Contemplar
Saiba que quando tu abre um sorriso alguém do outro lado do mundo daria tudo para contemplar esse quadro.
Tantas cores lindas
Desse mundo sem fim
Eu gosto de contemplar
Também almejo fazer de mim
Um belo lugar
Eu falo em forma de versos
Para que todos possam ouvir
Não somente brandos trechos
É que também pretendo
A minha alma suprir
Pois poetas passam as noites
Escrevendo em seus cadernos de poesias
Para que ao dia tenham um ingênuo olhar
Entre o cenário das colinas
-Si Franciscani
Ao contemplar a própria face o homem esqueceu de contemplar o divino, o transcendente; ludibriado pelo egocentrismo e narcisismo criou em si mesmo seu próprio deus!
O sol nasce todos os dias para contemplar a natureza!
Ele é guiado pelos cantos dos pássaros todas as manhãs, aquecendo e iluminando a quem na natureza habita.
O Sol contempla até os seres humanos, por mais que os seres humanos não contemplem a sua razão de alvorecer.
Aniversariar é contemplar o amanhecer de um novo dia...
É celebrar o início de um novo ciclo que durará 8.760 horas...
Que todas estas horas sejam bem vividas, regadas de amor, felicidade, saúde, paz, dignidade e sucesso... Sempre.
Parabéns!
Quando ela achou que sua vida havia anoitecido foi quando todos puderam contemplar a luz das suas estrelas.
Como é gostoso contemplar a natureza e sentir a beleza que há na vida. Viva em paz e agradeça por estar vivo.
Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expôr, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada). Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. Amém.
A tristeza é como estar desabrigado no inverno
e não poder contemplar cor nenhuma,
nem um brilho de estrelas.
Ela é algo para se contemplar
Elegante e ousada
Ela é eletricidade
Correndo para a minha alma
O amor, verdadeiro
Não se pode “ter”, nem se criar
Apenas sentir, viver, contemplar
E guardar no coração, na memória...
como o mar
TAPERA ESQUECIDA
De passagem no Sertão,
Eu parei pra contemplar
A tristeza de um lugar
Esquecido num grotão.
A palavra solidão
Não descreve uma tapera
Tão deserta que coopera
Com o vil termo ruína...
A Caatinga Nordestina
Dizimada não prospera!
Na tapera eu vi sentido
D’um celeiro de lembrança
E lembrei que fui criança
Num lugar bem parecido.
Senti-me desprotegido,
Órfão de identidade
Tomado pela saudade
Do meu tempo pueril...
Retomei o meu perfil
Com certa dificuldade!
No terreiro desolado,
Um grande mandacaru,
Ao longe pés de umbu,
Pinhão na cerca trançado
Que apesar de estar florado
Parecia mais alerta
Naquela cena deserta
Como um aflito recado
De um chão desertificado
Em decadência, na certa.
Apenas um solitário
Concriz catando no mato
Na calha de um regado
Seco compondo o cenário,
O pássaro qual relicário
Trouxe-me sinal de vida.
Apressei minha partida
Um tanto impressionado
Por ali ter contemplado
A tal tapera esquecida.
A natureza é tão perfeita, que nos faz contemplar : As noites de luar, as estrelas a brilhar, o sol a irradiar e a chuva a nos molhar!
E ainda nos permite sonhar e ter o privilégio de amar!
...
Os melhores bombons estão em caixas novas e velhas. Espero ter o privilégio de contemplar o mundo com as bengalas da prudência, pois criança saboreei o doce da vida.
Nos últimos vinte anos percebi que precisava armazenar suavidade para resplandecer altivez quanto meu rosto já mostrasse sinais de cansaço, e ao desembarcar na terra de Fernando Pessoa, me tornei vizinho da afabilidade, da brandura e da galanteria.
Sentimentos armazenados por aproximadamente oitenta anos, cultivados em barris de carvalho, fragrância exalada e inalada por quem tem a sensibilidade de perceber o quão mágico pode ser o odor da gratidão. De quem respira, pela chance de aprender. De quem expele, pela humildade de continuar aprendendo.
Ahhh, como é lindo contemplar a dissipação da amargura oitentista com a naturalidade de quem tem o dom de jovializar sua própria alma. Seres que souberam acumular sabedoria para hoje usufruir da sapiência ao impactar meros mortais, ainda sentados na antessala da sabedoria.
Ao passo que me tornei velho para jovens que me rodeiam, me vi criança ao ser observado pela amizade repleta de marcas de expressão e cabelos brancos. Ancoro meus princípios e valores em uma travessa sem saída, e vivo defronte à dignidade de uma velhice confessada, muito mais bela que outras disfarçadas e esticadas.
Obrigado Rio Douro, das suas margens, do Porto à Baião, tive a honraria de frutificar meu coração e fortificar minha alma ao experimentar a condescendência porta com porta e a benevolência larga e verdadeira.
Hoje penhoro toda e qualquer arrogância de dever cumprido, e me abro para um universo de possibilidades. Anos vindouros, onde também poderei historiar e dividir com mancebos de trinta, quarenta a cinquenta, a honraria que tive ao conhecer a afabilidade chamada de Terezinha, a brandura chamada de Cinda e a galanteria chamada de Lino.
Agradeço a Deus a oportunidade de viver mais este dia. De poder contemplar o sol, a lua, o verde das matas, o mar, as cachoeiras, a flora e fauna. Agradeço, poder neste dia, desejar o bem para o próximo, de pedir perdão pelos erros e ter muito o que agradecer. Para os amigos e família peço as suas bênçãos que são bálsamos de ânimo e coragem. Amém!
Preservar a memória histórica, cultural de um povo é a forma de contemplar no presente o que podemos ser no futuro.
Um pintor contrito, precisa do silêncio para meditar, se inspirar e contemplar a magnitude da beleza divina.