Conscientização Água
Pego meu violão caminho pela chuva, olho para o céu vejo as gotas d’água cair sobre o chão tão profundo quanto meu coração, sigo enfrente pois sei que vou te encontrar no meio do caminho, nada pode me parar, nem chuvas, tempestades, nem o frio, nem o calor, não vou parar de caminhar enquanto eu não te encontrar.
Imagine a mais pura e cristalina água e você deixa cair um pouco de terra, ela não deixa de ser o que sempre foi mais é alterada. Assim são as mais belas palavras com elementos de decoro e coloquialismo, é imprescindível para a beleza que se socialize elegantemente com a harmônia.
“Não era só mais um domingo chuvoso onde ela se encontrava olhando as mínimas gotas de água que escorriam pelo vidro de sua alma. Ela ouvia seu coração batendo, seus sentimentos indo embora, tudo que um dia ela achou que conheceu estava dizendo adeus, para sempre. Ela se privava de seus sentidos, porque sabia que eles eram mais aguçado do que o normal, não valia a pena tentá-los desse jeito, não a troco de nada. A ideia de ser imune, invulnerável a qualquer tipo de emoção era arrasadoramente tóxica. Era venenosa, mas como sempre, só mais uma vez, ela tinha que se entregar a toxina. Ela já a conhecia, sabia como funcionava, sabia que lá na frente teria suas consequências, mas e daí? Nada tão doloroso quanto se sentir usada, e iludida, como se toda sua história tivesse sido confiada nas chamas da estupidez. Estúpida era ela acreditando, e confiando. E, daí que o veneno a consumiria? A frieza, e a indiferença sempre foram suas melhores amigas, sempre se privando dessa estupidez que chamamos de “paixão”. Ela fora avisada várias e várias vezes que sua falta de estabilidade a traria consequências terríveis, como se tudo isso já não fosse esperado. Quando ela era uma “princesa de gelo”, não se magoava, ou se feria, ou muito menos compartilhava seus desejos e seus medos. Não deixava ninguém chegar tão fundo assim. E daí, que acabaria sozinha e mal-amada? Quem liga para esse tipo de coisa? Gostava mesmo da chuva, do domingo tedioso, onde só olhar para o horizonte bastava. Para quê se iludir novamente? Quando ela era inabalável, não se entendia com emoções, sentimentos e preocupações desnecessárias. Era forte, destemida. Poderosa. Era do seu jeito, ou nada feito. Era na hora que queria, ou nada feito. Era com suas prioridades, ou nada feito. Era sem sentimentos e ilusões, ou nada feito. Era do jeito da “princesa de gelo”. Tudo simples. Tudo fácil. Tudo planejado. Tudo mal resolvido. Tudo sem sentimentos. Tudo sem seu sentido aguçado. Tudo sem vida…”
Seria tão bom se depois da chuva a agua que entrou dentro de casa fosse com ela srsrs, é pedir demais né?
Vida sensível como um espelho d’agua...
Quando a noite escura chega...
Como um remanso, manso...
Vida com esperança...
Sei que parece loucura, mas seu sorriso, lavou a minha alma. Feito água e sabão, levou embora as impurezas, e me deu leveza. Depois que você sorriu para mim, eu também sorri para você.
Praia
Pegadas curtas
na areia.
Eu me ponho a acompanhar.
Quando acabam
junto a água,
vejo longe
uma criança se afogar...
Pulei na água,
assustada,
procurando por aquele ser.
Nada vejo!
Talvez eu tenha
começado a enlouquecer.
"Pequeno garoto mestiço,
Habitante de um bairro periférico [ sem água, comida ou energia],
Vive ao barro comer, geofagia?! Fome?! Vermes?!
Não, não, meu caro! Desigualdade e desespero, que fazem suas tripas revolverem,
Em um movimento intenso, profundo e doloroso da realidade de um país de todos, rico e sem pobreza.
A sina dos Severinos continua,
Migraram para o centro-sul da Terra Mãe Gentil,
Edificaram seus palacetes, casebres de alvenaria,
O saneamento dar ânsias de vômito,
Odores urbanos - metano, gás do pântano.
Campos de batalhas - rojões de metralhadoras, balas que não adocicam a boca,
Mas que matam,
[ toda diversidade de canhões em um único quartel militar - o do tráfico."
No chuveiro enquanto a água cai o banho fica em segundo plano, sou levado pelas gotas, analiso, crio, e sonho. Meu momento, meu corpo, meus pensamentos, minha escuridão.
A vida é como um copo de agua em um dia ensolarado
E eu sou uma pessoa com muita sede.
Por isso vivo a vida intensamente,
pois não sei quando esse copo pode vir a acabar,
por mais que esse copo seja grande e longo, uma hora acaba,
e tudo passa muito rapido...
É como virar um copo de agua no verão, com um calor de 40º
Cada gota desse copo tem que ser degustado com prazer, sorrindo, se sentindo bem.
Nem todas as gotas são boas, alguma gotas podem escorrer ou cair no chão, a gente sempre sofre perdas, isso é inevitavel, só temos que segurar firme o copo para não deixar ele escorregar e derramar todas as gotas da nossa vida, quebrando o vidro e não tendo mais uma gota para matar essa sede de verão, tornando um caminho sem volta, um copo quebrado sem agua.
Se perder algumas gotas, não olhe para baixo vendo ela cair, olhe para cima, erga seu queixo, olhe para seu copo e veja quanto de agua ainda tens para beber e sorria... por mais que tenha muita agua, acaba rapido
Essa sede é insaciavel e eu tenho muita sede...
Paixão é tão duradoura como tinta guache diluída em água.
Já o amor é indelével - por mais que tente apagar, não sai nunca mais.
Você entra de baixo do chuveiro chorando com o som da aguá abafando seu desespero, com você rezando que sua dor saia junto com as lagrimas e indo embora disfarçada no meio das águas que saia do chuveiro, mais isso não acontece o tempo que você esta ali vai passando e você sai com os olhos vermelhos se sentindo mais aliviado.. até que um pensamento passa na sua cabeça, um momento que você relembra no meio de tantas lembranças, você percebe que como as lagrimas camufladas nas gostas d' água a dor se escondeu em um alivio passageiro.
Escrevi na mao , o nome da dona do coraçao , a agua venho e tentou apagar ,
peguei e tirei uma foto para nunca se acabar .