Confusão
As vezes tudo o que eu quero é desabafar, mas não consigo.
Há tanta confusão dentro de mim, tantos conflitos.
É tão ruim a sensação de insegurança, de solidão.
Me sinto só mesmo quando estou acompanhada e dói tanto.
Eu já não sei o que fazer, para onde ir...
Me sinto um nada, uma mulher sem graça. apenas mais uma...
Não entendo porque acontece certas coisas, e essa incerteza me deixa louca.
To perdida, me sentindo tão pequena no meio de tantos gigantes.
A indiferença me machuca tanto, estou me tornando cada vez mais uma pessoa vazia, amarga, sem graça, chata.
To cansada... Cansada de mim mesma, do que eu me tornei...
Vou ser sempre uma confusão. Ninguém nunca me entenderá, nunca me compreenderão. Meu modo de agir e pensar é muito diferente das outras pessoas. E a única pessoa que entende meus problemas e ao mesmo tempo trata deles, hoje está fazendo as malas para nunca mais voltar...
Há muita gente que lhes faz muita confusão, muita coisa acerca de muita gente...
No dia que lhes começar a fazer muita confusão, muita coisa acerca deles próprios, ai estarão no bom caminho.
Amo minha confusão e as dificuldades que se põe diante de mim, pois são por essas e outras que me certifico das minhas capacidades;
O incomum saúda as diferenças e as interpretações que me leiam fazendo com que fortifique o meu ego;
Pois com as entrelinhas o impossível fica mais interessante... Sem ninguém para competir...
Todas as noites em minha confusão me pego a pensar... Qual a escolha correta que devo fazer da minha vida e para o meu coração...
Viro e reviro para me encontrar sem sair do lugar... Mas só sei o que não quero ser escravo do meu próprio coração...
Vivo a minha solidão com um tédio alado, no qual silencia a minha própria confusão de viver a minha divindade concedida pelo céu...
Com uma paleta de amor....serei o artista a combinar as cores da tua vida.
Na confusão das tintas dos sentimentos, pintarei os teus dias com o mais radiante Sol.
E quando pensares que já me conheces e que sabes qual o próxima pintura.
Verás que sou a própria tinta, a movimentar-me numa infinita combinação de cores, na direção inversa da tua verdade.
Ricardo Di Ribeiro
Prefiro minha confusão à dúvida alheia... Prefiro amar a odiar, mas sem esquecer-se de me doar... Espontaneamente a minha própria loucura...
Não me veja dependente, pois independente sou não me estatize ao que se diga incapaz... Por que do meu estado somente a minha conclusão diz respeito;
Se todos os homens soubessem o que as mulheres gostam de ouvir e sentir, não haveria tanta confusão.
Ser vencedor é caminhar mesmo sozinho com determinação e coragem
É superar as dúvidas e a confusão... Acreditar mesmo que desacreditem teus passos...
É aguardar no amanhã e nas lutas que estarão por vir coisas boas
E ter infinitas certezas quando a maioria que acha que são melhores que você
Desista no meio do caminho para então lhe fazer vitorioso;
Quase tudo é uma confusão, a perdição do quase achado e nada fica tão certo. É impossível somar as compreensões num mundo imaginável, em que o fato é quase um fato, em que a certeza é quase uma certeza. Não é o amor que sempre predomina nem é o homem ou a mulher quem sempre decide. Talvez as aparências e ou as circunstâncias. A grande verdade é que vivemos o que não preparamos para viver.
Perdida em seus próprios pensamentos
A tua fisionomia fala-me com
Certa confusão
Em vez de decisão!
Não se prenda
Não se abandone
Viva o agora!
Para que as suas desculpas
Seja apenas uma lembrança;
Eu sou elucido em minha confusão
Independentemente da ação
Que me leva no inquietante
Amor incomodo, mas excitante;
Eu tento te esquecer
Ou te apagar da minha vida
Mas para onde eu vá você me leva para o teu mar;
Fim de festa
Louca confusão!
É o final da festa.
Pontas de cigarro
pelo chão,
marcam a realidade
do gosto amargo
pelo sarro,
que ficou na boca,
do cigarro.
Um vazio imenso
ao ambiente empresta,
a presença do arrependimento.
Foram risos,
foi música,
foi farsa.
Busca infeliz de um nada,
estampada, agora,
nos olhos cansados,
descrentes e perdidos.
Copos derramados,
paredes marcadas,
por mãos suadas.
Tudo já é passado.
Alegria-mulher que invadiu,
motivadora, minha solidão.
E nada ficou,
nada de profundo,
de definitivo.
Nada que valesse a pena,
apenas um passo
a mais,
na busca do ego
do eu interior,
que não conhecemos.
Século da cibernética,
das máquinas infernais,
computadores,
robôs,
órgãos artificiais.
Homem-mecânico
do século vinte.
Tudo foi pesado,
balanceado,
meticulosamente dosado!
Para que?
Para nada!
Se teu coração vai mal,
nada de anormal,
terás um novo,
a pulsar vigoroso,
injetando sangue
em teus tecidos.
Genial!
E teu sistema nervoso,
teu cérebro,
tua consciência,
tua vivência
anterior?
Século da genética,
da potência energética.
Situação patética,
o vazio da alma,
no vazio da sala,
que me embala
em mil pensamentos,
em arrependimentos,
que são angustias.
Victor Motta
Confusão
Ouço a canção vinda do jardim e chego até a janela.
Procuro entre os canteiros de flores e vejo uma seresta.
Os pássaros em algazarras cantam e dançam para lá e para cá, numa maravilhosa canção de amor, acho eu.
Pois, entre carinhos eles cantam, as flores balançam com o vento que sopra.
Perco alguns minutos ao observar tamanha harmonia e um calafrio vêm até mim.
Deixo em pensamentos meu coração aflorar o amor, há muito tempo esquecido e me lembro que só o verdadeiro amor é que constrói, viro, pego minha bolsa e saio para o trabalho.
Na confusão da rua esqueço do amor e volto à rotina.