Conscientização Água
Eu não sou água, não tenho seu tempo e nem a sua paciência, eu sou marreta e se eu bato, bato, bato e a pedra não fura, mudo de pedreira se não é eu que quebro.
A vida só é cruel para os inermes, que fazem tempestades em copos d’água, vivendo nas podridões como vermes e fazendo respiração boca a boca em suas mágoas.
Não sou com um trem que segue seu trilho com um destino certo, sou como a água que por onde passa deixa suas marcas suas lembranças e até mesmo suas desgraças. Tudo depende de como você me vê!
E que as coisas ruins virem poeira. Se grudarem em mim eu bato a mão, jogo água e sabão, deixo a poeira baixar e prossigo, como se nunca houvessem existido.
O brilho dos teus olhos
é como a água cristalina
a água que me inunda
a água que me domina.
O brilho dos teus olhos
é como ver o sol nascer
é uma luz que me dá forças
a cada amanhecer.
O brilho dos teus olhos
é como o soar de uma canção
é uma batida mais suave
como a batida do meu coração.
Eu já estava cansada de ir até o poço para beber de uma água que não saciava por completo .
Por muito tempo eu procurei por verdadeira felicidade e não achei.
Passei anos bebendo de amizades, família, festas, vícios, amores e quanto mais eu bebia mais eu sentia sede.
Eu tinha sede de vida ...
Foi um alívio ouvir daquele Homem que ele podia me dar a água viva,
da qual eu beberia e não teria mais sede, e esta água me deu mais que vida, me curou das decepções vividas durante tanto tempo, dos traumas e eu pude enfim quebrar o jarro do qual eu era tão dependente, o jarro que se chamava solidão o qual eu tentava encher de tantas coisas vãs .
Choro
Aceito baldes de água fria,
porque minha menina
dos olhos está com sede
e quer se saciar.
Quer mandar o peso sair,
a tristeza fugir,
pra de novo te encontrar.
E depois deixar,
por tanto amar,
tudo vazar:
toda essa água
já salgada,
escorrendo mansa e
descendo quente
pelo meu olhar...
Te vejo então na minha frente
e percebo que você é o meu reflexo.
Mesmo parecendo sem nexo,
choro!
Te devolvo assim a água fria...
Perdoa amor, a ironia!
A água límpida que vem do céu escorre sobre o meu corpo tremulo e quente
suaviza o meu semblante
limpa a minha podre alma
A agua que escorre por este chão imundo tocou minha pele e escorreu sua vida em meu ser morto
Azul
Verde
Amarelo
Agora vejo as cores que um dia você roubou de mim
Agora sinto a vida se fartar de mim
uma hora a gente tem que dizer um basta para a dor
Deixo a vida se fartar de mim neste momento
E ordeno: Leve-me ao seu mundo de águas calmas e jardins de édem
Permita-me sentir a sua fria quentura
A sua doce amargura
Venha, e tome-se de mim.
Água
Lágrimas de amor
quando vem...vem
estouro de boiada
feito repressa que se rompe
vem...não tem jeito...vem.
Pode ser água ou pedra...só descobre a verdade quem mergulha de cabeça. E para ser sincero, no fim não importa se a recompensa é boa ou ruim, até porque, chorando ou sorrindo nada muda o fato que a vida continua curta, finda...breve demais para indecisão
O amor é como água em nossas mãos em forma de concha. Ela fica lá, mas com o tempo escoa por entre os nossos dedos!
-Divirta-se, disse Amélia com os olhos cheios d'água, escorrendo uma lágrima apenas no lado esquerdo da face e com uma boca silenciosa. Ela não estava sofrendo por Pedro, ela estava se libertando de uma vida sem felicidade e prazer, realmente daqui pra frente serão dias alegres e muito divertidos querida Amélia, pena que a ação lhe foi tolhida. Porque Senhor tempo, tanto cinismo e sarcasmo? Assim partiu a moça montada em um cavalo preto rumo ao desconhecido, porém, longe de tudo, talvez era essa a plenitude que tanta falava. Hoje vi Pedro sentado sentindo falta. Infelizmente aprendemos apenas quando perdemos certas coisas, objeto ela era. Afinal quem era Amélia? Eu? Você? Nossa, quantas "Amélias"? O destino é esse meu caro, aceitar tudo que não faz sentido em nome da felicidade inventada, imposta e inatingível, quero ir Amélia, com você, me espere.
A Água do Mar Vermelho é Azul
A água do mar vermelho...
É azul,
É azul...
Azul como...
um beijo gelado
em sua boca.
O céu e o mar...
A fúria louca.
Azul como a cor masculina,
um beijo na sua boca
de Norte a Sul...
E o brilho do farol
dos ventos...
E a força bem maior do tempo
se encontrem em um
só plano,
em um só som.