Conflitos Pessoais
Nos relacionamentos gerais(inter ou intra pessoais), não há perfeição ou facilidade, fato. Tudo deve ser visto como uma oportunidade. A oportunidade de mostrar fidelidade e infidelidade é a mesma, bem como a de mostrar honestidade e amor. Quando digo “oportunidade”, me refiro ao momento em que haverá uma opção, ou mais, que representa um “ponto de inflexão”(queda ou crescimento pós decisão mediante a oportunidade que teve). é essa decisão que definirá se agimos com lealdade ou se somos desleais. Como agiremos, o que escolheremos(?).
Não devemos impor as nossas perspectivas morais e pessoais sobre ninguém; cada pessoa é um universo, e funciona diferente!
Um conselho sábio!
"Seja discreto ao falar dos seus projetos pessoais, da sua vida financeira e amorosa."
"Fale para Deus em pensamento e, em oração."
"Quem se abre para os outros é guarda-roupa."
"Lembre-se: Haverá sempre o invejoso das suas conquistas vitoriosas."
Conselhos bíblicos relacionados:
(Jeremias 9:23)
(Filipenses 4:6)
Uma frase sábia e reflexiva!
"Seja discreto ao compartilhar seus projetos pessoais, finanças e vida amorosa.
Compartilhe seus pensamentos e orações com Deus, o melhor confidente.
Lembre-se: quem se abre demais pode se expor à inveja e crítica.
Haverá sempre alguém invejoso de suas conquistas."
Essa sabedoria pode ajudar a preservar sua energia e foco!
A falta de ética ocorre tanto nas relações pessoais quanto nas relações profissionais. O ato de expor ao outro desnecessariamente em qualquer contexto é um exemplo claro disso!
Uma venda humanizada não é sobre você vender considerando seus prazos metas e interesses pessoais e sim sobre considerar o que outro busca e validar se o que você oferta realmente vai ou não de encontro com o que o outro precisa!
Não tem como fazer alguém compreender em minutos o que é fruto de escolhas pessoais e resultado de quase uma vida inteira!
Carreira, ministério, estudo e projetos pessoais são importantes, mas nada disso supera o primeiro projeto de Deus: A família.
Algumas coisas precisam ser preservadas, as nossas dores pessoais principalmente, para não darmos margens a "demônios".
Falsos profetas promovem ministérios pessoais, gerando seguidores de homens e uma “igreja” semelhante à face deles. Lideres vocacionados promovem o Reino de Deus, gerando seguidores de Cristo e uma Igreja semelhante à Face de Cristo.
Só lembrando aos palpiteiros:
Opiniões não são argumentos! Opiniões são crenças pessoais, onde não são apresentados fatos, fontes e estudos, mas narrativas falaciosas em torno do tema.
Todo mundo é livre para fazer o que bem quer mas assumindo integralmente as pessoais conseqüências.
Diante alguns casos pessoais dos outros que não conhecemos os fundamentos originais, os nossos longos comentários inoportunos valem ferro, umas poucas palavras valem prata e o nosso não julgamento e o silencio, valem ouro.
Se eu devo um pedido de Desculpas a alguém, sempre o devo fazer. Nada vale os orgulhos pessoais. Como cristãos sempre que magoamos alguém devemos fazê-lo. Certamente que compreendemos, que não é bonito magoar outras pessoas. Pois também não gostamos de ser magoados!
AS MÍDIAS, OS INTERESSES PESSOAIS E A HIPOCRISIA RELIGIOSA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Chegou ao fim, uma novela que me fez entrar em sua história. Uma trama que encontrou as mais diferentes formas de alcançar os corações e as mentes dos brasileiros. Tanto os que assistiram quanto os que não; porque afinal, os que não assistiram fizeram exatamente como aquelas pessoas que não tomam bebidas alcoólicas, porém, cheiram as rolhas. Colhem as rebarbas. Tentam saber por meio de terceiros, ou em última instância, dão audiência escondidos.
Não tenho como não aplaudir uma obra; seja novela, filme, peça teatral, dança, livro, arte plástica (...), exibida por qualquer veículo... seja ele a Rede Globo ou a Band News; a CBN ou a Rádio Tupi; qualquer site, revista ou tela de cinema, se ela propõe um conjunto de reflexões de suma importância para o mundo contemporâneo, de formas tão delicadas, ao mesmo tempo cruas, porém dotadas de responsabilidade social. Conexão com as verdades que nem sempre queremos, mas precisamos encarar.
Vi a novela do início ao fim, com os mesmos olhos que tenho sobre qualquer obra de arte: olhos atentos às mensagens; às entrelinhas; às particularidades que me dizem respeito, e a toda a sociedade, na vida real. Olhos também atentos ao desempenho dos atores; à sensibilidade com que todos incorporam suas personagens e vivem suas histórias como heróis, bandidos, intermediários e figurantes.
É claro que a arte, a exemplo de tudo, tem seus contextos positivos e negativos; perniciosos e sãos. O que posso dizer aos que temem novelas e determinadas emissoras porque seus líderes espirituais ou politicopartidários mandam temer, é que o princípio da cidadania mora na liberdade. Liberdade para vermos, lermos e assistirmos o que achamos de bom tom, com a certeza de separarmos o que é bom e mau para nossas vidas a curto, médio e longo prazo.
Gostar ou não de algo é um direito de todos. Ninguém é obrigado, por exemplo, a ser noveleiro porque sou. Nem deixar de ser porque o padre, o pastor, o pai de santo nem o grão-mestre ou guru não gosta... ou desaprova. Seus próprios olhos e critérios são os mais recomendáveis para você avaliar o que é de bom e mau agouro, didático, antididático, belo, terrível...
Foi com essa liberdade pessoal, esses olhos e critérios que pude absorver o que há de melhor em uma trama. Desarmado, consegui entender que a história trouxe para dentro de minha casa o que meus preconceitos às vezes não querem ver. Arrombou meu sossego e acomodação social, me fazendo refletir sobre a importância de aceitar que o próximo não é só o igual. É também o diferente. Próximo é perto. Ao alcance de nossos olhos, nossas mãos e nosso amor... ou pelo menos nossa tolerância.
Não, não e não. As novelas não influenciam a sociedade. As realidades sociais influenciam as novelas, que as devolvem à sociedade física embrulhadas em arte, literatura e espelho, para decidirmos o que representa em nós. Nem há pregação. Nenhum autor manda cometer crime ou delito, mudar de gênero nem se converter a outra orientação. O que nossos filhos sabem é pelas próprias observações. O que eles são, enrustidos ou às claras, já são mesmo. E o que aprendem, mesmo em nossa companhia, o fazem nas ruas e na vizinhança; nas convivências inevitáveis na escola. E como se não bastasse, ainda aprendem com nossas rabugices religiosas, sociais e políticas, lições incontestes de pura hipocrisia.
Vi uma trama combater, com histórias espelhadas em experiências de vidas reais, o preconceito de gênero; o racismo; o ódio religioso; a negação do vício; a injustiça política e social. Também vi essa trama trazer à luz os caminhos que levam ao crime, para depois mostrar as consequências. Li nos contextos da referida, o discurso verdadeiro de que nos vemos diante de uma nova sociedade, e não nos resta senão optar entre o amor e o ódio, pelas diferenças. E é claro, além de muitas outras realidades, um pouco de poesia.
Enfim, vi com o meu discernimento e minha liberdade, na novela que todos viram com seus olhos ou os olhos alheios, uma mensagem múltipla de amor. Um amor que se distorce na hipocrisia religiosa e na intenção eleitoreira dos candidatos a cargos públicos, quando contradizem suas pregações pretensamente alicerçadas no livro que usam para suas conveniências pessoais.
Este pagão ou não religioso alicerça o seu manifesto utilizando exatamente o livro no qual não crê como guia divino de sua conduta ou caminho para salvação da alma, mas no qual descobre, sempre que o relê, máximas ou ensinamentos preciosos. A bíblia confronta e desmente seus pregadores, onde fala de amor ao próximo; primeiro, porque o próximo é qualquer pessoa de algum modo alcançável. Segundo, porque diz que se deve fazer o bem sem olhar a quem. Terceiro, porque fala do amor de Deus como um amor incondicional. E quem não ama incondicionalmente, fere natureza e o princípio do amor desse provável Deus.
Por fim, a bíblia também desmente seus pregadores, onde afirma que Deus deu ao homem o livre arbítrio. O que os religiosos mais têm feito, com linchamentos verbais e físicos, às vezes letais, é se mostrar superior ao possível Deus, querendo arrancar à força esse livre arbítrio do semelhante. Se a tal bíblia fala em inferno após a morte, porque será que seus seguidores querem condenar o próximo ao inferno – da exclusão, do julgamento e a condenação contínua – mesmo antes da morte?
Conhecer o mundo além das paredes dos templos, das palavras dos líderes, das páginas da bíblia, das dicas da web, das mensagens carolas de redes sociais, da hipocrisia política e familiar e até das mídias fixas e recomendadas, é sair da ignorância. Vencer a limitação. Ter bagagem para refletir por conta própria. Possíveis céu e inferno são o futuro. Não Continuemos ignorantes do agora.
Muita das vezes prezamos muito pelo lado das pessoais que são profissionais e esquecemos quem um dia elas também foram amadores. Pense nisso.
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