Conscientização Água
Final da Sul-Americana
Um time do estado Catarinense
Um avião que caiu e matou
Os jogadores da Chapecoense.
Entre os minérios de ferro
Entre a Vale e a sua imagem
Já não sabem o valor da vida
Será que vale uma barragem?
Mar de lama em Mariana
Um desastre industrial
Destruição,mortes,contaminação
Causou o maior Impacto Ambiental.
Sem falar em Brumadinho
As sirenes não tocaram
Onde estão os responsáveis,
Pelas vidas que ali se acabaram?
Lixos jogados no chão e nos rios
Causando a poluição
A natureza manda sua resposta
Com a chuva vem a destruição.
Rio de Janeiro e São Paulo
Dois grandes Temporais
Enchentes,deslizamentos,perdas
Deixaram vitimas fatais.
Tão jovens sairam de casa
Pelos sonhos foram guiados
Mas la no Ninho do Urubu
Pelo fogo foram Ceifados.
Uma perda no Jornalismo
Um Helicoptero e um caminhão
Entre morte e heroismo
Entre emoção e comoção.
Um homem,um presidente
Um governo ou uma sentinela?
Falta alimentos e medicamentos
Na Crise da Venezuela.
Um surto ou a maldade?
Um ato deshumano
Mais vidas foram levadas
No massacre em Suzano.
Na rádio,Internet,Televisão
As tragédias são anunciadas
Terra,Água,Fogo,Ar
E também pessoas assassinadas.
O semblante da beleza pura que traz a calmaria e aconchega o coração... o azul do oceano, a pureza da natureza e o barulho suave das ondas atrai a força da paz interior e o querer permanecer em suas águas claras e cristalinas que purifica todo o ser.
“O argumento do estúpido sempre será a pedra, enquanto que o sábio, em sua serenidade, sempre o convencerá por oferecer a palavra como um copo de água revigorante.”
Que a água sagrada
leve. ..
lave...
limpe ...
banhe me
com sal e me livre de
todo mal ...
Assim seja!
Assim se faça para o bem maior !
Marcia Maria Matos
É preciso muito vento para fazer água de poço balançar. É preciso muito vento para fazer um prédio bem construído cair. Você entende?
Chuva caindo, o céu se esvaindo, nuvens chorando e a terra à consolando.
Ainda a chover, água traz vida e nos faz florescer.
Nuvem que chora, parece que implora para nosso amor crescer.
O sono chegando, chorando ou amando, vou me esvair para enfim dormir.
Saudades eu deixo, sonho com flores, sonho contigo, sonho com odores, sonho com você aqui comigo...
Que terno! - disse ele do poema que leu, e logo complementou: é um verdadeiro presente que se dá a quem se gosta...
E o diálogo seguiu em forma de prosa em meus pensamentos, afinal, sempre gostara de escrever:
- Seu moço, posso saber porque "tai" rindo tanto feito "tabacudo"?
- "É mode quê" eu voltei pra ca!
- "Mai comé" que tu fica feliz em voltar pra essa terra infeliz? Aqui "num" tem nada de bom.
- Eu sentia falta do gosto da água e do cheiro de barro. "Oia" pra isso: o pasto cresceu. Tem até flor, aí eu catei uma e dei pra Tôinha.
- E é por causa disso que tu tá tá sorrindo? Tu é doido! Lá na "capitá" tu tem tudo...
- Menino, meu tudo é Tôinha. "Num" adiantava muito não. "Mai" sorte que percebi isso logo e ela ainda me queria. "Num" pude trazer nada de lá... Mas essa flor, sim, essa flor ela gostou. Disse até que vai colocar num vaso. Foi lá na feira comprar.
- Tu é doido! Tu é doido João.
- Eu sou doido de amor! Só se for...
Tôinha colocou a flor no vaso e no cabelo também. Se arrumou, passou perfume que João gosta e o chamou para comer.
- Eu trouxe esse CD de "capiba" da "fêra" pra tu. Ainda gosta?
- Não precisava minha, flor!
Não restou nada do cuscuz com galinha e pão que Tôinha fez. Foi tudo tão inesperado. Mal sabia ela que depois de dois anos e sete meses iria rever João. Nunca, nenhuma vez, se falaram depois que brigaram.
Amor verdadeiro não morre, se materializa numa rosa do sertão, num pedaço de pão, num perfume lembrado, num CD que foi comprado. O amor está num sorriso estampado de quem volta feliz para casa, na certeza de encontrar sua amada.
Perguntei para as nuvens o que significa amar e partir. De repente gotinhas de água caíram do céu... não sei, mas não entendi o choro.
“Um balde de água num barco sob um sol escaldante, navega sobre o mar. Se a água do balde for sensata, lutará para se juntar às águas livres do mar, mas se for insensata, resistirá em ficar no barco e apenas lhe sobrará ser dissolvida como vapor ou consumida pela sede do barqueiro.”
Um rio é uma veia exposta da Mãe Terra, fluindo a seiva da vida para alimentar todas as suas criaturas. As águas falam de amor. As águas cantam o amor divino enquanto escorrem sobre o solo terreno. À sua volta, a vida torna-se exuberante, e o verde se arrobusta em espetacular grandeza.
Amor ao Extremo
Ele é o meu sol
Eu sou a lua dele
Perto de mim ele sofre
longe dele eu sofro
Ele é a rocha
Eu sou a água
Ele é o vento
Eu sou a arvóre
Ele é o meu chão
Eu sou suas raízes
Nada nos separa,
Sou de terra
Você de água
Avança preparada
No nosso melhor momento
Chega mas invadindo
E faz onda de calor
Me pego estremecendo
Sou todo seu meu amor
Me jogo na sua
É de cara lavada
É queda abrupta
Desejo não cala
A mesma sensação
Por tanto tempo
A pele já não basta
Me rasga a carne
Me toca a alma
Já me sinto tão seu
E quando sou todo
Você vem e me fala
Sou toda sua
É fusão de lava
Erupção ininterrupta
Vigora, exala
vida, sonho e amor
Nosso melhor é ser
no outro o bem mais preciso
Que nunca falte você
Sem amor não vivo
As vezes dá uma vontade de se esconder num canto, chorar e não fazer mais nada.
Mas ai eu lembro que vivo mais para outros que para mim.
Passo uma água no rosto e sigo a vida.
A mesma água que mata a sede por vida sem medida e sem controle, afoga, asfixia e extingue a vida, com a morte.
viva com amor, viva leve, viva com saúde.
não carregue nada, a não ser o amor e seus alicerces.
não se aflija por problemas alheios, nem os crie.
Deixa fluir como a água.
A Estrada
Tudo o que posso fazer,
É irrelevante, insignificante,
Diante da tua glória !
Sou esse pedaço de barro,
Aprendendo a se ver pó,
Nas mãos incrivelmente habilidosas
Do Criador do Universo.
Com habilidade de mestre, grito aos quatro ventos,
Diante do céu e da terra
Minha total dependência do teu Espírito.
Tua graça,
Me basta.
Tu dizes. Eu acredito!
Bastante Graça...
Um oceano dela,
Enchendo meus poros esvaziados de mim.
No fim das contas,
No deserto que eu sou,
Árido e poeirento,
És o manancial de Águas Vivas...
A fonte que faz tudo valer á pena.
A brisa que me alivia e gentilmente,
Me empurra para frente,
Neste novo e vivo Caminho.