Conceito
O CONCEITO DE DEUS EM BARUCH SPINOZA
No “Livro I da Ética e no Tratado sobre a Religião e o Estado”, o filósofo holandês Baruch Spinoza delineia a sua concepção de um Deus despersonalizado e geométrico, contrária a todas as formas de se conceber Deus como uma espécie de entidade, oculta e transcendente, que age conforme os seus desígnios e a sua vontade suprema. De uma teoria que não compartilha da ideia de um Deus autocrático, que controla a tudo e a todos, e que se refugia em algum ponto distante da abóbada celeste — segundo a crença comumente aceita e bastante difundida, sobretudo entre os povos e as civilizações de origem indo-europeia. Motivo pelo qual, o filósofo Spinoza expôs, assim, em sua obra, a sua definição — considerada por ele a mais adequada —, de Deus, em contraposição a todas as doutrinas e dogmas religiosos até então existentes. E é Spinoza quem diz que as massas “supõem, mesmo, que Deus esteja inativo desde que a natureza aja em sua ordem costumeira; e vice-versa, que o poder da natureza, e as causas naturais, ficam inativas desde que Deus esteja agindo; assim, elas imaginam dois poderes distintos um do outro, o poder de Deus e o poder da natureza”. Spinoza ainda nos faz o alerta para o fato de que: “Deus fez todas as coisas em consideração do homem, e que criou o homem para que este lhe prestasse culto. (…) [Isto acontece porque toda] gente nasce ignorante das causas das coisas e que todos desejam alcançar o que lhes é útil e de que são cônscios”. Com efeito, a crença de Spinoza era em um Deus baseado no seguinte princípio: Deus e Natureza são a mesma coisa — Deus sive Natura (Deus ou Natureza).
No pensamento de Spinoza há, ainda, três conceitos considerados básicos e fundamentais, que representam o cerne de suas ideias referentes a Deus, quais sejam: os de substância, de atributo e de modo. Por modo podemos facilmente definir como sendo tudo aquilo que existe ou que pode e venha a existir, e que assume uma forma característica qualquer; ou melhor, que tenha um formato mesmo que transitório da realidade. É o caso, por exemplo, de inúmeros fenômenos e de situações as mais variadas, presentes em nosso cotidiano; de cada um de nós como indivíduos, e do grupo ou da espécie ao qual pertencemos; de nossos corpos e pensamentos; e etc. Em suma, de todas aquelas coisas que se manifestam e se apresentam de diferentes maneiras; de tudo aquilo que denota uma infinidade de aspectos e de particularidades desse nosso mundo.
No que tange à substância, para o referido filósofo, ela é o eixo e o esteio por onde a vida se espraia; é o que estrutura a existência de todos os eventos e acontecimentos. Em poucas palavras, é o que constitui a essência mesma do real.
E, para completar, o que se chama aqui de atributo nada mais é do que aquilo que se traduz como qualidade essencial que compõe o ser da substância. Por esse ângulo, entende-se que pensamento e extensão são manifestações e atributos provenientes da substância divina, da mesma forma que extensão refere-se à essência da materialidade e o pensamento relaciona-se à essência da inteligibilidade.
Na conceituação de Spinoza, a substância (essência e natureza que é Deus) somente pode ser entendida no tocante a dois aspectos: “natura naturans”, que significa o status criativo da natureza, funcionando como um élan vital, que produz a vida e é extremamente ativa nesse processo, enquanto força fundacional que instaura e regula a dinâmica da natureza. De outra feita, está o que ele denomina de “natura naturata”, que é apenas o resultado dessa criação, o lado passivo dessa mecânica, que é o que já foi criado e construído em termos de natureza: formas externas variadas como montanhas, vales, vegetações, ventos, águas, florestas, entre outras. Nessa perspectiva, pode-se dizer que a “natura naturans”, e não a natureza material e compassiva (“natura naturata”, o mundo strito sensu), é idêntica a Deus e se confunde à Sua essência e substância.
Portanto, Spinoza, em sua explanação, entende Deus como sendo a base de sustentação e a condição subjacente da realidade como um todo. Um Deus imbuído da mais clara evidência e certeza racional, que se auto-constitui como sendo a causa de si e de todas as coisas; que se move em função de uma necessidade que lhe é intrínseca e gerada de sua própria essência, a rigor: por meio de processos mecânico-causais e de leis invariáveis, responsáveis pelo total funcionamento e ordenamento do mundo.
Assim, como nos indica o próprio Baruch Spinoza: “Tenho uma concepção de Deus e da natureza totalmente diferente da que costumam ter os cristãos mais recentes, pois afirmo que Deus é a causa imanente, e não externa, de todas as coisas. Eu digo: Tudo está em Deus; tudo vive e se movimenta em Deus”. E acrescenta, dizendo: “Por ajuda de Deus, entendo a fixa e imutável ordem da natureza, ou a cadeia de eventos naturais. (…) A partir da infinita natureza de Deus, todas as coisas (…) decorrem dessa mesma necessidade, e da mesma maneira, que decorre da natureza de um triângulo, de eternidade a eternidade, que seus três ângulos são iguais a dois ângulos retos”.
Mude o seu preconceito para conceito. O preconceito é uma manifestação hostil, enquanto o conceito, é a concepção de uma opinião.
''O Cristianismo,não é só Lei e Obras seja ela no social ou outros, mas também no conceito ético pessoal e congregacional.''
"O conceito de perfeição só é alcançado quando se entende e vive-se aquilo que envolve toda a inteligência invisível que transcende a matéria".
- Bruno Radicheski
Ninguem é perfeito.
Afinal a perfeição não existe,
ela é apenas um conceito.
Já que tudo apresenta defeito.
Então ache alguém totalmente imperfeito,
um sujeito com varios defeitos.
Ache aquele imperfeito perfeito para você.
Desconstruir o conceito de perdão não significa destruir o perdão e suas infinitas possibilidades. Significa tão somente conhecê-lo em sua forma mais pura, sem legendas editadas por terceiros, ainda que bem intencionados.
Um raciocínio lógico sobre tudo, seria que, não existe o certo ou errado analisando o conceito de todos.
Natureza.
Não sei qual o seu conceito
quando se fala em riqueza
dinheiro não te faz perfeito
também não compra beleza
luxo pra mim é o respeito
de viver sem preconceito
admirando a natureza.
“Errar é humano”, se apegar a esse conceito é o primeiro erro, o segundo é o próprio erro em si.
“Errar e reconhecer os erros é humano”. Ser humano é estar sujeito a errar, mas não permita que sejam sempre os mesmos.
- Nenhum de nós conhecemos a nós mesmos em nossos íntimos, e do que somos capazes. É o conceito favorito de Sócrates “Conhecer-te a ti mesmo”.
Entender o universo, o mundo, as pessoas ou o que quer que seja pode-se basear no conceito de aplicação da Engenharia Reversa, por exemplo.
Você fragmenta o todo em partes, as descobre e as assimila.
Desfaz, simbolicamente, o que está feito, isola cada ação, compreende-as para só então facilmente compreender a presente reação.
Prática consciente de injustiça, em si, não existe. O que existe é conceito de justiça que privilegia a si.
No decorrer da vida com todos empecilhos que temos, buscamos algo chamado esperança. Conceito esse de que algo bom acontecerá, mas e quando essa famosa esperança está desgastada, Oq fazer? ✍
Quando a expressão se torna ofensiva deixa de ser expressão e se transforma em conceito, que aplicado se torna em convicção, e convicção sem discernimento é apenas arrogância.
"Arte - Olhar não é um novo conceito! Bem, pode ser só uma tentativa de criar um novo conceito... É direcionar a visão para uma imagem que carrega em si mesma mais informação do que todas as bibliotecas do mundo. Carrega símbolos, sofrimentos, olhares milenares... Arte - Olhar é um olhar com sentido, uma busca de instigar com a visão, perscrutar o mundo pela Arte!"
"Os humanos nunca aceitarão a morte como um fato natural, por isso, invetamos o conceito de alma imortal, as religiões, a medicina, as tecnologia que permitem eternizar imagens de pessoas que já morrerem, os conceitos de vida em um universo paralelo e existência em um período de tempo, onde podemos alcançá-lo usando alguma maquina ou poder sobrenatural"
Preconceito, pré-conceito. Uma conclusão antecipada de determinado conceito no qual os mesmo não se indagam a buscar o conhecimento, incoerência de detrair o desconhecido. Em sumo: preconceito, definição individualista ou social sobre determinado grupo ou pessoa física excedente da soberba.