o namorado da amiga era o “seu Filipe”.
Julia ficou calada e não contou nada para a amiga. Ela cantou para Guga o ocorrido e Guga achou aquilo engraçado eles ficaram amigos com a ausência da namorada Guga estava carente e sozinho só lhe sobrava à amizade de Julia. Ela o chamou para sair e ele aceitou e sempre que podiam davam uma volta na praia já que eles moravam por ali por perto só mudava o bairro ou na pracinha em uma dessas saídas eles se deixaram levar pela carência, atração e sentimentos mútuos...
É eles ficaram e este ficar duro, Guga se sentia cupado mais não sabia como deser isto a Alicy e nem Julia sabia como tocar em um assunto tão delicado. E ficou assim durante meses até que Guga tomou coragem e contou tudo para Alicy dês do primeiro beijo. Alicy terminou o namoro e não quis mais saber...
Alicy não acreditou que sua amiga que era, mas que amiga era como fosse sua irmam, avia escondido que era o seu namorado que ela estava gostando e o seu namorado fosse capas de atrair. Foi uma grande decepção...
Ao voltar para casa Guga a lhe procurou e tentou explicar o que avia acontecido e que estava arrependido do que tinha feito. Era tarde de mais ele já avia a perdido, tentou ligar ela não atendia os seus telefonemas nem aos seus recados nem e-mails...
Todos os planos de Alicy aviam acabados e com eles o amor à paixão a amizade de um mês de um ano de uma vida!!!
Alicy amou de novo, sofreu novamente, se decepcionou varias vezes mais á vida é assim mesmo tudo acontece quando menos esperamos um dia isso pode acontecer com você não do mesmo jeito que aconteceu com Alicy. Mas de outra forma e para isto, você tem que viver não deixar a vida passar vá em frente, você pode errar algumas vezes, mas nada que não possa ser reparado. Por que o bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é MUITO para ser IMSIGUINIFICANTE!
I R O N I A
conto
Geane era uma linda universitária, dezoito anos, filha de um bem-sucedido empresário da cidade do Rio de Janeiro.
Cursava psicologia em uma conceituada universidade e divertia-se em analisar o comportamento das pessoas, esnobando-as, na medida do possível.
Tinha várias amigas e sobressaia-se às mesmas, não só pela sua indiscutível beleza, mas sobretudo pela espontaneidade e simpatia.
Com esses atributos, não seria difícil imaginar sua facilidade em conseguir admiradores e eventuais namorados.
Gostava, principalmente, de brincar com o sentimento dos rapazes.
Seduzia-os e, pouco tempo depois, dispensava-os com a maior naturalidade.
Naquela tarde ensolarada, no Leblon, Geane conhecera um belo rapaz.
Diferente dos demais, que a lisonjeavam em excesso, despertando lhe rapidamente o desinterêsse; Roberto era sério, falava pouco, e não manifestava qualquer interesse por futilidades.
Dentro de poucos dias, após alguns encontros e telefonemas, começaram a namorar.
Mesmo estando entusiasmada com Roberto, Geane não perdera sua obsessão por sentir-se dona da situação, e insinuou que gostaria de ir com ele a um Motel.
Escolheram um Motel de luxo. Cada um foi em seu carro.
Entre carícias e beijos, Roberto insistia no uso de preservativo, justificando ser mais seguro para ambos, ao que ela retrucava:
---- Eu confio em você! Não precisa usar preservativo. Se você insistir nisso, vou pensar que não confia em mim.
---- Eu insisto, por ser mais seguro, Geane. Você é uma garota inteligente, deveria saber disso...
---- Com preservativo, não quero! Retorquiu Geane.
Depois de tanta insistência e já completamente excitado, Roberto cedeu.
Após exaustiva noite de amor, ambos adormeceram.
No outro dia, ao acordar, Roberto viu-se sozinho na cama.
Levantou-se, vestiu-se e, ainda sem entender direito o que havia acontecido, foi até o banheiro.
Foi grande sua surpresa ao olhar para o espelho e ver escrito com batom: "ESTOU COM AIDS, ROBERTO! ATÉ NUNCA MAIS! "
Roberto interfonou a portaria, pediu a conta, e soube pela recepção, que esta já havia sido paga pela garota.
Ele entrou em seu carro, e foi-se embora.
No dia seguinte, Geane contou a todas as amigas o que fizera, vangloriando-se, por ter feito mais um rapaz de idiota.
Vários dias passaram-se e Roberto não mais foi visto por ninguém.
Geane, que até então se divertira com o desaparecimento do rapaz, passou a sentir-se preocupada com sua prolongada ausência.
Resolveu, então, telefonar-lhe.
Uma tia de Roberto atendeu ao telefone.
---- Alô! Aqui é a Geane. Gostaria de falar com o Roberto. Ele está ?
---- Sinto muito mas você não o encontrará mais.
---- Mas por que ? Ele viajou ? Será que está com raiva de mim ?
---- Roberto morreu ontem ! Suicidou-se !
Completamente estarrecida, Geane perguntou:
---- Mas por que ele fez isso ? Ele tinha algum problema ? Deixou uma carta ?
---- Sim ! Ele havia contraido AIDS há mais ou menos um ano, e deixou uma carta dizendo que já não suportava mais enfrentar a luta contra essa terrível doença, pobre rapaz...
bom dia ana
conto
canta
igual a ana
só francisco
canta igual
toca
chora
grita um pouco mais
por deus
ou por nós
no bonde
aonde anda
ana ?
eu, francisco
francisco aqui
coitado de mim
procuro você
ana
ana
abrange uma ana
ana gggggggggg
ana hhhhhhhhhh
ana minha ana
onde está sua forma ?
aonde anda ana ?
ana ana ana
"A Fera"
Sou um Sapo q naum se transforma em um Principe como em um Conto d Fada,
Eu Naum Sou um Principe,
Pois Vc Me Procura em um Conto d Fadas,
Em Um Castelo e com Um Cavalo Branco,
Mas naum vai me encontra Assim,
Pra me Encontrar dessa até o porão mais Escuro,
Se Vc ééh a Bela,,Eu sou a Pior entre as Feras,
..MAis Saiba q Vc Sempre sera Minha Cinderela...
Porq Sempre q Olho pra vc,
Vejo q vc tem algo diferente...q se Reflet em Mim...
Intaum Apenas deixe q "queime",,queime sobre mim,,
ou me deixe viver em paz,,Sangrando por Dentro..
(( Te AmoO ))
Eu quis que nosso mundo fosse um conto de fadas
amando o tempo todo em todo canto da casa,
mas isso, hoje eu aprendi que não existe!
Mas nada vai fazer com que eu desista
nada é pra sempre eu sei que sou capaz,
a vida não é só isso ela é muito mais...
...só tenho que dormir um pouco pra sonhar de novo
Os meus olhos sentem a falta dos teus,
o meu corpo sente a falta do teu,
a minha alma sente a tua falta, amor..
Conto minutos e horas pra te ver
mando imail's ou recados sempre com esperança nesse agrado!
Quem diria que os minutos passam rapidos ao teu lado
fico triste por ser somente isso,mas alegre contente por te ver todos os dias mesmo que seja num intervalo tão rapido quando estou ao seu lado,teu sorriso é minha alegria,teus labios não sabe o quanto és desejado e sinto que um dia bem próximo talves podera se render ser tocado por min!!!
CONTO - O Dia de Fila
O assunto que vai ser tratado hoje é conhecido de forma prática por muitas pessoas. Apertem as fivelas do sapato, lencinho no bolso, garrafa d’água, e muita paciência, pois hoje é dia de FILA.
Meu dia começou bem. Acordei sem precisar de barulhentos despertadores, nem ter que sair depressa para algum compromisso; houve até tempo para uma daquelas boas espreguiçadas antes de sair da cama. Tomei um saboroso café da manhã acompanhado com pão e frios. Aparei meus pequenos fios de barba que insistem em brotar no meu rosto continuamente, tomei um banho energético e saí para resolver aquelas coisas práticas que todos costumam (precisam) fazer de vez em quando. Visitar alguns bancos, retirar extratos, fazer cartões, renovar benefícios, buscar declarações, protocolar pedidos... enfim, um legítimo office-boy de assuntos domésticos, familiares e acadêmicos.
Piseis duas quadras com meus brilhosos sapatos sociais, seguidos de minhas calças com vincas bem feitas a ferros hábeis, camisa azul, recoberta por um suéter que acompanha a cor da calça (que não arrisco falar pois ainda não decidi como ela se chama) e, para encher de glamour o visual, óculos escuros diante dos olhos e pasta 007 às mãos. Na primeira curva do dia, aquela que se tornaria companheira do dia, a FILA; companheira e vilã.
Embora fosse curta, coisa de seis ou sete pessoas, lá estava ela se formando embaixo do ponto de ônibus, pronta para se atirar ao transporte coletivo que chegaria em alguns instantes. Cada um tendo tomado seus lugares, em meio aos truculentos balanços do veículo seguimos ao centro da cidade.
Tendo chegado ao centro, a primeira missão era apresentar um protocolo, que vinha dobradinho no bolso, para retirar minha declaração de matrícula. Galgando aos degraus da faculdade fila diante das catracas para que os atendentes pudessem direcionar cada aluno para o local correto e conceder-lhes a “organizadora eletrônica de filas”, a SENHA. Tendo retirado a minha, me coloquei na minha respectiva fila para retirar minha solicitação. Quando tudo estava pronto e minha angústia tinha acabado, missão cumprida! Tinha em mãos minha declaração, embora válida por trinta dias, o que me soava como um “vale-outra-fila-daqui-a-um-mês”, me atrevi a parar diante de uma das catracas e pedir informação a respeito do atendimento aos alunos que precisam mudar o plano de estudos; desisti da história assim que soube que fila lá estava maior do que a que eu havia deixado a poucos instantes, e quando dou por mim, havia outra fila, mas essa era formada pelos que esperavam que eu saísse da frente da catraca para que eles pudessem entrar. Ô sufoco!
Como essa primeira missão ocupou um tempo da minha manhã, que já havia se iniciado tardiamente, já estava na hora de ir para o restaurante e encontrar com minha amada, com quem havia marcado um almoço. Certamente, nesse conto, não haverá lugar para os dois “pombinhos” se assentarem e pedirem o cardápio, isso é mensalmente, e nunca acontece às segundas-feiras. Hoje o restaurante é o buffet de comida italiana do shopping. Não poderia estranhar que minha amiga estivesse lá esperando minha chegada com minha amada. A fila estava grande e por ela nos aventuramos até que acertamos as contas e alçamos nosso lugar às mesas.
Alguns amigos que costumam freqüentar o mesmo lugar foram chegando de forma alternada, aos poucos nossa mesa estava repleta. Mas, claro que cada um comia a seu tempo e de acordo com o horário que chegou, no entanto, para não ficar deselegante, e mesmo porque tínhamos interesse em conversar, cada um que foi terminando ficou esperando o término dos demais. Nem acredito, novamente estávamos ordenados em fila, embora sentados, cada um esperava pela ação do outro para seguir seu dia. Até parece que se tem prazer em formar fila!
A segunda missão do dia, já auxiliada por minha amada, era visitar o banco. Como não pode escapar das filas, nos deparamos com uma fila para passar na porta giratória, para não sair do comum, a porta sempre trava com algumas pessoas. Quando entramos, explicamos a situação para uma dessas mocinhas do “posso ajudar?” e ela nos encaminhou para uns acentos, uma fila mais confortável. Depois de um bom tempo de espera conseguimos atendimento e pudemos sair para fazer nossos depósitos no caixa eletrônico. Considerando que nossas habilidades bancárias são nulas, tivemos que nos enfileirar atrás de outra mocinha do “posso ajudar?” e dizê-la que sim, ela pode ajudar! Enfim, missão realizada com sucesso!
Dirigimos-nos para o serviço que gerencia o transporte coletivo da cidade. Se veículos isolados de transporte coletivo geram filas, é possível calcular que a administração desses meios de locomoção motorizada deve gerar algum tumulto também. Lá fomos informados que deveríamos preencher um formulário e em seguida providenciar um calhamaço de fotocópias de documentos diversos. Espero que o efeito FILA já esteja automático na mente dos meus leitores e eu nem precise dizer que a foto copiadora estava congestionada e lá se confeccionou uma pequena fila.
Ao retornar para administração de onde havíamos saído, recebemos outra “organizadora eletrônica de filas”, SENHA 74. Aguardamos nossa vez no atendimento, e recebemos uma motivante notícia: “FALTA O DOCUMENTO XXXYYYV..., pois esse que você trouxe não serve!”. ##$%@**%$#@! Há sujeito de bem que seja capaz de manter um só nervo no lugar com tudo isso? E ainda não chegamos à melhor parte!
Dessa vez segui solitário para o endereço onde deveria fazer uso, mais uma vez, dos excelentes modelos de atendimento do serviço público. Tendo chegado ao local, não sei se pelo cansaço ou por falta de esperteza, fui obrigado a rodear o “belo” prédio da Previdência Social, até encontrar um recorte no muro com uma placa impressa em jato de tinta, em filha de papel contínuo, que dizia: ENTRADA, e era sublinhada por uma esclarecedora flechinha.
Depois de ter seguido as demais indicações impressas em folha contínua cheguei a uma imensa recepção, ocupada com quinze computadores, dos quais apenas três eram operados, e cujas operadoras eram senhoras protuberantes, enrugadas e infelizes. Uma delas atendia vagarosamente a fila onde os seguranças me colocaram. Ao chegar minha vez emiti uma saudação que encontrou como resposta uma rude exclamação: “FALA!”. Pedi o serviço desejado, apresentei minha carteira de identidade, e enquanto explicava exatamente minha situação ela imprimiu uma “organizadora eletrônica de filas”, e me pediu para tomar um acento.
A senha que eu tinha em mão era ainda mais complexa, me condicionava a subgrupo indicado pela letra “I”, e outro indicado pelo número “0362”. Depois de uns cinqüenta minutos esparramando naquelas cadeiras fui chamado. A segunda atendente, grosseiramente me informou que não poderia atender minha solicitação pois o nome que constava no documento solicitado era do meu pai e não o meu. Tendo respirado bem fundo questionei-a acerca do motivo da primeira atendente ter me feito esperar todo aquele tempo para receber essa notícia. Esta segunda reclamou, repetiu as grosserias, repreendeu a outra que trabalhava em alguns computadores antes, mas decidiu me atender em “consideração” à espera. No entanto, parecia que sorte não estava querendo sorrir para mim. A impressora dela emperrou.
Fui encaminhado para um setor de subgrupo “M”, onde havia outros cinqüenta computadores, mas apenas uma senhora, um pouco mais contente, que atendia solitária. Lá expliquei minha situação, ela se retrai com a informação de que além de estar no nome do meu pai, era um documento cadastrado em outra unidade da previdência. Fui impelido, provocado, obrigado a responder: “As informações aqui são distribuídas em segredo para cada funcionário? Cada um recebe uma informação diferente e complementar?” e em seguida a informei do que havia acontecido anteriormente, e entre queixas ela imprimiu o meu comprovante de meia página, com letras cinzentas, quase extintas, e eu pude ir embora.
Cansado do dia exaustivo, me dirigi para o meu ponto de ônibus que fica algumas boas quadras distante. Ao chegar, sem admiração, me posicionei em outra fila, essa maior, deveria ter umas vinte ou trinta pessoas. Em poucos instantes o ônibus chegou e finalmente pude ir para casa. Chegando em casa fui direto para a internet verificar a quantas andava o processo de inscrição de um concurso do estado para professor substituto. Sim! Além de tudo quero dar aulas (risos). Então, tive a notícia de que as inscrições haviam sido adiadas para daqui a dois dias devido ao grande congestionamento. Agora essa! FILA virtual. ##@#$%¨&***! Novamente eu pergunto: Existe algum sujeito de bem que possa manter seus nervos intactos depois de um dia desses?
E agora, encerro o dia aqui, ENFILEIRANDO letras, tentando dar à elas uma ordem que possua uma finalidade mais relevante e menos estressante, e uma organização lógica e justa para cada uma delas.
O conto da mulher.
Observava a distância, digo uns dez ou doze metros, uma mulher alta, pele clara, corpo não muito esguio e sim ocupado nos lugares certos por quantidades certas de carnes. Esta mulher apoiava-se em uma árvore frondosa que fazia muita sombra, ela desajeitada e muito delicada, tentava de maneira insistente colocar no seu pé, o esquerdo me lembro bem, a sua sandália que havia se soltado, talvez pelo excesso de pequenas folhas e galhos que forravam o chão debaixo da árvore, talvez ela tenha se atrapalhado quando se dirigia para algum lugar.
Apesar da distância eu não a quis perdê-la de vista, pois a cena ficava cada vez mais interessante, não sei por que não fui cavalheiro e ofereci ajuda, talvez por gostar do que estava vendo, ela vestia um vestido simples de corte comum, de cor clara e estampas um pouco mais escuras, conforme ela lutava com a tira da sandália seu cabelo meio preso e meio solto caía pelo seu perfeitamente delineado rosto, aquele cabelo tinha sido preso de forma de que quem o prendeu não se preocupava com a beleza que não tinha, pois se conformava com a que tinha. E o seu vestido, sim este eu devo falar que com o seu corpo inclinado para frente e sua mão preocupada hora com a tira hora com o cabelo, nem notava que a alça caía, mostrava mais daquilo que já estava exposto, ombros fortes e lindos, mostrava também parte da sua intimidade, que certamente cuidava sempre para esconder, a cena tornava-se cada vez mais maravilhosa, era muita sensualidade exibida sem querer.
O corpo: como citei antes, não esguio, mas forte, não torto, mas equilibrado, estava sustentado por alguns segundos, ou minutos, sei lá, por tornozelos fortes e eretos e nem um pouco trêmulos. Trêmulo estava eu, observando de longe tanta beleza. Resolvi me aproximar, de forma calma para não desmanchar tudo aquilo. Aproximando-me, ela levantou os olhos, não se mostrou surpresa, pois sabia que não estava ameaçada, de perto observei que os pelos que cobriam o seu braço estavam eriçados, culpa do vento que chicoteava as plantas envolta, ele carregava o ar frio que habitava as sombras das árvores, aquelas que os galhos deitavam até o chão, onde encontravam folhas, galhos e pequenas plantas.
Lembro-me que falei algo, mas não lembro o que disse, lembro do sorriso, do cabelo, da sandália e do vestido, aquele que caía e mostrava mais daquela mulher, lembro da árvore, da sombra e do que senti.
Lembro que foi um sonho maravilhoso que vivi
Lembro da personagem que neste sonho eu conheci, e não quero esquecer.
, 24 de Novembro de 2010 – 01h23min.
Eu também escrevo para demonstrar o que sinto.
Mais isso é segredo,portanto eu só finjo.
E conto nos dedos o que sinto e não sinto.
Eu sigo instintos,eu minto e não minto...
Fecho janelas e isolo ao redor delas
Omito palavras mudas em dias de primavera
Eu nem deixo o sol entrar quando ele vem me amar!
E qual razão será na minha confusão que se chama lar?
Eu também sei escrever quando não quero falar.
A Jornada
(Um micro-conto surreal)
Empreendi uma jornada.
Uma jornada para dentro de mim mesmo.
Uma jornada para conhecer meu Ser.
Quando entrei em Mim, arrepiei-me.
Não sabia que Eu era tão sombrio.
Escuro, cheio de corredores e portas.
Estátuas... Ruídos... Vultos.
Que isso? Um choro?
Espiono por detrás de uma pilastra.
E eis que Me vejo sentado, abraçado aos joelhos, chorando convulsivamente entre soluços.
Não sabia por que, não me lembrava daquela cena.
Olhei por mais um tempo, me comovi.
Continuei andando, vez por outra me assustava com os ruídos e os vultos que eram constantes.
Meio perdido neste labirinto de Mim mesmo.
Ouvi gargalhadas... algazarra...pilhérias...
Muito curioso fui observar o que era.
Em uma sala pequena e abafada, com um ar avermelhado e opaco.
Estava Eu, a inebriar-me com cânhamo e muito vinho.
Rodeado de mulheres despudoradas e devassas.
Promiscuidade... inferninho...ebriedade...
Fiquei com asco de Mim mesmo, sai correndo.
Correndo...correndo...corren...
Parei, estava cansado, sentei-me num canto.
Que como tudo por aqui, também é escuro
Cochilei, fui desperto por umas batidas violentas.
Fui procurar de onde viam, viam de perto.
Aproximei-me, as batida se intensificaram.
E Eu com muito medo perguntei:
Quem está ai dentro?
- Me solta!!! Me solta!!! Me solta!!!
- Eu não sou louco!!! Eu não sou louco!!! Eu não sou louco!!!
- Ninguém Me entende??? Só quero Ser livre!!!
Reconheci-me de imediato, em um dos meus piores momentos.
Não, Eu não queria ficar ali, sai correndo novamente.
Fugindo de Mim mesmo dentro de Mim mesmo.
Quando parei de correr, percebi que estava em um lugar diferente.
Havia uma tênue luz de tons lilases, e o ar cheirava a jasmim.
Até que em fim! Um lugar que não seja tão sombrio.
De repente, ouço vozes, elas discutem.
Fiquei escondido em um canto, só a observar.
Era um casal, espera ai!!! Sou EU e Ela!!!
- Não, não dá mais Guto!!!
- Por que não???
- Você é muito confuso, tem muitos altos e baixos, hora está deprimido hora está eufórico!!!
- Mas você sabe que não é culpa Minha, é culpa da Bipolaridade!!!
- E não é só isso, você com esse negócio de Espiritualidade, de Intelectualismo, sem falar que você vive Filosofando e fazendo Poesias, você vive no Mundo da Lua não no Mundo Real, pra mim chega, eu não quero esta Vida para mim!!!
- Mas, mas como, você sempre gostou do Meu jeito!!!
- Pode ser que no inicio sim, mas cansei, para você tudo é motivo para Filosofar... Blá..Blá...Blá...chega eu quero é vida “Real”, Adeus, não me procure que não vou te atender!!!
E Eu ali observando, de repente as nuances lilases sumiram dando lugar as mais densas trevas, e o aroma de jasmim deu lugar a um cheiro putrefato.
Fiquei triste, melancólico, sai dali me arrastando ouvindo os ecos de Meu próprio choro.
Andei... andei...and...Por dentro de Mim mesmo, uma Jornada.
Andando pelos corredores, me deparei com algo que Eu lembrava mas não queria lembrar.
Eu estava sozinho em um quarto, com uma idéia fixa, “Vou me matar”.
Sim, Eu me lembro bem, esta idéia fixa e meio litro de soda cáustica.
Em um impulso irrefletido... Glup...Glup...Glup...foi-se a soda cáustica.
Vômito, estava vomitando a Mim Mesmo, Minha carne, Meu sangue.
Queimava, ardia, arrependera-se, mas é tarde, vai morrer!!!
Não, lembro-me de ter sido socorrido a tempo.
Fui salvo por cinco minutos, cinco minutos me separaram da Morte.
Basta, não quero mais lembrar, isto é passado!!!
Continuei minha viagem pelos corredores.
Acho que vaguei por horas Me explorando.
Quando cheguei a determinado lugar, percebi uma luz alaranjada.
Segui em direção luz, que aumentava de intensidade de acordo com minha aproximação.
Cheguei ao que me pareceu ser uma câmara, estava toda iluminada de luz laranja.
De repente, tudo virou Fogo, Fogo vivo.
E o Fogo falou:
- Gutemberg ouça-me!!!
Neste momento entrei em pânico, ajoelhei-me, prostrei-me ao chão
- Eis-me aqui Meu Senhor!!!
Sua voz tinha a potência de um trovão, era com o rolar de mil cachoeiras
- Entre em Mim, que sou Fogo Consumidor
Mais que depressa obedeci, levantei-me e entrei no Fogo, enquanto estava ali, sendo consumido pelo Fogo, Ele dizia:
- Eu sou o Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim... Eu sou o Verbo Divino, eu sou a Palavra, por meio de Mim é que fostes criado, e saiba que és conhecido desde o ventre de sua Mãe, agora seja consumido pelo Fogo de Ruach HaKodesh e renasça, renasça para uma vida nova, tiveste coragem para se aventurar em você Mesmo, mas há muito mais a ser desvelado, por hora basta, já encontraste-me, Tu me aceitas???
- Oh, sim Meu Senhor eu o aceito de todo Meu Coração!!!
- Então vá, endireite tuas veredas e Nunca se esqueça de quem sou!!!
- Eu Sou o Que Sou...
...YESHUA HÁ MASHIACH...
O unigênito de...
...YHWH ELOHIM SABAOTH ...
Medo de Mim mesmo???
(Um micro-conto surrealista.)
Estranha sensação de estar andando por horas a fio, sem perceber paisagem alguma. Não havia nada. Não há nada para ser visto?
Que estranho!!!
E repentinamente o tudo se faz.
O ar é pesado, o céu num misto surreal de cinza e laranja, e a frente um sem fim por caminho. Andando, andando, andan...
Uma pedra? É sim, é a minha pedra. Corro em sua direção, quero descansar na pedra. Aquela que fica no meio do caminho....
Sentei, agora estou seguro, protegido. Mas do que mesmo? Também não sei. Ah deixa pra lá, OK?
De repente a pedra se agiganta, monte, montanha. Agora estreita-se, e ergue-se tal qual um obelisco e sobe aos céus tal qual a Torre de Babel (Babel= Rebelião). Eu aqui de cima vejo tudo, vejo abismos colossais. Não, não são abismos, não passam de rachaduras no solo, meras ranhuras no solo árido. Rios, é isso são rios, olhe os corpos em curso. Corpos de que mesmo? Tanto faz, são só invólucros, apenas casulos de algo maior. Ou será que não? Hum?
O que? Eu falando? Ah sim, as estrelas, são realmente belas. Quais? As do mar? Ou as do firmamento? Que diferença faz? Se Eu quiser alcançar as do mar, lanço-me ao profundo mergulho. Se for as do firmamento lanço-me ao destemido vôo. De qualquer forma será uma bela experiência.
Este céu, este céu me amedronta, me oprime, mas também me conforta, me acolhe, gosto de estar sozinho, perdi o medo e o vento quente é gostoso.
Eu não estou bem, acho que estou alucinando!
Surgem três luzes piscantes, inicialmente muito tênues, mas logo se firmam, e começam a se movimentarem freneticamente no céu alaranjado.
O medo voltou, quero correr, mas para onde, minha pedra me traiu se Eu me mexer caio em queda sem fim...
As luzes! Elas pararam, agora rolam sobre si transformando-se, de círculos pequenos em linhas horizontais e paralelas, duas em cima lado a lado e uma logo abaixo.
Três riscos no céu, que se abrem e rasgam o firmamento. Os dois de cima assumem formas de olhos, gigantescos olhos. O de baixo assume a forma de uma boca que acompanha a proporção dos olhos, não ouso me mover, não consigo nem respirar, não tenho noção de mais nada, nem sei se estou vivo. Que horror!!!
Encarando esses olhos que me encaravam, Dês’javu. Sim Eu os conheço, são os meus olhos, meu olhar. Minha cabeça gira, estou tão confuso, onde estou mesmo?
- O que teme tanto homenzinho tolo?
A bocarra falou, e falou num coro de três vozes em uníssono. Uma grave e profunda, gutural, uma suave e aveludada, a última seca, metálica e gelada. Três vozes em uma só voz que saia de uma boca que percebi ser a minha boca. E repetiu a pergunta, tirando-me dos devaneios e me assustando novamente.
- O que teme tanto homenzinho tolo?
- Você, eu temo você, não sei o que é e me assusta.
- A sua ignorância o faz temer a si mesmo.
- Como posso temer a mim mesmo?
- Pois ainda não percebeu que sou você?
Quero acordar, me tirem daqui, estou ficando louco. E ainda não dá para fugir. Sumiu? A pedra sumiu, caindo,caindo, cain...
Minha feição voltara a ser riscos, que voltaram a ser círculos luminosos, que acompanhavam minha vertiginosa queda, em um espiral de luzes e Eu em seu centro.
Senti um impacto, mas não doeu, acho que nem senti, apenas percebi.
Levanto-me e procuro-me, as luzes sumiram. Sem roupas? Que vergonha! Estou nu! As luzes voltaram, surgem a minha frente, do nada, uma bem a minha frente, uma a minha direita e uma a minha esquerda. Tomam formas humanas, e atrás deles tronos formam-se a partir do solo.
Sentam-se, e de cabeças baixas permanecem. Eles vestem apenas uma túnica negra que lhes cobrem por inteiro.
Não conseguia ver seus rostos, nem seus gestos, pois não se moviam.
Toda essa situação continuava a ser assustadora, não havia nada entre nós a não ser o vazio, não saberia dizer se Eu estava de cabeça para cima ou para baixo, e essa situação causava-me caos. Por quê? Por que causa confusão e angústia viver uma situação onde não conseguimos nos situarmos nem ter certeza de nossa posição!
- Ouça-nos.
E mais uma vez sou tirado de meus devaneios com susto. A voz que havia falado era diferente, era uma única, era a mais grave e profunda, nesse momento quase soou paternalmente.
- Ouça-nos e guarde-nos.
A voz pertencia ao ser que estava a minha frente, sim, era a minha voz que eu ouvia, sim era a minha voz mesmo, mas bem diferente.
- Ouça-nos e guarde-nos, você precisa entender que....
- Acorda!!! Guto!!! Acorda!!!
- Hã, o que foi, o que aconteceu???
- Você desmaiou e ficou um tempão desacordado.
- Mas, mas e agora!!! Como vou saber o que Ele ia-me dizer?
- Ele? Ele quem? Será que você bateu a cabeça ao cair?
- Quer saber??? Deixa para lá você não entenderia nem acreditaria!!!
Conto os dias
Esperando a noite chegar
Mesmo tendo somente a Lua
Para iluminar teu corpo
De olhos fechados sinto
Teu calor
E entrelaço meus pés aos seus
Meu todo se aquece
Esqueço de todo o resto
Respiro o ar que expiras
Experimento o sentimento através de suas narinas
Então encosto meu rosto no seu coração
E ouço as batidas compassadas junto ao meu
Vivo o sonho de te ter
E adormeço...
A vida é como um conto de fadas
A varinha mágica são os nossos sonhos
Cada pedido são nossas realizações
De coisas boas ou ruins
Vai depender o que desejarmos
A forma que plantarmos
Cada pedido desejado
Mas tudo tem sua causa e efeito
Se plantarmos coisas ruins
Colheremos frutos podres
E quando iniciarmos a subida da escarpa
Acontecerá uma grande queda
Num abismo de tristeza e sem vida
Mas se plantarmos coisas boas
Colheremos saborosos frutos
E nossa subida será tranquila
E contemplaremos lá do alto
A verdadeira felicidade de viver a vida
A vida nos encanta
e a gente canta a vida
a vida a gente conta,
conta como conto
letrado, manuscrito
e melodia ao choro
a força ela dedilha
à sombra dos seus sonhos
quando se tem cavaco
e quando não, aos olhos
a falta ou excesso
de algum amor
se vem, se bate e volta,
pra qualquer efeito
ela só quer que a gente
fale sobre ela
e se a gente não fala
se nega a cantar
ela te sulga toda
lágrima do corpo
então, eu vou cantar
que hoje estou amando
e que ontem chorei
sozinha procurando
uma forma de esquecer
meu bem há tanta vida
no meu coração
porque você ta dentro
em cada distração
em cada parte do meu ser
e existir, e quando eu paro
e penso ,logo penso em ti
"Ei menina sabe aquele principe encantado que você sempre sonhou, pois é ele so existe em conto de fadas, mais te garato que alguém pra estar ao seu lado nas suas alegrias e tristezas, que te de carinho, amor, compreenção, que irá cometer erros, mais fara de tudo pra corrigilos arrancando sorrisos de seus labios e suspiros de seus abraços, que nao vira em uma cavalo branco, mais de carro, moto ou ate uma bicicleta, mais que quando ele chegar se coraçao ira bater tão forte que você tera certeza que o principe que tanto sonhou saiu de seus pensamentos e se tornou real"
fica a dica não o procure na hora certa ele vai te encontrar......
17/01/12
Declaração do amor
Hoje o amor contou-me
Não como uma confissão, mas num tom descontraído
Contou-me que andava perdido
Por entre meus olhos, por entre meus risos
Hoje a alegria contou-me
Cochichou discretamente como se segredo fosse
Contou-me o motivo de ser:
O amor embalava uma vida mais doce
Conto: "Um sonho de uma vida.."
Filho -Mãe, tive um pesadelo.
Mãe - O que foi meu filho, conta!
Filho -É meio difícil mãe, sonhei que você não existia, que eu era apenas um pequeno garoto e tinha que viver sozinho, cuidar da nossa família toda, eu fiquei perdido. Procurei você por toda parte, até que o papai disse que você tinha ido fazer uma viagem, e nunca mais iria voltar. Eu fiquei maluco, e reuni toda a turma do colégio para te buscar, foram anos procurando, íamos caminhado e nada eu gritava, mamãe eu sinto sua falta, volte, volte por favor, eu nunca perdi as esperanças, e meus amigos me davam força, dia a dia, para procurar a senhora, até que um dia caminhando no deserto, esperando que você esteja perdida, eu encontrei um senhor, já de idade, procurando a mãe dele, e então começamos a procurar juntos, estávamos caminhando, quando vi uma luz grande nos céus, parecia me chamar, até que um grande Homem me disse, que a senhora havia falecido, e que já estava na minha hora, então eu perguntei, moço vai doer morrer ? Ele me disse sorrindo:
-Não, pergunte a sua mãe se quiser .
-Como se ela já morreu?
- Ela esta do seu lado.
Assustado, olho para o meu lado direito, e lá esta ela, com as mãos em meu ombros, dizendo que no final de toda luta, e batalha tudo fica bem, e em um toque de mágica percebi que, a morte é uma palavra pesada, uma palavra de medo, que ninguém tem como fugir, e quem disse que é a pior coisa, só passando por isso para saber ... Foi isso mãe.
Mãe - Nossa filho, é emocionante saber que você em seus sonhos aprende tanto. E eu prometo, nunca ir embora, e não deixar você preparado para a vida. Te amo, meu filho.
Filho - Também te amo, mamãe, posso dormir com você e o papai aqui hoje?
Mãe - Claro meu filho, claro ..
As luzes foram apagadas, e eles dormiram felizes.
AS HORAS
Enquanto passam-se as horas
Os dias vão se acumulando despejados,
Os anos que conto, são por ali separados.
Os minutos vão-se como penas ao vento,
Deles nada escrevi, não tomei nenhum assento.
Enquanto as horas se apressam,
Eu junto tudo com lentidão.
Tudo quer estar disposto em seus lugares.
A minha cadeira de balanço
O pêndulo onde eu tenho montado
Contando horas,
Contando tempo,
Contado dias,
Remando com o pé nos pedais,
Indo contra e a favor das marés
E o que passa, que eu conto,
Ninguém vê, nem sabe o que é,
A ânsia da espera, o medo da cara aberta,
Cabelos que não sei a cor,
Olhos, que imagino claridade.
E a minha idade, alguém contou,
Todos os segundos
E a hora por chegar...
Por que contaram de mim
Assim, desanimado?
Sob o azul
Conto sobre o azul por sobre pautas azuis.
Enxergo alto, de onde vem a cor do mar e assim falo de lá.
Se falo do mar, molho meus medos, já o céu me leva com eles esquecidos.
Deitado, navego seguro.
Firme no meu chão adentro abismos, espumas, vastidão.
Mesmo ambos sendo o mesmo; perto de mim está o mar. Mas sempre em meus melhores sonhos, estou a voar.
Conto do Coração sedentário
Ontem encontrei um sedentário, um coração que descansava meio despreocupado, em seu rosto um sorriso meio morno, olhos que lentamente piscavam no horizonte, e por vezes e alguns minutos nem abriam.
Sentei ao seu lado, numa rede que havia, dei duas balançadinhas de leve e no "ringir" daqueles enferrujados tornos fui arrancar alguns motivos.
Ouvia pouco, pois era de uma voz meio arrastada, um tanto tremula, mas dava para entender do que se tratava. Em meio ao diálogo que fui arrancando percebi que algumas veias já estavam secas, então foi evidente perceber que aquele se tornara um coração preguiçoso, era muito claro a falta do sangue quente que pulsara ali outrora.
Me contou dentre tantas coisas, que tinha vivido com um outro coração, e o mesmo te dava muito carinho, todas as atenções possíveis e nos mais diversos meios de comunicação, porém te traiu, e foi uma decepção só. Mas dessa vez tentou sorrir e saiu a rua, e saindo de casa foi aos ambientes mais sociais em busca de outro coração (ainda estava decepcionado), quando se encontrou com outro coração, engoliu o ar e foi lá, dançaram juntos naquela balada noturna, quando no dia seguinte o mesmo não te ligou, e aquilo se tornou uma frustração.
Mas coração de balada você sabe como é (...)
Sem cansar muito e nem pensar mais que duas vezes, saiu a sua rotina diária acabando por se deparar com o que ele chamava de 'hipertenso', era aquele típico coração que quer fazer todos os planos, mas nada muda com o passar dos anos, só bate, bate e bate acelerado com muitos desses planos, sufocava, agredia, mas não parava e tipo, não mudava. Desse cansou, nem sabe mais por onde andará este.
Só restou voltar para casa e por eventualidade daquele momento encontrou outro coração, esse mais carente, molhado de tanto que chorava, convenceu a tomar um sorvete e dar uma volta na praia, fizeram isso juntos e por fim percebeu um ar de amizade, hoje são grandes amigos e moram em cidades distantes.
Chegou, abriu a porta, tomou um bom banho para tentar tirar todas aquelas situações, sentou-se ali no alpendre, descansou sua alma, quando num monólogo interior disse.: 'Sentai, esperai que tão como você apareceu a tantos corações, o seu haverá de ser apresentado, mas apenas a quem quiser ser seu.' Então ali ele permanece até hoje, descansado, preguiçoso, sedentário.
Depois de ouvir tanto, só não quis me convencer, então sai em busca de meu coração. É melhor morrer tentando, a enfartar por corações partidos.