Conscientização Água
MEUS RABISCOS
É calmo como água fresca
De mar sereno no entardecer
Tranquilo, aguardando a Lua
E o Sol se recolher
É onda que rola serena
Saudando o amanhecer.
E quando o dia desperta
É como açoite do vento
Tira minha tranquilidade
Bagunça meu pensamento
Invadindo minha calma
Me perco pou um momento.
É riacho de lágrimas saudosas
Ou rio de gargalhadas,
De correnteza sem fim
Misturas embaralhadas
É essa saudade doida
Chegando nas madrugadas.
E assim são meus rabiscos
Às vezes nada presta
Quase nada me inspira
A razão e o desejo protesta
Nesse caminho confuso
Embaralha a alma da poeta.
Autoria Irá Rodrigues.
“Definitivamente amo o mar, estar na água, abraçada por ela; inclusive nadar numa boa piscina. Submergir me faz encontrar um silêncio onde a mente fica ou vai livremente a qualquer lugar, mesmo que simplesmente parada por segundos, e em paz!”
#bysissym
Deus não precisa lhe dar água para saciar a sua sede.
Não precisa lhe dar o pão para matar a sua fome.
Não precisa lhe dar uma casa para você ter um teto.
Mas o diabo precisa lhe dar tudo e mesmo assim você continuará sem nada!
A água, líquido precioso que flui pela Terra, é a essência da vida e a fonte de nossa existência. Devemos protegê-la, valorizá-la e preservá-la, pois é através dela que encontramos purificação, renovação e a conexão com a natureza.
Em face à realidade e à moral, sejamos mais como a água, que frente à rocha se curva sem partir, e frente ao óleo se dobra sem se misturar.
ESPERANÇA
Muitos são os que carregam
água na peneira,
como disse o poeta
Manoel de Barros,
e esperança como estrela
na lapela.
Muitos são os que acreditam
em coisas simples e limpas,
em coisas essenciais,
amor, amizade, delicadeza,
paz,
e tantas outras palavras,
antigas e urgentes.
Lamento
Como a agua lisa de uma praia cercada por ilhas
A calmaria dentro de mim me assombra
Poesias vem e vão em pilhas
No silêncio vazio das sombras
Imaginações , soluções , parecem ter me sido arrancada
A alma quase desfalece no desespero
Cicatrizes abertas , atadura tirada
Lutando ferozmente , cortado pelo medo
De onde vem esse mal senão de mim
A natureza humana e infantil e imatura
Metade da vida vc aprende sim
A outra metade você se cura
A vida quando vazia não te oferece muito senão tristeza
Qual o sentido de prolongar os dias na turvez desses pensamentos
Coração escravizado tirou me toda beleza
Restando apenas o lamento
Sentia sede
Bebia agua
Mas a sede não parava
Sentia força
E sonolência
Sentia fome
Mas passava
Pensava distante
Só que sobre o nada
Sentia cansaço
Mas n dormia
Fechava os olhos
Mas logo os abria
Preparava o café
e não comia
Olhava para longe
e nada havia
Pensava distante
Mas não era sobre a vida
Era como ressaca
Sem alcool
Sem nada
Olho cansado
Pele seca
Olho cansado
Pálpebra seca
Olho morto
Pele seca
Lá estava minha agua
Na mesa
E Apenas a tarefa
Que eu havia de terminar
Que ruminava na minha cabeça
Na qual eu havia de não-procrastinar
"Seja presente como a terra
Seja intenso como o fogo
Seja fluído como a água
Seja livre como o ar
Seja tudo como o vazio"
Somos filhos da terra e da água, elus são nossos ancestrais. Como lidamos com a nossa ancestralidade muda o nosso presentee o futuro.
lagrimas
seus olhos esbugalhados
lacrimejam água salgada.
e seu psicológico abalado, te deixa uma dor incomparável,
tornando a dor física algo inferior.
o ser humano chora por vários motivos
a mente, te deixa inútil.
e seus pensamentos ativos mais ainda.
pois a única coisa que lágrimas demonstram são fraqueza.
é como esvaziar suas impurezas.
quem ou o quê? te faz chorar.
lagrimas caem dos seus olhos
e deslizam sobre sua pele
você se cobre de culpa
e se bombardeia com perguntas.
porém, ainda não consegue falar.
e mais uma vez
"sua mente mente pra si mesmo".
Sou brisa leve, mas saliente
Permeada por gotículas de água
Que hidratam o ambiente
Dispersando a luz em prisma
E também sou vendaval,
Com gotas frias e dolorosas,
Que remexe o material e imaterial,
Bagunçando a _eco_ por cisma
Mas nem todo temporal
Vem pra atrapalhar sua vida
Alguns limpam caminhos
Revelando como a brisa é colorida
Aqueles que pregam solidariedade e virtude nas redes sociais são os mesmos capazes de recusar água ao vizinho sedento.
Velejando ao mar aberto,
Tempestade em copo de água,
Ó copo frágil e forte,
Na verdade sempre esteve vazio.
Eu decidi me tornar uma árvore. Deste dia em diante não sentirei saudades, mas aceitarei minha água e meu sol conforme me forem dados. Viverei em comunhão ininterrupta com meu solo sagrado, agarrando-me firmemente às minhas raízes. Permanecerei alto e constante de acordo com minha natureza, independentemente da consideração mundana por mim. Vou me curvar ao vento e ser um coração aberto para o que vier descansar ou aninhar-se em mim.
Não lutarei contra as estações, mas deixarei cair minhas folhas no devido tempo e ficarei em silêncio quando o inverno me pedir descanso. Adquirirei idade em anéis anuais que mostram minha textura crescente e não terei vergonha. Darei sombra aos cansados e ampararei os fracos. Vou receber uma audiência de cigarras e deixá-los falar. Não vacilarei diante da opinião das massas nem questionarei meu florescimento peculiar. A autoconsciência não me conhecerá, pois estarei mergulhado nas correntes imaculadas do ser e não terei dúvidas dentro de mim.
Eu não vou temer. Serei refém do Amor verdadeiro. Darei frutos fiéis do ventre brilhante do santuário. Minhas feridas se transformarão em nós retorcidos de transformação e revelação. O céu abençoará minha nudez com os elementos que escolher, e não procurarei abrigo. Não esquecerei meus antepassados, não atacarei meus vizinhos nem usarei uma língua ofensiva. Vou assobiar nas rajadas, rir das crianças e vagar ricamente na tempestade. Chorarei minha seiva livremente e usarei minha casca com ternura. Quando o jovem Amor esculpir seus sonhos em meu lado indefeso, eu permanecerei.
Crescerei onde quer que minha semente brote e deixarei minha história me embelezar. Vou desembainhar minha fragrância e liberar minhas mudas para sua própria representação, meus galhos nunca atrapalhando. Não vou invejar as serras e os machados, nem me atormentar quando os rancorosos vierem me irritar. Eu desaparecerei no Amor e não serei tocado.
Carregarei modestamente minha folhagem e suportarei o orgulho das criaturas. Em meio a todo o barulho e rangidos nocivos, permanecerei em silêncio e sorrindo, minha cadência firme e ainda assim sem sela, nenhum arreio desamarrado, não ficarei confuso. Eu serei a Paz. Eu serei amor. Estarei no caos, ainda, e no momento, enquanto outros trocam suas almas por atrações de carnaval, ainda estarei, uma árvore.
Paulo Salah Din 🌳🇸🇦🇵🇸
Concluir projetos que se escreve em um papel como plano é tão gratificante quanto um copo de água bem gelada em momento de sede extrema.
Eu nunca imaginei que a água caindo do chuveiro fosse uma fonte salutar de bons hábitos para mim: tomar banho, ao mesmo tempo, orar, interceder, me exercitar, proferir palavras tão edificantes para serem levadas aos destinatários, entre espumas ao vento, profusas bolhas de sabão...