Consciência
Posso eu fugir da minha consciência? Desejo apenas segundos da mais verdadeira paz, será isto pedir demais? Queria ser poupado dos incontáveis questionamentos, do auto conhecimento sobre si mesmo ou da procura incessante de respostas...O espírito da curiosidade humana, do instinto descobridor das coisas, ao mesmo tempo magnífico! Mas ao mesmo tempo é torturante, desejaria apenas segundos de paz será isto pedir demais?
A pior de todas as multas é sem dúvida, a do arrependimento irrevogável que a consciência nos imputa.
Realmente nossa consciência nos revela quando iremos tomar um decisão que não agrada ao Senhor, que mesmo sabendo o quanto que nossas atitudes possa prejudicar ao próximo, ainda assim por nossa tamanha fraqueza e por sempre buscarmos realizar a vontade de nossa carne continuamos a cometer os mesmos erros, e pelos nossos erros vemos que não somos capazes de agradar a boa vontade do altíssimo, e fugimos então de seus bons ensinamentos e da sua justiça, pois seus juízos se tornaram muito pesado aos nossos olhos, fazendo com que o pecado se tornasse rotina em nossas vidas, isso por que nossas obras são reprovadas pela luz divina, por isso nos afastamos e esquecemos da sua infinita misericórdia, fazendo das trevas um abrigo que esconde nossas iniquidades e erros, para que a luz não as revelem, e para que não sejam reprovadas. Acredito portanto que nossa consciência, seja o Espirito Santo que nos revela todo o mal existente em nós e no mundo no qual vivemos, que nos guia sempre por um bom caminho, e fazendo de todos nós, seres de luz, que sejam superiores as trevas e que a morte não reine mais sobre nossa imunda carne. Pois somos provas vivas que quando não damos mais ouvidos a voz da nossa consciência, o mundo começa a ruí e o sofrimento toma conta, todos começam a se perder do bom caminho, pois não veem mais a luz, e as trevas se espalham para que não se envergonhem mais de suas más obras, tornando o mundo em um lugar sombrio onde muitos vivem numa falsa esperança, e numa felicidade passageira, na qual corrompe a uns, e destrói a outros. Mas tudo isso era previsto para que nossa esperança não se perdesse, "pois nessa esperança fomos salvos. Mas esperança que se vê não é esperança. Quem espera por aquilo que está vendo? Mas, se esperamos o que ainda não vemos, aguardamo-lo pacientemente." (Romanos 8:24-25). E que de toda forma "NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES, MAS TENDE BOM ÂNIMO, EU VENCI O MUNDO" (JOÃO 16:33).
A verdade funciona como tijolada na má consciência: se remover a culpa, está livre da vergonha e da dor; caso contrário será mais uma martelada na mesa do Juiz, com sentença à condenação.
Eu sou um cara que tem muitos sonhos. Mas, também sou um cara que tem consciência de que não posso realizá-los (todos eles) no meu tempo.
Quando nos abraçamos na solidão da noite, é que tomamos consciência do céu onde estávamos e como são importantes os que estavam conosco.
Esse poema é uma estratégia
De desapertar o nó do pescoço
o nó da garganta, o da consciência
e só mais um nó – um outro.
É só mais um jeito aflito e calado
De desapertar o fecho dos lábios
O fecho da alma, o fecho do corpo
E só mais um fecho – um outro.
Ó, caro leitor! Não queira saber
Seria cruel tentar desvendar
Só volte a si e veja você
Que nó, que nó te está a apertar.
A maior de todas as crises é sem dúvida a da consciência, onde sumariamente demitimos as riquezas do conhecimento, de valores, do pudor e da razão... para empregarmos razões à singularidade, opulência, imoralidade e à fortuna.
Nossas fronteiras são criadas pela singularidade de uma consciência egoísta e hipócrita que além de adulterar o nosso caráter, pode nos tornar espiritualmente miseráveis.
Se estais por cima, consciência neste instante pois pode ter a baixa, em todo parque há uma roda gigante. Este é o ciclo da existência, cada ação uma reação. Sejamos sempre essência em qualquer evolução!
É na busca de dominar o externo sem antes se conhecer, sem a plena consciência de si, de suas misérias e talentos, que o ser humano se perde em si mesmo, substitui Deus pelas suas vontades e não tem outra morada a não ser a casa da VERGONHA.
O historiador só percebe que está escrevendo história quando ele toma consciência do fazer história. Se um dia Kant disse que é impossível apreender toda a realidade mas apenas o fenômeno, ou seja, aquilo que aparenta aos nossos sentidos. Assim, o historiador ao falar de algo terá que lançar sua subjetividade quer seja num documento histórico, quer seja no bairro de sua casa, quer seja sobre sua história. Sendo assim sempre faltará algo nessa colcha de retalhos produzida pelo historiador.