Conhecer Pessoas
Conhecendo certas pessoas, você percebe o quanto você é autossuficiente. Como é bom ter opinião própria, e agir de acordo com a normalidade.
Uma coisa eu tenho comigo.."gosto de conhecer as pessoas assim como gosto de ler um livro ou ver um filme ,pq a maioria delas tem uma grande história e isso me fascina "
Pessoas com um pouco de conhecimento e muita determinação são mais úteis do que as com muito conhecimento e sem determinação.
Ainda tenho muita coisa para viver, muita coisa para aprender, pessoas para conhecer... Talvez você não estava no meu destino, talvez você apenas entrou na minha vida para me marcar de alguma forma e deixar algumas lembranças do teu sorriso.
Num caminhar desproposital conhecemos pessoas que marcam para sempre, são como aquelas músicas que jamais esquecemos. Elas entram na vida da gente e deixam sinais e estes sinais jamais se apagarão, serão eternos enquanto durarmos. Essa sonoridade mexe com o nosso eu, traz emoção e comove a quem de fora vê. Até porque, ser amigo é um dom pra valer. Os amigos nos entendem e perdoam, jamais buscam ocasião contra nós, ficam tristes e alegres em nossa solidariedade.
Sabe qual a principal falta que leva as pessoas a não crescerem na vida? É aquela conhecida por “falta de coragem”!
As vezes conhecemos pessoas na qual queremos passar a eternidade ao seu lado, e as vezes essas pessoas tornam essa "eternidade" em segundos.
Tenho saudade do que nunca vivi, dos amigos que nunca conheci e principalmente das pessoas perfeitas que nunca vão existir.
As vezes a gente se sente mais livre para falar com um estranho do que com as pessoas que conhecemos. Provavelmente por que um estranho nos vê como somos, não como deseja achar que somos!
As pessoas mais bonitas que conheço são aquelas que conheceram a derrota, o sofrimento, o desânimo, a luta, a perda; e por ter encontrado seu caminho em direção à luz, longe das coisas ruins, se tornaram ternas, humanas, doces e amorosas. Essas pessoas têm uma paz, uma sensibilidade e uma compreensão da vida que me inspira. Pessoas bonitas não acontecem apenas, de repente. Elas se constroem dia após dia!
"As vezes, as pessoas mais importantes na sua vida, são aquelas que você conhece sem querer, aquelas que você nunca pensou que gostaria de conhecer, mas hoje, não faz idéia de como seria sua vida sem ela, sem ter como contar com ela, sem ter ela por perto, acredito que minha vida sem você,não seria nem um pouco boa, porque é você quem faz eu dar o melhor de mim, você é minha fonte de estímulo, você é a razão pela qual eu tento ser alguém melhor a cada dia ."
Conheço pessoas que estão vivas apesar de terem morrido várias vezes por dentro, é mais alma do que corpo, é triste. Conheço pessoas que estão vivas apesar de já terem morrido uma única vez é questão de afinidade, saudades. Entende? Não parece o certo, então porque é? Entende?
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A gente conhece as pessoas mas nem sempre sabe da sua origem.
Outro dia escrevi do meu avô, imigrante espanhol e cujo primeiro emprego foi ser carvoeiro, chegando exclusivamente pelo árduo trabalho, a ser um dos maiores latifundiários do Brasil.
Nos dias seguintes tive uma torrente de lembranças dele, do meu pai, da minha mãe e especialmente da minha avó materna Rosa de Andrade Pacheco.
Dona Rosinha como era chamada, teve quinze filhos, dos quais doze sobreviveram. Acho que foi um recorde para a época onde a mortalidade infantil era enorme. Minha mãe filha mais velha, tem hoje 92 anos de idade e vários tios e tias estão vivos.
Dona Rosinha era quase venerada por todos que a conheciam. Depois do segundo ou terceiro incêndio que destruiu a marcenaria do meu avô, deixando-o depressivo e praticamente inabilitado para o trabalho, arregaçou as mangas e com forças tiradas de não sei onde, transformou a casa onde morava e outra que herdara da mãe, em casas de cômodos, as quais alguns mal educados e deselegantes chamavam na época de cortiços.
Com a renda dos aluguéis sustentou e formou todos os filhos, tendo como peculiaridade a formação musical da maioria no Conservatório Musical e Dramático de São Paulo, coisa que não era para muitos na época.
Não eram tempos fáceis como me contou minha mãe, mas a vó Rosinha conseguiu agregar toda a família e a sua casa era o porto seguro, o lugar onde mesmo depois de casados, filhos, filhas e netos se reuniam em almoços, festas de aniversario e especialmente no Natal, na Rua Sergipe 248, endereço nobre em Higienópolis, casa que ela comprou depois que as coisas melhoraram e ela ficou até bem de vida, tendo reformado e transformado o casarão imenso num belo palacete.
Cheguei a morar com a vó Rosinha por uns seis meses porque minha mãe, acometida por uma nefrite, ficou imóvel na cama, e essa lhes pareceu a melhor solução, uma vez que eu estudava no Colégio Rio Branco, apenas três ou quatro quadras da casa da vó.
Depois que meu avô morreu e ele morreu cedo, acho que com uns cinquenta anos, minha vó e as filhas mantiveram um longo luto, vestindo-se de preto por pelo menos um ano, como era costume na época. Eu tinha quatorze anos.
Terminado o luto, e é dessa época que eu me lembro. A casa estava sempre em festa, abastecida de comida e cheia de visitas. Familiares e amigos e amigas dos filhos vinham visitar a Dona Rosinha com um carinho memorável, uma vez que ela participou ativamente na formação de todos e a todos dava conselhos, atenção e carinho.
Dona Rosinha morreu cercada da família que criou e manteve agregada. A família amparou-a na velhice e até que o casarão da Rua Sergipe desse lugar a um luxuoso prédio, a família ainda se reuniu lá por um tempo.
Tenho saudades da lembrança do que é uma família grande e unida, coisa que hoje em dia pouco se vê.