Conscientização Água
FINAL DE SEMANA - DIGNO DE UM FILME ÁGUA COM AÇÚCAR
Pela noite afora, vem luares e neblinas, vem o vento nos tocar lentamente na forma de brisa alisando nossa face. O tempo muda o tom e trás os versos descontraídos de fim de semana e os verbos cumprir, fazer e atender passam a ser trocados por relaxar, descansar e entreter. Tudo chega como se estivéssemos em outro planeta, não habitado por chefes, intrigas nem dilemas, outra constelação de estrelas aparece no céu, nunca vistas durante a semana. E beberemos os sonhos com aperitivos de versos. Que seja um feliz fim de semana, repleto de imaginação, sonhos, fantasias e poemas, pois realidade é uma palavra que só tem sentido na segunda-feira.
TENHAMOS UM FINAL DE SEMANA DIGNO DE UM FILME ÁGUA COM AÇÚCAR!
POÇA D'ÁGUA
Umberto Sussela Filho
Olhe que coisa mais linda! Assim disse um homem a um amigo, observe! Que coisa mais linda!
E a continuar sua história retratava o momento em que um homem a seu lado admirava uma poça d'água, exatamente, uma poça d'água formada pelas chuvas antecedentes.
Este homem mudou-se para o sul, cansado e entristecido pela fome, pela morte e pela sede.
Escutei atentamente os detalhes sobre aquele momento, que aos olhos de muitos, seria apenas uma poça d'água.
Assim somos nós, caminhantes que procuram coisas insignificantes que ao longo da trajetória vão perdendo o valor de que nunca tiveram.
As coisas mais simples que nos trazem o significado de humanidade são perdidas e esquecidas por nós ao longo do caminho.
Quando crianças, todos nós nascemos e trazemos o sentido de humanidade presente em nossas vidas, o carinho, o afeto, o sorriso, a despreocupação com o futuro e com o contar do tempo, apenas a vontade de ser feliz.
Encaramos a vida enquanto crianças, de forma pura e simples, como deveria ser, com sentidos de humanidade. Mas ao despertar da razão, escolhemos outras prioridades, buscamos conquistas e bens para nutrir olhos alheios e esquecemos daquelas coisas tão simples, que nos fazem tão bem.
Assim são as poças d'água que nos trazem as chuvas, assim é o sorriso, o bem, o abraço, a felicidade de estar junto e apreciar tudo a seu tempo, sem relógio, sem valores, sem acúmulos.
A comparação da emoção daquele homem ao ver a água abundante sobre o chão, significa tudo aquilo que temos que perder para aprendermos a dar valor.
As coisas simples que temos são iguais a poças d'água que não apreciamos pelo caminho, quantos sorrisos, abraços, amigos, carinhos, conversas, foram deixados de lado, como poças d'água sem valor.
Mas para aquele homem que conviveu com a sede, com a fome, com a desesperança, a água empoçada representava a alegria e o agradecimento, que muitas vezes esquecemos e deixamos secar.
Que tudo aquilo que nos faz bem tragamos a gratidão e o apreço, que nossos maiores bens não sejam perdidos para depois serem apreciados.
Que tudo e todos que nos rodeiam ganhem atenção e cuidados, para que a estiagem não absorva o que tem valor, que não absorva o sentido de humanidade, porque só quem viveu e vive na estiagem do amor aos seus, sabe apreciar e dar valor a uma simples poça d'água.
Lembro-me de coisas que quase perdi,
Certa vez meu celular caiu num balde com água, entrei em pânico, foi quase...
Pensei numa forma de recupera-lo
E descobri, coloquei no arroz e depois de um tempo perfeito alí ele estava.
Havia um livro que amava muito e ainda não havia terminado,
Ele caiu na privada e fiquei apavorado, e mais rápido que pude tirei ele daquele buraco.
Com ele tive muito cuidado, botei pra secar no sol e ele ainda ficou inteiro, ele não era o mesmo, mas consegui lê-lo.
Dentre todas essas coisas, existe uma que não é objeto, muito mais precioso que todas elas, foi alguém que perdi, que como aquele livro não terminei de ler, sofri muito mais, ainda mais por não saber o que fazer, porque não tem circuitos, nem folhas molhadas, mas eu sei que foi quando quase perdi todas elas que meu cuidado se redobrou, nunca mais deixei perto de um balde,
Nem nunca mais da privada,
Talvez o que tinhamos não seja o mesmo como aquele livro, suas folhas ficaram onduladas, mas ainda sim seja possível viver até o final essa história, porque não esqueço cada verso que escreveste, nas folhas amareladas da minha memória.
Um copo de água, muitas das vezes sai bem mais barato que 1 Kg de ouro. Todos seres existentes do planeta terra precisa de água para sobrevivência - porém nem todos precizam de ouro, se colocado em uma balança 1 Kg de ouro e 1 L de água qual seria a escolha dos 7 bilhões de habitantes do planeta terra? Em pleno século XXI.
Em vez de deixar seu sonho ir de água abaixo, mande as pedras que estão no caminho, e siga em frente...
O brando é mais forte que o duro; a água, mais forte que a rocha; o amor, mais forte que a violência.
Voz nordestina!
Aqui o tempo é veloz
mas esse povo trabalha
mesmo sem água na foz
nem escorrendo na calha
com medo da seca feroz
o nordestino solta a voz
e ninguém mexe uma palha.
A cobiça, a inveja, a avareza são sentimentos tão fluídos quanto à água e penetrarão facilmente em sua mente se ela não estiver muito bem calafetada contra essas deformadoras da personalidade e, tenha certeza, causarão tantos estragos como a água da chuva infiltrada em telhados mal impermeabilizados! (Pedro Marcos)
Sem água!
No sertão de água escassa
o verde aqui quase não tem
a chuva é quem ameaça
passa perto mas não vem
mas a fé carrega a graça
sem ajuda de ninguém.
A brisa bate na água, vem como uma brisa fresca em meu rosto, onde dá um frescor que me alivia a alma.
Essa brisa é muito maravilhosa.
Me acalma em todos os sentidos.
Me faz pensar em coisas boas que me acontece no meu dia a dia.
Me faz ter pensamentos positivos e nunca desistir dos meus sonhos..
Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.
2.
Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a como o risco.
Já ouviu o barulho da água caindo em tuas mãos?
O som da respiração de duas pessoas que se abraçam?
O toque ....
Já prestou atenção no sorriso de pessoas a seu lado?
O som das páginas de um livro sendo folheados?
O passinho da joaninha nas folhas de uma árvore?
O som do carinho das peles das mãos se entrelaçando... Observe a ternura da vida...O instante ❤️
Eliane
Mulheres, vaso de flores.
Água, sede de amores.
Vida enfeitando o mundo... Dolores.
Ventos de paixão, sol de desatinos;
desenhando sorrisos em olhos masculinos.
Fogo que fascina; na arte de ser menina, feminina flor mulher.
Talvani Lima
A água...
No meio do caminho, o encontro com o inesperado faz a gente imaginar que a vida, mostra aquilo que realmente possui importância quando tudo, parece sem motivação.
A água, corre sem a preocupação de saber para onde vai, atravessa aqui e ali e de alguma forma, descobre um cantinho para ficar e mais tarde, outro caminho. Sabe que é necessário continuar.
by/erotildes vittoria
Frase do dia 30/04/2017
Tirar conclusões sem provas é como tomar banho sem água. Vai sempre sentir-se sujo.
Eta mizera seu joão,
onde vais tu avexado deste jeito,
- buscar aguá!
- boca seca não segura enxada.
Nem enxada da camiseta seu joão.
- Por que se queixa?
Sabes tu mais do que eu,
que não chove no sertão,
e o rio que nos prometeram,
e apenas uma vala de concreto ao chão.
GOIABATEMBIXO