Constelação
“Olhar nos teus olhos e sentir as constelações dos nossos destinos se encaixando foi umas das coisas mais bonitas que já admirei na vida. Logo eu, que não prezava pelo afeto, muito menos adornava o amor, estava parada na esquina da tua casa tentando barganhar um puxado de carinho. Sem sucesso. Percebo então que você consultou os astros, mudou a rota e passa bem sem mim. Então chego em casa e sinto a nostalgia do desamor. Vasculho gavetas, prateleiras e vasos de porcelana, procurando a tua angústia tão perfeita que quero sentir também. Pra te mostrar que somos iguais, pra segurar teu coração em minhas mãos como quem pudesse quebrá-lo, fazendo de mim a vilã do acaso. Abro a geladeira, os embrulhos de inocência e sigo procurando nos cantos do porta-jóias um motivo que faça desistir de ti. Mas peco pelo excesso, vivo pelo pecado, confesso, de te querer só pra mim. Eu desdobro as roupas, mudo os móveis de lugar e tua essência não sai dali. Jogo fora o meu baú de premissas erradas, viro o lado do disco e o teu falso amor ainda cisma em me assombrar. Fico inquieta, abraço os joelhos, trago um cigarro que traz os teus gritos de histeria. A madrugada vira uma sinfonia de histórias de terror e eu assisto aos filmes me lamentando pelos erros que você cometeu. Rabisco as paredes do quarto, durmo no sofá da sala, tomo banho gelado no frio e evito qualquer lembrança das cores que só você tem. Substituo o café forte pelo chá gelado poupando a minha saliva de sentir o teu gosto. Perco-me nas ruas quando te encontro no céu azul, que adoravelmente aceitaria bordá-lo com o meu sangue para me esquivar de uma dor maior. E na metade da tarde me envolvo no impasse de recitar ao vento mil poesias desejando que, ao menos, uma delas sussurre no seu ouvido a falta que você me faz. Mas como num ciclo, elas voltam chorando pela tua distração com o caminho reto. E ao final do dia, sigo suspirando a cada hora em que os nossos segundos não se esbarram. Descubro no meu lapso o teu próprio tempo e o meu relógio batendo os pés, impacientes, aguardando tua melhor piada. Porque, ao final das contas, qualquer atenção tua regenera a minha alma cansada. À noite, entrava em casa na ponta dos pés desejando que a tristeza não despertasse. Tarde demais. A porta rangia, o assoalho acusava e o escuro me engolia com o cheiro da ausência. Eu cedia para matar a sede da saudade que só cumprimento por fotografia. Engano o jardim florido declamando baixinho que só estou ali passando para dizer à tempestade que as nuvens pretas no céu escondem o meu infinito de tristeza, e a chuva que cai, transborda as minhas lágrimas tão incertas. Esconderia o nome do culpado das noites de vendaval e até pecaria em dizer que o sol aparece quando ele caminha em minha direção com um sorriso no rosto. Benzinho, eu vou jogar você da janela do sexto andar pra te mostrar a dor que é ficar um dia sem notícias tua. A cada três passos que dou, sinto que um teu está entre eles. Só não me olhe sorrindo enquanto diz que nunca mais vai voltar. Você falou das notas dó nas poças d’água das ruas e eu pego carona nos dias de chuva só pra te ouvir de novo.”
Ah, amor... As constelações se abrem tamanho meu amor por você quando o vejo. Talvez, talvez até o tamanho infinito, sabes? É como se... Eu não sei, definitivamente não sei te explicar como o meu amor é enorme por você. Meu coraçãozinho acelera incrivelmente forte quando te vê. O sangue de minhas veias chegam a parar, por um instante, de coagular. Fervem. A tal ponto de chegar a explodir.
De prazer,
de choque,
de amor,
de paixão. Por você,
por nós dois,
por mim.
É inexplicável, querido. Minha convicção ao vê-lo, desaparece em seguida. Meus anseios e devaneios surgem em minha deslumbrante memória com você me cercando. Você usando de sua anatomia para fazer a biologia entre nós dar certo. Para que nossos corpos se encaixassem em um só. Mas é como lei de física, era impossível fundir duas coisas numa só. Mas para nós não existe regras, amor... O impossível se torna possível quando estamos juntos.
CONSTELAÇÕES
OUVI DIZER QUE O AMOR
TRANSCENDE BARREIRAS,
GALÁXIAS E DIMENSÕES.
AGORA UMA DÚVIDA
QUE NÃO QUER CALAR:
ESTRELAS CAEM
COMO CADENTES
PARA ENCONTRAR
AS AMADAS NO MAR?
Este pincel multicor que pinta as galáxias
e adorna as constelações ao derredor da lua
Sou eu fazendo a arte da poesia
A VIAGEM
Queria poder fotografar o céu dessa noite. Um cobertor de constelações aqueceu meus pensamentos. Mesmo com todo o frio desejei estar deitada na boleia de um caminhão, só pra o meu olhar não ter pausa, só pra o meu corpo ter descanso, só pra ter a sensação de que essa viagem ao universo não iria acabar. A cada curva, embaralhavam-se com minha imaginação e eu só esperando a chuva, pra que ela levasse todo o excesso e deixasse só a leveza...
Anoiteceu e o céu plagiou a cor dos seus olhos, colecionou estrelas - constelações, para suprir a falta de brilho que o seu olhar transmite.
O Universo é composto por milhões de galáxias,
com bilhões de estrelas, milhares de constelações,
nebulosas, planetas, quasares, eu e... VOCÊ
(que eu ainda estou tentando encontrar)
Meu motivo para sonhar estar entre as constelações.
Uma estrela quando brilha lembro seu rosto,sua beleza esta alem das dimensões.mesmo com todos os milhares de quilômetros de distancia não esqueço seu sorriso.
quando cai a noite olho para o céu e vejo tua imagem cobrindo todo universo.
quando lembro da palavra amor, vejo que a lua esta na mesma dimensão do amor que sinto por você.
Eu e você
Sol e lua se fundido em noite de eclipse.
Estrelas que se unem, constelações que se abraçam, mundos que se descobrem... Assim Somos eu e você.
Almas que não vive sem a outra.
Coração que bate a mesma melodia
Somos vulcão em erupção e brisa suave, somos chama viva como também água cristalina. Opostos e completamente iguais.
Somos aquele livro menos lido e poucos desvendado, nos conhecemos sem antes querer, nos encontramos sem antes perceber, quando percebemos já estávamos nos amando.
Eu e você no chamado para sempre!
Entrelaçado na mesma alma.
Que até no improvável nos amocamus um no outro.
Seres perfeito cheio de imperfeições e dentro dessas imperfeições nos amamos ainda mais. Flor que não se consome, fonte que jorra vida significativa.
És tudo o que não sou e tudo que há em mim falta em ti.
O que falta em nós dois é o tão chamado nada.
Pois tudo o que queremos é o que somos um para o outro.
Nas Mãos Desse Amor
Divinas essa pétalas
que vêm das lonjuras
das Constelações
desse Amor tamanho.
Não têm fim.
Não tem fim essa Presença,
a tolerância,
a esperança em mim.
Deito nas Mãos dessa Poesia Maior
a minha vida,
a minha história,
e vou, fortalecida
nessa alforria.
O que essas Mãos delineiam
eu cumpro.
Eis a minha flor mais bem cuidada:
Eis a minha vida
e o meu Amor.
O meu rumo.
Ainda é noite lá fora. Mas aqui o céu é iluminado por constelações. O mundo parece grande, pequeno e todo meu.
Olhar em teus olhos
é viajar até a galáxia de Andrômeda,
passear pelos bairros das constelações
de todas as estrelas,
e voltar realizado,
isso tudo
sem sair do lugar.
CONSTELAÇÕES
Sim, aquela ali é Orion,
os três orificios do cinto
nitidamente enfileirados para lá do horizonte.
E se te virares podes ver
Gémeos, muito nítida esta noite,
os gémeos com o olhar perdido no espaço como sempre.
Aquele grupo um pouco mais acima no céu
é Cassiopeia sentada na sua cadeira astral
se não estou em erro.
E mesmo acima de nossas cabeças,
não parece Virgínia Wolf
deslizando ao longo do Rio Ouse
na sua canoa insuflável?
Vês o sombreiro de aba larga e além,
a silhueta do remo, levantado, gotejando estrelas?
Que mulher linda
Nem a as constelações das estrelas
tem tanta beleza assim
Não há por do sol mais especial que você...
Em você vejo apenas a inspiração
através da beleza de uma mulher...
Altas projeções!
Vivências e frustrações.
Demasiei meus sentimentos,
Contemplando constelações....
Meu mundo e minhas versões
Meus versos e inspirações ....
Minhas lágrimas desaguando
ante rios de sofrimentos.
Extraviado em meu próprio espaço,
de vazios e lamentos!.
Observo o universo, referto de desamores!
Em jardins mortos,
Há quem contemple flores!
Dores e dores...
Diante a um mundo tão cinza
Há quem viva em cores.