Contar Histórias
Apaixono-me por histórias, não só a dos outros, a minha também. Porque ela conta uma linda e imperfeita história: A minha.
Minha história com ele ainda continua sendo escrita, mesmo que somente eu continue digitando capítulo por capítulo.
Mas quando for contar a sua história, ela será baseada em fatos reais? Você vai contar aos seus filhos e netos tudo o que viveu, sofreu e sentiu? Vai me incluir nas suas histórias? Eles saberão de mim? Quem eu fui pra você? Exato, quem eu fui pra você? Mas disso nem eu mesma sei não é? Você nunca disse o que eu significo para você. Me ver com outro te machuca? Mas por que você não faz nada? Por que você não me tira dos braços desse outro e me leva com você? Quem eu sou pra você? É tão difícil assim assumir seus sentimentos? Vai contar aos seus netos o quanto foi covarde? O quanto me maguou, só para ter as outras aos seus pés? O quanto foi infantil não falando comigo? Acho que não. Essa vergonha você não vai querer passar não é? Mas não se preocupe, depois de toda a sua covardia, eu é quem não quero mais fazer parte da sua história.
Merecemos sentimentos novos, histórias novas, amor de ida e volta. Merecemos viver contos lindos e ter sempre um companheiro inteiro ao nosso lado. Merecemos o melhor, mas só podemos exigir isso quando damos o mesmo em troca (...)
Aquele conto breve que não consegui terminar. Aquela história sem princesas, mas que todos esperam que um dia tenha um final aceitável. Aquela estória sem magia alguma, de destinos se cruzando e se separando num ritmo frenético.
E não vou contar nossa história pra ninguém, porque ela é nossa, e ninguém entenderia além de nós. Seria apenas gastar palavras que seriam mal interpretadas por tolos que ainda não conheceram o amor.
Eu não tive escolha a não ser ouvir você,
Você contou sua história várias vezes
Eu pensei sobre isto
Você me trata como se eu fosse uma princesa,
E não estou acostumada com isso
Você pergunta como foi meu dia
Você já me conquistou, apesar da minha vontade
Não se assuste se eu me apaixonar da cabeça aos pés
E não fique surpreso se eu te amar por tudo que você é
Eu não pude evitar,
É tudo culpa sua.
Seu amor é enorme e me engoliu inteira,
Você é muito mais corajoso do que eu pensava,
E isso não é da boca pra fora
Você é o detentor de coisas incondicionais,
Você segurou a respiração e a porta para mim
Obrigada pela sua paciência
Você é o melhor ouvinte que eu já conheci
Você é o meu melhor amigo,
Melhor amigo com benefícios
O que me fez demorar tanto?
Eu nunca havia me sentindo tão bem antes,
Eu nunca quis alguma coisa racional
Eu sei disso agora
Eu sei disso agora
De nada adianta o pensamento sem a ação, a história da humanidade, se faz em contínuo evolutivo de ações executadas pelas mentes e mãos humanas. Se você tem sonhos , idéias a executar, planeje e lute para pô-las em prática.
Muitas das partes perdidas de mim, contam histórias diversas que se unidas dão um gibi bem contado de uma vida vivida na forma mais pura de presente no presente.
Todos têm histórias para contar, feridas para cicatrizar, lágrimas para chorar. A diferença é que alguns demonstram, outros não.
Havia uma história bem antiga que um dia alguém me contara quando eu era pequena, o tempo foi passando e eu nunca esqueci.
Era uma vez uma linda garota de cabelos castanhos, longos, ia até a cintura, os olhos eram da cor do mel, teus lábios eram macios, carnudos e doces que ninguém nunca provara, tinha a pele branca e as bochechas coravam facilmente, era desinibida, festiva, alegre e de bem com a vida, tinha todas as qualidades que qualquer garota sonhara em ter.
Na mesma cidade vivia João, um rapaz atraente e bem educado, 26 anos, inteligente e engraçado, gostava de bossa nova, era perfeccionista, amava comida mexicana, andava desacreditado no amor.
Anabelle cheia de encantos, moça bonita não fazia fita, morava em uma casinha de campo com seus pais, longe do centro da cidade, por mais que amasse morar com os pais, a pobre garota perdia-se em teu pensamentos a noite fazendo planos de se casar e ser feliz, fazia tantos planos que se esquecera que mesmo no auge dos seus doces dezesseis anos não sabia o que era amor. Olhou-se no espelhou e viu-se penteando os longos cabelos lisos e sedosos, quase se perdeu no tempo, disparara a porta, iria pegar o ônibus das 08:00h am.
João com todos teus problemas e dores levantara-se da cama, era um rapaz com um nobre coração, gostava de fazer mimos a quem amava, mas pobre coitado, sempre dava teu coração a pessoas erradas, e deixou isso de lado, arrancou teu coração fora e escondeu, em um lugar bem fundo e escuro para que não achassem tão facilmente. Já atrasado, saiu de casa e pegou o ônibus das 8:00h am.
Anabelle entrou e sentou na penúltima cadeira, passara do lado de João e teu coração pequeno disparou, ele com teu jeito poético e simplista fez o coração da garota bater mais forte, o que nunca lhe a acontecera. Pensou consigo: Que rapaz nobre e elegante, dever ser um cavalheiro encantador cheio de prosas e versos.
João se sentara em uma das primeiras cadeiras, quando viu Anabelle passar ao teu lado colocou um sorriso na face, encantou-se com tanta formosura disse para si: Meus olhos estão enfeitiçados com tanto encantamento, és tão bela, deixo meus devaneios, a nobre garota deve ser noiva e estar de casamento marcado.
Anabelle cheia de doçuras mal prestou atenção na aula, João lhe despertara um pequeno amor, passou o dia pensando nele, pensando se algum dia o encontraria novamente. E um dia desses qualquer, em que o sol já nasce quente e o dia amanhece sorrindo, João andava pelas ruas da cidade e esbarrou em alguém, era ela. Apresentaram-se e conheceram-se, os dois se amaram logo de cara, trocaram emails e telefones para não se perderem. João ligava todos os dias, não conseguia ficar sem ouvi-la, a voz dela era doce e suave e lhe trazia calma, com o tempo a pequena garota achou o esconderijo do coração de João e tomou para sim, cuidava tão bem e enchia o de amor.Apesar de se amarem tanto, um era diferente do outro, Anabelle gostava do azedo, do frio, era simpática e falava com todos, João gostava do doce, do quente, era tímido e tinha poucos amigos. Eram diferentes em tudo, mas se completavam, um não vivia sem o outro. O tempo correu e a garota com o teu sorriso sincero descobriu o que era amor e teus planos feitos pela noite se concretizaram, foram muito felizes juntos, ela se formou em medicina ele se tornou um ótimo engenheiro, tiveram 2 filhos, Ana e Carlos, contaram a eles a história dos dois, e foi se passando de geração em em geração, nunca houve casal mais apaixonado que aqueles dois, se amaram até o último suspiro.
Mudando o livro, mas, continuando a história.
Poucos minutos para um novo ano.Sorrisos, abraços, a alegria mora aqui. Não há momento melhor do que este que estou a olhar. São pessoas conhecidas, algumas acabei de conhecer, outras queria ter conhecido antes. Em outra vida, outro ano, outra idade. Queria ser como “elas” alegres, felizes, mas, me sinto em meio a uma multidão cuja única tristeza habita em mim, não falo, não canto, não danço, apenas sinto, sim! Sinto, uma estranha sensação de aperto, solidão, dor constante.
Escondo? Será mesmo que escondo. Não sei se perceberam, mas, sinto a alegria de cada um, a seu modo, do seu jeito. Mas, cada um esconde algo, ou, tenta esquecer por alguns minutos. Eu me sinto sem chão, ao longe ouvi dizerem que falta pouco para o velho ir embora, e o novo começar. Não sei bem explicar, mas, essa frase me tocou. Será que era a súplica de um grito oculto, ou camuflado por um tom de otimismo? Onde o ego fosse: - Vamos minha gente, esse ano está ao fim, mas, acalmem-se, uma nova era se inicia e com ela uma vida “nova”.
Seria mais fácil, ou pelo menos, menos doloroso pensar assim não? Assim, por alguns instantes, o passado iria fugir de nossas mentes, ou, pelo menos, seriam menos sentidas as batidas do coração. Enfim o momento chegando, cinco, quatro, três, dois... e um . Para mim esse “um” durou muito mais do que o ano que chegara ao fim. Em um giro suave, olhar doce, boca seca, desejei feliz ano novo a minha mãe, bem, com palavras tremulas, pausadas, conclui meu desejo a ela. Quando me preparava para continuar aquele ritual de confraternização, desejo de boas vindas a 2012, e em sua bagagem amor, paz, saúde, realizações.
Fui pega de surpresa com uma fúria incontrolável dentro de mim, uma súbita alagação vinha dentro de mim, e transbordava em meus olhos, fui tomada por um choro vindo do mais fundo e oculto de minha alma. Não pude me controlar, jamais deixará acontecer isso antes, não havia preocupação se alguém pudesse a me ver assim. Quando olhei para o jardim, tive a sensação de ver minha alegria roubada, a única pessoa que faltava, o meu melhor amigo, o meu sorriso, o meu guerreiro, meu Pai.
Olhei para os lados, e apenas sai, comecei a andar para longe. Um desespero me tomava conta, não sentia minhas pernas, de repente, um filme começa a passar em minha mente, lembranças do passado, o medo do futuro, a insegurança me deixava incapaz de raciocinar, era como se meu corpo estivesse fora do meu controle, e a trilha sonora era guiada por soluços. Aos poucos, minutos que duraram uma eternidade em mim, comecei a me controlar, a presença de meu irmão, e minha mãe, tentando me dar um consolo, que creio que era uma falta que eles mesmos sentiam, mas, tentaram me passar. Minha mãe me disse: - Não borre sua maquiagem.
Bem, como ela mesmo me disse, não deixei borrar, mas, pra que borrar se por dentro havia muito mais que isso, havia um vazio que nunca mais será preenchido, mas,revolvi disfarçar e a olhei e sorri. Fui me controlando, tentando fazer o mesmo que eles me fizeram, tentando passar á eles, um controle, uma calma que não tinha em mim, mas, começava a criar e demonstrar a eles. Quando me senti melhor, ou menos triste como antes, voltei ao encontro de todos. Reencontrava a alegria, os risos, a festa de todos.
Mas, eu sei muito bem o que se passava dentro de mim, mas, pelo menos naquele fim de noite, o vulcão havia sido controlado. Não acabado com ele, mas, controlado. Pouco a pouco fui me dando um tempo, uma trégua ao passado, a falta, a dor, a tristeza, e me ocupando de olhar a face de cada um, e absorvendo suas alegrias, seus risos. Como uma abelha anseia por mel, eu precisava de sorrisos, e, me coloquei a sugar cada manifestação de alegria que ali se encontrava.
E assim, as horas passaram, e em meio a madrugada do dia 1 de janeiro de 2012, por volta de quase duas e meia da manhã, voltamos a nossa casa, nossas vidas, nossas escolhas, nosso futuro. Futuro esse, que cada um traça a seu modo, a sua melhor maneira, sua melhor ação. Perder, ganhar, conquistar, alcançar, palavras essas guardadas e renovadas a cada ano.E assim, guardo a dor, a tristeza, a insegurança, e começo a dar espaço a alegria, pelo menos tento, me esforço para que ela habite em mim, e me faça uma transformação, do meu eu do passado, a meu eu do futuro.
por fim, não menos importante, deixo claro, que, se senti dor, tristeza, vontade de chorar, é pela falta desmedida da única pessoa que me entendia, me controlava, me fazia ser melhor, ou pelo menos tenta ser. Meu porto seguro, minha base, meu herói, meu Pai .
Você conta a história "A" para um colega e pede segredo!
O coleguinha entende "B", e sai contando para todo mundo
uma verdadeira sopa de letrinhas: "C", "D", "E", "F"...
E PIOR: AINDA DIZ QUE "A" NÃO PASSA DE UMA GRANDE INVENÇÃO!
É por isso que agora entrei em dieta.
Estou sem sopa de letrinhas, e sem contar nada a ninguém!
" Na maioria das vezes o contador de histórias é o tempo, nós somos os atores; a maior parte das pessoas passarão toda a sua existência como coadjuvantes. Se a história vai ser boa, dependerá apenas de você, assumindo o papel de protagonista. Para a história ficar marcada para a eternidade, deverás compartilhar este papel com alguém especial, neste momento, o tempo será o coadjuvante e você o contador de histórias..."
Continuo a acreditar que viver uma história de amor é não desistir fácil, é ter como exercício a lição de conquistar e ser melhor a cada dia, àquele que você escolheu para conviver e viver ao seu lado.