Consumidor
Uma adoração genuína não é produzida por consumidores. Mas é gerada por verdadeiros adoradores que se lançam ao altar e se tornam o sacrifício consumido pelo Senhor.
Nós, enquanto cidadãos, somos consumidores por um lado e produtores ou produtivos, por outro. O peso entre esses dois pratos da balança é que determinará se estamos enriquecendo ou não.
Fogo consumidor
Enquanto o fogo me consome, percebo que não me queimo, entendo que meu fogo é mental, e não físico.
O fogo me consome e arde, tudo que existia vem a pó, não sei se esse pó será guardado ou simplesmente jogado fora.
Enquanto o fogo me consome, a minha pele permanece intacta, mas a minha mente segue em caos.
O fogo arde enquanto escrevo, parece que ele quer me matar ou me sufocar com a sua fumaça assoladora.
Enquanto a fumaça assoladora me sufoca, percebo que minha respiração está incrivelmente sublime.
No final, as chamas e as fumaças me consumiram e me levaram ao caos….porém permaneço intacto.
Esse é o meu fogo, meu fogo consumidor.
Bebidas
(Renan Denzel Silva Moreno)
Nem tudo são flores
Mesmo sem querer eu sou um consumidor
Eu te encontrarei, a mais linda do estabelecimento
Eu decidi que te quero
Agora eu sei... Eu preciso cada vez mais de você por perto
Absurdamente você pode ser comprada, bem mais difícil do que pensei
Agora eu vou manter a sua beleza em mente, pois quando estou sem você
Não me esqueço de quem eu sou, com você eu me concentro bem mais
Não posso deixar você acabar
Você será minha!
Na mesa, no quarto, no banheiro, na cama
Você será minha! hoje amanhã, e todos os outros dias
Você será minha!
Nos meus momentos tristes e solícitos
Você será minha!
Nas minhas melhores conquistas
Eu te desejo para sempre
Eu encontrei você
Eu gostei da primeira prova que tivemos
Iniciativas constantes
Você riu, nossos olhares se cruzaram
Tão perfeita, distante tão descuidada
Eu não pude evitar, apenas peguei você
E a levei para casa comigo
Agora estou viciado na sensação louca de que você me traz
O "mercado" está consumindo os "consumidores" com um apetite voraz que se transformará inevitavelmente, caso não haja mudança em prol de paradigma sustentável, em autofagia.
Dizer que se parte do imposto voltar para o consumidor é bom, é como se o bandido lhe roubasse 1000 reais e comprasse uma pizza.
A cada dia que passa os consumidores se tornam mais exigentes, e trabalhar com uma imagem sustentável se torna um grande diferencial das organizações no mercado competitivo.
A droga é um câncer social que destrói, aniquila, inunda e transborda de sequelas seus consumidores, mergulhando as famílias de dependentes químicos em graves crises de toda ordem. É algo que assusta e desafia a humanidade. Perigo iminente para as atuais e futuras gerações. A droga é um mal que necessita de políticas públicas eficazes para vencê-lo.
Somos ainda
meros consumidores de efeitos
sempre carregados
de evidências boas ou más...
Embora pouco ou nada debruçando
sobre suas causas e razões
que - sobretudo pouco digeridas - nos
escancaram, incomodam, amiúdam.
Assim como, em tempos
de melhor compreensão e certezas,
nos conduzem a melhores escolhas
e princípios!
Ao longo da história, pudemos observar que políticos tentam transformar os pobres em consumidores dependentes dos governantes, para assim aprisionar seus votos,
Quando o correto seria transformar todos em cidadãos livres para consumir e votar mais consciente pensando no bem do
Brasil.
Ainda na cidade do Rio de Janeiro como em todas grandes cidades injustas culturais consumidoras e socialmente sufocadas pelo mundo, existe uma conexão cultural magica entre o que aparece na televisão, principalmente nas novelas e os novos hábitos de consumo espalhados nas favelas e periferias. A moda quando explode, pega, agrada e minimamente se transforma em semelhante de baixo custo mas conservando o impacto visual e a identidade, mesmo que por um período efêmero.
Negociar é planejar a melhor forma de servir benefícios que atendam o consumidor, sendo o resultado lucrativo.
SOBRE O MERCADO DE PENSAMENTOS E SEUS CONSUMIDORES
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Até entendo a preguiça de pensar, que tomou conta desta geração. A cada vez que se discute um tema social ou político – partidário ou não – com determinadas pessoas de faixa etária um pouco ou bem anterior, os discursos destas são sempre os mesmos. Memorizados, dentro de um padrão que acabou de virar moda, e com jargões previsíveis e massificados. As diferenças estão nos tons de voz, embora sempre alterados e com doses fortes de ironia, para convencer pela coação, pois discursos alheios não dão segurança para quem reproduz. Isto ficou evidente, por exemplo, na última campanha eleitoral, que disponibilizou falas para todos os gostos, absorvidos pela moçada e alguns marmanjos de meia idade como eu.
Os tempos estão muito corridos; a geração presente não quer mais ler, desenvolver os próprios raciocínios, enunciados e conclusões. Não quer e não sabe. Decora frases, textos prontos de rede social e os repete nas conversas, acrescentando apenas alguns desacatos e ofensas para quem não concorda com suas reproduções verbais. É bem fácil; não é? Difícil mesmo é pensar por conta própria; tirar conclusões pessoais de tudo o que vê e lê. Perceber as entrelinhas e apurar os fatos, notícias, entrevistas e discussões públicas, para decidir o que tem fundamento, realmente casa com sua opinião, e saber explicar por que sim.
O mercado de opiniões e discursos é realmente farto e se disponibiliza para todos os que desejem consumir. Catar nas mídias opiniões prontas, explicações mastigadas e discursos padronizados dá muito menos trabalho. Quanto ao mais, é só a pessoa ter o cuidado de não discutir democraticamente com quem pensa por si mesmo e se aprofunda criteriosa e lucidamente nos temas. Toda vez que bater o desespero de saber que a decoreba vai acabar, e assim sendo, será necessário lançar mão de argumentos originais inexistentes, é só usar o recurso derradeiro de gritar; gritar muito, para vencer ilusoriamente o debate por intimidação ou, muitas vezes, aquela gentil desistência humanitária do outro lado.