Comunicação

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A violência vem da crença de que as outras pessoas causam a nossa dor e, portanto, merecem punição.

Quando rotulamos ou julgamos alguém ou os seus atos, estamos a realizar profecias. Se desejávamos que aquele alguém mudasse os seus atos ou palavras, corremos o risco de perpetuar aqueles mesmos gestos ou atitudes. As pessoas acabam por se tornar aquilo que ajuizamos sobre elas. Um aluno ou uma pessoa rotulada como “mau” revelará e manterá esse mesmo comportamento negativo, aos olhos dos outros.
Somos os profetas do mal, porque acreditamos nele e somos peritos em avaliar, em julgar, em condenar e punir, ao invés de criar melhores relações e de contribuir para a mudança do mundo.

2019, José Paulo Santos
Comunicação Não Violenta

Quem pergunta, esconde alguma coisa; quem muito fala, esconde o coração dos curiosos e despede-os com entretenimentos de vozes.

Conversar com você é como viajar no tempo.

Podemos partir do ponto de que escutar o outro é despir-se de nós mesmos, é largar a obsessão com nossa identidade, suspender quem somos e quem é o outro. É claro que quando fazemos isso, podemos escutar desse outro coisas que não admitimos em nós. Ângulos que não conseguimos ver, perspectivas que queremos evitar, lembranças que a fala do outro evocam. Ou seja, para escutar o outro é preciso sair de nós mesmos, sair de "si". Esse "si" é tanto nosso material mais precioso quanto nossas defesas. É tudo aquilo que nos ensurdece.

É muito comum ver alguém sendo repreendido ou excluído de um grupo simplesmente por questionar. Um questionador, muitas vezes, é visto com maus olhos e este preconceito inibe um hábito fundamental para desenvolvermos o conhecimento. É preciso despertá-lo novamente.

Questionar é iniciar uma busca pela solução, por uma resposta que ainda não existe ou que não está sendo dita com clareza.

O questionamento tem o poder de tirar você da zona de conforto e impulsioná-lo em uma busca pela solução, além de estimular a sua capacidade de argumentação. Por isso, é importante entender que algumas crenças a respeito do assunto limitam a criatividade.

Quando experimentamos a dor do outro desenvolvemos a empatia.

Marcas interesseiras não sobrevivem por muito tempo sem serem descobertas.

Humanização é uma das chaves. As pessoas estão cansadas de receitas prontas. Querem algo pessoal. Mais sensível. Uma linguagem mais clara e menos robótica.

Escutar é desconhecer-se, despir-se do conhecido e das inúmeras versões que fazemos e refazemos de nós mesmos.

A palavra bem dita pode acalmar uma alma como também pode proclamar uma guerra.

Quanto mais estiver alinhado ao perfil do interlocutor, mais qualidade de interação poderá se efetivar nos relacionamentos pessoais e profissionais.

Inteligência comunicacional é a nossa capacidade de sermos flexíveis diante de diferentes realidades, situações e públicos com quem nos relacionamos.

Inteligência Comunicacional é a habilidade de dizer o que se quer dizer, a capacidade para entender exatamente o que o outro disse e a certeza de que houve total compreensão e boa vontade entre ambas as partes.

Se os outros nos contam algo, tiramos conclusões; se não nos contam, também tiramos, para preencher nossa necessidade de saber e suprir a necessidade de comunicação. Mesmo que escutemos alguma coisa e não compreendamos, tiramos conclusões sobre o significado e depois acreditamos nelas.Tiramos todas essas conclusões porque não temos a coragem de fazer perguntas.

"⁠Se não comunicas usando histórias, não comunicas".

⁠Com essa aceitação da subjetividade veio a diminuição da verdade objetiva: a celebração da opinião sobre o conhecimento, dos sentimentos sobre os fatos.

⁠O nacionalismo, o tribalismo, o deslocamento, o medo da transformação social e o ódio de estranhos estão aumentando novamente à medida que as pessoas, presas em seus silos partidários e "bolhas" filtradas, estão perdendo o senso da realidade compartilhada e a capacidade de se comunicar através das linhas sociais e sectárias.