Conhecer Alguém
Sinto saudade de alguém que ainda não conheci, de momentos que ainda não vivi, beijos que não senti, abraços que estão aí.
Viva a amizade!
Já conheceu alguém engraçado?
Alguém que não pára de rir ao teu lado
Que transforma e dá leveza ao amargo
Que aceita sem saber sequer a proposta
E entende que muitas vezes o silêncio é a melhor resposta
Já conheceu alguém que cumpre o que promete (quase sempre)?
Que se faz luz no pensamento
Que muitas vezes é a base para você seguir
Te dá firmeza com poucas palavras, um abraço ou um olhar
Que fica feliz com teu caminhar
Já conheceu alguém com forte boa energia?
Que te escreve só para desejar um bom dia
Que encanta com sorrisos de alegria
Mas também transparece momentos de agonia
Porque em ti confia, sendo mais do que sintonia
Sabe aquela pessoa que o entorno não precisa ser muito?
Que se necessário oscila do infantil ao maduro
Que dá brilho ao escuro
Que não mede palavras, nem amor
Que estará contigo na circunstância que for
Você já teve a sorte do seu caminho cruzar?
Com alguém incapaz de julgar
Que se opina é querendo ajudar
Pois te quer em paz e feliz
E te beija a ponta do nariz
Sabe o dar sem esperar nada em troca?
A reciprocidade é genuína
A empatia que importa
É coisa rara
Atrair gente que ainda tão diferente
Sente o que o outro sente
Um verdadeiro presente
Alguém como você, com muitos defeitos
Mas vai entender!
Entranhou no seu peito.
Agradeça os bons amigos que tem
São a diferença para se viver melhor, de fato bem.
Não julgue alguém sem antes conhecer a sua história de vida. O comportamento está associado ao contexto em que fomos criados.
"Em tempos como hoje você conhece alguém pelo tinder
Paquera por facebook
Namora pelo Whattsapp
Briga pelo Skype
E termina por email.
Tanto tempo de conversa que nem sequer se conheceram pessoalmente..."
Sobre apegar-se demais [por carência inconsciente]
Eis que você conhece alguém, e esse alguém começa a fazer com que você sinta-se bem e repentinamente sua visão sobre a pessoa muda (não para melhor), você passa a sentir falta daquele “bom dia” e sente-se triste por não recebê-lo ou por ganhar o famigerado “vácuo”. Esse é o maior indício do apego emocional, ou como eu gosto de dizer, da “carência inconsciente”. É você achar que a pessoa possuí o mesmo interesse que você, e na maioria das vezes estar equivocado. Mas isso é um desengano muito natural, é usual que você veja no outro algo que existe em você (somente). Nem sempre a pessoa vai estar conversando com alguém que você julgaria “mais importante”,lembre-se que a pessoa tem vida, tem ocupações e afazeres. A nossa insegurança para com isso é tão grande, que criamos uma barreira. Bloqueamos o que conhecemos de bom, e focamos nas nossas “paranóias”, que é o mais instintivo (obviamente). E assim automaticamente começamos o “joguinho” do desinteresse. Deixamos passar. Tudo a troco de nada. Mostramos nosso reflexo de fraqueza e assim a vida segue. Apostamos muito de uma única vez. Não sabemos dosar, porque vida não vem com bula, mas já sabemos que a super dosagem de qualquer coisa se torna malefício. Então, que tal começar de novo?! Reabrir a conversa com outros olhos?!
Essa é uma nova oportunidade, de um novo dia. Tente.
Às vezes a gente conhece alguém e logo sente que o perigo mora ali. Que no pequeno caminho traçado para o cumprimento com dois beijos no rosto tem uma mensagem subliminar que avisa “vai dar merda”. Por que não paramos? Por que prosseguimos? Qual é o nosso problema? Contigo, na hora em que nos apresentaram, estritamente no primeiro segundo, foi assim. Eu senti.
No início é assim, a gente conhece alguém, conversa, cria uma atração e fica com aquela coisa na cabeça de não se apegar. Mas se apega sim. Sem querer, você espera mensagens, sem perceber inclui a pessoa em seus planos. E exatamente nessa parte, começa a questionar se é reciproco ou não. E aí você percebe que talvez não seja, que talvez você se importe mais, mais do que deveria até. E logo pensa, que talvez exista uma outra pessoa. Mas vocês não têm nada, não tem o porquê de cobranças, não é mesmo? Não é. Pelo menos não é assim que nos sentimos. Você começa a perceber que nem vale tanto à pena assim se importar, e aos poucos vai se afastando, também pra saber se vai fazer falta ou não. Passa um dia, dois, uma semana sem mandar mensagens e, quer saber? Não fez falta nenhuma não. Então enfim você desiste, exclui o número só pra fingir pra si que superou, mas sabe que quando quiser, é só olhar no grupo do wpp. E aí você consegue passar dias sem pensar na pessoa, se ocupa, ajeita sua vida, sai, supera, esquece. E então a pessoa volta. Como se nada tivesse acontecido. E como se já não bastasse, pergunta o porquê de você ter se afastado. Nesse momento, você quase sente culpa. Quase. Você sabe como vai ser se abrir a porta pra esse alguém entrar. Você sabe que só vai te bagunçar e quando sair, te deixar um vazio. Você sabe de cor como vai ser, eu não preciso te lembrar. Você sabe.
Você conhece alguém tão legal, mas quando você se torna 'próximo' de mais acaba descobrindo que tudo aquilo que a pessoa dizia, não era nada mais além do que hipocrisia !
A verdade é que as pessoas desabrocham, como flores.
Tem sempre aquele alguém que você conhece há anos e de repente se dá conta da pessoa incrível que é de verdade, ou aquele alguém que você nunca viu dar um sorriso, de repente, começa a rir de tudo do seu lado. Também tem aqueles que ficam mais bonitos, com trejeitos mais acentuados, ou somos nós, que ficamos com os sentidos mais apurados, enfim, desabrochamos.
Carta da Liberdade
Um dia, eu conheci alguém especial.
E esse dia, se tornou um dia especial.
E por muito tempo, achei que esse dia, ninguém tiraria de mim.
Neste dia, esse alguém, se tornou parte de mim.
Erro, dádiva, ilusão, realidade... Não importa, esse alguém se tornou especial.
E esse alguém passou a ser eu, e eu passei a ser esse alguém (ou apenas vivi isso).
E esse alguém secou minhas lágrimas.
E esse alguém suavizou meu ser.
E esse alguém, se sintonizou a mim.
Mas de repente esse alguém se esvaiu, como a água que escapa pelos vãos dos dedos.
Não era abandono, não era traição... Era liberdade.
E do mesmo jeito que em um dia especial, conheci esse alguém especial, percebi, então logo de pouco raciocínio (mas talvez grande conflito), que esse alguém, que conheci naquele dia, o que tinha de mais especial era a sua liberdade.
E assim vi, que não estava permitindo deixar ser àquela pessoa especial o que é de fato: um ser livre.
Talvez o zelo, o carinho, o apego, ou até a posse (por que não pensar nisso?) não me permitiram fixar em uma cronologia óbvia e talvez lógica e antiga, de que somos seres livres e especiais.
E então me pergunto: Por que tenho dificuldades de entender a liberdade de um ser tão especial?
E diante das diretrizes da vida, cada ser (que também é especial), possui reflexos e reações à imposições que a vida (modificadora de milésimos), contrapõe às nossas realidades (ou castelos construídos na areia próxima a maré que logo sobe).
Na conclusão do meu íntimo, diante de minhas reações, finalizando, entendendo e até mesmo me perdoando (por que não?), que não devo praticar o abandono, nem a mágoa, nem o ciúme...
Devo praticar, como pratico, apenas o desapego, de deixar um ser especial (meu ser especial), ser o que é: um ser livre.
Só
Sozinho
Solitário, eu sinto
A falta de alguém,
Que eu nunca conheci,
Nem sei se existe,
Mas insiste,
Em acabar com meu sono...
Antes de julgar e até condenar alguém sem conhecê-lo, procure entender o porquê de suas escolhas. Somos mestres em julgar quem não conhecemos.
Livro: O Respiro da Inspiração
Não interrompa! Sabe o que é uma verdadeira tragédia? Conhecer alguém de quem você gosta tanto que esquece de si mesmo e comete um erro. Aí, você volta atrás e tenta consertar e corrigir as coisas novamente, e é então que aprende que consertar o passado é impossível.
"Quando nos for permitido conhecer a alma de alguém, em suas mais profundas nunces e possibilidades, logo teremos acesso irrestrito a todos os seus segredos e desejos inconfessáveis..."
Quando alguém não conhece a si próprio, cria-se uma visão idealizada de si mesmo, baseando-se em coisas que admira e gostaria de ser, mas querer ser e ser, de fato, não são sinônimos.
Para saber se alguém é aquilo que pensa ser, ou diz ser, basta analisar se as palavras estão em consonância com suas ações.
Quando conheço alguém muito inteligente e com muita experiencia de vida, não tenho inveja não, procuro aprender o máximo com essa pessoa.
A inveja é a própria decadência, o indivíduo invejoso nunca vai sair da mediocridade.