Conforto da Morte de um Filho
" Meu Primeiro Amor"
O Primeiro amor
Vem sem a gente espera
Você me encantou
Por um simples olhar
Lembranças, que minha
Mente não esqueceu,
Belas imagens, que na alma
Não morreu
O primeiro amor é dificil
De apagar, por más
Dificil que seja
Nunca vai
Cicatrizar
Você me tocou por
Um simples olhar
Você me fez acreditar na esperança de te amar
Lembro da nossa música
Lembro da sua voz
Lembro de você
E dos melhores momentos
Entre nóis
Um dia então, você não voltou
Recebi naquela hora um cartão
Nele dizia: meu amor por você acabou
Vou procura um novo coração
Gostei de você
Na primeira vez que te vi
Depois disso tudo
Nunca mais te esqueci
Você pode estar com outra mulher
Confesso, vivo dominada pela dor
Mas onde voce estiver
Você será sempre meu primeiro Amor...
"Toda historia tem um inicio, meio e fim. A minha historia só tem inicio; o meio e o fim são partes do mesmo processo: a eternidade."
Notebook jogado na cama. Eu deito e apago. Como todo sábado pela noite eu faço. Um descaso, eu sei. Uma dose de energético ou uma dose de rivotril? Eu só preciso me libertar de você. Sem lembrar de nada. Mas com meu celular ao lado tudo se torna impossível. O histórico de nossas conversas não me permite que eu o esqueça. Está tudo ali. Tudo. Tudo. Tudo. E tudo que encontro ali são confissões de que necessito desesperadamente de uma dose de você.
PRA NÃO MORRER DE SILÊNCIO
Escrevo um poema como um cristão confessa-se ao vigário:
perdoem-me.
Porque não sou demasiadamente bom
e tenho medo.
Escrevo um poema como quem se trai no espelho
- e que se vê aflito -
a sentir a fome do mundo no peito.
Por que alguém haveria de ler
a loucura e o desleixo?
Escrevo um poema como quem grita:
"Socorro!!! Tem um bicho de baixo da minha cama"
e sozinho no meio da noite,
apenas tem a insônia para dialogar.
Escrevo um poema como voa um pássaro
que depois de tanta liberdade
canta no ninho sua solidão.
Escrevo um poema como um vigia espera a aurora.
Escrevo um poema como quem nasce,
e de nada pode vir a saber sobre si ou sobre algo
na imundice do pátio da vida.
Escrevo um poema como quem suicida;
e deixa sua angústia a flutuar por sobre o mundo.
Escrevo um poema como um velho contempla o pôr-do-sol
e se vê entardecendo ciclo após ciclo.
Escrevo um poema como uma mãe diz
"não tenho fome"
e dá ao seu filho o melhor pedaço de carne
Escrevo um poema como um bêbado se equilibra
como uma noite desce
como um livro guarda
como um amor cuida
como um louco pensa.
Escrevo um poema como uma criança diz "eu te amo"
quando na verdade nem sabe que diabos é amor.
Escrevo um poema como um coração se contrái
como o olho enxerga e dorme
como uma mão acaricia e bate
como um doente vomita seu mal.
Escrevo um poema como uma mulher pare uma dádiva
ou aborta uma desgraça.
Escrevo um poema como um cão descobre seu fim
e afastado de seu amado dono, perece triste.
E ninguém vê, nem espera, nem sabe.
porque quando vê já não é mais útil,
porque quando espera já não há mais tempo
porque quando sabe já não é mais hora.
Apenas escrevo um poema...
Uma dor...
uma chegança...
um começo...
Depois de um certo tempo
Depois de um certo tempo não se diz mais, "meu amigo!", porque tudo quanto era novo tornou-se tão comum que chega a ser trivial qualquer que seja o gesto. Depois de um certo tempo as alegrias não se dispõem mais tão fáceis, porque tudo quanto era riso já foi tão rido que agora a graça das coisas já se tem perdido por aí, ensossa, no meio do que é real. Depois de um certo tempo, é verdade, tudo murcha exacerbadamente. Como que os sentimentos tivessem células e que elas envelhecessem junto com nossa pele. É como se caducassem os sentimentos. E então tudo se dissipa, no que era verbo se vê silêncio, no que se admirava se negligencia, no que era afeto se vê pedra. Pedra, daquelas que não se junta por inutilidade, nem se senta, nem se chuta, nem se vê. Pedra. Como aquelas à beira da estrada, que só são colhidas por quem as quer atirar, tão somente pelo peso que elas têm. Venhamos a convir, depois de um certo tempo, quando se conhece, quando é possível enxergar além da ponta do iceberg, quando o outro se desfia em sua própria verdade, quanto se torna transparente as limitações, fragilidades, as mazelas interiores, quando o que há é um outro eu todo perfurado, é então que se sabe o que é um amigo ou que se percebe se ele existe ou não. Depois de um certo tempo, tudo o que há são queixas aos buracos do outro, mas, já não se os propõe tapar. Depois de um certo tempo, o não-eu [o amigo?], aquele a quem às expectativas se frustraram, torna-se plutão. É, assim, depois de um certo tempo, que se sai da superfície a qual todos parecem viver. É reconhecendo o que há além da ponta do iceberg, e somente sob esta vista, que se pode julgar "amigo", porque esta não é palavra santa, nem pesa-lhe o sagrado, mas não se deveria pronunciar antes de um mergulho, um profundo mergulho. Porque é só depois de um certo tempo que percebemos que somos Narciso, que o que buscamos para as vezes é a nós mesmos, projetados no outro, dispostos, e quando damos conta que o outro é outro, saímos a procura de novos eus, expostos nas vitrines da vida. E contemplamos o raso espaço do pote, o nada de nós mesmos. É bem aí então que se desce um grande embrulho, um problema humano, uma incógnita existencial, é depois de um certo tempo, quando perdemos pelo fluir do mundo ou o pesar da morte, um grande amigo, que nos damos conta que gastamos tanto tempo condenando que não vivemos nada quanto fosse considerado verdadeiramente real. Depois de um bom tempo é que percebemos que podemos até ter um milhão de amigos, mas se não houver mergulho, se não houver profundidade, tudo quanto conhecemos é a superfície, que reflete, por ser água, um pouco da nossa própria imagem, mas não dispõe, ao mínimo que seja, de todo o grande mundo que é a Felicidade, ou ainda, a Verdade.
Depois de um certo tempo, até deus, de si pra si, morreria de solidão.
Onde estão os amigos?
"A vida é igual a um jardim,
Se não cuidar poderá perder a essência da beleza que tem a mostrar;
Tornando-se um lugar horrível de olhar e estar."
"Quando se deparar com um jardim as mínguas não se preocupe; lembre-se que com amor e cuidado ele voltará a vida. Assim somos, quando estamos distantes de nosso Pai. Ele com seu amor e cuidado deu seu Único Filho para nos redimir e vivificar-nos.
"Deus somente te fará um vaso novo quando se quebrares, ele não o faz enquanto não estiveres em pedaços."
"Como avaliar um homem que diz ser de Deus? Pergunte seu tempo dedicado a oração e verás sua reação.
E se você for só me restará dor, e a ausência de um coração que um dia me pertenceu, que um dia em mim ele bateu.
Amanhecer
Acorde, venha comigo!
Venha ver o amanhecer
Haverá sempre no céu
Um novo sol a brilhar
Este é o dia
Esta é a hora
Para de novo recomeçar
Reaprender a VIVER
editelima
A ambição é um fator que impulsiona a atividade humana, e isto, se não houver a centralidade e o espírito de humildade, pode nos tornar cegos e desgovernados.
Quando chegares ao topo de sua realização, nunca esqueças de onde veio. Jamais deixe cair no esquecimento as tuas origens. Lembres que estás cercado de pessoas semelheantes a ti há alguns anos atrás, que hoje passam pelas mesmas circunstâncias ou até piores que a tua, para também chegar ao topo de sua realização.
Se, por um lado, a democracia conquistou novos espaços dominados anteriormente pelo totalitarismo e pela arbitrariedade, ela tem tendência a tornar-se pouco estimulante em áreas onde existe institucionalizada há dezenas de anos. Como se tudo devesse, constantemente, recomeçar, renovar-se, ser reinventado.
Apesar das coisas ruins que vemos acontecer com os outros e que também conosco, em um país multirracial onde há racismo, preconceito entre o rico e o pobre, preconceito contra nordestinos, brigas entre religiões, cada um querendo ser melhor do que o outro achando que sua opinião é de um nível intelectual considerado alto, você insiste em querer ser melhor. Apesar de conviver com pessoas que achávamos que seria pra sempre, apesar das decepções, apesar dos fracassos, apesar de tudo, temos algo maior que o roubo, o preconceito, a violência, o abandono, temos a única coisa que não pode ser tirado de nos, mesmo que porventura eu acabe topando com o maior ladrão que esse país tem, ele nunca poderá roubar essa preciosidade, ela sempre será uma pequena faísca que arde dentro do peito, queimando e querendo pular para fora desesperado em querer mudar uma parcela de tudo que está acontecendo ao seu redor, lembre sempre que você tem algo chamando, amor.
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