Compreensão
Aprendi que há sabedoria em decidir o momento de ficar no meu quadrado e o momento de dar um pulinho no quadrado do outro.
Ambos importantes.
Eu te perdoo, porque se você foi, é porque não tinha interesse em ficar. Vá e não volte, porque sei que não quer verdadeiramente voltar. Não me deixe aqui esperando, apenas vá e não pense em voltar, pois sei que, se você foi, é porque já não queria mais ficar.
"O verdadeiro amor não busca posse pois ele nasce em liberdade e como uma chama ele queima, alimentando-se de compreensão, sacrifícios e maturidade."
As Folhas do Carvalho
Era uma vez, em uma pequena vila cercada por densas florestas, um jovem chamado Tiago. Tiago era conhecido em toda a vila por sua dedicação fervorosa à preservação da floresta. Ele liderava grupos de jovens vilarejos em campanhas de plantio de árvores e protestava contra qualquer um que tentasse cortar as árvores, especialmente os grandes e antigos carvalhos que eram símbolos da força e resistência da natureza.
Um dia, chegaram à vila alguns homens e mulheres de uma cidade vizinha, trazendo consigo planos de construir uma pequena escola na beira da floresta. A comunidade ficou dividida, mas Tiago foi imediatamente contra o projeto, argumentando que isso destruiria uma grande parte da floresta e, em particular, um grupo de carvalhos antigos que ele tanto amava.
Tiago organizou protestos e conseguiu adiar o projeto. No entanto, uma noite, ele foi visitado por uma anciã da vila, Dona Clara, que era muito respeitada por sua sabedoria. Ela convidou Tiago para um passeio pela floresta, durante o qual lhe contou histórias sobre as gerações da vila que cresceram sem acesso à educação adequada.
"Meu jovem," disse ela, olhando para os carvalhos, "essas árvores são antigas e fortes, mas até elas precisam eventualmente dar espaço para novos crescimentos. Uma escola aqui não só trará conhecimento, mas ensinará as crianças a amar e proteger essas florestas muito melhor do que nós."
Tiago ficou perturbado com essas palavras. Ele passou várias noites inquieto, ponderando sobre o conflito entre a preservação da natureza e a necessidade de educação. Depois de muita reflexão e conversas com outros moradores, Tiago começou a ver que sua resistência, embora bem-intencionada, estava impedindo o progresso que poderia realmente beneficiar a floresta a longo prazo.
Com o coração pesado, mas com uma nova compreensão, Tiago se aproximou dos planejadores e trabalhou com eles para modificar o projeto, de forma que minimizasse o impacto ambiental e incluísse um programa de educação ambiental para as crianças.
A escola foi construída, e Tiago foi convidado a ser o primeiro a ensinar sobre a importância das florestas. Ele aceitou, reconhecendo que seu erro não era motivo de vergonha, mas um passo vital em seu aprendizado.
Moral da história: Não há vergonha em acordar do lado errado da cama, mas o medo de nunca acordar. Reconhecer um erro e aprender com ele é um sinal de verdadeira sabedoria e coragem.
Elevemos nossas palavras, semeando delicadeza e sabedoria, pois é na serenidade que a verdadeira força reside. Assim como a chuva nutre as flores com suavidade, nossas palavras, em vez de trovões estrondosos, podem ser gotas transformadoras que fecundam o solo da compreensão e cultivam um jardim de entendimento.
Pensar ao invés de seguir o inconsciente coletivo é transcender as correntes da conformidade e da repetição automática. Significa desafiar as normas estabelecidas, questionar as crenças arraigadas e buscar uma compreensão genuína do mundo e de si mesmo.
Quando pensamos de forma independente, somos capazes de discernir entre a sabedoria herdada e a verdade pessoal. Em vez de simplesmente aceitar ideias pré-concebidas, examinamos criticamente cada conceito, avaliando sua validade e relevância para nossa própria jornada.
Pensar requer coragem e introspecção. É um convite para explorar territórios desconhecidos, desafiando-nos a sair da zona de conforto e enfrentar nossos próprios preconceitos e limitações.
Ao escolher pensar ao invés de seguir o inconsciente coletivo, abrimos espaço para a reflexão e evolução pessoal. Tornamo-nos os arquitetos de nosso próprio destino, moldando nossas vidas de acordo com nossas próprias visões e valores, em vez de simplesmente seguir a correnteza das convenções sociais e culturais.
Pensar, verdadeiramente, implica transcender a corrente do inconsciente coletivo que muitas vezes nos envolve. Enquanto o inconsciente coletivo representa padrões de pensamento, sentimentos e memórias compartilhados pela humanidade ao longo do tempo, pensar significa questionar essas normas, desafiando-as com discernimento e reflexão.
Ao invés de aderir automaticamente às ideias predominantes, o pensamento envolve a análise crítica, a busca por perspectivas diversas e a formação de opiniões fundamentadas. É um ato de autonomia intelectual, uma escolha consciente de não ser guiado apenas pelas correntes da tradição ou da opinião popular.
Para muitas pessoas, o conhecimento é desvalorizado em favor da conformidade cega. Preferem abraçar o que é imposto como verdade e depositar sua fé em diplomas de papel. Viver no automático, sendo moldado por agendas externas, parece mais simples do que o desafio de pensar por si mesmas. No entanto, essa mentalidade aprisiona a mente e limita o potencial humano. O verdadeiro crescimento ocorre quando nos libertamos das amarras da complacência e abraçamos a jornada do pensamento crítico. É através da reflexão e da análise que podemos transcender os limites da ignorância e alcançar novos patamares de compreensão e realização.
Temos que passar por tudo, e não apenas as coisas boas. Degradação, horror, tristeza… Isso nos torna completos. Isso nos torna pessoas de substância. E não crianças frívolas e inexperientes. Dessa forma, podemos entender o mundo. E uma vez entendido… o mundo é nosso.
Se não sabemos esperar o tempo das pessoas ou lidar com um "não", e nos ressentimos quando nossos desejos não são atendidos como gostaríamos ou no momento que desejamos, é bem provável que tenhamos a mesma postura em relação a Deus. Essa imaturidade precisa ser trabalhada, pois pode comprometer seriamente nossa fé.
Algumas pessoas me fazem mal...
Olá amigos,
Creio que você já deva ter pensado assim, conforme o título do texto, remetendo a culpa à alguém sobre as situações que você passa e que lhe incomoda.
Não é difícil isso acontecer na realidade, não é mesmo?
Seja um Patrão grosseiro, um colega inconveniente, um parceiro tóxico, um filho rebelde, um Pai frio...
São tantas as personalidades que nos afetam afinal...
E não há outro jeito, a não ser atribuir a elas o mal que nos fazem, certo?
Ou será que talvez estejamos sendo irresponsáveis quanto a esta acusação?
Vejamos...
De fato existem pessoas difíceis, e quando se aproximam, nosso desejo é fugir, nos esconder, ou se possível fosse, apertar um botãozinho e desaparecer.
Mas na realidade, sabemos que não é bem assim, ou seja, muitas vezes são pessoas que não podemos nos desviar, e vou lhe contar... isso no fundo é até bom que ocorra, e veremos o por que isso é bom neste pequeno estudo... vamos em frente...
Nós acreditamos que nos conhecemos profundamente, porém sabemos que muitas vezes não entendemos a nós mesmos, devido a duvidas que geramos: Por que eu agi desta ou daquela forma? Nossas reações podem inclusive nos fazer repensar sobre a forma que agimos, trazendo às vezes, arrependimento ou até culpa em algumas ocasiões. Mas isso é normal, pois embora falamos abertamente em como somos, como agimos, como pensamos, na realidade, sem entender nossa construção, dificilmente saberemos o suficiente sobre nós mesmos, portanto, imagine sobre os outros.
A construção do nosso eu, da nossa personalidade, vem se moldando desde nosso nascimento, através de tudo aquilo vemos, sentimos, ouvimos, e desta forma nos deparamos com o conhecer, não necessariamente saber, mas conhecer e observar os desdobramentos causais de cada feito, e dentro deste processo, podemos e somos levados ao saber, de forma gradual, entre erros e acertos, e assim chegamos ao nosso ápice, embora possamos sempre buscar e saber mais.
Da mesma maneira ocorre com todos os demais, e a questão é? Quanto "sabemos" sobre o outro? Se ele conhece, ou sabe? se aquilo que julgamos que a pessoa apenas "conhece" é de fato menor do que imaginamos que sabemos, ou somos nós os conhecedores e não estamos identificando o saber do próximo de forma justa?
Simplificando, não há de fato como sabermos, mas podemos sempre tentar compreender o outro de uma forma mais justa, ou seja, entendendo que cada um de nós, conhecemos e sabemos apenas aquilo com o que nos deparamos, e além disso, todos somos limitados em muitas áreas, porém humanamente falando, temos a tendência de terceirizar no outro a culpa por não entender a clareza do mundo, como nós mesmos o vemos... até porque esta clareza é nossa, e isso é muita injustiça com o outro!
Então, pessoas que nos fazem mal, podem agir desta forma apenas por estarem em um momento diferente do nosso, em conhecimento ou sabedoria que como dito não serão fáceis de identificar, mas que poderemos inverter os polos e buscar aprender com a forma de pensar e agir do outro, não quero convencer ninguém a ter que conviver com pessoas tóxicas, amargas, ou que também lhe julgam por ser como você é, mas busque sempre ser melhor, ter atitudes majestosas e diferentes daqueles que lhe fazem "mal", afinal é sobre nós que estamos falando, não podemos mudar o mundo, mas podemos construir o nosso mundo mais belo, e em cada passagem deixar sopros de alegria e sabedoria. Muitas vezes, ainda assim lhe julgarão, mas você terá aprendido a se comportar como um escudo, onde nada de mal lhe toque, e embora possa se sentir um pouco cansado(a), respirará fundo e soprará novamente mais alegria e sabedoria para apagar o fogo tóxico daqueles que apenas estão perdidos no mundo.
Seja fonte de luz e busque compreender o outro pela vida que teve e não pelo o que é ou o que se tornou, afinal ele pode sim ser uma vítima, e você com muita sabedoria poderá ser o antídoto, que em doses homeopáticas, trará além do conhecimento, sabedoria, para estas pessoas que lhe "faziam" mal.
Efésios 2:10 – “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus preparou antes para que andássemos nelas.”
2 Timóteo 1:7 – “Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.”
Deus abençoe sua vida....
O Verdadeiro Nome da Raiva
Há palavras que têm o poder de desarmar até as emoções mais densas. Quando li pela primeira vez que “eu sentei com minha raiva por tempo suficiente até que ela me disse que seu verdadeiro nome era dor”, senti um silêncio profundo se abrir dentro de mim. Essas palavras de C.S. Lewis não são apenas belas — são um convite à introspecção, à coragem de enfrentar aquilo que nos assombra.
Quantas vezes confundimos nossas emoções? A raiva, com seu grito e sua urgência, parece fácil de entender. Mas é uma máscara, uma armadura que cobre algo muito mais delicado: a dor. Por trás de cada explosão, de cada ressentimento, há uma ferida que clama por atenção, por cuidado.
Sentar com a raiva exige força. É um ato de coragem desacelerar o turbilhão, olhar para ela como quem olha nos olhos de uma fera, e perguntar: “Por que você está aqui?” No início, ela resiste. Berra, grita, tenta nos convencer de que está certa. Mas se permanecemos em silêncio, esperando, algo mágico acontece: ela começa a sussurrar a verdade.
E a verdade quase sempre dói. Dói porque a raiva não nasce no vazio. Ela é filha do abandono, da rejeição, da humilhação. Ela se alimenta de palavras não ditas, de abraços que não vieram, de expectativas desfeitas. Reconhecer isso não é fraqueza — é humanidade.
Lewis nos lembra que, muitas vezes, o que mais tememos não é a raiva em si, mas a vulnerabilidade que ela esconde. Afinal, é mais fácil gritar do que chorar. É mais simples culpar o mundo do que admitir que estamos feridos.
Mas, ao dar nome à nossa dor, começamos a nos libertar. Não porque ela desapareça, mas porque, ao reconhecê-la, começamos a cuidar dela. E, ao cuidar, transformamos.
Talvez a raiva, quando ouvida, possa se tornar compreensão. Talvez a dor, quando aceita, se transforme em força. E talvez, ao sentarmos com nossas emoções por tempo suficiente, possamos descobrir que seus verdadeiros nomes não são monstros, mas fragmentos de nós mesmos pedindo para serem amados.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Mergulhar no estudo e no conhecimento é como navegar por um oceano de possibilidades, onde cada descoberta nos leva a uma nova compreensão do mundo.
O facto de você desprezar pessoas que não pertencem a tua religião mostra que você está do lado errado da vida.
"Ao passar por adversidades, quantas vezes você já foi tomado por uma sensação de revolta e indignação pessoal?
“Mas isso não vai parar?”
“Porque justamente comigo?”
Porém faça o exercício de procurar por um olhar abstrato e que passe mais ao largo do centro deste turbilhão.
Assim poderá compreender um dos segredos envoltos na magia de todo esse mistério.
Afinal, você já se deu conta que se pretende ser afiado o bastante para cortar e superar todas as intempéries, primeiro precisa ser amolado?
A dor a qual você não sucumbe, é a mesma que aprimora o talento que você precisa para vencer."
-"Parece difícil!"...
Esse pensamento ocorre por causa da ansiedade. Sim, ela existe. E por existir, causa o que Você não quer. O que você reluta, o que por algumas vezes luta. Mas, vamos ser sinceros, é o que Você quer. Por não estar conseguindo o que quer, é que esse pensamento:-"parece difícil" surge. E então outras coisas que estão ao seu redor contribuem para sua tristeza neste ou naqueles dias.
O que fazer então? Bom, acreditar em você si você já faz. Só falta alguém acreditar em você.
"Você pode temer a impetuosidade dos ventos ou admirar a força magnânima da tempestade, repelir os espinhos ou fruir o doce aroma das rosas, assustar-se pela escuridão ou se admirar com a vastidão da noite.
A sabedoria que se aprende no ver e no ouvir, está sempre na sensibilidade do ponto de vista de quem se entrega ao sentir."