Concluir
É tão bom fazer um trabalho árduo e bem feito, para que, no final, poder contemplar dos bons espólios recebidos.
Eu nunca teria conseguido chegar até aqui e concluir essa etapa tão importante da minha vida sem o apoio que sempre recebi da minha família e dos meus amigos. Obrigada por tudo!
Eu, alguém que tanto defende a importância de fazer uso das oportunidades que Cristo nos proporciona diariamente, hoje me deparo com o estranho desejo de fixar os pés no chão e deixar que todas essas oportunidade passem, simplesmente deixá-las ir.
Mas uma essência, uma raiz que há dentro de mim, que surgiu na criação, quando Deus em sua perfeita vontade me formou, me faz permanecer de pé e caminhando, os passos não são mais os mesmos, hoje em alguns momentos eles são precisos em outros deixa levar-se pela impulsividade, pelos medos e receios e pisam falsamente, gerando com isso, instabilidade.
Concluo que apesar desses medos, dores e lembranças devo fazer como diz a poetisa Marcela Tais "Bom marinheiro só se faz com a tempestade no mar, que o ensina a velejar, são e salvo retornar. E a pipa só pode voar se o vento forte a empinar, com sua força arrastar seu corpo leve no ar. Viver é um risco que risca a vida, que você não arrisca, minha vó dizia: coloque o medo debaixo do braço e siga".
Siga!
Para concluir um desenho realista próximo ao perfeito, basta usar minuciosamente “as cores” corretas.
Não gosto de tampas
Tampas de cremes, de pasta de dente, tampas de rosca. Tenho um sério problema com esse tipo de tampas. Me nego a fica rosqueando aquilo. Geralmente, ou quase sempre, com pressa, encaixo errado e preciso recomeçar. Tirar a tampa torta, encaixar na posição correta e, com calma, girar até fechar. Aff! Pra quê? Gosto das tampas que a gente impulsiona e “plic”, abre. Aperta e “plac”, fecha. Tão bom, rápido e fácil!
Mas há aquelas que não tem como substituir. Tem que rosquear. Por diversas vezes não rosqueei a tampa de Toddy. Imagina o que aconteceu, né?! Na tentativa de pegar o pote pela bendita tampa, acabava ficando com ela na mão, vendo o pozinho marrom se espalhar no ar até chegar ao chão.
Eu conheço o processo de fechamento da rosca. Mesmo assim, EU não rosqueei. Eu deixei a tampa solta. Eu assumi o risco de deixá-la solta. EU não terminei o que havia começado. EU...
Agora é preciso que eu pare tudo e recomece.
Quantas vezes sabemos das consequências de não encerrar aquilo que começamos? De deixar processos inacabados, incompletos, “destampados”... Ainda assim, deixamos. Ficamos com raiva das “tampas”, quando, na verdade, a culpa foi nossa por não termos feito o que deveria ser feito. Culpamos o mundo pelo Toddy espalhado no chão da cozinha. Limpamos tudo com a força da raiva. Salvamos o pouco do achocolatado que ficou no pote, então, ao fechá-lo novamente, agredimos a pobre da tampa com tanta força e raiva que talvez ela tranque e não se abra nunca mais.
As roscas continuarão a existir, processos precisarão ser terminados e nós continuaremos aqui – gostando ou não – tentando encerrar tudo aquilo que começamos. Encontrando meios de dar um fim a todas as rocas que tomam nosso precioso tempo.
Ainda estou aprendendo a lidar com as roscas que aparecem na minha vida, mas, hoje em dia, faço questão de rosquear até o fim. Só para não ter que limpar o Toddy espalhado pelo chão.
Pollyanna Guimarães
Cachoeirinha, 5 de janeiro de 2019.
O despertar para a prosperidade repousa sobre a necessidade de iniciar e concluir pequenas tarefas.
Antes de começar o remendo da alma, procure desenrolar a linha embolada, não comece qualquer coisa sem antes concluir o que não terminou, não pinte uma parede onde ainda aparecem os tijolos.
iniciar um projeto
ter uma ideia
sonhar um sonho
porém
mais poderoso é
concluir tudo isso.
@maisacardoso.escrita
A aparência nos diz muito...
muito pouco do que se sabe sobre alguém;
A atitude nos diz muito...
muito mais do que se sabe sobre alguém;
Portanto, não nos cabe concluir análises sobre ninguém,
pois, entre a aparência e a essência,
há um SER inconcluso...
que também habita em nós. (05/02/2023)
Quando você concluiu algo sobre alguma coisa, você acabou de limitar a energia daquilo à sua conclusão. Julgar é rotular e ao mesmo tempo é limitar a pessoa julgada à sua conclusão, impossibilitando-a de mostrar-se melhor do que ela pode ser. Portanto, ao julgar, você se limita a ver somente aquilo que já concluiu e se impede de ver os pontos positivos que possam existir!