Confiar em Alguém
Não busque prender alguém ou achar que aquela pessoa é sua propriedade, um amor saudável é aquele sentimento livre e confiante.
Deixe quem não faz bem partir e mesmo doendo a liberdade é o maior presente para ambos.
As pessoas sempre dirão que estão com você em todos os momentos. Mas, se queres mesmo alguém que estará com você nos momentos mais difíceis, lembra de levar um espelho junto a você, porque é nele que verás em quem deve confiança.
O assunto “perdão” é um tanto complexo...
Já me perguntaram como pode alguém perdoar e não querer mais conviver com a pessoa que perdoou; pois “o perdão é esquecer o que passou, retomar a confiança e recomeçar”. Mas, será mesmo? Será que isso funciona na prática, como parece ser tão simples assim na teoria?
Pode ser que funcione, dependendo das pessoas envolvidas, do que aconteceu, no que resultou e na forma que se deu (ou que se pretende dar) a reconciliação.
Tanto o perdão, como a confiança e as relações humanas são coisas muito sagradas para serem conduzidas de forma tão banal e superficial, como geralmente acontece quando isso tudo não é verdadeiramente sincero e levado a sério.
Não é simplesmente esquecer, “colocar uma pedra em cima” ou “passar uma borracha” como muitos gostam de falar e fazer. Primeiro porque o perdão não gera amnésia. Segundo que, “colocar uma pedra em cima” é coisa de quem não quer assumir responsabilidades, tal como “passar uma borracha” é querer fingir que nada aconteceu. Não me parece algo sincero, confiável e duradouro.
O perdão sincero, que vem do coração e que a Deus não engana, é o que transforma os nossos sentimentos, desejos e atitudes. E tal transformação começa em reconhecer os erros e se arrepender.
Não existe perdão sem arrependimento, pois o ato de perdoar e ser perdoado é profundo e divino!
Para isso, é preciso encarar o processo que o feito necessita. É como curar uma ferida mal cuidada: tem que reabrir o machucado, higienizar, esterilizar, medicar, fazer o curativo e repetir o procedimento até que se feche completamente sem deixar sequelas. Não basta assoprar para aliviar a dor. É preciso mexer (e vai doer!) até cauterizar o dano. É um processo que requer tempo, paciência e persistência.
No entanto, nem todos tem a coragem e a força de passar por este processo de cura e restauração. Nem todos acreditam que isso seja necessário, muito menos querem encarar o espelho da verdade, preferindo assim o atalho da superficialidade e da falsidade.
É por essa razão que o perdão não necessariamente requer reconciliação. É possível perdoar e não mais se relacionar, uma vez que a convivência não é garantia de nada, já que tem gente que convive muito bem com a hipocrisia. Fora que a confiança, quando se desfaz, não é algo que facilmente se regenera. E quando recupera, nunca mais volta a ser como antes, nem a confiança, nem a relação.
Há pessoas más, que fingem arrependimento e amor, que são mal resolvidas e vivem um verdadeiro inferno dentro delas, levando o caos por onde passam. Parece que não vivem, se não provocarem uma intriga, uma confusão e uma maldade. É impossível viver em harmonia e em paz com pessoas desse tipo. Você nunca pode ser o que é, porque ser você é uma ofensa para essas pessoas. A relação jamais será verdadeira e sadia.
O perdão não nos obriga a conviver numa relação nociva, com pessoas que não enxergam o mal que está nelas e que ainda se fazem de vítimas tentando transferir (responsabilizar) este mal para você ou para os outros. Pessoas que não sabem viver sem ferir as outras. Se alimentam e se satisfazem da dor alheia. Como os vampiros: seduzem, dominam, sugam, enfraquecem suas vítimas e depois de conseguirem o que querem, as rejeitam.
Portanto há casos que, para perdoar, muitas vezes é necessário manter distância, não mais se relacionar. Assim sendo (e como cada um sabe das próprias dificuldades e fraquezas), o perdão se passa entre você e Deus.
Pode ser difícil acreditar em alguém quando seu coração está partido, mas se esse alguém traz de volta o sorriso no teu rosto, saiba que é possível superar.
Não é questão de orgulho, tenho amor próprio.
"Não é porque você ama alguém aquele sentimento atípico que sentimos, tudo que tinha pra viver juntos já viveu. No balançar da vida, olhamos para escolhas, talvez tenha arrependimento mas depois olhamos como crescemos com tal mágoa, decepção. Lagrimas foram derramadas ? Sim mas você foi forte e levantou e fez apenas seguir."
Carregamos algumas dificuldades que sentimos em algum momento a necessidade de desabafar com alguém, às vezes é preciso abrir o coração e aliviar as dores, mas com pessoas erradas isso é um erro gravíssimo!
Quando temos um dom, o usamos de maneira favorável em prol de alguém ou para alguém. É simples dizer: eu sei; mas é muito mais difícil expressar: desculpe-me, eu errei, eu não sabia que era assim.
Com humildade ganhamos o mundo; ganhamos confiança, desenvolvemos mais, conquistamos amigos, aprendemos de tudo um pouco, ganhamos madureza, compartilhamos experiências, e acima de todas as coisas, aprendemos a amar a Deus e demonstrar esse amor ao próximo, não aquele que está sempre do nosso lado, mas, para aqueles que também não conhecemos. De que maneira?
Através de nossa conduta exemplar que construímos ao longo de nossas vidas.
Quando você consegue enganar alguém , e não é descoberto , você está mostrando pra você mesmo , o quanto você é confiável .
Aonde quer que exista alguém pensando em você, esse lugar é a sua casa, e se vc pensar em alguém cedo ou tarde os seus pensamentos á alcançarão, e vai acontecer, basta confiar.
É interessante como uma definição sobre algo ou alguém é capaz de mudar ao longo dos anos após algumas reflexões. O amadurecimento surge com as experiências de vida, limitar-se ao que sente ou a um pré julgamento acaba sendo ineficaz porque impede na tomada decisões corretas e necessárias. Viver inteiramente em função seja lá de quem for é rejeitar a própria vida, penso que só será possível ter segurança em qualquer relacionamento a partir do momento que obtêm-se conhecimento real das pessoas com quem relaciona-se. A reciprocidade é uma troca necessária, sem ela nada perpetua-se, nada constrói-se, não há crescimento, amadurecimento e tão menos confiança no outro.
Se alguém é simpático, legal, amoroso contigo, veja sempre isso com bons olhos, se tudo isso for falsidade, não ligue, deixe que a vida se encarregue dos seus atos, agora se você julgar algo que muitas vezes não tem certeza, pronto, você se rebaixou no mesmo nível. Vamos nos policiar.
Tratem a todos com o devido respeito: amem os irmãos; 1 Pedro 2:17
Jó 34,11: “Deus paga ao homem conforme as suas obras e retribui a cada um conforme a sua conduta.”
A pior decepção para o ser é saber que confiou seu segredo seu sentimento a alguém que não soube ouvir a alguém que banaliza a dor do outro e só consegue valorizar a si mesmo , esta dor de ter sido enganado por si mesmo é horrível! Afinal o engano é seu de não acertar nem mesmo em quem se pode confiar.
Ocê
Para curar-me?
Só procurando, alguém que me procure, nesse escuro curioso, calculando cálculos calculáveis, caminhando comigo, sempre calmamente, cautelosamente, compreendendo cada caminhada conseguida com carinho, com confiança e um bom vinho.
Eu já apanhei demais e, pelo menos dessa vez, quero fazer o certo e estar com alguém que respeite quando eu quiser estar comigo. E que eu tenho uma vida além de tudo isso. Mas, por favor, só me procure quando conseguir me aceitar – assim mesmo, com todos os defeitos e qualidades de nascimento – e acreditar que somos ótimos separados, mas que juntos podemos ser mais. Então, até algum dia (ou nunca mais)!
Você sempre começa uma história pensando em alguém. Poderão considerá-las românticas demais ou exageradamente sentimental, considerando meus trinta e poucos anos. Sentimentos que, contados em histórias, o bálsamo do tempo da escrita arrefece qualquer coisa. Histórias como daqueles que casam depois de haver gozado e bem, a vida de solteiro. Se conhecem e percebem a reunião, a um só tempo, da beleza de corpo e alma. Após o encontro, fazem-se amantes, em qualquer sentido que se queira dar a palavra. Constroem um lar perfeito e geram uma prole de filhos. Vivem juntos, tipo uns 50 anos; nesse período, passam bons e maus momentos, amparando-nos reciprocamente. Observam a família aumentar com a chegada dos netos. De repente, em poucos dias, esse amor é interrompido por uma doença insidiosa, inesperada, que arranca um dos braços do outro. Quem fica, sofre na alma a violência de um coice. Já estavam beirando os 100 anos. A tristeza é plenamente normal e justificável. Durante um século, embriagaram-se com o amor um do outro. Com a perda, passa a sofrer uma depressão, sem dúvida, decorrente da saudade, e esta, a queria sempre bem latente para nunca esquecer. Não permitia que médicos desbravadores da mente, com seus artifícios freudianos, expulsassem da sua memória, ou, pelo menos, amenizassem a saudade, que em verdade era a razão da sua vida atual. Na concepção que faziam do termo, os quase 100 anos, um ao lado do outro, era a única história que haviam escrito juntos, movidos pela inspiração provocada por esse único, grande e insubstituível amor. Durante todos os anos de felicidade, dedicavam-se as próprias felicidades. Destas, algumas que encontrei em cartas e bilhetes que guardavam dentro de uma caixa de sapato, preferi protegê-las com o véu da privacidade que considero inviolável, tão somente agora; mas um dia ainda escrevo um livro com essa história. Saudades.