Conforto da Morte de um Filho

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O louvor vale pela pessoa que o dá.

A polidez nem sempre inspira a bondade, a equidade, a complacência, a gratidão; mas, pelo menos, dá-lhes a aparência e faz aparecer o homem por fora como deveria ser por dentro.

Ordinariamente tratamos com indiferença aquelas pessoas de quem não esperamos bens nem receamos males.

Pode querer bem aos outros quem não quer bem a si mesmo?

É preciso saber o valor do dinheiro: os pródigos não o sabem e os avaros ainda menos.

Aquele que, de certa forma, não vive para os outros, raramente vive para si mesmo.

Amei e fui amado; tal basta para o meu túmulo.

Existem algumas derrotas mais triunfantes que vitórias.

Ninguém avalia tão caro o nosso merecimento, como o nosso amor-próprio.

Não se corrige aquele que se enforca, corrigem-se outros através dele.

O acaso é o maior romancista do mundo; para se ser fecundo, basta estudá-lo.

Todo mundo acredita muito facilmente em qualquer coisa que tema ou deseje.

As obras que se fazem depressa nunca são terminadas com a perfeição devida.

A educação pública nunca resolve o difícil problema do desenvolvimento simultâneo do corpo e da inteligência.

A dor enobrece as pessoas mais vulgares, porque ela tem a sua grandeza, e, para receber o seu brilho, basta ser verdadeira.

Por detrás das vitórias de Alexandre, encontramos sempre Aristóteles.

A natureza concedeu aos grandes homens a faculdade de fazer e aos outros a de julgar.

Soneto da Desesperança

De não poder viver sua esperança
Transformou-a em estátua e deu-lhe um nicho
Secreto, onde ao sabor do seu capricho
Fugisse a vê-la como uma criança.

Tão cauteloso fez-se em seus cuidados
De não mostrá-la ao mundo, que a queria
Que por zelo demais, ficaram um dia
Irremediavelmente separados.

Mas eram tais os seus ciúmes dela
Tão grande a dor de não poder vivê-la,
Que em desespero, resolveu-se: - Mato-a!

E foi assim que triste como um bicho
Uma noite subiu até o nicho
E abriu o coração diante da estátua.

Todos os seres derivam de outros seres mais antigos por transformações sucessivas.

Profundo silêncio.
Na escuridão da floresta
Dançam vaga-lumes.