Consciência
Os meus olhos enxergam o que o meu coração Deseja
Mas a minha consciência cria o que é torto e busca o errado no que realmente esteja...
há um anjo morando em mim
que dorme em meu peito
e brinca no sótão
da consciência
onde agita as asas
e remove o pó
do que eu fui
descobre os velhos álbuns
das lembranças
abre-me a janela
da alma
e deixa o sol entrar...
há um anjo no meu jardim
que me faz voar
para além das papoulas
dos meus sentidos
há um anjo, meu querubim
que quero bem
será começo
depois do fim
A maior prisão de segurança máxima do mundo é a nossa consciência, ninguém consegue fugir desta prisão!
Se falo, é muito, se me calo, ainda penso. A consciência balança equilibrista, para que no peito, o inverno não perdure pelas quatro estações da vida.
Sem a consciência e a valorização de quem realmente somos, inevitavelmente teremos uma forte tendência a externar as nossas dores mais latentes.
ORIGEM DA FALHA
A consciência permite pensar na falha, para que ao conhecer se possa evitar.
A falha consumada, identifica a falta de consciência e indica estar enfermo.
A sã consciência ao evitar a praticar da falha, permite saber estar saudável.
Dos pensamentos surgem inúmeras criações, para falhas ou para vida.
Consciência e Paz:
Se alguém desesperada porque tentou te destruir e quer a qualquer custo "lavar roupa suja", silencie!
É mais um golpe para te arrancar a paz.
Discerne a sarça do fogo
A consciência sob ótica universal
Do teu próprio universo
Coíbe o pensamento utópico
Dos que ainda ensejam
E anseia, nem que seja a desgraça
Por confronto do teu juízo
Ter razão sem sofrer ameaça
O Vazio das Relações Humanas
Desde que ganhamos consciência e discernimento um único desejo nos move, sobrevivência! Não há nada de mau dar voz a este desejo, o equivoco surge quando o instinto governa o ser. Desta forma passamos a dar valor a coisas efêmeras como bens materiais. Isto ao meu ponto de vista é retroagir com a evolução da consciência humana, pois quando a consciência é e foi conquistada, a sobrevivência continuou sendo o foco do ser, mas não deveria ser o seu motivo de viver.
Esta relação se acentua quando partimos da interação homem-matéria para humano-humano. Hoje o que nos auxilia na sobrevivência são moedas, a civilização evoluiu fazendo suas sociedades acreditarem que para sobreviver precisavam acumular moedas. Partindo desta ideia é perceptível que muitas relações dos seres conscientes perderam o sentido, pois suas interações passaram a ser motivadas pelo acumulo de moedas, o sentimento e a necessidade de interação com o intuito de aprimorar-se escoou de nossos pensamentos, ao ponto do querer estar junto de alguém não faz você estar junto de alguém, o desejo só se concretiza caso o desejado tenha moedas para alimentar a minha falsa ideia de sobrevivência.
Enquanto a moeda governar o Homem, como a desculpa da necessidade de sobreviver, o progresso será inimigo da consciência...
A aparência em forma de consciência, é apenas a ponta do “iceberg”, pois alguns sentimentos dentro de um relacionamento, são benevolentes dissimulações nas quais só se consegue descobrir devido a uma deficiência de conduta por falta de atenção de quem a efetua.
Podemos desenvolver, aprender e modelar nossas habilidades, desde que tenhamos consciência delas e desejo de usá-las para a realização de nossos objetivos.