Mensagens de pesar pelo falecimento de um amigo que dão conforto

Ah! o que dizer das despedidas!?, tão tristes, rápidas e frias, nos leva a momentos de reflexão e tantos outros de solidão, seja ela qual for, despedida sempre será uma triste partida, tem aquela despedida do emprego, da escola, tem também aquela que despedimos dos amigos, aquela outra na qual nos despedimos de um amor, a que deixamos a família para trás, tem também a mais dolorosa de todas, aquela que temos que nos despedir da vida, ou que a vida se despede de nós e aquela despedida de um lugar, cidade ou que assim como agora... de um País

Sentir saudades é a forma que o coração usa pra nos lembrar de quem amamos.

Não tem jeito ...
Uma hora a saudade aperta
o coração sufoca
o vazio nos doma
e a tristeza de tudo toma conta.

É quando o silêncio
entra e nos acaricia.

Se é possível sentir saudade de alguém sem nem conhecer
Eu não sei de tal verdade
Mas é o que sinto e descrevo aqui
Algo inexplicável
Sinto falta de um abraço inexistente corporalmente falando
Sinto falta de um beijo
Sem ter tocado uma vez sequer aquela boca
Que imagino comigo mesma
Sinto falta do calor
Que não é o meu
Mas sinto falta
Mesmo nunca tendo essas sensações pessoalmente
Sinto que as desejo
Desejo talvez
Que seja com você
[EDITADO]
- John. (16/12/2015)

Saudades de mim
Cadê você meu sorriso alegre e cheio de vida,
Cadê você minha alma liberta e colorida,
Cadê você coração tão pulsante e cheio de amor e doçura,
Perderam-se no caminho, ou naufragarão no mar na desilusão.

Sinto saudade de alguém que ainda não conheci, de momentos que ainda não vivi, beijos que não senti, abraços que estão aí.

Agora estou aqui com meu desejo...
Você tem idéia da imensa saudade,
que eu estou sentindo do teu beijo.?
Babhina

Conjugando-nos

Que a nossa amizade
Nunca seja pretérito
E que toda a saudade
Se dissipe com abraços.

Que a nossa verdade
Nunca seja única e absoluta
Que refletir e repensar as ações e as falas
Sejam os nossos verbos prediletos.

Que o verbo amar
Seja conjugado com reciprocidade
E que quando não estivermos mais aqui
Que a nossa poesia permaneça.

Edson Luiz ELO
Outubro de 2016

Decisões...

Percebi que ao me afastar de você a saudade aumentou,
Percebi que ao me afastar de você tanta coisa mudou,
Percebi que ao me afastar de você,..., o mundo brilhou.

Decidi não mais chorar, decidi não mais sofrer, decidi me amar e assim viver.

Percebi que nunca fui o seu querer,
Percebi que nunca fui sua escolha,
Percebi que nunca fui o seu amor.

Decidi não mais me iludir, decidi não correr atrás, decidi dar um fim.

Chorei no escuro, gritei em silencio, sangrei sem nada dizer,
Cheguei ao fundo do poço, adoeci, me machuquei,
Mas enfim, percebi que nada adianta amar sozinha, querer sozinha,
Levantei, enxuguei as lágrimas, tive coragem e deixei...

Deixei um amor, que nunca foi meu e que nunca por mim sofreu!

Sinto sua falta

Sinto falta da saudade
De algo que não tenho mais
Sinto falta de sentir
Por que hoje tanto faz


Sinto a dor de ter curado
Todo escarro de palavras
De sentir a emoção
Do que disse não valer de nada


Sinto falta do ardor
De sentir o seu cheiro
Da alegria com angústia
Daquela falta de dinheiro


E sinto falta principalmente
De saber que não tendo nada
Sentia o peito dormente
De amor em minha estrada!

A saudade veio falar comigo
e disse muito de você.
Ela só tinha isso pra dizer!

Saudade é uma benção, não importa como, onde e quem, o que prevalece é a existência de algo em nossa lembrança,que nos faz senti-la.

Ha um estado de coisas, um amontoado de sentimentos, misto de saudade e revolta que gritam pela boca dos sentidos, ansiando por materializar lembranças...e as grades do tempo se fecharam em minha volta, me imantando num ontem sem sentido, que me impede de avançar e tomar posse das luzes que ainda me esperam além da prisão de mim...
odair flores

Odeio Saudade

Eu não gosto de sentir saudade.
Saudade é falta. É ausência. É algo ou alguém que se foi.
Eu odeio saudade.
Saudade é perda. É tristeza. É lamentação.
Saudade. Quem nunca a teve em seus braços?
Quem nunca por ela recebeu afago?

Eu odeio saudade.
É única em nossa língua.
É algo que mina.
Mas se é ausência, algo que se foi, como pode trazer tanta dor?
É o vácuo de nós mesmos, refletidos em alguém ou alguma coisa.

Saudade que tenho agora é da boca.
Saudade da mão. Dos olhos. Dos ouvidos.
Saudade de ser íntimo.
Saudade que não é passageira e sim piloto do meu ser.

Eu odeio tanto a saudade que só não a odeio mais por ela me lembrar em todo meu vazio e dor o que já fui e senti.
Eu odeio odiar a saudade.

Saudades tem seu nome,
Poesia tem sua cor,
Cores tem seu perfume.

Seios vazios

Dia das mães, saudades eternas!
Quem perde um filho morre um pouquinho.
Amaram demais e sempre foram ternas,
Com suas crias que viraram anjinhos...

Guerreiras elas são, sofreram caladas.
Não esperavam perdê-los, precoce solidão.
Seus filhos se foram na violência instalada,
Vítimas de um louco sem compaixão.

Breves momentos marcaram suas vidas,
Realengo para sempre será lembrada.
Estão com Jesus que recolheu para si,
Lindas crianças para sempre amadas.

Seus seios vazios por só um período,
A vida não acaba aqui nesta terra,
A multidão triste assistiu tudo aquilo,
Mas no céu Deus anotou na seara.

Data antes querida sofreu forte impacto,
Não tem mais suas crias subiram ao céu,
Deus conforta esses corações no seu ato,
Porém, um dia em Cristo irão se encontrar.

Tenho saudades da minha juventude, quando acreditava que tudo era possível, e hoje sei que não existe o impossível!

Não digo que essa saudade é egoista,
Nem que ela ainda existe para nos maltratar...

Saudades do meu tempo de criança em que ao cair e me machucar,um beijo da mamãe ou do papai curava tudo, hoje as quedas são muitos mais fortes e a cura muito mais difícil.

Parodiando Oliveira Do Cordel desfilo em letras algumas das minhas saudades:
Saudades da farofa de ovo, café da manhã do meu pai,
das cantigas dos anos 50 na voz de minha mãe, trilha musical dos trabalhos domésticos, das primas que passavam as férias escolares em casa, das corridas pelo quintal com o meu cachorro Tupi, que me rendeu um tombo de cara no chão, saudades do radio vitrola com Mapa Mundi no dial, xodó da família, dos cuidados com as manas mais novas que eu Odinéia e Déa que me rendiam uma baita ciumeira, da caçulinha Andréa, com seus cabelos escorridos e o olhar sempre distante nos seus dez ou doze de idade, o cheiro inconfundível de cimento molhado pela chuva nos verões dos anos dourados, do recreio do Escolástica Rosa e dos sequilhos e do pudim de pão que lá eram vendidos por um ambulante, saudades dos sonhos da padaria Fluminense, saudade dos bondes onde eu ia sempre viajava namorando uma menina imaginária, da mesa sempre farta dos Natais capitaneados pelo patriarca dos Flores, meu amado pai, farta de comida e de parentes , saudades dos olhares das meninas da Vila Margarida, curiosas e assanhadas pelo recém chegado menino de treze anos que eu era e causavam um certo desconforto nos moleques que lá já moravam antes de mim mas me deram coragem para namorar alguém de verdade, das domingueiras do Praia Clube, dos bailinhos americanos da Turma dos Caveiras, dos bate papos com o Gringo, Jorge, Elizeu, Silvinho e Magalhães, das conversas intelectualizadas com o Beleza, saudades do rebaixado fusca garibadíssimo do mano Osmar, das divagações do meu amigo Carlinhos, menino caixa alta, filho dos donos do restaurante Beduíno mas que estava sempre com a gente, saudades da fábrica de calçados que ficava na praça João Pessoa em São Vicente e fazia botas sob medida imitando a dos Beatles, saudades do que eu sonhava ser, enfim uma baita saudades de mim...
odair flores