Confusão
Mágoas, para que mágoas?
Coisa amarga que corrói a alma
Que enfraquece o coração
Haverá realmente alguma cura?
Ou apenas liberar o perdão?
Trágica confusão.
Mente Incessante
Pensamentos me cercam a toda hora, o que eu quero agora depois já não teria proveito nenhum.
Talvez seja tudo culpa do capitalismo, que me faz querer tudo sem precisar de nada. Trazendo com sigo a boa e velha sensação de felicidade.
A mesma felicidade que dizem ser alcançada com a realização de todos os nossos sonhos e desejos. Sonhos que simplesmente são impostos pelo capitalismo.
Mas será que sou feliz?
Disseram-me que para ser feliz é preciso ter um grande amor. O mesmo amor que te faz triste, te põe no chão e te joga na fossa.
Então como algo assim pode me fazer feliz?
Disseram-me que para ser feliz eu também teria que ter dinheiro. O mesmo dinheiro que mata, destrói, e causa desigualdade. Que é o mesmo que todos dizem não trazer felicidade?
Faz todo sentido, não é mesmo?
Mas na verdade o que eu quero?
Bom, eu quero é ser feliz.
Entender o nosso coração é um dos primeiros passos para saber aquilo que realmente queremos, tornando a reflexão indispensável nos processos que envolvem decisões emocionais.
Essa reflexão torna-se necessária devido à facilidade do coração em confundir as coisas, às vezes confunde carência com amor, e acaba enxergando paixão onde existe apenas o unício de algo especial.
Sendo assim, para entender-se você precisa de duas coisas: Paciência e determinação.
As vezes colocar os sentimentos na frente da razão é necessário, mas nem um pouco sensato.
Sendo assim, escute seu coração, mas somente quando você tiver certeza do que está ouvindo, quando sentir que finalmente encontrou a verdade.
Há problema
não há
tanto faz..
Entretanto
não deveria
embora
seja.
Sem saber, sabendo
procuro nada buscar
sabendo que posso encontrar
sabendo que posso muito mais
Tanto quanto
Entretanto
tampouco
muito mesmo
Enfim
a mudança é a frequência
apesar de pouco
muda
mas porquanto
porquanto
pornunca
nada tanto assim..
Eu queria poder controlar os ventos,
controlar os medos,
controlar o coração.
Eu queria controlar o tempo,
controlar o jeito,
controlar a solidão.
No entanto, contento-me
apenas com a vontade de controlar...
E fico, então, confusa...
Ao ter que decidir entre o ser e o estar.
Vontade de correr, correr e correr,
até, quem sabe, chegar a algum lugar.
Lugar que possa me acolher.
Quero ouvir palavras, sem me entristecer
Tem dias que a vida nos machuca.
Faz-nos engolir a seco aquilo que dói.
Há coisas que simplesmente não digerem.
Sempre tem algo que corrói.
A vida nem sempre é macia.
Viver nem sempre é uma aventura.
Há dias repletos de desespero.
Dias em que não são ouvidos os apelos.
Nem sempre as coisas estão do nosso agrado.
O desejo da mudança nos consome até os ossos.
Fazendo com que depois da louca confusão,
só sobre nossos pequenos destroços.
Se estivermos em um momento na nossa vida, que não sabemos o que sempre precisávamos, ou ainda precisamos, o que sempre gostávamos, ou ainda gostamos, o que sempre amávamos, ou aprendemos a amar, ou ainda se amamos até hoje.
Há muitas perguntas sem respostas, uma confusão dentro de nós, que já durou há muito tempo.
Então, em qualquer momento que nos deixamos confusos sobre quaisquer coisas, devemos sempre nos lembrar em pensar no que nos fazem sentir melhor e o que não nos fazem ficar confusos em sentir certas sensações boas, entretanto devemos fazer e tentar independentemente de quaisquer situações e circunstâncias.
Portanto a vida é curta pra nós fazer o que é certo, devemos fazer o que é melhor.
Adolescência, existe fase mais confusa ? Mais cheia de escolhas ? Mais difícil ? Mais emocional ? Mais frágil ? Existe fase com tantas mudanças tão rápidas e drásticas ? Adolescência é a fase de testes que todos nós temos que passar, ser ou não ser ? Dizer ou não dizer ? Fazer ou não fazer ? Um choque intenso entre passado e futuro torna o adolescente um ser que não é mais uma criança pois ganhas inúmeras responsabilidades de uma só vez, mas que também não é adulto pois ainda não aprendeu a fazer as escolhas certas, existe fase mais confusa que a adolescência ?
Tudo o que sou é uma corrente,
corre atrás dos ventos e volta,
com amor e paixão ardente.
Às coisas que um dia serei,
nada mais que lembranças,
daquilo que eu nunca fui.
Às vezes eu falo a verdade de uma forma mentirosa, ou a mentira de uma forma verdadeira. No fundo, posso não estar falando a verdade, mas de uma forma que ninguém consiga provar tratar-se de uma mentira. Na dúvida, é melhor achar que pode ser que seja verdade. Ou eu estou mentindo?
SÓ EU SOU EU
[...]
Hoje, quis ser como você quis que eu fosse um dia
como eu quis ser se eu fosse um dia
se eu fosse um dia como você
não seria só eu
mesmo se quisesse não seria só eu neste dia.
A garrafa
De vinho
Daquela noite
Do seu aniversário
Com a sobra
E as lembranças
O seu cheiro
Na garrafa
E a saudade
De outra pessoa
As músicas
Da Amy
Com recordações
De outra noite
Com outra mulher
O seu cheiro
No quarto
Com o vinho
Amy
E um coquetel de sentimentos
Um turbilhão
Caos
Olhos cheios de areia
Areia do mar
E Ana
Olhos
Mar
E
Ana
Labirintos
Eu não sei o que quero da vida? Vou te ajudar.
Imagine que está em seu ultimo dia de vida, você teria orgulho de si mesmo? Se a resposta for ''não'', pense em que atitudes teriam feito essa resposta ser ''sim''.
A vida nos ensina que nem sempre aquilo ou aquela pessoa que mais presamos, é e será realmente vital para nós; as vezes é simplesmente confusão de um coração apaixonado, que tende a entregar-se ao acaso, e lança-te a própria sorte, tal como um cego que de nada sabe sobre o caminho pelo qual o mesmo segue.
De uma hora pra outra me senti perdida, um turbilhão de vozes a minha cabeça começaram a me apertar, me senti sem o que fazer, como isso foi acontecer? Estava tudo bem antes de te conhecer, antes soubesse que era melhor assim, a maneira que estava. Cá estou eu, já não sabendo que caminho tomar, que escolha fazer, está demorando a passar.
''Inocência e simplicidade são as primeiras coisas que deparamos nessa vida, e com o tempo as largamos, mas, a verdadeira beleza está no que um dia pareceu insignificante, e por isso foi deixado por traz.''
É solidão se fazendo presente nas seis prateleiras da minha estante. É dor de viver, é cansaço. É o estalar de ossos ecoando na alma. É prazer de morrer, é agonia angustiante. Distância pra nada, pra tudo. É o medo de andar, de falar, é um vale silencioso. É abandono e saudade, é culpa. É sol, é chuva, é mar de lágrimas desesperadas. É amizade enterrada. É um nó enlaçado. É música não tocada. É o peso da madrugada. É a tristeza batendo na porta dos fundos. É uma rachadura em meio a testa da nuvem, é sangrante e dói. Ela fugiu e nunca foi encontrada... É o esconderijo mais secreto. É o olho roxo e cortado, vermelho e inchado, morto e pálido. Nos lençóis manchados de preguiça, é o desagrado. Para não mais correr por entre as águas. Para deixar de lado as mágoas. É indiferença, é o grunhido que gasta meus ouvidos. É uma queda ao abismo sem fim que termina bem ali. É temor aos passos mais leves. É horror à multidões em cima da cama. Há monstros detrás da geladeira, é mentira. É rancor, é crime escondido em um caderno de anotações. É desesperança. É cuidado somado à várias taças de vinho. É uma vida, duas, três, nenhuma. É complicado. Creio só, não creio. É displicência. É eu, não sou. Era eu, não é mais. Ainda vai ser. É besteira...
Todo dia,
Participo de uma festa
Uma festa à fantasia.
Todos dias nessa,
Nessa pura monotonia.
Ninguém é ninguém,
Fantasia de bom moço
Pra poder comer o osso
Soletra palavra amém.
Outros dizem que estão zen.
Juntam a mão em oração,
Mas só pra fotografia.
Eu também estou na festa,
Ora essa!
Disfarçado de poeta,
De atleta na maratona
Do mercado de trabalho.
O disfarce é liberado.
Dragar-se também é,
Cada louco quer um pouco.
Um se droga de bebida,
Outro de máscara caída
No fundo, no chão sujo do salão.
Ele chegou do nada como quem não queria nada
disfarçado seus ansejos.
Seus olhos me apaixonam sua boca me pede beijos
mais suas atitudes me confundem, se sente amor ou só desejo.