Consigo

Cerca de 100 frases e pensamentos: Consigo

Você não precisa morrer feliz quando seu dia chegar, mas deve morrer em paz consigo mesmo, achando, ou melhor, sabendo que viveu sua vida do início ao fim e que a vontade do Ka foi servida.

O que você é te controla, e ecoa tão alto, que eu não consigo ouvir o que você diz ao contrário.

Ralph Waldo Emerson
Letters and Social Aims

Ser livre significa em primeiro lugar ser responsável para consigo mesmo.

Depressa: o tempo foge e arrasta-nos consigo: o momento em que falo já está longe de mim.

Nicolas Boileau
BOILEAU, N., Epístolas

Todo o caráter coerente consigo mesmo tem sempre razão; perder a razão é a única contradição.

Autoridade: sem ela o homem não pode existir e, no entanto, ela traz consigo tanto o erro como a verdade.

O homem está sempre mais descontente com os outros quando se acha menos contente consigo próprio.

É tão indulgente o homem para consigo mesmo, que nunca julga ter-se aproveitado bastante da liberdade de se portar mal.

Quem quer a guerra está em guerra consigo.

Émile-Auguste Chartier
CHARTIER, Mars, Éditions de la Nouvelle revue française, 1921

Então!
Disfarçar minha dor
Eu não consigo dizer:
Somos sempre bons amigos
É muita mentira para mim...

Primeiro passo para a paz: reconciliar-se consigo próprio. É o que a gente pode fazer de mais concreto, por mais abstrato que pareça.

Como não consigo ser mau, aprendi a ser irônico.

Odeio pensar demais. Eu mesma consigo me deixar paranóica sozinha.

A qualidade de um pintor depende da quantidade de passado que traz consigo.

‎Agora que tudo perdeu a magia, se magia houve, e havia, eu não consigo mais ver nenhum anjo em você.

Odeio pessoas dramáticas que dizem “sem você eu não consigo respirar…” Tá namorando o oxigênio, é?

Não tenho facilidade de escrever. Jamais consigo expressar-me como teria desejado. Escrever é uma múltipla escolha entre mil expressões das quais nenhuma me satisfaz, ou melhor, nenhuma me satisfaz isoladamente

Cansado, cansado. (...) E não consigo tirar você da cabeça.

Não consigo me acostumar a ti, meu companheiro de caminhada que levo em meu pulso. Tua verdade é brutal. Cospes os segundos como balas de uma metralhadora. E teu arsenal é suficiente para te servir, leviano Nada.
Teus números são os números de mortos. Teu pulsar é frio como a foice.

Não consigo deixar de pensar nos tempos em quartos solitários, quando as únicas pessoas que batiam à minha porta eram as senhorias cobrando o aluguel atrasado ou o FBI. Vivia com ratos e camundongos e vinho, meu sangue escorria pelas paredes em um mundo que não conseguia compreender e ainda não compreendo. Em vez de levar a vida que eles levavam, eu passava fome. Fugia para dentro de minha própria mente e me escondia. Fechava todas as cortinas e ficava olhando para o teto. Quando saía, era para ir a um bar onde eu mendigava por bebida, andava a esmo, apanhava nos becos de homens bem alimentados e confiantes, de homens idiotas e com vidas confortáveis. Bem, ganhei algumas lutas, mas só porque era louco. Fiquei anos sem mulher, vivia de manteiga de amendoim e pão amanhecido e batatas cozidas. Eu era o idiota, o estúpido, o louco. Queria escrever, mas a máquina de escrever estava sempre penhorada. Então eu desistia e bebia...