Contemplar
Te contemplar, mesmo sendo tempestade, tornou-se o caos que mesmo em preto e branco é bonito, uma poesia escrita entre linhas tortas, tornando a
linguagem de seu ser em uma incógnita perfeita, onde o seu vazio é abundante e cheio de mistérios incertos que me deixam extasiado sempre à
procura de desvendá-los.
-ADOMME
Senhor maravilhoso é estar em sua presença, contemplar a sua graça, o seu amor, a sua misericórdia...Eu te amo Jesus !
Grato por falar;
Grato por caminhar;
Grato por expressar;
Grato por contemplar;
Grato por estudar;
Grato por trabalhar;
Grato por orar;
Grato por namorar;
Grato por casar;
Grato por comer;
Grato por beber;
Grato por ver;
Grato por viver;
Grato por cada amanhecer;
Grato por cada florescer;
Grato por ler;
Grato por correr;
Grato por sentir;
Grato por refletir;
Grato por sorrir...
A gratidão não tem fim!
Somos acostumados a contemplar a beleza do universo e apesar de entendermos pouco sobre ele basta a noite chegar para vir com ela o nosso fascínio pelas estrelas a brilhar e pela lua a nos iluminar. Aos que acreditam na existência dos deuses resta tentar imaginar se somos feito a sua própria semelhança. Neste caso, acredito que o brilhar de uma estrela nada mais é do que elas registrando com seus flashes a imagem de nossa existência.
Leito de amor
Meu pai me ensinou
Hoje vivo a te contemplar
Esperando
Sua rabugice cuja a grafia me ensinou
O novo pai dos burros
Hoje o sorriso ou grito
Tem tanto valor
No silêncio barulhento
Da dor
Da dor
Da dor
Dor a ti esperar
Responder...no silêncio
Quando ela achou que sua vida havia anoitecido foi quando todos puderam contemplar a luz das suas estrelas.
Como é gostoso contemplar a natureza e sentir a beleza que há na vida. Viva em paz e agradeça por estar vivo.
Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expôr, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada). Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. Amém.
Sou e Estou
Quando enxergar além do extremo,
O quê Eu Sou.
E contemplar com volúpia,
Naquilo que Estou, então entenderá.
Se estiveres a contemplar a sua paz, e o teu silêncio, estiver vivo no cérebro de alguém;
Alguém,
Precisa de um psicólogo.
O amor, verdadeiro
Não se pode “ter”, nem se criar
Apenas sentir, viver, contemplar
E guardar no coração, na memória...
como o mar
Quero sentir a superfície da tua pele,
fazer parte da tua atmosfera,
poder contemplar a tua beleza sublime,
as tuas nuanças, a tua sinuosidade,
aproveitando de uma maneira precisa e emocionante
como se fossem lindas nebulosas,
logo, o meu deslumbramento seria constante,
desbravando o universo que habitas,
certamente, violaríamos a lei da gravidade,
ficaríamos orbitando numa sensação de felicidade que fluiria de nossos âmagos,
portanto, o nosso deleite seria o meu oxigênio,
a tua vontade recíproca mataria a minha sede
e o meu apreço por ti, seria o meu alimento.
Concordo que há um tom de exagero nestes meus versos,
entretanto, acredito que sejam adequados, considerando a expressividade da tua veemência,
a tua preciosa austeridade, além de demonstrarem em palavras o quanto que a tua existência é necessária,
uma linda e intensa mulher
que aquece a minha alma.
TAPERA ESQUECIDA
De passagem no Sertão,
Eu parei pra contemplar
A tristeza de um lugar
Esquecido num grotão.
A palavra solidão
Não descreve uma tapera
Tão deserta que coopera
Com o vil termo ruína...
A Caatinga Nordestina
Dizimada não prospera!
Na tapera eu vi sentido
D’um celeiro de lembrança
E lembrei que fui criança
Num lugar bem parecido.
Senti-me desprotegido,
Órfão de identidade
Tomado pela saudade
Do meu tempo pueril...
Retomei o meu perfil
Com certa dificuldade!
No terreiro desolado,
Um grande mandacaru,
Ao longe pés de umbu,
Pinhão na cerca trançado
Que apesar de estar florado
Parecia mais alerta
Naquela cena deserta
Como um aflito recado
De um chão desertificado
Em decadência, na certa.
Apenas um solitário
Concriz catando no mato
Na calha de um regado
Seco compondo o cenário,
O pássaro qual relicário
Trouxe-me sinal de vida.
Apressei minha partida
Um tanto impressionado
Por ali ter contemplado
A tal tapera esquecida.
A natureza é tão perfeita, que nos faz contemplar : As noites de luar, as estrelas a brilhar, o sol a irradiar e a chuva a nos molhar!
E ainda nos permite sonhar e ter o privilégio de amar!
...
Os melhores bombons estão em caixas novas e velhas. Espero ter o privilégio de contemplar o mundo com as bengalas da prudência, pois criança saboreei o doce da vida.
Nos últimos vinte anos percebi que precisava armazenar suavidade para resplandecer altivez quanto meu rosto já mostrasse sinais de cansaço, e ao desembarcar na terra de Fernando Pessoa, me tornei vizinho da afabilidade, da brandura e da galanteria.
Sentimentos armazenados por aproximadamente oitenta anos, cultivados em barris de carvalho, fragrância exalada e inalada por quem tem a sensibilidade de perceber o quão mágico pode ser o odor da gratidão. De quem respira, pela chance de aprender. De quem expele, pela humildade de continuar aprendendo.
Ahhh, como é lindo contemplar a dissipação da amargura oitentista com a naturalidade de quem tem o dom de jovializar sua própria alma. Seres que souberam acumular sabedoria para hoje usufruir da sapiência ao impactar meros mortais, ainda sentados na antessala da sabedoria.
Ao passo que me tornei velho para jovens que me rodeiam, me vi criança ao ser observado pela amizade repleta de marcas de expressão e cabelos brancos. Ancoro meus princípios e valores em uma travessa sem saída, e vivo defronte à dignidade de uma velhice confessada, muito mais bela que outras disfarçadas e esticadas.
Obrigado Rio Douro, das suas margens, do Porto à Baião, tive a honraria de frutificar meu coração e fortificar minha alma ao experimentar a condescendência porta com porta e a benevolência larga e verdadeira.
Hoje penhoro toda e qualquer arrogância de dever cumprido, e me abro para um universo de possibilidades. Anos vindouros, onde também poderei historiar e dividir com mancebos de trinta, quarenta a cinquenta, a honraria que tive ao conhecer a afabilidade chamada de Terezinha, a brandura chamada de Cinda e a galanteria chamada de Lino.
Agradeço a Deus a oportunidade de viver mais este dia. De poder contemplar o sol, a lua, o verde das matas, o mar, as cachoeiras, a flora e fauna. Agradeço, poder neste dia, desejar o bem para o próximo, de pedir perdão pelos erros e ter muito o que agradecer. Para os amigos e família peço as suas bênçãos que são bálsamos de ânimo e coragem. Amém!
Com os pés no chão você pode sonhar...
Voar.
Contemplar a paisagem sentindo a paz lhe afagar.
Com os pés no chão você pode sonhar...
Com o amor que faz bem ao seu coração.
O amor que não tem medo da tempestade, mas que te puxa pra perto pra dançar com você, como quem lhe encoraja á continuar, porque sabe que logo o sol voltará a brilhar...
No céu azul.
No céu do teu olhar.
No céu do seu coração,
meu lar.
Com os pés no chão você pode e deve acreditar que sonhar não é em vão.
É luta.
É oração.
Transformação.
Conexão.
Pensamentos bonitos.
Fé que acesa faz a gente ter motivação pra vida da gente ser movimento, ação.
Realização.
Com os pés no chão você pode sonhar...
A caminhada torna se leve quando esperançamos o amor nos abraçar.
Quando acreditamos que merecemos a felicidade alcançar.
Mas, a felicidade é uma música agradável que na alma da gente toca incessante, às vezes por causa dos contratempos não a ouvimos, deixamos de lado e ouvimos o que nos entristece, deixando a felicidade se aquietar dentro da gente.
Não permita!
Abra o coração.
Deixe a alma voar, ser música e poesia que nos faz enxergar um céu de muitas cores, um jardim com muitas flores, um caminho que nos leva novamente a felicidade reencontrar.
Com os pés no chão você pode sonhar...
Com aquele dia bonito.
Com sol brilhando no céu límpido.
Com pássaros voando.
Borboletas dançando, aquelas asas coloridas nos encantando o olhar no exato momento que se encontram...
Se reconhecem.
Se emocionam.
Pois a felicidade novamente está á cantar...
Em mim.
Em ti.
Pois todo esse tempo estivemos o tempo todo cultivando esse sonho com os pés no chão mesmo podendo voar...
Com os pés no chão a gente sonhou!
Não olhou pra trás.
Seguimos na contramão das coisas que em vão poderiam nos afastar.
No caminho mais bonito eu te encontrei.
O caminho não foi fácil né Meu Bem?
Mas a gente não esmoreceu.
A gente reescreveu os dias em que o sol haveria de amanhecer em nós todos os dias...
A gente é sonho.
Conexão.
Verdade.
Intenção...
De permanecer sendo música e poesia que faz a gente com os pés no chão voar á cada amanhecer quando meus olhos pousam em você...
O amor que me deu asas e me inspirou á lhe escrever...
Hey Virginiano...
Eu amo você!