Contos de Fábulas

Cerca de 822 frases e pensamentos: Contos de Fábulas

Minha Verdade

Eu sou aquela garota boba, que um dia acreditou em conto de fadas, aguardando seu príncipe chegar.

Amei tanto alguém, esquecendo de me amar, hoje meu amor próprio passeia, sem pressa de voltar.

Meus olhos marejados, cansados de chorar, coração sem resposta, não quer mais tentar.

Mas se necessário for, serei feliz sozinha, me sentirei plena, farei da solidão minha amiga, pois ela me acompanha sempre.

Se enfim, se cansar de mim, saberei, chegou a chance de ser feliz!

Inserida por LarahLis

É simplismente empolgante e muito rotineiro o fato que agora vos conto. Segunda-feira 06h30min, realmente hoje o dia está incrivelmente bom para se dormir, porem como já diz o dito popular "tudo que é bom dura pouco" o celular desperta com o seguinte lembrete em sua tela: Escola . É aí que tudo cai por terra, sonhos, cama, cobertor, tudo precisa ser largado imediatamente. É preciso se vestir( uniforme ) para o combate e seguir rumo a mais um proveitoso dia, mais uma Segunda-Feira onde o pavor,cansaço e principalmente a preguiça emperam sobre seu rosto, humor e reflexos. Se deparar com as simpatias de sua Diretora, Supervisora e Pedagoga. Encontrar fieis amigos que não vê desde sexta-feira e seus ' mestres ' com aquele ar de fome de conhecimento, sabedoria e mansidão.
Ao entrar na classe, percebe-se que seus amigos estão desanimados, sem demonstrar nem um tipo de novidade, ou se quer algum tipo de AMEAÇA. É aí que esta o problema, quando se trata do 2° ano do ensino médio, quietude definitamente é muito preocupante.
O Melhor de tudo é saber que o primeiro horário se restringe a uma estimulante aula de Física. Onde o máximo que você escutará é termodinâmica (é a parte da física que estuda as transformações entre calor e trabalho)
É neste exato momento que uma visão nostálgica se materializa em sua mente, quando você imagina sua cama te chamando e dizendo: deite-se, eu sou confortável e revigorante.

Aproveitando seu momento de desatenção, sorrateiramente seu 'fiel' amigo de classe te arremessa uma bola de papel no estilo 'arremesso de handebol' bem no meio das temporas, e pronto. TUDO ESTA PERDIDO.
Imediatamente uma onda de ataques baixos e premeditados (rs) acontecem, ninguém esta seguro. É preciso montar sua base militar e estar preparado para o pior. Não existe mais sono, não existe mais Física, só existe sede de vingança. Os ataques estão vindo de todos os lados, não há tempo para bolar uma estratégia eficaz. Você esta recolhendo sua munição quando repentinamente te acertam novamente, só que dessa vez com um estilo diferente: esse parecia um ultraleve, talvez o 14 bis, a guerra esta declarada, salve-se quem puder, muitos correm da raia com a seguinte desculpa: vocês vão ser suspensos. Porém um soldado nunca desiste de sua missão, apesar de as chances de sucesso na vingança serem extremamente baixas, e a diretoria é quase certa, não a tempo para pensar, você esta cego, e derrepente você arremessa, e consequentemente suplica em pensamento que sua mira não lhe falte dessa vez, tudo fica em câmera lenta, consegue se ouvir os suspiros ao fundo, muitos combatentes nem se quer piscam as pálpebras com medo de perder este momento de glória e extrema tensão. As tropas inimigas tentam se proteger, mas já é tarde de mais. Sim, você acertou o alvo, sem falsa modéstia sua precisão foi incrível e seu inimigo esta desencorajado a contra-atacar, já não existem preocupações ou precauções a se tomar, você conseguiu, seu posto como Soldado Universal será mantido, e você pode respirar despreocupado...
até a próxima segunda-feira.

Inserida por juNiicolau

Um conto curto

Do alto, estendeu os braços para abraçar e ser abraçada pela grandiosidade do mundo, enquanto os olhos, muito azuis, absorviam a paisagem milenar.
Todos os outros pensamentos foram afastados e tudo que podia ouvir era o pulsar do próprio coração que, em comunhão perfeita com a natureza, trocava um diálogo de amor e agradecimento.
A luz do sol mesclou-se à luz da própria alma, preenchendo seu território particular, fazendo com que meditasse sobre os mistérios da existência.
Vida era tudo o que importava.
Vida era tudo o que exalava.

Inserida por liabarone

Como eu pudi ser tão tolo?

No começo eu achava que tudo era perfeito,como um conto de fadas...
Eu sonhava acordado,e só via você e mais ninguém...
Mais que bobagem a minha,achar que tudo seria perfeito...
Eu te amando como um louco,e você me enganando amando outro...
Como eu pudi ser tão tolo?
Mas meu amor por ti é tão grande,que eu segui em frente e te perdoei...
Mas eu sofri tanto,como você pode me iludir?..falar que me ama,se na verdade
quem você tanto queria,você não podia ter...
E eu sabendo de tudo....e você também sabendo que eu sei...
Mais você nunca tocou no assunto...nunca me deu uma explicação...
Você fingiu que nada tinha acontecido,e enganou meu coração...
Como eu pudi ser tão tolo?
Eu queria um amor verdadeiro...uma pessoa que quisesse se descobrir comigo...
Uma pessoa que me compreendesse...Uma pessoa que se fosse mais do que uma
Namorada...uma amiga,companheira.....
Que me apoie em tudo que eu faço....Uma pessoa igual a mim....
Eu pensei que você era assim...
Mais você e muito diferente de mim...você me fez sofrer muito...
Mais eu sou tão bom,eu te amo tanto....que eu estou com você ainda...
Mais em tudo isso...eu aprendi que ainda não existe o AMOR perfeito...
O amor Perfeito só existe quando,as duas pessoas se gostam...e se entregam
um para o outro...

Inserida por Michael16

Conto do Coração sedentário

Ontem encontrei um sedentário, um coração que descansava meio despreocupado, em seu rosto um sorriso meio morno, olhos que lentamente piscavam no horizonte, e por vezes e alguns minutos nem abriam.
Sentei ao seu lado, numa rede que havia, dei duas balançadinhas de leve e no "ringir" daqueles enferrujados tornos fui arrancar alguns motivos.
Ouvia pouco, pois era de uma voz meio arrastada, um tanto tremula, mas dava para entender do que se tratava. Em meio ao diálogo que fui arrancando percebi que algumas veias já estavam secas, então foi evidente perceber que aquele se tornara um coração preguiçoso, era muito claro a falta do sangue quente que pulsara ali outrora.
Me contou dentre tantas coisas, que tinha vivido com um outro coração, e o mesmo te dava muito carinho, todas as atenções possíveis e nos mais diversos meios de comunicação, porém te traiu, e foi uma decepção só. Mas dessa vez tentou sorrir e saiu a rua, e saindo de casa foi aos ambientes mais sociais em busca de outro coração (ainda estava decepcionado), quando se encontrou com outro coração, engoliu o ar e foi lá, dançaram juntos naquela balada noturna, quando no dia seguinte o mesmo não te ligou, e aquilo se tornou uma frustração.
Mas coração de balada você sabe como é (...)
Sem cansar muito e nem pensar mais que duas vezes, saiu a sua rotina diária acabando por se deparar com o que ele chamava de 'hipertenso', era aquele típico coração que quer fazer todos os planos, mas nada muda com o passar dos anos, só bate, bate e bate acelerado com muitos desses planos, sufocava, agredia, mas não parava e tipo, não mudava. Desse cansou, nem sabe mais por onde andará este.
Só restou voltar para casa e por eventualidade daquele momento encontrou outro coração, esse mais carente, molhado de tanto que chorava, convenceu a tomar um sorvete e dar uma volta na praia, fizeram isso juntos e por fim percebeu um ar de amizade, hoje são grandes amigos e moram em cidades distantes.
Chegou, abriu a porta, tomou um bom banho para tentar tirar todas aquelas situações, sentou-se ali no alpendre, descansou sua alma, quando num monólogo interior disse.: 'Sentai, esperai que tão como você apareceu a tantos corações, o seu haverá de ser apresentado, mas apenas a quem quiser ser seu.' Então ali ele permanece até hoje, descansado, preguiçoso, sedentário.
Depois de ouvir tanto, só não quis me convencer, então sai em busca de meu coração. É melhor morrer tentando, a enfartar por corações partidos.

Inserida por MaelAzevedo

Está na hora de acordar e perceber que a vida não é um conto de fadas. Que nem sempre os principes são tão perfeitos e as mocinhas tão indefesas.
Esta na hora de se dar uma chance e viver cada momento como se fosse unico, porém apostando tudo nos "sins e nos nãos" da vida. Nem sempre a gente pode ter tudo o que queremos, mas podemos fazer do pouco que temos um tudo...

Inserida por jerusapinheiro

Nessa chuva tão ensurdecedora , lá vejo a minha autora , autora do meu conto juvenil,com alegrias e amores mil
uma pessoa que eu queria sempre estar ou alguém que poderia namorar , mas como posso me apaixonar pela minha autora ,mas ela seria a mais promissora, nesse contexto não poderei pensar em nenhuma outra , sendo assim como pude me apaixonar pela minha autora , me deixar levar assim sem destino, assim depois de ser um homem volto a ser um menino.

Inserida por Osnineto

A Jornada
(Um micro-conto surreal)

Empreendi uma jornada.
Uma jornada para dentro de mim mesmo.
Uma jornada para conhecer meu Ser.
Quando entrei em Mim, arrepiei-me.
Não sabia que Eu era tão sombrio.
Escuro, cheio de corredores e portas.
Estátuas... Ruídos... Vultos.
Que isso? Um choro?
Espiono por detrás de uma pilastra.
E eis que Me vejo sentado, abraçado aos joelhos, chorando convulsivamente entre soluços.
Não sabia por que, não me lembrava daquela cena.
Olhei por mais um tempo, me comovi.
Continuei andando, vez por outra me assustava com os ruídos e os vultos que eram constantes.
Meio perdido neste labirinto de Mim mesmo.
Ouvi gargalhadas... algazarra...pilhérias...
Muito curioso fui observar o que era.
Em uma sala pequena e abafada, com um ar avermelhado e opaco.
Estava Eu, a inebriar-me com cânhamo e muito vinho.
Rodeado de mulheres despudoradas e devassas.
Promiscuidade... inferninho...ebriedade...
Fiquei com asco de Mim mesmo, sai correndo.
Correndo...correndo...corren...
Parei, estava cansado, sentei-me num canto.
Que como tudo por aqui, também é escuro
Cochilei, fui desperto por umas batidas violentas.
Fui procurar de onde viam, viam de perto.
Aproximei-me, as batida se intensificaram.
E Eu com muito medo perguntei:
Quem está ai dentro?
- Me solta!!! Me solta!!! Me solta!!!
- Eu não sou louco!!! Eu não sou louco!!! Eu não sou louco!!!
- Ninguém Me entende??? Só quero Ser livre!!!
Reconheci-me de imediato, em um dos meus piores momentos.
Não, Eu não queria ficar ali, sai correndo novamente.
Fugindo de Mim mesmo dentro de Mim mesmo.
Quando parei de correr, percebi que estava em um lugar diferente.
Havia uma tênue luz de tons lilases, e o ar cheirava a jasmim.
Até que em fim! Um lugar que não seja tão sombrio.
De repente, ouço vozes, elas discutem.
Fiquei escondido em um canto, só a observar.
Era um casal, espera ai!!! Sou EU e Ela!!!
- Não, não dá mais Guto!!!
- Por que não???
- Você é muito confuso, tem muitos altos e baixos, hora está deprimido hora está eufórico!!!
- Mas você sabe que não é culpa Minha, é culpa da Bipolaridade!!!
- E não é só isso, você com esse negócio de Espiritualidade, de Intelectualismo, sem falar que você vive Filosofando e fazendo Poesias, você vive no Mundo da Lua não no Mundo Real, pra mim chega, eu não quero esta Vida para mim!!!
- Mas, mas como, você sempre gostou do Meu jeito!!!
- Pode ser que no inicio sim, mas cansei, para você tudo é motivo para Filosofar... Blá..Blá...Blá...chega eu quero é vida “Real”, Adeus, não me procure que não vou te atender!!!
E Eu ali observando, de repente as nuances lilases sumiram dando lugar as mais densas trevas, e o aroma de jasmim deu lugar a um cheiro putrefato.
Fiquei triste, melancólico, sai dali me arrastando ouvindo os ecos de Meu próprio choro.
Andei... andei...and...Por dentro de Mim mesmo, uma Jornada.
Andando pelos corredores, me deparei com algo que Eu lembrava mas não queria lembrar.
Eu estava sozinho em um quarto, com uma idéia fixa, “Vou me matar”.
Sim, Eu me lembro bem, esta idéia fixa e meio litro de soda cáustica.
Em um impulso irrefletido... Glup...Glup...Glup...foi-se a soda cáustica.
Vômito, estava vomitando a Mim Mesmo, Minha carne, Meu sangue.
Queimava, ardia, arrependera-se, mas é tarde, vai morrer!!!
Não, lembro-me de ter sido socorrido a tempo.
Fui salvo por cinco minutos, cinco minutos me separaram da Morte.
Basta, não quero mais lembrar, isto é passado!!!
Continuei minha viagem pelos corredores.
Acho que vaguei por horas Me explorando.
Quando cheguei a determinado lugar, percebi uma luz alaranjada.
Segui em direção luz, que aumentava de intensidade de acordo com minha aproximação.
Cheguei ao que me pareceu ser uma câmara, estava toda iluminada de luz laranja.
De repente, tudo virou Fogo, Fogo vivo.
E o Fogo falou:
- Gutemberg ouça-me!!!
Neste momento entrei em pânico, ajoelhei-me, prostrei-me ao chão
- Eis-me aqui Meu Senhor!!!
Sua voz tinha a potência de um trovão, era com o rolar de mil cachoeiras
- Entre em Mim, que sou Fogo Consumidor
Mais que depressa obedeci, levantei-me e entrei no Fogo, enquanto estava ali, sendo consumido pelo Fogo, Ele dizia:
- Eu sou o Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim... Eu sou o Verbo Divino, eu sou a Palavra, por meio de Mim é que fostes criado, e saiba que és conhecido desde o ventre de sua Mãe, agora seja consumido pelo Fogo de Ruach HaKodesh e renasça, renasça para uma vida nova, tiveste coragem para se aventurar em você Mesmo, mas há muito mais a ser desvelado, por hora basta, já encontraste-me, Tu me aceitas???
- Oh, sim Meu Senhor eu o aceito de todo Meu Coração!!!
- Então vá, endireite tuas veredas e Nunca se esqueça de quem sou!!!
- Eu Sou o Que Sou...
...YESHUA HÁ MASHIACH...
O unigênito de...
...YHWH ELOHIM SABAOTH ...

Inserida por GutembergdeMoura

Medo de Mim mesmo???

(Um micro-conto surrealista.)

Estranha sensação de estar andando por horas a fio, sem perceber paisagem alguma. Não havia nada. Não há nada para ser visto?
Que estranho!!!
E repentinamente o tudo se faz.
O ar é pesado, o céu num misto surreal de cinza e laranja, e a frente um sem fim por caminho. Andando, andando, andan...
Uma pedra? É sim, é a minha pedra. Corro em sua direção, quero descansar na pedra. Aquela que fica no meio do caminho....
Sentei, agora estou seguro, protegido. Mas do que mesmo? Também não sei. Ah deixa pra lá, OK?
De repente a pedra se agiganta, monte, montanha. Agora estreita-se, e ergue-se tal qual um obelisco e sobe aos céus tal qual a Torre de Babel (Babel= Rebelião). Eu aqui de cima vejo tudo, vejo abismos colossais. Não, não são abismos, não passam de rachaduras no solo, meras ranhuras no solo árido. Rios, é isso são rios, olhe os corpos em curso. Corpos de que mesmo? Tanto faz, são só invólucros, apenas casulos de algo maior. Ou será que não? Hum?
O que? Eu falando? Ah sim, as estrelas, são realmente belas. Quais? As do mar? Ou as do firmamento? Que diferença faz? Se Eu quiser alcançar as do mar, lanço-me ao profundo mergulho. Se for as do firmamento lanço-me ao destemido vôo. De qualquer forma será uma bela experiência.
Este céu, este céu me amedronta, me oprime, mas também me conforta, me acolhe, gosto de estar sozinho, perdi o medo e o vento quente é gostoso.
Eu não estou bem, acho que estou alucinando!
Surgem três luzes piscantes, inicialmente muito tênues, mas logo se firmam, e começam a se movimentarem freneticamente no céu alaranjado.
O medo voltou, quero correr, mas para onde, minha pedra me traiu se Eu me mexer caio em queda sem fim...
As luzes! Elas pararam, agora rolam sobre si transformando-se, de círculos pequenos em linhas horizontais e paralelas, duas em cima lado a lado e uma logo abaixo.
Três riscos no céu, que se abrem e rasgam o firmamento. Os dois de cima assumem formas de olhos, gigantescos olhos. O de baixo assume a forma de uma boca que acompanha a proporção dos olhos, não ouso me mover, não consigo nem respirar, não tenho noção de mais nada, nem sei se estou vivo. Que horror!!!
Encarando esses olhos que me encaravam, Dês’javu. Sim Eu os conheço, são os meus olhos, meu olhar. Minha cabeça gira, estou tão confuso, onde estou mesmo?
- O que teme tanto homenzinho tolo?
A bocarra falou, e falou num coro de três vozes em uníssono. Uma grave e profunda, gutural, uma suave e aveludada, a última seca, metálica e gelada. Três vozes em uma só voz que saia de uma boca que percebi ser a minha boca. E repetiu a pergunta, tirando-me dos devaneios e me assustando novamente.
- O que teme tanto homenzinho tolo?
- Você, eu temo você, não sei o que é e me assusta.
- A sua ignorância o faz temer a si mesmo.
- Como posso temer a mim mesmo?
- Pois ainda não percebeu que sou você?
Quero acordar, me tirem daqui, estou ficando louco. E ainda não dá para fugir. Sumiu? A pedra sumiu, caindo,caindo, cain...
Minha feição voltara a ser riscos, que voltaram a ser círculos luminosos, que acompanhavam minha vertiginosa queda, em um espiral de luzes e Eu em seu centro.
Senti um impacto, mas não doeu, acho que nem senti, apenas percebi.
Levanto-me e procuro-me, as luzes sumiram. Sem roupas? Que vergonha! Estou nu! As luzes voltaram, surgem a minha frente, do nada, uma bem a minha frente, uma a minha direita e uma a minha esquerda. Tomam formas humanas, e atrás deles tronos formam-se a partir do solo.
Sentam-se, e de cabeças baixas permanecem. Eles vestem apenas uma túnica negra que lhes cobrem por inteiro.
Não conseguia ver seus rostos, nem seus gestos, pois não se moviam.
Toda essa situação continuava a ser assustadora, não havia nada entre nós a não ser o vazio, não saberia dizer se Eu estava de cabeça para cima ou para baixo, e essa situação causava-me caos. Por quê? Por que causa confusão e angústia viver uma situação onde não conseguimos nos situarmos nem ter certeza de nossa posição!
- Ouça-nos.
E mais uma vez sou tirado de meus devaneios com susto. A voz que havia falado era diferente, era uma única, era a mais grave e profunda, nesse momento quase soou paternalmente.
- Ouça-nos e guarde-nos.
A voz pertencia ao ser que estava a minha frente, sim, era a minha voz que eu ouvia, sim era a minha voz mesmo, mas bem diferente.
- Ouça-nos e guarde-nos, você precisa entender que....
- Acorda!!! Guto!!! Acorda!!!
- Hã, o que foi, o que aconteceu???
- Você desmaiou e ficou um tempão desacordado.
- Mas, mas e agora!!! Como vou saber o que Ele ia-me dizer?
- Ele? Ele quem? Será que você bateu a cabeça ao cair?
- Quer saber??? Deixa para lá você não entenderia nem acreditaria!!!

Inserida por GutembergdeMoura

Conto os dias
Esperando a noite chegar
Mesmo tendo somente a Lua
Para iluminar teu corpo

De olhos fechados sinto
Teu calor
E entrelaço meus pés aos seus
Meu todo se aquece
Esqueço de todo o resto

Respiro o ar que expiras
Experimento o sentimento através de suas narinas
Então encosto meu rosto no seu coração
E ouço as batidas compassadas junto ao meu

Vivo o sonho de te ter
E adormeço...

Inserida por vanessacony

AS HORAS

Enquanto passam-se as horas
Os dias vão se acumulando despejados,
Os anos que conto, são por ali separados.
Os minutos vão-se como penas ao vento,
Deles nada escrevi, não tomei nenhum assento.
Enquanto as horas se apressam,
Eu junto tudo com lentidão.
Tudo quer estar disposto em seus lugares.
A minha cadeira de balanço
O pêndulo onde eu tenho montado
Contando horas,
Contando tempo,
Contado dias,
Remando com o pé nos pedais,
Indo contra e a favor das marés
E o que passa, que eu conto,
Ninguém vê, nem sabe o que é,
A ânsia da espera, o medo da cara aberta,
Cabelos que não sei a cor,
Olhos, que imagino claridade.
E a minha idade, alguém contou,
Todos os segundos
E a hora por chegar...
Por que contaram de mim
Assim, desanimado?

Inserida por naenorocha

Papai Noel.. passamos por três fases desse lindo conto..
1º Quando crianças em que acreditamos que ele chegaria de trenó enquanto dormiamos, se durante todo o ano tivessemos nos comportado (no meu caso passado de ano na escola..rs).

2º Quando deixamos de acreditar na mágia do Natal... "Aborrecencia".. a luta para sair da infancia e virar "GENTE GRANDE"..rs Faz com que deixemos alguns sonhos adormecidos..

3º E quando passamos a ter a LINDA responsabilidade de "SER O PAPAI NOEL" e tentamos fazer a diferença a uma criança, ajudando a acreditar na magia, no amor e em seus Sonhos... Por isso eu digo.. Papai Noel EXISTE SIM!!! Está dentro de cada um de nós...
Há quem critique dizendo que Papai Noel é capitalista, mas me refiro ao fato de fazer a diferença, ao sonho de Natal..
E, aquela criança que passa junto com sua familia um aperto danado o ano todo e que tem a esperança de que no final do ano tudo pode mudar? E pra ela e por ela que insisto nessa linda magia do Natal!!!.. Repense seus valores e FAÇA A DIFERENÇA!!!!

Inserida por Jiba

A vida é como um conto de fadas
A varinha mágica são os nossos sonhos
Cada pedido são nossas realizações
De coisas boas ou ruins
Vai depender o que desejarmos
A forma que plantarmos
Cada pedido desejado
Mas tudo tem sua causa e efeito
Se plantarmos coisas ruins
Colheremos frutos podres
E quando iniciarmos a subida da escarpa
Acontecerá uma grande queda
Num abismo de tristeza e sem vida
Mas se plantarmos coisas boas
Colheremos saborosos frutos
E nossa subida será tranquila
E contemplaremos lá do alto
A verdadeira felicidade de viver a vida

Inserida por adriano17mmadruga

A vida nos encanta
e a gente canta a vida
a vida a gente conta,
conta como conto
letrado, manuscrito
e melodia ao choro
a força ela dedilha
à sombra dos seus sonhos
quando se tem cavaco
e quando não, aos olhos
a falta ou excesso
de algum amor
se vem, se bate e volta,
pra qualquer efeito
ela só quer que a gente
fale sobre ela
e se a gente não fala
se nega a cantar
ela te sulga toda
lágrima do corpo
então, eu vou cantar

que hoje estou amando
e que ontem chorei
sozinha procurando
uma forma de esquecer

meu bem há tanta vida
no meu coração
porque você ta dentro
em cada distração

em cada parte do meu ser
e existir, e quando eu paro
e penso ,logo penso em ti

Inserida por AndressaRodrigues

"Ei menina sabe aquele principe encantado que você sempre sonhou, pois é ele so existe em conto de fadas, mais te garato que alguém pra estar ao seu lado nas suas alegrias e tristezas, que te de carinho, amor, compreenção, que irá cometer erros, mais fara de tudo pra corrigilos arrancando sorrisos de seus labios e suspiros de seus abraços, que nao vira em uma cavalo branco, mais de carro, moto ou ate uma bicicleta, mais que quando ele chegar se coraçao ira bater tão forte que você tera certeza que o principe que tanto sonhou saiu de seus pensamentos e se tornou real"

fica a dica não o procure na hora certa ele vai te encontrar......

17/01/12

Inserida por LeandroFagundes

Sob o azul

Conto sobre o azul por sobre pautas azuis.
Enxergo alto, de onde vem a cor do mar e assim falo de lá.
Se falo do mar, molho meus medos, já o céu me leva com eles esquecidos.
Deitado, navego seguro.
Firme no meu chão adentro abismos, espumas, vastidão.
Mesmo ambos sendo o mesmo; perto de mim está o mar. Mas sempre em meus melhores sonhos, estou a voar.

Inserida por landeira

O conto da mulher.
Observava a distância, digo uns dez ou doze metros, uma mulher alta, pele clara, corpo não muito esguio e sim ocupado nos lugares certos por quantidades certas de carnes. Esta mulher apoiava-se em uma árvore frondosa que fazia muita sombra, ela desajeitada e muito delicada, tentava de maneira insistente colocar no seu pé, o esquerdo me lembro bem, a sua sandália que havia se soltado, talvez pelo excesso de pequenas folhas e galhos que forravam o chão debaixo da árvore, talvez ela tenha se atrapalhado quando se dirigia para algum lugar.
Apesar da distância eu não a quis perdê-la de vista, pois a cena ficava cada vez mais interessante, não sei por que não fui cavalheiro e ofereci ajuda, talvez por gostar do que estava vendo, ela vestia um vestido simples de corte comum, de cor clara e estampas um pouco mais escuras, conforme ela lutava com a tira da sandália seu cabelo meio preso e meio solto caía pelo seu perfeitamente delineado rosto, aquele cabelo tinha sido preso de forma de que quem o prendeu não se preocupava com a beleza que não tinha, pois se conformava com a que tinha. E o seu vestido, sim este eu devo falar que com o seu corpo inclinado para frente e sua mão preocupada hora com a tira hora com o cabelo, nem notava que a alça caía, mostrava mais daquilo que já estava exposto, ombros fortes e lindos, mostrava também parte da sua intimidade, que certamente cuidava sempre para esconder, a cena tornava-se cada vez mais maravilhosa, era muita sensualidade exibida sem querer.
O corpo: como citei antes, não esguio, mas forte, não torto, mas equilibrado, estava sustentado por alguns segundos, ou minutos, sei lá, por tornozelos fortes e eretos e nem um pouco trêmulos. Trêmulo estava eu, observando de longe tanta beleza. Resolvi me aproximar, de forma calma para não desmanchar tudo aquilo. Aproximando-me, ela levantou os olhos, não se mostrou surpresa, pois sabia que não estava ameaçada, de perto observei que os pelos que cobriam o seu braço estavam eriçados, culpa do vento que chicoteava as plantas envolta, ele carregava o ar frio que habitava as sombras das árvores, aquelas que os galhos deitavam até o chão, onde encontravam folhas, galhos e pequenas plantas.
Lembro-me que falei algo, mas não lembro o que disse, lembro do sorriso, do cabelo, da sandália e do vestido, aquele que caía e mostrava mais daquela mulher, lembro da árvore, da sombra e do que senti.
Lembro que foi um sonho maravilhoso que vivi
Lembro da personagem que neste sonho eu conheci, e não quero esquecer.

, 24 de Novembro de 2010 – 01h23min.

Inserida por JonasdosSantos

Conto os dias pra te encontrar
No final de semana,
Em uma esquina da minha vida.
Linda, formosa, loira dourada,
Suada no sol ardente carioca.
Tomo-lhe em minhas mãos,
Encosto meus lábios em ti.
Sinto seu gosto amargo,
Gélido, porém, suave,
Tomando o meu ser.
Meus camaradas também
Desejam-te tanto quanto eu.
Não sou possessivo,
Não me importo em dividi-la.
Pois eles compartilham da
Mesma afeição pela senhorita,
E você é sempre bem vinda conosco.
Faz-nos pensar, rir e contar nossas lamúrias.
Espero que sempre tenhamos sua companhia,
Nos prós e nos revezes,
Nos dias quentes e nos dia frios,
Só dá você, Cerveja.

Inserida por joaopedrodepaula

tempo

Eu não simpatizo com o tempo
Também não conto os dias que já foram
Eles sempre anunciam a minha velhice,
Não escrevo o tempo, ele me escreve
Eu gosto da vida no hoje, e descrevê-la,
em porções nos meus poemas
E quando findar o meu tempo,
da minha carne aqui na terra
Talvez tu estejas
eternizado em versos,
talvez em um livro empoeirado,
em uma gaveta, esquecido

Inserida por sandramello6

Declaração do amor

Hoje o amor contou-me
Não como uma confissão, mas num tom descontraído
Contou-me que andava perdido
Por entre meus olhos, por entre meus risos

Hoje a alegria contou-me
Cochichou discretamente como se segredo fosse
Contou-me o motivo de ser:
O amor embalava uma vida mais doce

Inserida por cacaubraga