Constância
Num dia, foste distância,
N'outro foste toque...
Num dia foste saudade,
N'outro foste constância...
Num dia foste abandono,
N'outro foste aconchego...
Num dia foste arrogância,
N'outro foste apego...
Em infindáveis noites foste frio...
Agora, delicioso calor...
Gostava de ouvir Vivaldi
Era como olhar o mar
Sua constância
Seu ir e vir.
Calmaria, agitação
Sempre compassado
Constante nas inconstâncias
Qual as cordas do violino
Acariciadas pelo arco
Ao sabor do artista passa da
Calmaria à agitação
Sem perder a suavidade,
A beleza, o esplendor.
A beleza da sua música ou do mar
Não a deixava alegre ou triste
Só em paz!
"Estou encantada com o modo masculino de tocar a vida. A simplicidade, o foco, a constância, a profundidade. As palavras necessárias, o silêncio que cria a exatidão. A força nos braços, nos pensamentos e na cabeça. Reis, heróis e guardiões: sim, os protetores existem. Andam por aí, disfarçados de maridos, amigos, terapeutas, pais, irmãos. Não querem subjugar, não querem humilhar, não querem aproveitar-se. Desejam, sim, cooperação e respeito; que os detalhes de seu ser e de seus gestos sejam observados e compreendidos para além da verborragia. O impulso de paz, dentro deles, vem misturado ao da intensidade. Que as mulheres como eu, acostumada ao universo dos problemas femininos, preocupadas em acabar com a desigualdade das chances, emocionem-se ao reconhecê-los."
Ame sempre...
"Alicerçar o amor provém do ter constância; é partir do mínimo para o extraordinário".
E enquanto a busca pelo prazer é uma constância nessa sociedade, o amor torna-se cada vez mais escasso.
Arrancar a pele, a carne, tem se tornado uma constância na vida deste humano que vos escreve. Procuro asas ao invés de ossos.
O ato de avaliar deve ser uma constância, pois deve ser entendido como a construção do autorretrato. É preciso examinar as práticas, para conhecer o que é e, acima de tudo, onde pretende-se chegar.
O Que é Amar a Não Ser...
O que é amar... a não ser
essa doce constância do querer
a fazer festa em nossos corações
Um misto de sonho, lágrima e riso!
Súbita, terna e louca alegria...
Chorar... Quando a saudade é sangria
Sonhar, e sonhar... É sonhar...
Eternizando a mágica do instante!
Aqui meu tudo tem sido nada!
E o nada se repete numa constância,
Que por acaso ou circunstância,
O nada está virando tudo!
Tudo que tenho e que já passou,
Tudo o que sei e hoje imagino.
E agora ando tão cansada...
Ah! Isso também é nada!
PRESSA. UMA CONSTÂNCIA NO MUNDO CORPORATIVO.
No século passado a pressa era inimiga da perfeição. No século atual a pressa é uma importante variável da Estratégia Competitiva.
Não é a força dos bons resultados, más a constância deles que levam os homens à felicidade. Assim como a constância de maus resultados podem levar os homens à desgraça.
REGREDIU
Onze da noite, tudo escuro.
Pensamentos fluem com constância.
Consigo inalar o ar mais puro
Me vejo pensando na infância.
Não fui egoísta
Pensei no geral
Sobre como era vista
E seu declínio [a]normal.
Observando com calma
Vem muita coisa na mente
Lembro-me das brincadeiras
E do jeito puro, inocente.
Em tempos remotos
Vivíamos um sub-mundo
Tanto que nem existem fotos
Está tudo na cabeça, bem lá no fundo.
Não havia apego ao material
Nada de computador ou celular.
Brincávamos, quase sempre no meu quintal,
Que era arejado e ampliava o magnífico luar.
O cenário era uma pequena vila
"Vila Sol Nascente"
Onde a vida era tranquila
E só morava boa gente.
Fora da minha casa
Tínhamos um quartel general
Cheio de frutas e animais,
Era o misterioso Horto Florestal.
Meu canto era aquele ali
Naquele mato escuro
Onde, de verdade, vivi
Subindo em árvores e caindo de maduro.
Era o lugar pra onde fugia
Onde tirava manga, laranja, mamão.
Corria do vigia.
Brincava de polícia e ladrão.
E isso é só uma parte
De uma época fenomenal.
Em que podíamos estar em Marte
E, em um piscar de olhos, ir ao Nepal.
Era perfeito!
Mas, chegou uma tal de evolução
A quem dou o nome de retrocesso.
E tudo aquilo que era feito a mão
Passou a ser, por uma máquina, impresso.
Inocência virou maldade
O claro virou obscuro.
O horto, uma raridade,
Foi cercado por um grande muro.
O rio, de tão poluído, secou.
Perdeu toda sua essência, sua beleza.
O verde acabou.
Uma enorme agressão à bela natureza!
Foi uma enorme destruição,
Aquilo que o próprio homem fez.
Hoje, esbanjando diversão,
Somente duas crianças, talvez três.
As ruas, já asfaltadas,
Foram tomadas pela violência
E por pessoas, coitadas,
Sem um pingo de inteligência.
Era perfeito!
Hoje, não é mais.
E assim, desse jeito,
Todos buscam por paz.
Eu, mero pensador,
Continuo escrevendo
Falando dessa minha dor.
Desse retrocesso que eu estou vendo.
Peço que tudo volte a ser como era
Que acabe toda essa tristeza
Peço que a maldita fera.
Volte a ser princesa.
Lamento pelas novas crianças
Que se divertem com moderação.
mas, ainda guardo esperanças.
De que elas saiam dessa ilusão.
Chamada, erroneamente, de evolução.
A constância da matemática é inconstante perante os desafios de uma nova humanidade. A holística de um mundo novo e quente por informação nova.