Conforto da Morte de um Filho
A cada experiência um aprendizado, Fato! Certamente que você já esteve ao lado de uma pessoa que não queria estar ou ao lado de uma que gostaria muito e sentiu que não era você que deveria está ali? Já aconteceu com todo mundo. Estar com uma pessoa pela primeira vez ou nas ultimas vezes acontece muito isso, você percebe que a pessoa olha o celular a cada 10 segundos, dar dor de cabeça, sente calor, mau humor, faz silêncio, até dizer que precisa ir embora, já viveu isso né? Acontece também está com uma pessoa que você pensa no dia de amanhã, no fim de semana, na ligação que não acontece, no sms que não chega e conta os minutos pra dizer, preciso ir! Só acho que deveria ser mais fácil apenas dizer; não estou a fim de estar aqui, me perdoe, mas preciso ir! Seria mais digno! Infelizmente nem sempre há personalidade e maturidade pra isso!
A escola é um lugar de aprendizagem, por isso não deve haver repressão. Lamentavelmente a repressão é a matéria que se ensina nesse local.
Um café amargo numa xícara branca esfria sobre a escrivaninha. O corpo em estado de adormecimento escreve no ar
...
Tenho me deixado cruzar, atravessar pelos fluxos da paixão. Meadas de força que invadem, rasgam o corpo. Cortado em vários pedaços, inebriado por tudo que parte, divide, estilhaça, sigo. O que escrevo? Um borrão, um esboço, um emaranhado de riscos entrecruzados que preenchem o espaço sem tempo.
A paixão por toda espécie de coisas lateja em mim. Minha fala se caracteriza por um timbre rouco, um som grave, uma vós áspera, roufenha – isto não é importante. Paixão: palavras, imagens, dentes; barba, sono, sonho, fantasia; tenho inventado o meu próprio mundo fantástico no qual os desejos mais submersos emergem.
Estou apaixonado por certo sorriso proibido, encantado pelos sons dos pássaros e pela confluência das águas que correm sem imediatismo: não há urgência no seu percurso. As horas como um longo tapete vermelho se estendem – recolho os olhos. Tenho dado lugar cotidianamente para as utopias, tenho vivido lugares fora de todos os lugares. Por vezes encontro-me nos desencontros. Sinto saudade da sensação dos olhos molhados, derretendo como um sorvete salobro sobre a pele do rosto, sobre a maciez dos lábios que esqueceram o gosto do beijo
Na verdade, não tenho pretensão de ser uma forma identificada, compreendida. Alegro-me em ser um nada. Trata-se de uma alegria triste e confortável no seu desconforto. O nada é disforme. Nesse sentido as possibilidades de existir de modo inadequado, irregular, que apresenta deformação; me tornam infinito. Não tenho dentro nem fora. Os pássaros me acalentam no meu estado de deformidade. O cosmo diz de mim, como também, o singular pássaro que em sua multiplicidade rodopia em um silêncio que berra no vento.
Papai Noel que nunca chega
(Carta de um menino zimbabuano)
Papai Noel,
Onde é que está você?
É verdade que sua barba é branca,
Feito algodão-doce, sem sabor colorido?
Que você existe mesmo eu sei...
No Natal, eu quero um pacote de bolacha
E um ainda maior de pipoca, bem grande,
Que é para dar pros meus oito irmãozinhos,
Barrigudinhos como eu. E a titia... minha tia precisa,
Somente ela, porque minha mãe morreu,
Pai já não tinha – e morreram mais crianças,
Muitos vizinhos, morreram meus irmãozinhos, afinal,
Por enquanto, só eu fiquei,
Eu, minha tia e meu primo do meio.
Papai Noel, será que é possível passar por aqui,
Quero dizer (se não for pedir muito)
Aqui primeiro, aí depois visitar o resto do mundo,
Mundo que nos esqueceu neste lugar
Onde as estrelas se escondem atrás de nuvens marrons,
Marrom-escuras, estacionadas sobre nossas almas.
Querido Papai, velho Noel, se tiver de vir, vem logo,
Não nos deixa para depois dos outros...
Se não quiser sujar o trenó de poeira ou cinza,
Faz uma coisa prática, vem de carroça,
Mas enche a carroça de bolacha, por favor.
(Nossos corações não estão vazios, até que existe esperança,
E existe agonia; e não falta união, falta alegria
Porque nossas barrigas estão ocas. Ocas,
Simplesmente assim, ocas. Nem os vermes sobrevivem.)
Aliás, por falar em união da família,
Pelo menos aqui, a fome é que tem desfeito essa união:
Deixando filhos sem pais, pais que perdem seus filhos;
Netos que não têm sequer a bênção dos avós,
Avós que nunca nanam seus netinhos;
Tios e tias, sobrinhos, madrinhas... todos,
Todos de mãos dadas, unidos,
Mas unidos num vasto e acolhedor leito de morte
– Morte que se apresenta aqui pausadamente,
Separando um do outro,
Deixando tempo demais para a despedida,
Tempo que a gente nem queria ter.
Por isso, Papai Noel, não demore tanto para chegar...
Já estamos cheios de bolachas de barro,
Bolinhos de barro, torrões...
Faz um esforço e vem com algo de verdade,
Qualquer sabor, bolachas e mais bolachas,
O melhor presente da vida.
Faz um pouco de esforço e vem,
Vem antes de o pôr do sol,
Não dá meia-volta de novo,
Não deixa a gente para trás,
Vem, mas vem antes de o sol se pôr,
Ninguém mais pode ficar de fora,
Vem, vem logo, vem,
Vem e traz bolacha pra todos,
Traz o sorriso.
Edder Alexandre é jornalista e escritor, autor do romance Silêncio na Marcha – O Drama do Homem na Ponte do Milagre; também escreveu o infantojuvenil As Gêmeas de Getsêmani.
Em um minuto que você para pra pensar muitas coisas não valem apena. Entretanto outras merecem que esse minuto seja esquecido.
Que teus olhos vejam sempre o melhor que a vida possa te oferecer. Ser feliz é um direito meu e teu. Descubra-o.
Eu creio que o Céu seja assim,
Um lugar onde haja muito capim
Pra alimentar os cavalinhos que existirem
E maçãs bem vermelhinhas
ou verdinhas...todas maduras
As manhãs são todas belas
E à noite existem velas coloridas
Pra iluminar com cores
As aconchegantes noites escuras
As tristezas de antes
Se convertem em diamantes
As dores se traduzem em flores
E tem um barranco gramado
Com um papelão bem grandão
E o nome da gente escrito ao lado
Os anjos levam a gente pra escorregar lá
E brincam de gangorra com a gente
Na hora do almoço
Tem ervilhas e tremoços
E tantas maravilhas pra se ver
Que não dá pra descrever
Mas eu creio
que o melhor que Deus nos faz
É nos conceder uma certa paz
Que chega a dar pressa de estar lá
Tem horas que tudo que eu preciso
é somente rever alguns sorrisos
Que eu sei que hei de rever
Até lá...não tenho muita coisa pra dividir
Além dos poucos e bobos
Poemas que Deus me ajuda a escrever
e que eu sei que pouca gente lê
Mas Deus lê
Isso me deixa imensamente grato
Deus, se um dia eu for pro Céu
Me conceda a graça
de nunca mais usar sapatos
e me devolva as tão boas companhias
Que o Senhor havia me dado
Cá na Terra um dia.
"Ser ruim na escola e ter notas baixas, não te fazem um burro. Você não esta na escola porque ama ela, está por obrigação, tudo que somos obrigados á fazer, não fazemos por prazer. Se você não ama matemática, você nunca será um gênio da matemática..."
Você é diferente... Tem a leveza da brisa e os segredos do mar... Um toque de carisma em seu olhar e um brilho intenso no seu sorriso... E a sua face me da alegria e desejo em forma de carinho... Esse seu jeito de menina mulher faz com que eu me encante...
Houve um tempo em que o homem conquistador não era aquele que conseguia várias, e sim aquele que passava dias escrevendo poemas, sonetos, músicas para uma única mulher. Onde não havia necessidade da melhor carruagem, somente a companhia bastava. A palavra amor não era dita, era sentida. Um homem deve zelar pela mulher, conquistar com o coração, pela bondade e gentileza.
Um dos fortes motivos de ter muitas coisas erradas é que as pessoas, em vez de consultar suas consciências para suas ações, preferem consultar coisas ou outras fontes..
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