Conflitos Pessoais
Pós-verdade é quando as pessoas se deixam influenciar mais por emoções e crenças pessoais do que por fatos reais. Nessa situação, o que importa é o que parece ser verdade, mesmo que não tenha base em evidências.
Nas relações pessoais, familiares, profissionais... Querer agradar a todos é ser injusto com quem fez por merecer.
"Dai a César o que é de César".
Um conflito constante entre a necessidade de conviver em sociedade e os interesses pessoais de cada indivíduo.
Diante de uma ampla gama de injustiças pessoais, discriminações e experiências de marginalização, além de um questionamento persistente da autoestima, os indivíduos se veem desprovidos da capacidade de identificar adversários tangíveis para confrontar.
Esse vazio é preenchido pelo crescimento do populismo em diversas correntes ideológicas, impulsionado por um sentimento generalizado de ressentimento.
O atual contexto de múltiplas desigualdades contribui para a formação de uma sociedade permeada pela raiva e indignação.
Compreender essa dinâmica é essencial para resistir à tentação de sucumbir à vertigem da indignação.
Em um cenário de flagrante desigualdade global, os mecanismos sociais tendem a privilegiar a expressão da raiva, do ressentimento e, frequentemente, da competição com aqueles próximos na hierarquia social.
A incapacidade de canalizar essa raiva individual para uma saída política adequada tende a fortalecer os movimentos populistas que se proliferam na contemporaneidade.
Sei que o dia de hoje pode estar trazendo muitos desafios para você, tanto pessoais quanto profissionais. Quero te lembrar de uma coisa: você já enfrentou muitas batalhas e superou cada uma delas. A força que te trouxe até aqui continua dentro de você.
Confrontar-se é descobrir verdades e medos ocultos pelo ego e pelas ilusões pessoais. Esse encontro íntimo pode ser assustador, mas evitá-lo apenas acumula problemas, empurrando-os para debaixo.
Sempre sabemos o que devemos fazer, seguir a intuição ou colocar interesses pessoais acima dos princípios depende de cada um.
O sofrimento existe na terra e a causa são as escolhas.
Por isso, a capacidade de mudar o rumo da vida esta em você depende unicamente de você.
Celebrando Conquistas Pessoais
No ritmo frenético da vida, é fácil deixar as conquistas pessoais passarem despercebidas. Afinal, todos nascemos e respiramos, mas viver plenamente é uma arte que merece ser celebrada. E se, ao invés de apenas comemorarmos aniversários, dedicássemos momentos especiais para reconhecer cada vício superado e cada hábito transformado?
Imagine a alegria de celebrar cada vitória pessoal, por menor que seja. Ao dominar um hábito prejudicial ou vencer um vício, não apenas fortalecemos nossa capacidade de resiliência, mas também nos aproximamos de uma versão melhorada de nós mesmos. Essas conquistas são marcos de crescimento, simbolizando nosso compromisso com o bem-estar e a transformação contínua.
Cada celebração seria uma festa de motivação e inspiração, onde a verdadeira essência da vida é exaltada. Não seriam apenas festas para marcar a passagem do tempo, mas sim para honrar o esforço, a dedicação e a coragem de mudar. Nesses momentos, reconheceríamos a beleza do progresso pessoal, com todos os altos e baixos que ele traz.
Ao celebrar essas vitórias, cultivamos um ambiente de apoio e incentivo, onde cada passo em direção ao autoconhecimento e à melhoria pessoal é valorizado. Afinal, a verdadeira magia da vida não está apenas no simples ato de nascer, mas na jornada contínua de transformação e realização.
PESSOAS PESSOAIS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
As pessoas que mais respeito não são aquelas que trato com formalidade, polidez, recato e distinção notória. Para essas pessoas - que também respeito por sociabilidade, amizade comum, negócios ou mera boa conduta -, serei sempre o cidadão esperado e necessário para que o mundo não se torne uma bagunça pior do que já é. Pessoa básica; padrão; de conduta inviolável, precisa e previsível.
As nuances do meu respeito mais profundo e original passam exatamente pela naturalidade; o descuido; a forma desarmada e crua de agir. Tem como base a confiança no outro e a certeza da confiança do outro. Dou confiança, por confiar. Sou quem sou. Desfio segredos, desconheço constrangimentos, quebro gelo e me desmancho em soltura; entrega; desnovelo; desprendimento comportamental.
Respeito as exigências formais do respeito instituído, e sei viver em sociedade. Sei lidar. Sei conhecer com quem lido. Há um mundo externo repleto em exigências estéticas e comportamentos impessoais, desenhados para o convívio social. Mas as pessoas que mais respeito pertencem ao mundo interno que fundei para elas - e as raptei - para transformá-las em pessoas pessoais.
AS MÍDIAS, OS INTERESSES PESSOAIS E A HIPOCRISIA RELIGIOSA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Chegou ao fim, uma novela que me fez entrar em sua história. Uma trama que encontrou as mais diferentes formas de alcançar os corações e as mentes dos brasileiros. Tanto os que assistiram quanto os que não; porque afinal, os que não assistiram fizeram exatamente como aquelas pessoas que não tomam bebidas alcoólicas, porém, cheiram as rolhas. Colhem as rebarbas. Tentam saber por meio de terceiros, ou em última instância, dão audiência escondidos.
Não tenho como não aplaudir uma obra; seja novela, filme, peça teatral, dança, livro, arte plástica (...), exibida por qualquer veículo... seja ele a Rede Globo ou a Band News; a CBN ou a Rádio Tupi; qualquer site, revista ou tela de cinema, se ela propõe um conjunto de reflexões de suma importância para o mundo contemporâneo, de formas tão delicadas, ao mesmo tempo cruas, porém dotadas de responsabilidade social. Conexão com as verdades que nem sempre queremos, mas precisamos encarar.
Vi a novela do início ao fim, com os mesmos olhos que tenho sobre qualquer obra de arte: olhos atentos às mensagens; às entrelinhas; às particularidades que me dizem respeito, e a toda a sociedade, na vida real. Olhos também atentos ao desempenho dos atores; à sensibilidade com que todos incorporam suas personagens e vivem suas histórias como heróis, bandidos, intermediários e figurantes.
É claro que a arte, a exemplo de tudo, tem seus contextos positivos e negativos; perniciosos e sãos. O que posso dizer aos que temem novelas e determinadas emissoras porque seus líderes espirituais ou politicopartidários mandam temer, é que o princípio da cidadania mora na liberdade. Liberdade para vermos, lermos e assistirmos o que achamos de bom tom, com a certeza de separarmos o que é bom e mau para nossas vidas a curto, médio e longo prazo.
Gostar ou não de algo é um direito de todos. Ninguém é obrigado, por exemplo, a ser noveleiro porque sou. Nem deixar de ser porque o padre, o pastor, o pai de santo nem o grão-mestre ou guru não gosta... ou desaprova. Seus próprios olhos e critérios são os mais recomendáveis para você avaliar o que é de bom e mau agouro, didático, antididático, belo, terrível...
Foi com essa liberdade pessoal, esses olhos e critérios que pude absorver o que há de melhor em uma trama. Desarmado, consegui entender que a história trouxe para dentro de minha casa o que meus preconceitos às vezes não querem ver. Arrombou meu sossego e acomodação social, me fazendo refletir sobre a importância de aceitar que o próximo não é só o igual. É também o diferente. Próximo é perto. Ao alcance de nossos olhos, nossas mãos e nosso amor... ou pelo menos nossa tolerância.
Não, não e não. As novelas não influenciam a sociedade. As realidades sociais influenciam as novelas, que as devolvem à sociedade física embrulhadas em arte, literatura e espelho, para decidirmos o que representa em nós. Nem há pregação. Nenhum autor manda cometer crime ou delito, mudar de gênero nem se converter a outra orientação. O que nossos filhos sabem é pelas próprias observações. O que eles são, enrustidos ou às claras, já são mesmo. E o que aprendem, mesmo em nossa companhia, o fazem nas ruas e na vizinhança; nas convivências inevitáveis na escola. E como se não bastasse, ainda aprendem com nossas rabugices religiosas, sociais e políticas, lições incontestes de pura hipocrisia.
Vi uma trama combater, com histórias espelhadas em experiências de vidas reais, o preconceito de gênero; o racismo; o ódio religioso; a negação do vício; a injustiça política e social. Também vi essa trama trazer à luz os caminhos que levam ao crime, para depois mostrar as consequências. Li nos contextos da referida, o discurso verdadeiro de que nos vemos diante de uma nova sociedade, e não nos resta senão optar entre o amor e o ódio, pelas diferenças. E é claro, além de muitas outras realidades, um pouco de poesia.
Enfim, vi com o meu discernimento e minha liberdade, na novela que todos viram com seus olhos ou os olhos alheios, uma mensagem múltipla de amor. Um amor que se distorce na hipocrisia religiosa e na intenção eleitoreira dos candidatos a cargos públicos, quando contradizem suas pregações pretensamente alicerçadas no livro que usam para suas conveniências pessoais.
Este pagão ou não religioso alicerça o seu manifesto utilizando exatamente o livro no qual não crê como guia divino de sua conduta ou caminho para salvação da alma, mas no qual descobre, sempre que o relê, máximas ou ensinamentos preciosos. A bíblia confronta e desmente seus pregadores, onde fala de amor ao próximo; primeiro, porque o próximo é qualquer pessoa de algum modo alcançável. Segundo, porque diz que se deve fazer o bem sem olhar a quem. Terceiro, porque fala do amor de Deus como um amor incondicional. E quem não ama incondicionalmente, fere natureza e o princípio do amor desse provável Deus.
Por fim, a bíblia também desmente seus pregadores, onde afirma que Deus deu ao homem o livre arbítrio. O que os religiosos mais têm feito, com linchamentos verbais e físicos, às vezes letais, é se mostrar superior ao possível Deus, querendo arrancar à força esse livre arbítrio do semelhante. Se a tal bíblia fala em inferno após a morte, porque será que seus seguidores querem condenar o próximo ao inferno – da exclusão, do julgamento e a condenação contínua – mesmo antes da morte?
Conhecer o mundo além das paredes dos templos, das palavras dos líderes, das páginas da bíblia, das dicas da web, das mensagens carolas de redes sociais, da hipocrisia política e familiar e até das mídias fixas e recomendadas, é sair da ignorância. Vencer a limitação. Ter bagagem para refletir por conta própria. Possíveis céu e inferno são o futuro. Não Continuemos ignorantes do agora.
TELHADO DE VIDRO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ter algumas manias ou esquisitices pessoais que facilmente seriam condenadas nos meios em que vivo e frequento, faz de mim um ser humano menos pior em relação ao próximo. Sublinha em meu consciente o sentido real daquelas máximas como "quem sou eu para julgar".
Quando a "Rádio Amizades", a "Rádio Empresa" ou a "Rádio Família" difunde certas pessoalidades de um membro, em tons de sensacionalismo e condenação, estou sempre desarmado e pronto a entender, não porque sou melhor, mas exatamente por não me sentir em condições de fazer julgamento e dar veredito. É claro que me refiro ao que não seja crime nem atente contra direitos públicos, individuais, a fragilidade ou a inocência de alguém.
Nestes casos, o meu primeiro pensamento é autoavaliativo e com viés inalienável para a seguinte comparação: "Se ele (ou ela) é desta ou daquela forma em sua individualidade, sou daquela ou desta desta forma em minha individualidade; logo, meu telhado é de vidro. Se eu não atirar a minha pedra, será menos uma pedra para, lá na frente, ser também atirada em mim".
Tenho pavor da ideia de me flagrar infectado pela mais ínfima ilusão de ser perfeito; melhor do que meus iguais. A consciência de ser alguém condenável para os milicianos da pureza e da rigidez de comportamento individual tira um grande peso dos meus ombros. O peso da hipocrisia.
DAS ESCOLHAS PESSOAIS
Demétrio Sena - Magé
É muito fácil não ter vícios nem cometer crimes. Para isso existem decretos na família, na escola, nas religiões e as leis, forçando a escolha corporativa ou sócio-institucional de quem teme. Dificil mesmo é não discriminar; não julgar nem fingir. É ter empatia e solidariedade; perdoar e pedir perdão... ter consciência, ética e amor ao próximo... respeitar diferenças. Essas escolhas de foro íntimo e caráter pessoal, que não envolvem medos de punições ou castigos familiar, legal nem divino são as mais difíceis, porque nestes aspectos é que o ser humano julga enganar o semelhante, às instituições, à lei, ao Possivel Deus e a si mesmo.
Respeite autorias. Isso é lei
O maior erro dos grandes líderes religiosos é ignorar
a confissão de seus pecados pessoais a Deus, usando os
recursos financeiros da fé pública para auto se promoverem.
Riscos pessoais podem ser diminuídos se nossa atenção
for dobrada ao fazer as coisas de modo correto.
Muitos gastam muito tempo circulando nas mesmas teimosias e intentos pessoais e, sofrem em vão, porque não aceitam os conselhos de pessoas sábias e experientes.
- Relacionados
- Frases Pessoais
- Conflitos Familiares
- Conflitos Internos
- Conflitos