Confundir
Preservar o bem querer serviu de muralha amadeirada para o medo não se instalar e me confundir, medo esse que sempre senti, admirando em uma distância confortável para que nunca tivesse conhecimento do meu amor. Em vez disso, estive segura em uma posição de neutralidade que me custou mais do que eu poderia pagar.
O desejo foi o segredo que me colocou nessa situação de fogo amigo, brigando comigo mesma para barrar as lágrimas e revestir-me de uma indiferença que se existe é muito superficial e não lê o brilho que sempre esteve em meu olhar, traduzido de todas as maneiras nos mais doces gestos que desconversei porque não sou dada a lidar com desastrosas intromissões.
Seu lugar ser ao meu lado, mesmo quando léguas de distância nos separam tão descaradamente. Você ser o meu melhor amigo, eu a sua amada. Seu colo ser o meu refúgio, seus braços as imponentes e bem desenhadas asas brancas de um anjo, aquele olhar que foi curando as minhas feridas do passado e foi mais assertivo que o declamar de belos versos.
Não falar. Não por não poder nem querer, mas ser escrava das próprias palavras, fugindo de um eventual arrependimento, da vergonha que confronta diretamente a timidez, da retração que cobra com juros a falta de atitude. Tomar a contramão para fugir do fim, por não estar preparada para ver a vida modificando severamente todas as minhas certezas.
Vejo as horas correrem e a coragem insiste em não se apresentar. O orgulho festeja, irônico, satisfeito por manter-me sob o seu controle, sem distinguir ambiguidades e colaborar por um bom desfecho. Se a poeira abaixar, nem que seja a um ritmo vagaroso, espero te enxergar e deixar para trás o medo bobo de menina, pois a felicidade implica em riscos e se eu não corrê-los posso nunca mais ver a oportunidade repetir-se.
Quando estiver olhando em meus olhos, desvende a minha alma, tem muita coisa que eu não sei dizer com palavras. Meu olhar não mente, procura a candura do seu tom de avelã para ler as cartas não impressas, aquelas que escondemos dentre todas as responsabilidades programadas para nos afastar. Beije minha testa com ternura, abrace-me bem forte até que sejamos apenas nós dois no mundo, nós dois contra todo o resto; junte suas mãos com as minhas e prometa que enquanto tiver forças, jamais me deixará sozinha.
Quem explica? A capacidade que temos de acumular tantas lembranças na memória capazes de confundir nossas emoções!
Tenho medo sim,de me perder,me confundir,me entregar e acalentar.
Eu não me sinto vulnerável e nem sou de me iludir,mas tenho o riso fácil,acredito nos doces sentimentos e na paz do bons sonhos.
"Só um grande guerreiro vence uma grande guerra,
não se deixe confundir pelos sábios dessa terra,
existe Alguém que pagou um alto preço,
que fez das trevas um lindo recomeço
bem sei que não é fácil optar por ser assim
mas tenho fé naquele que já venceu por mim"
É um erro confundir PRAZER com FELICIDADE. O PRAZER é carnal, material, interesseiro e passageiro. O AMOR é espiritual / alma, sentimento, desinteressado e eterno.
Se você costuma confundir educação com flerte, por favor, me exclua definitivamente dessa rede social...
Minha boca te deseja, meus pensamentos me iludem, meu coração me confundi, e você ajuda a confundir mais ainda, cá entre nós, você me enlouquece.
Aparentemente, é tênue a linha entre o ideal e a realidade, passível de se confundir. Ao se aproximar, vê-se uma cratera separando-as, mostrando como o ideal pode ser uma ilusão; assim como uma miragem atraente em um deserto escaldante
Não adianta querer casar e vive uma vida de solteiro(a), uns dos maiores erros é confundir liberdade com libertinagem... Dai uns dos maiores motivos de término de um relacionamento!
Não se deixe confundir, viver e Sobreviver são palavras bem diferentes que nunca serão vistas como sinônimos, assim como "existir" e "desistir" nunca serão encontrados de mãos dadas na mesma reta. Existe mais formas Mentais e espirituais de matar alguém e ainda assim, o ser humano, réles, insiste em apenas explanar as quais são físicas. Quando um corpo morre, ele não pode mais sofrer, é essa a única forte semelhança com a alma, que quando se perde(morre) á semelhança da morte física, também não mais pode sofrer. Pois uma alma com tantos espinhos encravados sobre ela, não se não iria perceber que se picou uma vez num roseiral onde outra outras mil derramou seu sangue sobre.