Confiança
Faça por onde nunca perder a confiança que depositam em você.
Entre as inúmeras virtudes que caracterizam o ser humano, a confiança destaca-se com umas das mais importantes!
É muito bom ser alguém confiável, integro, honesto, alguém com quem a família e os amigos possam falar abertamente sobre seus problemas, dificuldades, abrir o coração e desabafar suas alegrias, dores, tristezas, felicidades, enfim, uma pessoa digna e correta.
Alguém que sabe a importância de ser discreto, ouvindo e calando o que lhes confidenciam e não sai espalhando por ai irresponsavelmente o que sabe.
Quem, em um mundo tão conturbado, onde reina tanta hipocrisia, onde as pessoas sabem mais da vida dos outros que das suas próprias, onde tudo é motivo para se armar um circo, e movido por uma das maiores vilãs da humanidade a perigosa e destruidora “INVEJA,” saem pela vida espalhando “inverdades” sobre os segredos que lhes são confiados, não gostaria de ter um amigo(a) verdadeiro? Óbvio que todos desejam ter por perto alguém assim!
Quem é portador de uma virtude dessas deve preservá-la ao máximo possível, não se permitindo nunca contaminar por “fofocas” e sentimentos outros que não sejam do bem.
As tentações do mundo são enormes, o poder desmedido, a riqueza ilícita, a desonestidade, a famosa troca de favores, etc, e mais uma série de coisas contribuem assustadoramente para que personalidades fracas caiam.
É preciso que haja muita vigilância nesse aspecto para que se evitem transtornos que viram verdadeiros labirintos dos quais dificilmente se consegue sair.
Portanto, não minta, não engane a ninguém e nunca, mas nunca mesmo, traia a confiança, a boa fé que alguém deposita em você.
Confiança é algo muito sério, delicado, é como um cristal que uma vez partido não tem mais conserto.
Lidar com traição de qualquer natureza é sempre muito complicado, a pessoa ou as pessoas atingidas podem até perdoar, porém não confiam mais em você. Até porque tudo tem a primeira vez, e é exatamente por causa dessa primeira chance que sempre volta a se repetir. Você pode até falar a maior verdade, todavia, ninguém, e em especial a pessoa traída, confiará em você.
A confiança é um sentimento que quando perdido muito dificilmente será recuperado.
Por isso é necessário pensar bem, refletir, pesar os prós e os contras com cautela, antes de dar passos errados que possam comprometer não só sua vida, mas, sobretudo, estragar a vida de muita gente.
Pense nisso!!
A confiança no desconhecido, a fé no invisível e a perseverança no inalcançável, nos motiva a ir além de nós mesmos. A esperança da conquista é o q nos move e nos coloca a caminho p/ buscar vitórias. Em suma, nunca deixe de sonhar, jamais desista e tenha a fé como combustível da alma...
O que é amizade para você? Amizade é cumplicidade e confiança, essa que é conquistada, confiança é como cristal, frágil, leve, se não tivermos cuidado ela quebra. Amizades verdadeiras são raras, mas existem, cultive o melhor nas pessoas e o melhor voltará pra você, do contrário, serás sempre só. Dê valor a amizade, seja importante, seja verdadeiro, pois daqui nada levaremos, só o que construímos em nós e naqueles que nos admiram e querem bem. É bom não esquecer, que cada um só dá o que tem, se errar peça perdão, e perdoe, pois o perdão é o único que tem o poder de restaurar o que quebrou. Que Deus sempre nos mostre quem é de verdade.
É o amor que me assusta, a paixão que me causa medo
A confiança me machuca e o sentimento é avareza;
Só no amor há confiança
Há verdades, há demanda
Sinceridade, empatia
Responsabilidade de quem ama;
Há fidelidade, lealdade
Compaixão, veracidade
Adoração, exatidão
No amor há dedicação;
O amor não tem validade
Mas sim igualdade
E quem ama tem esperança e um pouco de paridade;
A um fio de seda que sustenta um relacionamento.
Denomino este fio como confiança;
não creio que possa ser refeito
depois de quebrado.
Quando se perde a confiança, se perde tudo. Nada que o outro fizer vai reestabelecer o vínculo do estágio anterior.
Alguém te feriu? Te machucou? Traiu sua confiança? Muitas vezes pomos grandes expectativas em pessoas pequenas demais para nos corresponderem à altura. Que não seja um entrave, não represente um obstáculo na nossa vida, longe disso, que nos sirva de valioso aprendizado. Por maiores que sejam as decepções não guardemos ódio, rancor, desejo de vingança, são péssimos sentimentos e só atrasam a nossa caminhada. Perdoemos, é difícil perdoar eu sei, mas quem disse que é fácil? Só devemos nos afastar dessas criaturas, sem ódio, porém óbvio, não precisamos ama-las. Quando perdoamos tiramos um peso enorme dos nossos ombros e aliviamos nossa alma e nosso coração. Prossigamos nossas vidas aproveitando as lições que nos foram ensinadas e com certeza aprendidas. Pense nisso!!
Amor. Carinho. Confiança. Liberdade. Respeito. Admiração. Responsabilidade. Cuidado. Afeição... onde encontrar palavras para definir tão grande tesouro que chamamos de amizade? A linguagem do amor transcende a inteligência, toca a alma, fala ao coração. “Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, olhar que acaricia, amor que promove...” (Cora Coralina).
Os filósofos gregos deram muita atenção à amizade, denominando o próprio exercício do pensar como uma filosofia, ou seja, uma relação de amizade com a sabedoria. A Tradição bíblica por sua vez deu menos atenção à amizade, procurado manter o seu foco no amor agápico, ou seja, num amor capaz de amar para além do prazer, de amar sem esperar a reciprocidade do amado. Isso não quer dizer que Bíblia não fale da amizade. Os profetas eram chamados amigos de Deus. “O SENHOR falava com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo” (Ex 33,11). Jesus dizia que não queria que os seus seguidores fossem apenas seus servos, mas amigos (cf. Jo 15,15). Isso sem falar da amizade de Jesus com Madalena, com o discípulo amado, com os irmãos de Bethânia... Talvez numa caminho inverso ao da filosofia que procurou cultivar o amor à sabedoria, a Tradição bíblica buscou perscrutar a sabedoria de um amor que “subsiste por si mesmo, agrada por si mesmo e por causa de si mesmo. Ele próprio é para si mesmo o mérito e o prêmio. O amor não busca outro motivo nem fruto fora de si; o seu fruto consiste na sua prática. Amo porque amo; amo para amar” (São Bernardo de Claraval).
Um dos relatos mais belos sobre amizade que encontramos na Bíblia é descrito pelo profeta Samuel em seu Primeiro Livro, nos capítulos 18 ao 20. Trata-se da amizade entre Davi e Jônatas. Davi, um pastor de ovelhas perseguido pelo rei que se sentia ameaçado em seu trono real; Jônatas, o filho primogênito do rei, que abriu mão da sua majestade para Davi, porque “o amava com toda a sua alma” (1 Sm 20, 16). A amizade desses dois jovens é uma amizade envolvente. “Jônatas apegou-se profundamente a Davi; amou-o como a si mesmo. [...] Jônatas fez um pacto com Davi, que ele amava como a si mesmo. Tirando a túnica que com que estava vestido, deu-a a Davi, bem como suas vestes, e mesmo sua espada, seu arco e até seu cinturão” (1 Sm 18,3-4). Percebe-se que além de palavras, o pacto de amizade entre estes dois jovens segue um ritual de investidura, ou seja, Jônatas antecipa os fatos e investe Davi com roupas e armaduras reais.
A amizade entre Jônatas e Davi será fundamental para que Davi consiga proteger a sua vida e alcançar seus objetivos. Sozinho teria sido impossível escapá-lo da loucura de Saul. Talvez pudéssemos pensar que Davi “usa” da sua amizade para com Jônatas para chegar ao poder. Mas o texto não deixa transparecer isso. Entre os dois parece haver uma verdadeira amizade para além da utilidade. Basta ler a despedida dos dois amigos. “Jônatas deu suas armas ao servo e disse-lhe: ‘Vai! Leva-as para a cidade’. Quando o servo foi embora, Davi saiu de detrás da pedra e, caindo com o rosto por terra, prostrou-se três vezes. Beijaram-se e chorando juntos, sobretudo Davi. Então Jônatas disse a Davi: ‘Vai em paz. Ambos juraram em nome do SENHOR, dizendo: ‘O SENHOR está entre mim e ti, entre a minha descendência e tua descendência, para sempre’” (1 Sm 20, 40-42).
A amizade entre estes dois jovens é tão forte que nem morte será capaz de interrompê-la. Jônatas disse a Davi: “O SENHOR esteja contigo como esteve com meu pai! E se eu ainda viver, cumpre comigo o pacto sagrado; e se eu morrer, nunca deixes de favorecer minha família. E quando o SENHOR destruir os inimigos de Davi sobre a face da terra, que o nome de Jônatas na casa de Davi não se apague” (1 Sm 20, 13-16). Davi, por sua vez, expressa este mesmo amor ao chorar a morte do seu amigo: “Como sofro por ti, Jônatas, meu irmão! Ai, como te amava! Teu amor para mim era mais caro que o amor das mulheres” (2 Sm 1,26).
Segundo Aristóteles, as amizades podem ser classificadas em três tipos distintos: 1) “amizade segundo o prazer; 2) a amizade segundo a utilidade e 3) a amizade segundo a virtude, ou a amizade perfeita”. Talvez pudéssemos dizer que a amizade entre Jônatas e Davi tenha atingindo este terceiro nível. Comentando sobre essa amizade que havia entre Jônatas e Davi, o Beato Elredo, monge do séc. XII, afirma: “esta é a verdadeira, perfeita, estável e eterna amizade, aquela que a inveja não corompe, suspeita alguma diminui, não se desfaz pela ambição. Assim provada, não cede; assim batida, não cai; assim sacudida por tantas censuras, mostra-se inabalável e, provocada por tantas injúrias, permanece imóvel.”
A amizade entre Jônatas e Davi traz uma luz sobre a vivência da amizade em nossa cultura atual, por vezes marcada pelo egoísmo e pela utilidade. Numa cultura do lucro e do individualismo exacerbado, até mesmo a amizade se torna negócio rentável. Porém, pouco confiável. Com isso, têm-se aumentado as amizades virtuais e diminuído as amizades concretas. Na amizade virtual, o eu está no comando. Sou eu quem escolhe com quem conversar, o momento de iniciar e de terminar tal amizade. Nas redes sociais eu posso ter um milhão de amigos e não me comprometer com nenhum deles. Enquanto que na amizade concreta “somos eternos responsáveis por quem cativamos.”
Os verdadeiros amigos formam uma espécie de segunda família. Talvez até mais próximos que os irmãos unidos pelo sangue, porque na amizade somos atraídos com cordas de amor. Como afirma o livro do Sirácida: “um amigo fiel é refúgio seguro; que o encontra, encontra um tesouro; um amigo fiel não tem preço, nem é possível pagar seu valor; um amigo fiel é um talismã, quem respeita a Deus o consegue” (Eclo 6, 14-16).
Que possamos encontrar esses verdadeiros amigos que nos amam e nos querem bem, mesmo quando não estamos tão bem, que nos corrigem quando erramos, mas também erguem as mãos e nos animam a continuar o caminho. Amigos que nos contam os segredos do coração com liberdade e espontaneidade, pois sabem que serão ouvidos com respeito e caridade. Amigos que escutam nossas angústias, mesmo quando faltam palavras para consolá-las. “Disse muito bem quem definiu o amigo como metade da própria alma. Eu tinha de fato a sensação de que nossas duas almas fossem uma em dois corpos” (Santo Agostinho). Aos meus amigos “metade de minha alma”, o meu carinho e a minha gratidão por vocês existirem e compartilharem comigo das alegrias e esperanças, angústias e desilusões. Para sempre vou guardá-los com cuidado, dentro do coração.
E neste amanhecer acrescente sorriso ao seu dia, fé aos seus sonhos, confiança aos seus planos, força as suas lutas, esperança em suas ações e acima de tudo, Deus, muito Deus em sua vida. Assim a sua vida não será perfeita, mas será abençoada, e isso já basta para sermos felizes.
Se quisermos ter paz,só dependerá da nossa fé e confiança em Deus,mesmo que o mundo caia a nossos pés,e nos mantermos serenos e confiantes,teremos a paz em lugar do desespero.