Contar Histórias
O MONSTRO E A FLOR
Aconteceu uma história
Que passo a lhe contar
E guarde em sua memória
Pois creio pode ajudar.
Era uma vez um poeta
Falava coisas de amor
Mas numa hora incerta
Causou um grande horror.
Ele cuidava bastante
De uma rosa sincera
Mas deixou que um rompante
O transformasse em uma fera.
E a rosa então, machucada
Ferida por um vil monstro.
Ficou bem estraçalhada
Como um navio sem mastro.
A rosa perdeu o seu brilho
Perdeu sua direção
E o vento lhe trouxe o martírio
Água no fogo da paixão.
E quando o monstro foi embora
O poeta continuou
Mas a tragédia que aflora
O coração despedaçou.
Eu sei, você tem um monstro
Guardado no fundo da alma
Resista e lute eu lhe mostro
Que é bem melhor a calma.
Pois muitas vezes a fera
Da ira, ciúme e suspeitas
Acaba romances e opera:
Intrigas, histórias desfeitas.
Pois podes levar muitos dias
A cultivar linda flor
Mas se o monstro for libertado
Talvez perderá um amor.
Por isso eu dou-te um conselho
Em forma de um poema
Reflita e fale ao espelho
Resista, não seja um problema.
Palavras bonitas são boas
Mas nem sempre suficientes
Apenas um furo e as canoas
Afundam com seus delinquentes.
Eu sei que as flores existem
E como é difícil cuidá-las
Mas somente os que insistem
Não deixam o monstro matá-las.
Você que lê esses versos
Talvez é o monstro ou a flor
Cuidado, valores inversos
Machucam, causam muita dor.
A rosa também tem espinhos
Que ferem machucam os monstros
Tocar com cuidado e carinhos
Realçam o brilho dos astros.
Poetas e monstros, não sei
Qual vais deixar vir pra fora.
A rosa, cuidado, avisei
Também tem espinho que aflora.
E pode haver algo bom
Em toda essa história.
Não sei se pegou o tom
E fixou na memória.
Que os monstros fiquem dormindo
Ou morram dentro dos poetas.
E as flores sejam bem cuidadas
E fiquem lindas e abertas.
11/01/2015 (07h30)
Contava as estrelas enquanto a lua contava histórias até que ela caísse em seu sono profundo.
Menina dos sonhos de Lucas, Mateus e Vinicius, sonhava apenas com Fabrício, que jamais sonhara com ela.
Sonhava em dormir e sonhar com seu amor, até que seus sonhos se tornassem realidade.
Em trazer Fabrício para sua realidade.
Prefácio
A história contada neste livro começou no ano de 2012. Sobre uma garota na qual tinha medo de amar, ou seja, teria medo de qualquer bobo apaixonado correndo por ai tentando acabar com seu sossego. A história ocorre em período escolar, parece um romance jovem comum sem futuro. Mas histórias que aparenta ser banais são as que mais surpreendem.
Colégios são comuns de acontecer amores passageiros, como poderia imaginar que em tanto olhares, apenas daquela garota mudaria meus conceitos.
Mais como uma menina no qual nunca se deixou levar por diálago sem fundamentos, corações estúpidos ou qualquer pessoa que tentasse roubar o coração. Deixaria aquele alguém, logo a última pessoa da lista a fazê-la amar.
Pois a mesma, nunca foi de se apaixonar por qualquer indivíduo que fosse capaz de tentar conquistar aquele coração duro como rocha. Mas por qual razão gostaria de se arriscar em gostar de alguém, ou ao menos deixar algum idiota roubar lhe o coração tão para quebrar como a última vez. Pois para aquele coração amar alguém poderia exercer está função uma única vez, um único modo de amar. Eternamente.
Me Apaixonei
Não me venha contar histórias,
Não me venha pedir para te esquecer,
Não me venha com quaisquer desculpas.
Não quero te esquecer.
Da vontade de enfrentar o mundo,
ser o guia do seu coração.
Sou apenas uma metade,
metade d’um coração,
d’uma paixão.
Todos sabem quanto e como te esperei,
e nem contei para ninguém.
Só a lua sabe que me apaixonei,
Sei que é real e pergunto,
por que você não vem?
Da uma vontade de jogar tudo pro ar,
só pra me perder em teus braços,
pra me entregar a você.
Quero ser só de você,
pois estou,
completamente apaixonado,
por você.
Virar a página é pouco! É preciso ler outro livro... Para que a história não continue sendo a mesma.
O processo pedagógico de tornar-se um professor um professor contador de histórias, requer necessariamente do olhar do outro. É esse olhar do outro, que sempre se mostra muito aguçado que irá dar formas, e aperfeiçoar o nosso fazer pedagógico de contar história.
Vida idiota
Vida idiota minha história, meu passado, meu presente, meu futuro, continuo vivendo no escuro. Mais ela não é culpada são os que nela habita os ditos protagonistas eles sim são os verdadeiros culpados. É verdade sim que ninguém é capaz de estragar a nossa vida se não formos nos próprios, o importante é termos garra e não deixarmos que as pedras no nosso sapato nos atrapalhem, que as rochas nos nossos caminhos impeçam a nossa passagem e lembre sempre de levar na bagagem o amor ao próximo, e o “amor”. É importante saber definir o amor pôs ele é a chave da felicidade, o melhor guia para a eternidade da vida, do saber viver é também necessário saber conviver aprendendo o valor do merecer crer na vitória para vencer na vida…
Muitos me perguntam de onde veem tantas histórias para contar. Eu respondo que só é preciso escutar as pessoas que fazem boas perguntas e depois recontar suas histórias, com as escolhas que eu faria se estivesse em seu lugar.
A história que eu nunca quis contar.
Estava a dois anos dormindo no sofá da sala da sua vida sem previsão de me mudar ou ir embora. Desculpe o incômodo, a inconveniência e a imensa vontade de ficar por aí. Desculpa não ter tido a coragem de sair correndo porta a fora, de pular pela janela. Desculpa não entender a tua bagunça, mas mesmo assim conseguir me ajustar a ela. Não sei em qual canto você me jogou para que fosse tão facilmente esquecida, mas ainda bordo os meus sonhos nas paredes dos meus devaneios e estais nele - de algum modo. E mesmo com o mau jeito na coluna, a falta de jeito com as pilhas e mais pilhas de recordações que não consigo me desfazer, mesmo te querer não querendo, mesmo assim eu quis ficar pra te ajudar caso o teu mundo desmoronasse. Eu queria te servir de apoio, imoralidade, válvula de escape. Eu só queria te proteger num dia de tempestade, mesmo que o grito dos estrondos nunca lhe inspirasse o medo. Mas você não me deu a oportunidade de passar do sofá da sala. Estava a dois anos passando fome de novos hábitos e dormindo com as expectativas em posições desconfortáveis. E não entendia o que me prendia numa morada que não era minha, num lugar que não me pertencia. Talvez, só talvez, eu tivesse medo de te ter por perto na mesma proporção em que tenho medo de nunca mais te ver. Tenho medo dos meus limites incalculáveis quando o assunto é o nosso par. Tinha medo de pagar pra ver e me arrepender, tinha receio de não ser nada além daquele sofá. E num belo dia senti a agonia dos raios de sol tentando vencer a solidez das frestas das janelas, então percebi que a minha pele tinha urgência pelo afago quente, sede de novos imprevistos, novos infinitos. Esta, quem sabe, é a história que eu nunca quis contar. Porque mesmo depois do desfecho inesperado, do atrito entre sala e quarto, mesmo depois da convicção dos erros, do caos que arrepiava apenas os meus sussurros. Mesmo depois de dois anos, eu ainda tenho medo de que você bata na porta e saia correndo sem ao menos avisar. Ao fim, enfim. Primeiro passo porta a fora e consegui ficar extasiada com as cores que procurava em quatro paredes, sem sucesso. Senti a poesia passando por aqui insegura e frágil, guardei-a no bolso logo após sussurrar ao pé do ouvido que eu tinha uma alma ferida, cheia de espinhos e flores alternadas. Falou que dentro de mim habita uma primavera obscura feita de procuras e visitante silenciosos. E pela primeira vez fiquei com vontade de escrever histórias prontas para serem lidas, aturdidas esperando por propagação sem temor. Que as utopias nos tragam mais sorrisos do que incertezas. Que o abraço do acaso seja tão confortável quanto o esquecimento do passado. Que nada lhe impeça de sentir a barriga doer num gargalhar alto. Da história que nunca quis contar, foi tristeza até o último suspiro de sentimento bom. Não diga que eu não tentei. Acho que pela primeira vez os ventos contrários estão a favor.
E pela primeira vez eu não te quis.
Queremos outros encantos. – Pensei.
Queremos outro tempo.
aos olhos cinza
Um conto, um encanto
Confesso, completamente admirado!
Cada sorriso, uma história vivida
Cada suspiro, uma felicidade presente, constante...
Cada olhar, um reencontro com a certeza que você é a minha eterna alegria!
Se existe uma intenção, ela é toda minha, se existe um querer, que seja infinito, se existe uma razão, é você!
Tudo o que eu não posso deixar para trás...
Para ela, por ela e com ela.
"Quem não tem coragem para arriscar, não sai do lugar, não tem história pra contar, nem poderá aprender e ensinar!"
Queria ter vindo de um lugar melhor. Ter pelo menos uma história bonita pra contar de como nasci, de onde eu vim. A verdade é que me contentaria com pouco, quem sabe até ter nascido de algum sapato esquecido em alguma porta de boate ou então de alguma briga antiga de famílias rivais. Apesar de clichê, não deixam de ser histórias. Mas esse luxo eu não tenho, nasci de uma simples ajeitada no cabelo. Mas como eu posso explicar?
Pra ser sincero não foi tão simples assim. foi uma ajeitada cruzada (ajeitou o cabelo atrás da orelha direita com a mão esquerda) e depois acompanhou o contorno do rosto com a ponta dos dedos. Quando me dei conta já tinha nascido, já tinha vindo ao mundo. Cheio de ideais, alegria, coragem e completamente apaixonado (pode parecer estranho mas nem todos nós nascemos também apaixonados).
Quer dizer, deve ser difícil entender isso, afinal pra vocês só existe um jeito de dar vida a algo. Somente os sentimentos nascidos de batalhas épicas ou de contos de fadas são dignos de respeito. Mas no nosso caso, dos amores, a regra é proibida e não há também um "how to do". Eu sei que você já tentou encontrar a minha fórmula no Google, mas não é assim que funciona.
Mas meu objetivo não é apenas lamentar a minha suposta falta de origem digna, o que eu tenho a fazer na verdade é um pedido, pra ser mais específico um apelo. Eu, apesar de não ter pedigree nem linhagem, sou um amor tão bom quanto os outros, vindos de berço enfeitado. E se por acaso algum dia encontrar por aí um como eu, nascido assim dos lugares mais inesperados, por favor, não lhe pergunte da onde vem, somente o convide pra entrar.
“Uma história de vida não pode ser contada, pois nunca descobriremos o segredo da vida além da vida”.
O Cinema, é a arte de contar histórias com trabalho árduo,determinação e criatividade. Mas, dos resultados arrebatadores.
Enquanto o seu passado continuar vivo em seu presente, será impossível viver uma nova historia no futuro. As cicatrizes só existem para te lembrar que o pior já passou. Vamos em frente galera!
Se eu tivesse contado essa história para as moças da minha terra, teria de explicar a elas como foi possível me afogar num rio de gente e ao mesmo tempo me sentir tão imensamente sozinha. Mas de verdade, não acho que teria palavras.
Imagine as lindas histórias que poderiam ser contadas por aquelas pessoas que suas opiniões não deixaram falar.