Contar Histórias
Dos ciclos que precisamos fechar
Carrega contigo apenas o que te traz paz
Que você chame de janela, capítulo ou ciclo
O importante é fechá-lo
Por essa brecha só pode passar
Semiamores, semi-histórias, semividas
Seguir em frente é uma forma de amor próprio
Deixa para trás
Vultos, promessas e incertezas
Não se apegue ao que já foi e não é mais, ou ao que nunca será
A dor de libertar-se é menor do que a dor de permanecer
Permita-se perder para ganhar
Para uma história realmente chamar a atenção do leitor, é necessário entreter e desperta sua curiosidade. O enredo deve possuir uma estrutura muito linear e cativante: exposição da situação inicial, apresentação do protagonista, construção da tensão, mais apelo na construção da tensão, um personagem contrapondo uma tensão absurdamente crescente, um antagonista que não seja uma alternativa barata à resolução da trama e o arremate.
Os personagens de contos de fadas não são ambivalentes; eles são ambos bons ou maus, como todos nós não somos na realidade. Cada personagem é completamente bom ou ruim. O homem quer um mundo onde o bem e o mal está claramente discernível como é seu desejo, inato e indomável.
Escolher animais como protagonistas atende uma gama de aspectos e invalida outros. Julgamentos antes da compreensão podem ser obtido com a utilização de animais. Lobos são maus, ovelhas obedecem, formigas são trabalhadoras e burros são petistas. Humanos são mais animais; o que força algo que chamamos – e quando digo, “chamamos”, acabo de chamar – de paradoxo-da-decisão-do-que-fazer.
O potencial para o bem e o mal que existe em todos nós é bem expresso uma antiga "história" zen-budista.
Um samurai turbulento e arrogante desafiou um mestre zen a explicar a diferença entre o bem e o mal. O mestre respondeu, com evidente repulsa:
-Não perderei meu tempo com uma escória como você.
O samurai teve uma acesso de raiva, desembainhou sua enorme espada e gritou:
-Cortarei sua cabeça pelo insulto!
Calmamente o mestre zen declarou:
Isso é mal.
O samurai acalmou-se, compreendendo a sabedoria do que dissera o mestre.
Obrigado por sua percepção,meu bom mestre - murmurou o samurai, humilde.
Ao que o mestre zen arrematou:
- É isso é o bem.
Eu me sinto como um livro as vezes...
Inacabado, cheio de páginas e com mil histórias....
Tenho muito o que contar e escrever ainda.
Por isto eu escrevo...
Cláudia Leite S.
Quem diria! Aquela história de príncipe encantado existe mesmo! Mas não, a verdadeira realidade não é tão perfeita quanto aquela que se imaginava nos contos de fadas. O príncipe vem, mas não a cavalo, ele pode estar bem vestido e cheiroso. Pode acontecer um lindo casamento também. Acontece que o amor não é um conto assim tão perfeito, mas tem lá muitas belezas, e com uma imaginação fértil, pode ser sim um conto de fadas, princesas, como preferir.
Momentos diamantizados
E quando o primeiro contato físico envolve sentimentos pesados, mas nem uma promessa de continuidade foi feita,
algumas vivências não deveriam ter fim, alguns sonhos não deveriam acabar pois são dignos de prêmios, tem peso de ouro e brilham como diamantes refletindo o sol de nossas próprias e belas histórias de amor, eles nos revelam o melhor das nossas memorias afetivas,
com o que é bom não se brinca, se vive intensamente sem o peso do amanhã,
a construção dos momentos únicos tem magia, tem poder de ir e vir nas nossas mentes, flutuam na existência do "déjà vu".
“LEMBRANÇAS DA FAZENDA”
Hoje me lembrei da serra onde eu nasci,
Fez lembrar das histórias das visagens,
Causos a causos detalhados dos mais velhos,
Recordando desses contos que ouvia, me perdi;
Eita Dona “Matinta Pereira” mãe mata que mora ali,
Era uma tal de assombração que leva as crianças;
Sem piedade, raptadas de suas casas,
Só Deus sabe quão grande foi o medo que senti;
Não recebia gente em casa à noite, nem se podia partir,
A noite a mata era assombração para todo lado,
Cobra grande, boto d´água, saci Pererê,
O maior dentre eles era o gigante Mapinguari;
Eu pensava: Deus me livre se tudo isso se reunir?
Um sarau na floresta dos seres lendários apavorantes,
Festejando e assombrando as noites tão brilhantes,
Imaginando, coitado de povo que mora ali;
Mas no cantar do galo via a luz do sol surgir,
À medida que o dia clareava,
O desespero assim passava,
Sentindo o cheiro do que café que ia sair;
As galinhas chegando na varanda daqui,
É um corre-corre pra todo lado,
O galo que não cria os pintos vem apressado,
Para comer da quirela esparramada bem ali;
Incrível essas lendas, de dia não existiam por ali,
Só sobrava tempo para trabalhar o dia todo,
Planta, colhe, arranca, corta e roça o mato
Na cidade a comida não é melhor do a daqui;
Todo dia eu oro ao Pai do Céu grato a pedir,
Senhor meu Deus fui homem do campo,
Na cidade hoje tiro o meu sustento, mas eu ainda sonho,
Viver feliz do jeito matuto, como lá, na fazenda onde eu nasci!
Deutes Rocha Oliveira, 10-11-2021
A História revela não os fatos como aconteceram, mas sim como querem que você pense que aconteceu. A verdadeira história acaba sendo aquela que não foi contada.
Já paguei minhas contas,meus pecados.
Não devo nada a ninguém.
Não quero ser julgado, avaliado, colocado a prova.
Não tenho curriculum, tenho história.
E é minha, mas escrita a muitas mãos.
Se quer me entender, me conhecer
Terá que refazer meus passos, um a um
Observar as bifurcações, escolher o caminho
Tropeçar nas mesmas pedras, querer desistir a cada curva, mas persistir.
Não vou me explicar, me justificar, me apresentar.
Não me obrigado a isso. Não sou candidato a nada.
Olhe nos meus olhos e, se quiser, ande ao meu lado.
Senão siga o seu, seja feliz, tenha sucesso, mas não olhe pra trás.
Não estarei lá.
O JORNAL NO CENÁRIO CONTEMPORÂNEO: UM AGENTE HISTÓRICO
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“Os jornais têm constituído até hoje parte obrigatória do mundo moderno, desde a modernidade industrial, e também nos nossos tempos contemporâneos, já sob o contexto da sociedade digital. Podemos tê-los na sua forma mais tradicional – o periódico impresso – ou nos formatos e suportes eletrônicos que se tornaram possíveis com as tecnologias de informação e comunicação. Sob a forma de cadernos impressos de papel que são vendidos em bancas de jornal nas vias públicas, de modo a oferecer aos seus leitores conteúdos os mais diversificados, ou nas suas formas de áudio ou de imagem-movimento dirigidas aos espectadores de rádio e televisão – e ainda nos mais variados formatos digitais apresentados sob a forma de blogs, lives e mídias alternativas – os jornais seguem nos dias de hoje como importantes meios de informação, de comunicação e de produção de discursos, interferindo na história de muitas maneiras, ao mesmo tempo em que, eles mesmos, também são produtos da história.
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Muitas são as complexas relações dos jornais com a história – seja a história entendida como campo de processos e acontecimentos no qual estamos todos mergulhados, seja a História produzida pelos historiadores que buscam retratar, representar e analisar estes processos e acontecimentos através de um meticuloso trabalho sobre fontes históricas de todos os tipos.
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Podemos entender os jornais, já de saída, como poderosos instrumentos que são utilizados por forças diversas para agir sobre a história, e aqui podemos relevar o papel dos editores e profissionais que produzem os jornais, mas também reconhecer a importância de mesmo nível dos leitores, que não deixam de exercer suas pressões sobre os conteúdos que adentram as páginas dos jornais de todos os tipos. Compreender o jornal não como um veículo passivo e neutro de informação, mas também como um sistema capaz de produzir e difundir discursos e instaurar um processo de comunicação que nada tem de neutro, é fundamental para termos a devida consciência da função dos jornais como agentes e instrumentos capazes de interferir na história.
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Se o jornal transmite informações, ele também produz opiniões, discursos, análises da realidade que são geradas na sociedade envolvente e que a ela retornam. São capazes, os jornais, de revelar verdades e aspectos da realidade que certos interesses políticos e econômicos prefeririam conservar ocultos; mas também é dos jornais a possibilidade de construir meias-verdades, de silenciar sobre certos fatos e não outros, de selecionar e redefinir a informação a ser transmitida. A um só tempo, os jornais retratam e elaboram representações da realidade, e já modificam e interagem sobre esta mesma realidade.
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A função de agente histórico – situando os textos jornalísticos como sujeitos e instrumentos capazes de intervir no mundo – é, portanto, a primeira relação que os jornais estabelecem com a história, neste momento compreendida em seu sentido de ‘campo de acontecimentos’”.
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[trecho extraído de BARROS, José D’Assunção. ‘O Jornal como Fonte Histórica’. Petrópolis: Editora Vozes, 2023]
028 - “Você é aquele poema
que eu nunca consegui grafar,
é aquela história que eu nunca consegui contar,
é aquela música que eu nunca consegui tocar,
é aquele brilho que nunca vai se apagar,
é aquela lembrança que pra sempre vai ficar,
porque perto de mim sempre vai estar...”
Idemi®
A mudança começa por você
Mexa-se, continue investindo e
Insistindo em você recomeçando
Um passo de cada vez executando
Do zero se for preciso mais mude
Algo, pare de procrastinar seja
Responsável por sua história.
Um conto de relações
Relacionamento, a ligação entre pessoas que envolve sinceridade, diálogo, confiança, interação, amizade, sintonia, reciprocidade, respeito, objetivo e sentimentos. Tudo começa entre duas pessoas, pessoas cada uma com um relacionamento, mesmo assim resolvem se permitir iniciar um relacionamento entre elas. Cada um por seus motivos mas ambos concedem e logo o que era casual, a sintonia e a química eram indiscutíveis. Assim o primeiro rompimento de relacionamento inicial aconteceu, não era mais sustentável pelos seus motivos. Disso veio a vontade de reciprocidade do outro, mas não aconteceu, não por mau, mais por falta de objetivo. Então foi criada a barreira por insegurança e incerteza sobre aquele novo relacionamento, não poderia deixar aquele sentimento crescer. Mas do outro lado não era bem assim, a sinceridade faltou com o diálogo, os pensamentos não se sintonizaram, ouve espaço, porém o objetivo começou a se desenvolver sem a outra saber. Para a surpresa da outra ouve a primeira tentativa de separação de relacionamento inicial do outro, a outra perdeu a confiança do outro, primeiro a outra depois o outro. Houve o primeiro perdão, mas o outro manteve seu relacionamento inicial, mas a outra começou a permitir seus que seus sentimentos fossem crescendo a partir daquele perdão, tentou reconquistar a confiança, foi sincera, se tornou amiga e tinha um objetivo a partir da li. A admiração e o respeito começaram a fazer parte, mas com o tempo o cansaço da espera veio aos poucos... com tantos sentimentos crescendo o ciúmes é um deles naquela situação. Justificável, afinal apenas o outro se mantinha em um relacionamento inicial, com o diálogo veio a compreensão, uma consequência de anos de relacionamento inicial prendia o outro por motivos financeiros. Mas isso não fez com que a outra desistisse, estavam se apoiando com objetivo. Durante os acontecimentos a confiança foi novamente atingida, o outro não foi sincero, não foi respeitoso e não foi amigo da outra, foi amigo dos outros pelas costas, depois a outra fez o mesmo. Ambos se perdoaram, o outro ainda está no seu relacionamento inicial, mas se foca mais em romper esse relacionamento inicial. O foco não atinge o relacionamento inicial, atinge a outra, ambos começam a se desrespeitar e se destruírem por nada, é o nada vem se tornando tudo a partir de então.
O incrível Homem de Pedra
Era uma vez,não é a melhor maneira de começar uma historia,mas começo assim pois tem veia de historia que vô conta...Em algum lugar desse mundo extenso havia uma montanha como uma forma estranha,certo dia um jovem desbravador e seu experiente avô se deparam com ela,mas que depressa o jovem perguntou:
- Vovô o senhor que conhece todas historias, sabe de tudo um pouco, mas não toda verdade, sabe o porque da forma estranha dessa montanha?
Logo o senhor atentou e e disse:
- Claro que sei,bonita historia,se não me falhar a memória ela toda lhe contarei:
Havia um grande homem de rocha,de aparência horrenda,seu corpo não fazia sentido,inexplicável era sua vida ou sentido dela,vagava,caminhava,uma vez ou outra alguém lhe atacava,mas nada surtia efeito,era inquebrável,indestrutível,imparável!!!
Meio sem querer se tornou protetor da floresta que habitava, as criaturas mais fracas e indefesas,que já não temiam os predadores, pois a tudo aquele homem pedra amedrontava,na havia aquele que lhe enfrentasse,desafiasse,não sentia dor,e aparentemente nada...
Certo dia um homem de carne,de caráter questionável e inteligência peculiar,resolveu a observar tudo a distancia como se comportava a grotesca criatura de pedra.A rocha humana,amava a natureza,se alegrava com o cantar dos pássaros,com o saltitar dos cervos,fazia sons parecidos com risos a observar as brincadeiras dos esquilos,contemplava o céu,e sabia o nome de cada arvore do local,sabia que as flores,perfumavam o ar e anunciavam a chegada de muitos frutos...Ao ver tudo isso logo o homem de carne constatou:
-Ele sente!Ele sente!Alegra se e ama...Inquebrável,indestrutível,imparável,porem não inabalável!Aos outros necessito informar.
Certa noite,Homem de Pedra,observava e cantava para as estrelas,o som era oco parecia o eco da caverna,mas de certa forma havia harmonia,melodia e paz!Quando repentinamente ouviu um grito:
-Me ajude!Me ajude vamos todos queimar!
Era o grande acre da ponta sul,mais que depressa se pois a correr,foi quando o pinheiro da ponta norte também gritou:
-Estou em chamas,ajude me homem de rocha!
Pobre homem de Pedra,quando se situou aos quatro cantos estava cercado,só havia fogo,cedros,jatobás,eucaliptos,andirobas,bananeiras,arvores mangueiras,ypes,pobres salgueiros todos estalando com o fogo,toda beleza natural se esvaindo,todos frutos se perdendo...Ouviu todo mundo em tua volta gritar,gritavam em agonia,tudo aquilo que conhecia,tudo aquilo que lhe dava alegria estava perdendo a vida,ao nascer do dia estava cercado de cinzas.
Então o homem ao nascer do dia,aquele homem de carne de inteligência peculiar,viu que nem em tudo havia conseguido pensar e começou a esbravejar:
-Que droga,maldita vida!Não restou nada aqui,somente cinzas!Os pássaros voaram, os cervos correram, a água esta suja, e não há o que colher,e nem pelo visto não há sementes,e por aqui nada parecer mais poder nascer,só restou aquele horrendo Homem de Pedra,que não quebra,que não queima,que fique só sem tua natureza,es o que merece,pela raiva,e por toda afronta que nos fez,onde esta a natureza e toda vida que tanto queria proteger?
Assim o homem de carne partiu junto com os demais, sem remorso ou ao menos olhar pra traz!
Estava só,aquele homem de rocha que não se quebrava,que nada o destruía,ou lhe parava,se colocou sob os teus pés e olhou a tua volta,mais não havia vida em tua volta,so cinzas e coisas mortas,olhou pro céu e esbravejou,aquele som estridente,assustador,não tinha paz,era so agonia,dor...aos poucos foi ficando triste,e mais triste,foi se encurvando,pois cabeça entre as pernas não quis mais ver,nem ouvir,nunca mais sentir,so queria ser nada,ser ninguém,chorava,e chorava e ninguém escutava,ninguém lhe via,ninguém se importava...era o que pensava.
Porem de todas as belezas naturais, lhe sobrava mais imensa e intocável, O Céu. E o Céu ouviu teus prantos, o Céu se comoveu e chorou, sem parar por um longo tempo,estrondou mil vezes,para que o homem de Pedra olhasse para ele,para que se levantasse,para que se reerguesse,e observasse a tua volta,pois as lágrimas do Céu haviam trago vida nova,muito mais vida que em outrora...Mas toda aquela fortaleza de rocha,se curvou,se perdeu,desistiu de lutar e o mundo seguiu,ele parou,muitas coisas lhe amontoaram e ele se perdeu!
Meu neto essa é historia do Horrendo homem de Pedra que tinha sentimentos e amava a natureza,que era indestrutível,imparável,Inquebrável,sua existência inexplicável!
Mesmo assim deixou que amontoassem pequenas pedras em tua volta,sob si ate o ponto de não conseguir mais sair e nem se distinguir, o que era ele e que eram as pedras a tua volta,e com o tempo foram tantas pedras que se formou essa frondosa montanha...De todas maravilhas que o Homem de Pedra poderia contemplar,infelizmente na viu a mais maravilhosa,O Milagre Das Lágrimas do Céu.
Olhei para o lado e meu neto,havia dormido,ninguém quer ouvir historias de um velho afinal.
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