Conselhos para Pais e Filhos
Teu peito filial
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Em teu peito filial
Encontro refúgio e conforto
Alento, carinho e consolo;
Quando ninguém mais pode,
De minhas dores me socorre.
Em teu peito filial
Minhas lágrimas se libertam
E minha vida passa a ter sentido;
Nele esqueço meu mundo de solidão,
desesperança e sonhos despedaçados.
Em teu peito filial
Fecho meus olhos sob o toque de teus dedos
A tocar minha orelha
Como ninguém jamais fez ou fará;
Eu teus braços volto a ser criança...
Em teu peito filial
Ouço teus segredos e te conto os meus
(Quando foges nas noites
A perambular sem desejo de voltar;
Mas sempre voltas para mim)
Em teu peito filial, filha,
Me sinto seguro e protegido,
Assim como em meu peito paternal
Tu sentes amor e proteção;
Somos um só ser, um só coração.
Por mais distantes que sejam
as veredas por onde caminhamos,
como uma árvore de muitos ramos
Sempre estaremos conectados por raízes
Repletos de lembranças felizes,
De ensinamentos
que nos ajudaram a ser quem somos
De um pai, que a nós estará ligado,
onde quer que estejamos.
No Evangelho de Mateus, no anúncio do nascimento de Jesus, nos mostra que a José foi confiado à missão de ser Pai de Jesus no plano material, nos lembra de que nem todo filho é do sangue do seu sangue, mas que todo filho é um presente de Deus não só para quem exerce a missão de pai, mas, para toda a humanidade, por isso a paternidade é uma missão tão linda.
(Leonardo da Silva Garcia)
Somos o capitão do nosso navio e se o abandonamos em algum momento, deixamos o navio à deriva desistindo da nossa liberdade e então renunciando a nossa responsabilidade e permitindo assim que o passado determine nosso futuro.
Estamos sempre em movimento e se quisermos ser o autor desse movimento,
precisamos escolher a direção e ir de acordo com ela de maneira bem atenta.
Somos livre para escolher ser quem somos.
Se eu soubesse o quão difícil seria me encontrar, teria tomado mais cuidado comigo pra não me perder.
Vá para o seu lugar de refúgio sem pressa. No começo pode ser difícil. Sua mente vai estar tão acelerada que você vai ter dificuldade em se concentrar. Mas com o passar do tempo, se você se entregar a esse hábito com frequência, sua mente vai ficar menos ansiosa. Deus vai se manifestar e, no silêncio da alma, você vai perceber toda a força de Sua presença. Com ela virão clareza e transformação, decisão e poder de mudança. Sua vida será iluminada por uma luz que você não conhecia e sua alma acariciada por um amor que você não previa.
Li uma crônica de Martha Medeiros hoje sobre a felicidade de uma criança e parei um tempo para refletir sobre isso. Essa escritora realmente parece profetizar alguns momentos da minha vida.
Viva Martha, que sempre me arranca lágrimas no canto do olho ou gracejos quando me ensina coisas sobre as mulheres, sobre a vida, sobre a humanidade, sobre a alma humana.
Logo eu, que já convivi com tantas pessoas sem alma, que fizeram dos filhos seres estranhos ou objetivos cumpridos de um "projeto de vida" mal rebuscado.
Observei de perto pessoas que "faziam filhos", semelhantes aos conceitos de "a fábrica - de Flusser" ou "ter filhos", modo aquisitivo de vida discorridos por Erich From em Novo Homem e Nova Sociedade.
Filho não pode ser projeto. Filho não é um objeto. Filho é "fruto" que sai de dentro, foi a união de duas sementes, de duas almas...
Aquele filho será terá sempre uma unidade com os outros dois corpos que o semearam, mesmo que se distanciem, seja por consenso, seja por desavença.
Deveria ser hediondo o crime de um genitor que tenta afastar o filho do outro, deveria cumprir pena todo aquele que faz alienação parental, que causa mais sofrimento à criança do que ao alvo que pretende atingir.
Porque o mundo ainda não descobriu o valor do amor? Que amor lançado é semente que germina facilmente, e o coração da criança será sempre uma terra fértil.
Os pais que amam os filhos relevam as barreiras existentes entre si e constroem pontes de amor, que os levam ao coração dos seus filhos. Mesmo que entre si não haja manifestações de amor aparente, quando amam os filhos com atitudes, já exercitam o amor mútuo entre si, inclusive! O amor é o elo invisível, acima das palavras...
Tinha entre minha entranhas o amor mais puro, enquanto quem colocou ele lá, esfaqueava minha alma em silêncio.
Por que fizeste isso comigo?
Por que colocaste teu amor em mim, ao mesmo tempo que aassassinva a minha alma, que gerava o nosso amor?
A carne vive, a alma morre, os olhos pingam, a boca cala, o útero gera, a mãe nasce, a mulher morre, o homem foge e o amor renasce.
Empreender só faz sentido se for para viver e usufruir o melhor com a sua família. Se te afasta ou te tornas indiferente a ela, então não faz sentido ter sucesso no negócio e fracassar em seu lar.
O imigrante libanês.
Um dia...
Cansados da luta insana,
da fúria dos elementos,
Da escassez de comida,
da falta de trabalho,
de tantas guerras.
Um dia então...
Já cansados....
de ver as necessidades dos filhos pequenos,
de ver o cruel e insano sofrimento de todos,
tanto os pequenos como os velhos, indefesos.
Foi quando então decidiram no desespero
fazer uso das minguadas economias,
juntadas nos extremos de suas agonias,
e partir, o coração lacerado pela dor...partir...
para onde o vento melhor sorte tivesse
espalharam-se pelo mundo inteiro,
para buscar para si e para os seus um melhor porvir.
Muitos vieram ao nosso Brasil,
imenso e desconhecido pais,
e aqui chegando,
com muita luta e com muita garra
com imenso sacrifício,
aprenderam precariamente a fala
e foram criando suas famílias,
e foram pouco a pouco prosperando
nem tanto pelo que ganhavam..
mas pelo tanto que poupavam,
negando tudo a si próprios
tudo que podiam
e aos filhos tudo ofereciam,
que cresceram em um mundo novo,
sem guerras e perseguições,
essa é a história do povo libanês,
povo guerreiro e altaneiro,
que decidiu um dia, humildemente..
a sua tão bela, inclemente
e sofrida terra deixar.
Essa é a história,
sintetizada em meus humildes versos,
de milhares de imigrantes,
para melhor explicar aos hoje
milhões de descendentes
desse povo heroico e humilde:
O povo Libanês.
Cada um será sempre como é, mas multidimensionais e somos muitos, somos muito. Sem limites...
Das minhas partes, tenho em mim a doméstica, dessas q lava passa e cozinha. E gosto de radinho na cozinha.
Tenho também em mim um útero imaginário, desses que ocupa em mim espaços "mater-paternais", isso não não é bem visto mas acho que todos deveriam ser um pouco mãe, um pouco pai, um pouco avô, um pouco avó...
seja...