Consciência
O costume de guiar-se sempre pela consciência chama-se retidão. Manifesta-se no amor a verdade e dá uma grande beleza e fortaleza ao caráter.
Tu
Amor, presente em minha peregrinação
Maturidade e consciência, o despertar
Homem, que o criador deu-me para amar....
"Garimpo palavras aqui dentro para me fazer expressar e em algum lugar da consciência, encharcada de vontades, eu seleciono o que falar e não peneiro meu ouvir. Não quero que o medo respingue entre nós e apague a nova brasa desse incenso. Quero mais cheiro, quero calor, quero incêndio! Quero, por pouco, pouco mais do que queria querer. E isso não é capricho, é verdade pra se saber.
Pode até ser conseqüência da saudade, mas é verdade e é honesto.
É uma possibilidade da minha existência, como quem enterra o pé na areia e vai sentindo a dormência que o calor do sol intenso causa na pele disposta a arder.
É como água a quem tem sede
Como quem se rende vendo olhos verdes."
Não vejo saída se não houver consciência humana sobre tudo que é belo na natureza, um dia esta mesma irá se acabar.
Perceberemos então, tarde demais, que poderíamos ter evitado tal desastre, mas, como sempre, deixamos tudo para mais tarde, sucumbiremos sob nossos próprios erros.
Libertação de Consciência
Não aguardemos que o aplauso do mundo coroe as nossas expectativas.
Não esperemos que as alegrias nos adornem de louros ou que uma coroa de luz desça sobre a nossa cabeça, vestindo-nos de festa.
Quem elegeu Jesus, não pode ignorar a cruz da renúncia.
Quem O busca, não pode desdenhar a estrada áspera do Gólgota.
Quem com Ele se afina, não pode esquecer que, Sol de primeira grandeza como é, desceu à sombra da noite, para ser o porto de segurança luminosa, no qual atracaremos a barca de nosso destino.
Jesus é o nosso máximo ideal humano, Modelo e Guia seguro.
Aquele que travou contato com a Sua palavra nunca mais O esquece.
Quem com Ele se identifica, perdeu o direito à opção, porque a sua, passa a tornar-se a opção dEle, sem o que, a vida não tem sentido.
Não é esta a primeira vez que nos identificamos com o Seu verbo libertador. Abandoná-lo é infidelidade, que O troca pelos ouropéis e utopias do mundo, de breve duração.
Não é esta a nossa experiência única no santuário da fé, que abraçamos desde a treva medieval, erguendo monumentos ao prazer, distantes da convivência com a dor.
Voltamos à mesma grei, para podermos, com o Pensamento Divino vibrando em nós, lograr uma perfeita identificação.
Lucigênitos, procedemos do Divino Foco, para o qual marchamos.
Seja, pois, a nossa caminhada assinalada pelas pegadas de claridade na Terra, a fim de que, aquele que venha após os nossos passos, encontre as setas apontando o caminho.
Jesus não nos prometeu os júbilos vazios dos tóxicos da ilusão. Não nos brindou com promessas vãs, que nos destacassem no cenário transitório da Terra. Antes, asseverou, que verteríamos o pranto que precede à plenitude, e teríamos a tristeza e a solidão que antecedem à glória solar.
Não seja, pois, de surpreender que, muitas vezes, a dificuldade e o opróbrio, o problema e a solidão caracterizem a nossa marcha. Não seja de surpreender, portanto, que nos vejamos em solidão com Ele, já que as Suas, serão as mãos que nos enxugarão o pranto, enquanto nos dirá, suavemen te: Aqui estou!
Perseveremos juntos, cantando o hino da alegria plena na ação que liberta consciências, na atividade que nos irmana e no amor que nos felicita.
A fé é a certeza do absoluto,
é a plena consciência do infinito poder que rege o universo.
Purifica-te em pensamentos, palavras e ações.
Não tenha pressa, faça tudo para agir sempre com calma,
pois assim serão suas a Paz, a Harmonia e a Felicidade.
A mais devastadora das máfias é aquela na qual é firmado um acordo entre a consciência livre e o inconsciente cético.
A voz da consciência não é proferida pelo timbre, mas pela sensação, e a maneira de ouvi-la é sentindo e não escutando.
O que perdemos parece sempre ter mais importância do que ganhamos. Tolhemos a consciência para o que já temos com a ansiedade do que almejamos, tornando-nos escravos do futuro que ainda não chegou. Sequer nos alimentamos das benesses que já conseguimos. Quando pensamos nos descendentes, tolhemos um julgamento adequado, pois é verdade mesmo que alguns dos nossos descendentes merecem tal sofrimento? É mesmo fato que só por colocarmos mais pessoas nesse pequeno planeta, eles são realmente merecedores? Perdemos e ganhamos para a felicidade de outrem, mas onde fica nosso momento, nossa alegria pela conquista, nosso viver pelo que conseguimos nessa vida? Perdemos cada momento nosso para o momento futuro de alguém seja mais feliz que o nosso? A defesa das crias, é até compreensível, até os animais fazem isso. O único momento de viver é o presente. Os que vão sobreviver a nós terão que viver com o presente deles com ou sem nossa ajuda. Vivamos nosso momento e não o momento que imaginamos que alguns com nosso esforço e nenhum próprio vão viver. Como dito no início, mas ao inverso como um aviso aos que se beneficiam com o esforço alheio: o que vivemos parece ter mais importância do que perdemos.
E a cada dia amplia em mim a consciência de que minhas certezas são incertas, minhas decisões errôneas e que vastidão define minha ignorância...
A consciência, o amor e a sinceridade são os requisitos mais importantes na vida de qualquer pessoa. Quando se entende isso, não há exclusividade, não há ignorância, não há soberba, não há pecado porque tudo isso é aniquilado pelo amor de Deus.
É imprescindível que nossas crianças tenham o entendimento e a consciência de que para cada ato existe uma consequência.
Se sua consciência for de uma pessoa tolerante, então suas ações no mundo físico refletirão essa tolerância.
O orgulho é a consciência (certa ou errada) do nosso próprio mérito, a vaidade, a consciência (certa ou errada) da evidência do nosso próprio mérito para os outros. Um homem pode ser orgulhoso sem ser vaidoso, pode ser ambas as coisas, vaidoso e orgulhoso, pode ser — pois tal é a natureza humana — vaidoso sem ser orgulhoso. É difícil à primeira vista compreender como podemos ter consciência da evidência do nosso mérito para os outros, sem a consciência do nosso próprio mérito. Se a natureza humana fosse racional, não haveria explicação alguma. Contudo, o homem vive a princípio uma vida exterior, e mais tarde uma interior; a noção de efeito precede, na evolução da mente, a noção de causa interior desse mesmo efeito. O homem prefere ser exaltado por aquilo que não é, a ser tido em menor conta por aquilo que é. É a vaidade em acção.
Só a consciência é capaz de nos dar a real dimensão de um mal que causamos a nós mesmos ou a outros. Nenhuma propaganda referente a esta desvirtuosa ação por parte de terceiros conseguirá sensibilizar-nos sem que a nossa consciência tenha tomado a frente e semeado o peso da nossa responsabilidade pelas consequências do mal feito.