Contar Histórias
Todos têm histórias para contar, feridas para cicatrizar, lágrimas para chorar. A diferença é que alguns demonstram, outros não.
Havia uma história bem antiga que um dia alguém me contara quando eu era pequena, o tempo foi passando e eu nunca esqueci.
Era uma vez uma linda garota de cabelos castanhos, longos, ia até a cintura, os olhos eram da cor do mel, teus lábios eram macios, carnudos e doces que ninguém nunca provara, tinha a pele branca e as bochechas coravam facilmente, era desinibida, festiva, alegre e de bem com a vida, tinha todas as qualidades que qualquer garota sonhara em ter.
Na mesma cidade vivia João, um rapaz atraente e bem educado, 26 anos, inteligente e engraçado, gostava de bossa nova, era perfeccionista, amava comida mexicana, andava desacreditado no amor.
Anabelle cheia de encantos, moça bonita não fazia fita, morava em uma casinha de campo com seus pais, longe do centro da cidade, por mais que amasse morar com os pais, a pobre garota perdia-se em teu pensamentos a noite fazendo planos de se casar e ser feliz, fazia tantos planos que se esquecera que mesmo no auge dos seus doces dezesseis anos não sabia o que era amor. Olhou-se no espelhou e viu-se penteando os longos cabelos lisos e sedosos, quase se perdeu no tempo, disparara a porta, iria pegar o ônibus das 08:00h am.
João com todos teus problemas e dores levantara-se da cama, era um rapaz com um nobre coração, gostava de fazer mimos a quem amava, mas pobre coitado, sempre dava teu coração a pessoas erradas, e deixou isso de lado, arrancou teu coração fora e escondeu, em um lugar bem fundo e escuro para que não achassem tão facilmente. Já atrasado, saiu de casa e pegou o ônibus das 8:00h am.
Anabelle entrou e sentou na penúltima cadeira, passara do lado de João e teu coração pequeno disparou, ele com teu jeito poético e simplista fez o coração da garota bater mais forte, o que nunca lhe a acontecera. Pensou consigo: Que rapaz nobre e elegante, dever ser um cavalheiro encantador cheio de prosas e versos.
João se sentara em uma das primeiras cadeiras, quando viu Anabelle passar ao teu lado colocou um sorriso na face, encantou-se com tanta formosura disse para si: Meus olhos estão enfeitiçados com tanto encantamento, és tão bela, deixo meus devaneios, a nobre garota deve ser noiva e estar de casamento marcado.
Anabelle cheia de doçuras mal prestou atenção na aula, João lhe despertara um pequeno amor, passou o dia pensando nele, pensando se algum dia o encontraria novamente. E um dia desses qualquer, em que o sol já nasce quente e o dia amanhece sorrindo, João andava pelas ruas da cidade e esbarrou em alguém, era ela. Apresentaram-se e conheceram-se, os dois se amaram logo de cara, trocaram emails e telefones para não se perderem. João ligava todos os dias, não conseguia ficar sem ouvi-la, a voz dela era doce e suave e lhe trazia calma, com o tempo a pequena garota achou o esconderijo do coração de João e tomou para sim, cuidava tão bem e enchia o de amor.Apesar de se amarem tanto, um era diferente do outro, Anabelle gostava do azedo, do frio, era simpática e falava com todos, João gostava do doce, do quente, era tímido e tinha poucos amigos. Eram diferentes em tudo, mas se completavam, um não vivia sem o outro. O tempo correu e a garota com o teu sorriso sincero descobriu o que era amor e teus planos feitos pela noite se concretizaram, foram muito felizes juntos, ela se formou em medicina ele se tornou um ótimo engenheiro, tiveram 2 filhos, Ana e Carlos, contaram a eles a história dos dois, e foi se passando de geração em em geração, nunca houve casal mais apaixonado que aqueles dois, se amaram até o último suspiro.
Mudando o livro, mas, continuando a história.
Poucos minutos para um novo ano.Sorrisos, abraços, a alegria mora aqui. Não há momento melhor do que este que estou a olhar. São pessoas conhecidas, algumas acabei de conhecer, outras queria ter conhecido antes. Em outra vida, outro ano, outra idade. Queria ser como “elas” alegres, felizes, mas, me sinto em meio a uma multidão cuja única tristeza habita em mim, não falo, não canto, não danço, apenas sinto, sim! Sinto, uma estranha sensação de aperto, solidão, dor constante.
Escondo? Será mesmo que escondo. Não sei se perceberam, mas, sinto a alegria de cada um, a seu modo, do seu jeito. Mas, cada um esconde algo, ou, tenta esquecer por alguns minutos. Eu me sinto sem chão, ao longe ouvi dizerem que falta pouco para o velho ir embora, e o novo começar. Não sei bem explicar, mas, essa frase me tocou. Será que era a súplica de um grito oculto, ou camuflado por um tom de otimismo? Onde o ego fosse: - Vamos minha gente, esse ano está ao fim, mas, acalmem-se, uma nova era se inicia e com ela uma vida “nova”.
Seria mais fácil, ou pelo menos, menos doloroso pensar assim não? Assim, por alguns instantes, o passado iria fugir de nossas mentes, ou, pelo menos, seriam menos sentidas as batidas do coração. Enfim o momento chegando, cinco, quatro, três, dois... e um . Para mim esse “um” durou muito mais do que o ano que chegara ao fim. Em um giro suave, olhar doce, boca seca, desejei feliz ano novo a minha mãe, bem, com palavras tremulas, pausadas, conclui meu desejo a ela. Quando me preparava para continuar aquele ritual de confraternização, desejo de boas vindas a 2012, e em sua bagagem amor, paz, saúde, realizações.
Fui pega de surpresa com uma fúria incontrolável dentro de mim, uma súbita alagação vinha dentro de mim, e transbordava em meus olhos, fui tomada por um choro vindo do mais fundo e oculto de minha alma. Não pude me controlar, jamais deixará acontecer isso antes, não havia preocupação se alguém pudesse a me ver assim. Quando olhei para o jardim, tive a sensação de ver minha alegria roubada, a única pessoa que faltava, o meu melhor amigo, o meu sorriso, o meu guerreiro, meu Pai.
Olhei para os lados, e apenas sai, comecei a andar para longe. Um desespero me tomava conta, não sentia minhas pernas, de repente, um filme começa a passar em minha mente, lembranças do passado, o medo do futuro, a insegurança me deixava incapaz de raciocinar, era como se meu corpo estivesse fora do meu controle, e a trilha sonora era guiada por soluços. Aos poucos, minutos que duraram uma eternidade em mim, comecei a me controlar, a presença de meu irmão, e minha mãe, tentando me dar um consolo, que creio que era uma falta que eles mesmos sentiam, mas, tentaram me passar. Minha mãe me disse: - Não borre sua maquiagem.
Bem, como ela mesmo me disse, não deixei borrar, mas, pra que borrar se por dentro havia muito mais que isso, havia um vazio que nunca mais será preenchido, mas,revolvi disfarçar e a olhei e sorri. Fui me controlando, tentando fazer o mesmo que eles me fizeram, tentando passar á eles, um controle, uma calma que não tinha em mim, mas, começava a criar e demonstrar a eles. Quando me senti melhor, ou menos triste como antes, voltei ao encontro de todos. Reencontrava a alegria, os risos, a festa de todos.
Mas, eu sei muito bem o que se passava dentro de mim, mas, pelo menos naquele fim de noite, o vulcão havia sido controlado. Não acabado com ele, mas, controlado. Pouco a pouco fui me dando um tempo, uma trégua ao passado, a falta, a dor, a tristeza, e me ocupando de olhar a face de cada um, e absorvendo suas alegrias, seus risos. Como uma abelha anseia por mel, eu precisava de sorrisos, e, me coloquei a sugar cada manifestação de alegria que ali se encontrava.
E assim, as horas passaram, e em meio a madrugada do dia 1 de janeiro de 2012, por volta de quase duas e meia da manhã, voltamos a nossa casa, nossas vidas, nossas escolhas, nosso futuro. Futuro esse, que cada um traça a seu modo, a sua melhor maneira, sua melhor ação. Perder, ganhar, conquistar, alcançar, palavras essas guardadas e renovadas a cada ano.E assim, guardo a dor, a tristeza, a insegurança, e começo a dar espaço a alegria, pelo menos tento, me esforço para que ela habite em mim, e me faça uma transformação, do meu eu do passado, a meu eu do futuro.
por fim, não menos importante, deixo claro, que, se senti dor, tristeza, vontade de chorar, é pela falta desmedida da única pessoa que me entendia, me controlava, me fazia ser melhor, ou pelo menos tenta ser. Meu porto seguro, minha base, meu herói, meu Pai .
Você conta a história "A" para um colega e pede segredo!
O coleguinha entende "B", e sai contando para todo mundo
uma verdadeira sopa de letrinhas: "C", "D", "E", "F"...
E PIOR: AINDA DIZ QUE "A" NÃO PASSA DE UMA GRANDE INVENÇÃO!
É por isso que agora entrei em dieta.
Estou sem sopa de letrinhas, e sem contar nada a ninguém!
" Na maioria das vezes o contador de histórias é o tempo, nós somos os atores; a maior parte das pessoas passarão toda a sua existência como coadjuvantes. Se a história vai ser boa, dependerá apenas de você, assumindo o papel de protagonista. Para a história ficar marcada para a eternidade, deverás compartilhar este papel com alguém especial, neste momento, o tempo será o coadjuvante e você o contador de histórias..."
Continuo a acreditar que viver uma história de amor é não desistir fácil, é ter como exercício a lição de conquistar e ser melhor a cada dia, àquele que você escolheu para conviver e viver ao seu lado.
Com o meu violão vou cantando, contando histórias em forma de canções. Vou me perguntando, por que você está tão longe se eu queria você tão perto? Vou sonhando com o dia em que olhando nos seus olhos vou dizer: Eu te amo e você sorrindo vai dizer que acredita e que me ama também, mas esse sonho parece tão distante, tão impossivel de acontecer. Todos me dizem “desista”, mas eu naum quero desistir, querer já é motivo suficiente pra tentar e eu te quero como nunca quis a mim mesmo. É, eu vou caminhando sem você, apenas com o mundo inteiro, mas do que me adianta o mundo inteiro se eu não tenho você.
Contos e Re-contos
Ficções, histórias e Fábulas.
Torno-te a contar, conto e reconto.
Nada na vida tem um certo ponto, de onde e até onde podemos chegar.
Então...
Imagine, invente, crie.
Quisera que a história fosse outra, quisera realmente transcrever alguma coisa nova, diferente. Contudo não há! Não há sequer uma vírgula.
Hoje
Hoje se tornou tão simples falar
Contar histórias sem explicação
Porque ninguém se importa se é verdade
Ou tudo não passa de uma ilusão
Se neste momento o mundo acabar
Ou as coisas continuarem como estão
Ter amigos e não ter amizade
E todos sabem que eu tenho razão
Se você me ouvir, não quero saber
Pode ficar com sua estupidez
Quero que apenas me deixe viver
Se você sentir, tente me entender
Não fique esperando chegar sua vez
Apenas corra e faça acontecer!
Conte para mim uma historia
que me faça ouvir atenta
curiosa, muito intensa
Conte para mim uma historia
que me faça sorrir
e me traga uma alegria imensa
que eu queira de novo ouvir...
Cante para mim, algo assim lindo
que não saia da minha cabeça
que me pegue cantando em vão
o dia inteiro a mesma canção
indo comigo, comigo indo...
Cante pra mim, a preferida
que me tire os pés do chão
e me sinta flutuar
me envolva no conto do seu canto
e me leve pra algum lugar.
Não podemos nos esquecer de quem somos e o que foi feito contra nós no passado. A história explica o absurdo modo de vida presente.
Dessa forma, começamos a contar uma história. Começamos a ser uma história.
Os animais que não são capazes de desejar, executar tarefas complexas e elaborar
formas de comunicação tendem a se repetir. Suas vidas são determinadas por ciclos
naturais. Eles não moldam para si uma narrativa, ou seja, aquilo que Marx considera
liberdade. A ironia nessa visão é que, embora essa autodeterminação seja a essência da
humanidade, a grande maioria de homens e mulheres ao longo da história foi incapaz de
exercitá-la. Esses indivíduos não tiveram permissão para ser plenamente humanos. Em vez
disso, suas vidas, na maior parte, foram determinadas pelos monótonos ciclos da
sociedade classista. O porquê desse fato e como isso pode ser sanado é a essência da
obra de Marx, que investiga como podemos passar do reino da necessidade para o da
liberdade, ou seja, nos tornarmos menos semelhantes a texugos e mais semelhantes a nós
mesmos. Tendo nos levado aos umbrais de tal liberdade, Marx nos deixa ali, para que nos
viremos por conta própria. Como poderia haver liberdade se assim não fosse?
QUANTO VALE OS SENTIMENTO DE UM HOMEM BOM?
Vou contar uma história de quando você se envolve com uma pessoa sem sentimentos e de quando se vive uma relação desinteressada e inconsistente.
Me relacionei com uma pessoa que eu nunca entendi e as pessoas não entenderam, pois ela é aquela pessoa que fingi com você, mas parece que gosta demais de você.
Uma pessoa cínica, superficial e dissimulada.
Eu estava sendo exposto as circunstâncias...
Me sentia um estrangeiro num universo formado por acaso.
Conheci uma mulher com uma trágica e originária reclusão em si mesma.
Um mulher coisificada num estado insensível de frieza sentimental.
Foi difícil expressar meu amor a alguém que realmente não me conhece. Nem eu mesmo a conheci...
Seu olhar apaixonante me mostrou o que é estar afetivamente morto por dentro.
Quanto menos eu a tinha,mais eu me lembrava.
Quanto mais eu procurava algo nela, menos eu encontrava. mais eu me perdia de mim mesmo.
Eu só estava indo atrás do que do os sinais me mostraram,mas eu me enganei
Confundi coincidências com destino? Não sei...
A coisa mais perigosa? Foi a mentira.
A coisa mais fácil? Foi enganar-me.
Não acontecera comigo novamente...
Finalizando: - Enganei a mim mesmo. Muito Prazer! Meu nome foi otário.
Ai eu disse: Se eu for, talvez eu pare de procurar. Disse adeus a ela, me forçando a acreditar que ela nunca existiu... Que eu nem a conheci... E foi o que aconteceu.
"Falsos amores interesseiros têm prazo de validade...
Senta, calma, eu vou contar uma história.
São flashes falhos que se estancam na memória
Uma menina que transbordava amor
E um amor que respirava solidão.
Um dia ambos se esbarraram no caminho
Devagarinho, os flagras de uma paixão.
Moraram juntos numa velha quitinete
Encontrada num jornal como manchete
Fruto de liquidação.
Viveram dias no torpor do paraíso
Nas madrugadas se livraram do juízo.
De transbordar o amor foi se evaporando
E os dois pararam de tentar se confortar
Um dia ela sussurrou considerando:
“Se a gente separa, com quem a arara, vai ficar?”
Então soltaram a arara aos quatro ventos
Se separaram e tornaram a caminhar.
E caminhando novamente sob a lua
Um esbarrão na chuva que molhara a rua
Foi transbordando novamente o coração
Daquela gente que vivia de paixão
Como seres humanos, temos um problema para contar histórias. Somos um pouco rápidos demais para explicar coisas para as quais na realidade não temos explicação.
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