Conceito
É sabido que podemos nos responsabilizar somente pelo que gostaríamos de dizer, e não pelo que os outros entendem daquilo que dizemos.
“Pessoas que crescem no meu conceito possui diligência, proatividade, zelo, cuidados e são aplicadas.”
A mudança de concepções ao longo da vida é algo inevitável, se assim não for, algumas engrenagens pessoais precisam urgentemente de reparos.
Não aprecio rótulos em geral, pois eles nos aprisionam, ficamos geralmente fechados neles, e feito um pacto, parece que temos que provar o tempo todo que eles fazem parte de nós.
Vida é movimento, eis porque nos conceituarmos é relativamente perigoso, pois temos ainda o futuro a nos definir, afinal, enquanto vivos estivermos, o jogo ainda não acabou.
Nossas crenças, consequentemente nossa percepção do mundo e de nós mesmos, é que molda quem estamos sendo, não nossa composição química e genética por si só.
Como gostaria que chegasse o dia em que o ZÉ CARIOCA não fosse mais do que um personagem fictício a nos divertir, e que em nada nos identifiquemos mais com ele, e nem o mundo faça a ligação dele conosco.
Para que compreendamos porque uma pessoa gosta ou não de algo ou alguém, faz-se necessário que entendamos o que este algo ou alguém representa para ela.
Para abrirmos o cadeado que prende nosso verdadeiro ser é preciso conhecer os códigos da chave através de uma busca profunda e interminável de nós mesmos.
Para que enxerguemos melhor a realidade, e sobre tal produzamos opiniões mais apuradas, faz-se necessário que tenhamos maior sagacidade sensorial diante das evidências, e melhor acuidade avaliativa na formação conceitual.
Percebemos o mundo através do nosso conteúdo interno introjetado, e o reconhecimento de algo, em primeira instância, dá-se com o que está mais proeminente em nós mesmos.