Condolências de Falecimento

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⁠CONFISSÕES II - A PARTIDA


Eis uma nova confissão: ouvi demais o coração,
Ouvi a sua voz e vivi emoções
Em todo tempo amei, sempre me decepcionei,
Mas agora aprendi, não mais me enganarei.
Perdi tanto tempo...
Me preocupei apenas em buscar o amor,
Acreditando em coisas impossíveis!
Pobre homem eu sou, vencido pela dor
Lamentei até as angústias de outros,
Ganhei risos, escárnios e julgos,
Simplesmente cansei, descobri que não vale a pena.
É hora de sair de sair de cena!
Esquecerei quem fui nessa terra
Destruíram meus sonhos e sentimentos
Esmagaram meu coração suavemente
Gritei socorro, ninguém se fez presente,
Mas Deus não deixou que eu morresse.
É hora de sair de cena!
Partirei e não quero lembranças,
Pois fui digno de um coração de Judas,
Desprezado, humilhado e traído
Irei ferido, mas voltarei
Deixo apenas pífias lembranças, De alguém que acreditou no amor.
Lembrarei dos sorridos e lágrimas,
E até dos breves momentos de alegrias
Lembrarei que fui um conselheiro desprezado,
Que estava ali, disposto a tudo,
Gastei meu tempo amando demais,
Ganhando um triste rótulo de vagabundo.
Por mim partiria para sempre!
Haverá um lugar em que não serei condenado?
Chegará o dia em que serei justificado?
Pago um alto preço por ser diferente,
No pensar, no agir, no sentir,
E sou massacrado por toda essa gente!
Fui condenado por afiadas línguas,
Que dizem: ser alguém é ter um bem!
Tornei-me o símbolo de ociosidade
Não esquecerei de ti, oh! povo julgador,
Pois para ti amar é um crime!
De dos sorrisos não me esquecerei,
E de ti, oh! grande amigo, sempre me lembrarei.
Vou para mui longe, quero ser esquecido...
Pensando bem, já sou esquecido
Sou lembrado apenas para servir,
Mas quando perceberes, não estarei mais aqui.
Lamento te deixar, oh! rosa de Deus,
Lembrarei de ti e chorarei,
Pois deixei contigo o meu coração,
E a todos essas sinceras confissões.

O ponto de partida de toda a realização é o desejo. Mantenha isso, sempre, em mente. Desejos fracos produzem resultados fracos, assim como pequena quantidade de fogo produz pequena quantidade de calor.

Napoleon Hill
Quem pensa enriquece. Curitiba: Fundamento, 2009.

⁠O amor faz queremos até matar a quem se ama.
Quando nos faz raiva.
Mas se desespera com a partida do ser amado.
Ele odeia e ama. Ama e odeia, briga tem suas fúrias. Mas não sabe ver a quem se ama ir pra sempre.

No amor não há ganhador ou perdedor, pois cada ato feito.
Cada palavras ditas,
Causa no meio dos amados a distância.

Que se faz necessário que cada um aumento a voz para ser ouvido.
No final nada se escuta apenas gritos.

⁠O silêncio do resultado é muito, mas muito mais bonito do que o barulho da partida.

⁠Sua ausência ja me fazia companhia mesmo antes de sua partida.

⁠Minhas limitações são apenas o ponto de partida, não o fim da minha jornada. Cada obstáculo é uma oportunidade para me superar.

⁠Ser o número 1 é um marco significativo, mas também representa o ponto de partida para descobrir novas oportunidades. Nunca se prenda ao que não contribui para o seu autodesenvolvimento.

⁠O ponto de partida é sempre uma superação para alcançar sonhos!

⁠"A vida tem dois extremos: a chegada e a partida. O que fazemos no percurso é o que definimos como realização do bem ou do mal"

⁠Nossa vida é como uma viagem de trem,temos o ponto de partida e o ponto final,porém no decorrer do caminho temos estações onde entram e saem pessoas; a passagem é livre porém cabe a nós decidirmos se queremos entra ou não,então pense bem antes de entrar na vida de alguém.
Pois nenhuma estação é como a outra e se você sair deste trem pode ser que não dê tempo de voltar.

⁠A mágoa

Os telhados sujos a sobrevoar
Arrastas no vôo a asa partida
Acima da igreja as ondas do sino
Te rejeitam ofegante na areia
O abraço não podes mais suportar
Amor estreita asa doente
Sais gritando pelos ares em horror
Sangue escoa pelos chaminés.
Foge foge para o espanto da solidão
Pousa na rocha
Estende o ser ferido que em teu corpo se aninhou,
Tua asa mais inocente foi atingida
Mas a Cidade te fascina.
Insiste lúgubre em brancura
Carregando o que se tornou mais precioso.
Voas sobre os tetos em ronda de urubu
Asa pesa pálida na noite descida
Em pálido pavor
Sobrevoas persistente a Cidade Fortificada escurecida
Capela ponte cemitério loja fechada
Parque morto floresta adormecida,
Folha de jornal voa em rua esquecida.
Que silêncio na torre quadrada.
Espreitas a fortaleza inalcançada.
Não desças
Não finjas que não dói mais
Inútil negar asa partida.
Arcanjo abatido, não tens onde pousar.
Foge, assombro, inda é tempo,
Desdobra em esforço a sua medida
Mergulha tua asa no ar.

Clarice Lispector
Diário de São Paulo, 5 jan. 1947. In: Moser, Benjamin. A Newly Discovered Poem By Clarice Lispector. Revista de Literatura Brasileira, n. 36, p. 37-46, ano 20, 2007.

Nota: Esse é um dos dois únicos poemas que foram publicados em vida por Clarice Lispector. Esse poema também tem uma versão em prosa publicado em “A descoberta do mundo” com o título A mágoa mortal. O outro poema publicado em vida pela autora é Descobri o meu país.

...Mais

⁠Não quero que lembremos
De nós pela partida
Eu quero lembre do toque
Eu quero lembre do beijos
Eu quero lembre do pulsar em chamas
Nós somos a sensações em maresias
Não apenas parte despedaçada de uma partida.

Veja sua vida como um jogo de futebol, quando perder uma partida não significa que você está derrotado, mude a tática e parta pra cima em busca da vitória.

Tanto no regresso, quanto na partida, só há uma saída: desapegar-se do eu, acreditar e seguir.

Tudo segue livremente o seu próprio destino... não endureça o coração a cada partida!

Sísifo

Vai e volta, vinda e partida, recomeço
Aí é o tal preço, nesse caminho duro
Da vida, afinal se não for com apreço
A angústia, o medo, inundam o futuro

Recomeça, se desejares, sem pressa
No passo o compasso do passo dado
Na liberdade doada, que a razão meça
Os alcances, pois, o desejado é alado

E enquanto, ainda, tu não alcances
Não descanses na ilusão da metade
Se saciares com os poucos lances
A sorte não lhe será uma realidade

Sonho tem sempre parte de loucura
Onde a lucidez reconhece cada azar
E nesta queda livre que é a aventura
Não esqueças jamais do vetor amar

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano

Morte e vida

A vida está sempre de partida
A morte de início e ressureição
Dia a dia se morre na descida
Do tempo, em sua contramão

E nesta poética de folha seca
Que o vento leva além do olhar
Um pouco do tudo será soneca
E nada a quem não soube amar

Quando eu for, está gaveta estreita
Estreito estará o caminho do perdão
Por mim rezem ladainhas bem feita
Para a direita do Pai o meu coração

Se a partida ainda não chegou a vez
E só tenho a data de minha chegada
De fevereiro a fevereiro é o meu mês
Feliz vivo, sem a morte na vida privada
(Entre a vida e a morte prefiro ser cortês!)

Luciano Spagnol

VERSOS E REVERSO

Retornei ao ponto de partida
Vou procurar por outra saída
Para este desenlace de amor
Mesmo que possa dar em dor

Vou estar na posição oposta
Qualquer que seja a proposta
De não esquecer o seu olhar
Ainda que eu esteja a lhe amar

Vou voltar a ser o que era
Sem ter que ficar na espera
Destas almas se entenderem
Transformadas em quimera

Meu coração vai ser o revés
De minha vontade, ao invés
De correr para seus abraços
Vou é estar em outros laços

Desmistifico nestes versos
O avesso de meus sonhos
Estes pesadelos enfadonhos
Pra harmonia que proponho

Não quero opor a verdade
Que hoje fala meu coração
Com toda sua ambiguidade
Pra não reverter à situação

Hoje eu quero o anverso
De um amor no reverso
Pois eu vou ter e mereço
Por um amor com apreço

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
sábado – 17/05/2008
Rio de Janeiro

A sucessão de desafios dentro do casamento é uma partida para duas pessoas conhecerem as estratégias de cada um, porém buscando juntos a mesma vitória.

Numa partida contra maledicências, acusações e desavenças, Jesus tem um árbitro para os irmãos, a Sua paz.