Contar Histórias

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⁠O Homem Que Até Então Só Tinha Terra Nas Unhas

A partir de agora, será contado uma história de um homem que tinha e guardava em suas memórias os valores da família e a fé em Deus e na Virgem Nossa Senhora. José Fernandes de Queiroz, mais conhecido como “Zé de Lourenço”, de sete meses, inquieto, nasceu sem lamentos no dia 01 de setembro de 1938, sendo mais precisamente em Farias, em uma região onde hoje pertence a cidade de Tenente Ananias, Rio Grande do Norte.
Seu pai Lourenço Moreira de Queiroz, nascido em Farias, era um homem que valorizava o trabalho e buscava sempre honrar seu nome, ao ponto em que a frase que deixava sua marca era “Mais vale um bom nome na praça do que dinheiro na caixa”. Sua Mãe Damiana Fernandes de Queiroz, nascida nos Picos, região de Marcelino Vieira, tinha como uma de suas marcas o amor e o carinho pela família e por seus dez filhos, sendo seis homens e quatro mulheres. Seus pais eram reconhecidos por serem pessoas justas e trabalhadoras.
Zé de Lourenço desde pequeno começou a trabalhar, e como muitos desta Terra e deste lugar, a sua diversão era trabalhar. Contava sempre em suas memórias a disputa divertida que tinha na roça, onde pequeno a enxada era maior que a largura de suas costas, disputava com seus irmãos quem plantava mais rápido e fechava as covas, e, em meio a esses divertimentos, as anedotas faziam parte destes momentos.
Conforme foi crescendo, aprendendo de sua mãe e seu pai o conhecer da fé e dos tempos, rezava muito a Deus, Nossa Senhora e os Santos que tinha como firmamento, pedindo que em seu futuro o seu sonho de ter um pedaço de chão não fosse uma vaga ilusão em meio aos tempos. Como diz a Palavra do Senhor, “Honre seu pai e sua mãe”, e isso Zé de Lourenço guardava em seu coração como uma joia preciosa. Sendo moço e até mesmo como velho, ele honrava seus pais como se eles estivessem de algum modo por perto.
Em 13 de novembro de 1961, aos seus vinte e três anos, casou com Rita Fernandes de Queiroz, aonde teve seis filhos, sendo eles na sequência: Francisco Fernandes Sobrinho (27 de agosto de 1963 e falecido em 18 de julho de 1993), Herodites Fernandes de Queiroz (19 de julho de 1964), Francisco Heroides Fernandes (18 de julho de 1965), Francisca Martir Lassalete Fernandes, (27 de dezembro de 1968), Francisco Marcondes Fernandes (27 de fevereiro de 1972) e Rossival Fernandes de Queiroz (04 de agosto de 1973).
Quando casou, Zé de Lourenço foi morar com sua esposa no terreno de seu sogro no Sítio Timbaúba na cidade de Antônio Martins/RN, ele só tinha terra nas unhas, trabalhava de dia, de noite e de madrugada para dar do seu melhor para sua família. Muitas vezes quando observava que iria faltar algum alimento, pegava sua espingarda e caia para dentro do mato para caçar, e, nunca aceitou vir com as mãos vazias. As vezes em momentos de dificuldade, ou como ele dizia “dificulidade”, ele se ajoelhava e rezava pedindo sabedoria a Deus, pedindo ainda mais que desse a oportunidade de ele ter um chãozinho de terra para plantar e dar o sustento de sua família. Por causa de sua fé, Deus foi lhe honrando.
Como casos peculiares da vida, sua esposa teria a oportunidade de herdar uma terra de seu pai, mas, por seu sogro ser um homem mau, disse que iria deserdar a filha, pois, seu marido deveria fazer suas vontades como se fosse um “capataz”, e, como Zé de Lourenço tinha a convicção de lutar e não se submeter a coisas erradas, isso causava indignação de seu falecido sogro. Mesmo assim, trabalhando arrendado para alguns proprietários de terra, foi possuindo suas pequenas criações e guardando sempre um pouquinho de seus bens para comprar seu primeiro tão sonhado chãozinho de terra.
Depois de quatorze anos lutando com sua esposa, Zé de Lourenço conseguiu possuir seu primeiro pequeno pedacinho de terra no Sítio Favela, donde mesmo com muita dificuldade, comprou esse pedacinho de terra com o objetivo de dar o melhor para sua esposa e seus filhos. Ele valorizava tanto a educação, que mesmo sem ter tido a oportunidade de estudar, criou dentro de sua casa um local para uma professora ensinar seus filhos e as crianças da redondeza a aprender a ler e a fazer as quatro operações da matemática.
Batalhando com mais fé, ele queria ainda prouver um melhor para sua família, e, sem ter sequer um cruzeiro no bolso, em 1979 ele comprou um chão aonde ele viveu a maior parte de sua vida, que foi no Bairro do Camarão na cidade de Serrinha dos Pintos/RN. Conta Zé de Lourenço que quando contou a sua esposa que tinha adquirido um terreno em Serrinha dos Pintos ela disse que: Você é doido Zé, com que você vai pagar esse terreno? Ele disse: Rita, Deus e a Virgem Maria, Nossa Senhora da Conceição e Mártir Francisca irá nos ajudar! Ele teria que pagar o terreno em 1980, com isso, trabalhando com a cabeça (como ele dizia), juntou uns bois e garrotes que tinha, observando a inflação, pagou o terreno. A pessoa que vendeu o terreno ainda quis enganar, mas, mediante a fé de Zé de Lourenço, tudo acabou dando certo.
Sua esposa Rita queria conhecer o terreno, mas, Zé de Lourenço dizia: Rita, você só vai conhecer o terreno quando for para você entrar e morar com os nossos filhos dentro de casa. Assim, em uma tarde chuvosa, chegando já a noitinha, no dia 20 de fevereiro de 1980 entraram em sua casa aonde iriam construir novas memórias e histórias.
Foi na cidade de Serrinha dos Pintos aonde Zé de Lourenço viveu as suas maiores alegrias e tristezas, uma delas foi a morte de seu filho conhecido como “Diogão”. Das alegrias, fez as maiores farinhadas da cidade, viu o casamento de sua única filha, a partida de seus filhos para São Paulo, as conquistas de suas criações e o nascimento de dois de seus netos que viriam a ser seus filhos da velhice, Tamires e Marzinho. Seus netos na sequência de nascimento são Thiago Fernando de Queiroz (11 de abril de 1988), Maria Tamires Fernandes (16 de maio de 1997), Francisco Antonimar Fernandes (20 de dezembro de 1998), Gustavo Miguel de Queiroz (19 de outubro de 2002) e Lais de Oliveira Fernandes (07 de janeiro de 2003).
Zé de Lourenço é conhecido por ser um homem respeitador, um homem que amava muito sua mulher, seus filhos e netos; um homem de muita fé que sempre procurava está nas missas, novenas, Terços dos Homens e em cultos religiosos quando convidado. Outra coisa que ele gostava muito era das “experiências”. Três das experiências que podem ser contadas era quando ele sonhava com abelha italiana e com muito mel, isso significava fartura; quando ele sonhava voando, significava que ele teria batalhas, mas, que ele poderia comprar bichos que iria dar certo; e, outra era os trovões no mês de maio, se fosse somente um trovão, era sinal que o próximo ano o inverno seria desregulado.
Por fim, não podendo parar por aqui, pois, muitas histórias e memórias ainda estarão por vir, principalmente das memórias dos familiares e das pessoas que ouviram os conselhos de Zé de Lourenço enquanto ele estava aqui, principalmente sobre a fé, a esperança, a alegria, a amizade, o respeito e o principal de todos o amor. Esse legado ficará eternamente marcado nas memórias das pessoas que convivia e conviveram com Zé de Lourenço, um homem= que até então só tinha terra nas unhas e acabou construindo um legado, se tornando um Patriarca, o Patriarca José Fernandes de Queiroz de Serrinha dos Pintos/RN.
Serrinha dos Pintos/RN,

22 de fevereiro de 2022.

Inserida por ThiagoFQueiroz1988

Quando⁠ puder contar sua história sem chorar, você saberá que se curou por dentro.

Inserida por elias_andrew

Tudo oque é bom tem um final,
Mas a história continua é a onde ⁠existe algo melhor.

Inserida por Davideoliveira

⁠Eu falo de você pra lua ... 🌙 conto histórias da gente , conto meus anseios , minhas vontades, meus sonhos , conto pra ela o quanto você é bonito ...e eu suspiro e rio sozinha ..enquanto divido com ela segredos só nossos ...

Inserida por bebelia2000

⁠O maior patrimônio que construímos é a nossa história, e uma boa liberdade é poder contá-la.

⁠Cada lágrima carrega consigo uma história por contar. Furucuto

Inserida por Furucuto

⁠Bom dia! ☕🍪

A história da vida, pode ser contada de várias maneiras, cada um tem o próprio ponto de referência, é o agrupamento de conhecimento relativo ao passado, presente, que irá caracteriza o futuro da vida pessoal, e a sua evolução, depende da experiência e importância do desenho que se projeta na formação da ideia e sonho. É impossível não parar para pensar na relação entre as escolhas, por haver várias opções em nossa direção a seguir, o que "vier não é lucro", porque à vida, não é tão efêmera, é renovação contínua, porque celebrar a vida e dar a vida, e as "coincidências" não se acham por aí, porquê nascemos exatamente para solenizar às nossas histórias, respeitando e acreditando num futuro melhor, com mudanças dos velhos hábitos, do modo de viver, é o mundo dos movimentos dos nossos planos e sonhos, cada um tem sua própria vocação, sua missão individual, para a qual precisa executar tarefas específicas, ninguém pode costurar e remendar o seu coração, desde que haja a permissão do roteirista, porque à ilumenência da vida tem seu próprio eixo no prisma da vivência no seu tempo, não se pode explicar a existência, mais podemos ter fé e esperança, e torna um contador de história, lembrem-se, que contar uma história, não precisa-se mentir, apenas ter uma boa referência moral de quem é o melhor modelo a si confiar, porque o passado é apenas uma ferramenta referencial entre o positivo e/ou negativo, este é meramente um ponto alusivo das nossas particularidades, nas perspectivas das projeções do mundo-futuro da vida. 🙌🏻
JCA

Saúde e paz! 🌷
Brilha prosperidade e gratidão! 🌷

Inserida por julio_cesar_alves


Conhecia a história de Lampião, contada pelo o meu a vô,
Lampião, foi cruel no sertão, muita gente ele matou,
se vingou dos fazendeiros, roubou Joias e dinheiro, matou coronel e doutor,
na cidade de Itiúba, Lampião tentou mais não entrou,
a cidade é protegida, dos dois lados tem serras, até parece uma avenida, tem uma entrada e uma saída até parece trincheira de guerra,
Lampião jurou, Itiúba abelha dourada eu não tenho medo de ferrão, por isso me chamo Lampião, nas minhas andanças, um dia você dança,
pode acreditar que vou voltar para me vigar, doto ouro que você tiver eu vou levar.

⁠Dentro do contexto da história bíblica das irmãs, faz-se necessário que sejamos mais MARTA do que Maria em nossa vida, se não quisermos deixar de lado o que realmente é relevante em nossa existência ser vivenciado.

Inserida por carlos_alberto_hang

⁠⁠"quando você começa a contar as mesmas histórias, está na hora de ter novas experiências"

carlos nadais

Inserida por nadais

⁠A nossa história, meio que sem começo, conta como estamos ligados por querer a mesma coisa e mesmo assim continuamos separados só porque tememos coisas tão diferentes! Tenho medo de perder minhas asas enquanto você continua cortando as suas.

Inserida por jucsom

⁠⁠ “Tenho a firme esperança que irei morrer, na sombra de uma história bem contada”

Inserida por Jmachado

⁠Ai! Eu não quero contar o meu lado da história, eu não estou a fim,eu não preciso,me dá preguiça. Pensem o que quiserem. Eu quero é pagar minhas contas,fazer minhas unhas,meus cabelos,ler meus livros, escrever meus textos,ter uma pontuação excelente no ENEM,fazer minhas orações,meu devocional ninguém me dá nada,AFF!!

Inserida por DeniseFernandes

"Um pouco de você, um pouco de mim, muito de nós, uma história a ser contada com gosto de felicidade, te ter ao meu lado é a única certeza que preciso para o amanhã."

Inserida por revieira22

Um dia irão contar histórias sobre mim . Eu fui um chato , corretor de erros, implacável com uns e frágil com outros. De mim uns tiveram muito amor outros muito desprezo , mas o certo mesmo é que cada um teve o que mereceu por tudo aquilo que propeliu em minha direção.

Inserida por LeonardoFrassetti

Qual seria a melhor forma de contar uma história,do que com a música?

Inserida por keithy_coutinho

Quanto maior for os obstáculos, mais demorada será a história de superação a ser contada.

Inserida por NATALINO1980

Vou lhes contar uma pequena história que aconteceu comigo.

Ja tive amizades que achei que duraria pra sempre, e amigos que nao vejo a anos mas sei que quando encontro parece que nao se passaram mais que algumas horas.

O ser humano tem uma defesa automática, chamada de instinto, necessario para sua sobrevivência.

No reino animal, Lobos nao andam com Hienas, muito menos caçam juntos, pois sabem que se assim o fizerem, apenas um lado saira lucrando com isso.

Da mesma forma, levando isso para a vida real, amizade verdadeira é para poucos, nao confunda piedade, com amizade.

Quando vc recebe um afago, nao pense que está recebendo o melhor que o outro poderia lhe oferecer, e sim que ele apenas lhe deu um pouco do seu tempo, migalhas, para que vc nao morra de fome.

Inserida por lusandro

alegra-me
me conte uma historia
do quanto o amor
representa a rosa

ainda mais
com um site
onde o amor
e a palavra chave

biografias
graficas
biologia logica

100 preconceito
quero branco com branco
quero preto com preto
e ainda quero mais
branco com preto

autores
lendas urbanas
onde o pesamento vale mais que
a chama

Inserida por Akashi-Mc

Por trás de todas as portas, há passagens secretas. Há histórias para contar. Há surpresas inesperadas. Há o inesperado de malas prontas, ou para partir ou para chegar. Quando chega, chega alertadamente. Mas, quando parte, não deixa nenhum vestígio. O inesperado tem dessas coisas. Quando percebemos, ele já aconteceu. Assim, é a vida e as suas passagens. Todas com os seus segredos, os seus mistérios e as suas loucuras.

Inserida por Rita1602